quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dicas para o plantador de igreja tornar sua igreja agradável ao mundo

Antes de ler as dicas, você precisa em primeiro lugar definir qual é o seu perfil,  se será um pastor para ricos, classe média baixa, etc. Geralmente, os mais espertos não tem muito interesse em classes baixas, entre pessoas que são problemáticas. Esse negócio de desfavorecidos socialmente, ‘cobradores de impostos’, era com Jesus Cristo.

Você precisa entender que sua igreja precisa de pecadores refinados; médicos, advogados, professores, empresários, etc. Esses aumentarão a arrecadação, deixará você mais tranquilo em seus projetos, e aumentará o seu salário acima do necessário. A comunidade local não deve ter despesas com os crentes pobres. ‘Intelectualize’ suas palestras. Pode ajudar a mostrar que a sua igreja é uma comunidade intelectual, atraindo assim pessoas mais ricas. Então, Platão no sermão!!!

Depois de identificado o seu dom carnal de empreendedor da fé, aplique esses *princípios na sua igreja:

1. Não chame a igreja de igreja, coloque o nome de comunidade.

2.  Use palestras, filmes, encontros com temas motivacionais.

3.  As reuniões devem ter estilos diferentes. Agito e adrenalina nas canções.

4. O culto não precisa ser no Domingo. Isso é coisa apostólica, antiga demais.

5. Tire os termos, EBD, ‘estudo bíblico’, ‘culto’. Chame de celebração, etc.

6.  Não fale que pregará uma mensagem bíblia ou sermão, intitule de palestra.

7. Não apresente Deus como Soberano, mas diga sempre que Ele aconselha.

8. O local de culto de ser leve e não muito reverente. Espalhe banners alegres.

9.  Pregue em um banquinho, usando um leptop. Púlpito é muito autoritário.

10. Não use roupa social, como terno e/ou gravata.

11. Exclua terminantemente de suas mensagens, os termos como inferno (troque por afastamento de Deus), pecado, (troque por problemas e falhas) mandamentos (troque por orientações divinas), juízos (correção paterna), arrependimento  (mudança no estilo).


*Adaptado da revista Servos Ordenados (Jan-Mar, 2012, p. 22,21).

10 comentários:

  1. fazendo assim, conduzirá a si mesmo e aos seus ouvintes às profundezas do INFERNO.

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  2. Cara, não apreciei de todo o texto. Ele peca por confundir coisas irrelevantes com relevantes. Claro, percebi o tom irônico do texto. Mas é nesta linha exegética que estou firmando minha crítica. Ou seja, como é em tom irônico, tudo deve ser entendido ao contrário. E é aí que aparecem os enganos.

    Alguns pontos que me parecem equivocados. Vejam:
    1) Não há problemas, de fato, em haverem 'pecadores refinados' na Igreja. Deixar de olhar para os ricos é tão leviano quanto deixar de olhar para os pobres. Isso cheirou a Boff...
    2) Se a cultura pagã for corretamente, pode haver proveito, por conta da graça comum. Agostinho, Calvino, Kuyper e muitos outros estão plenamente de acordo. Portanto, citar Platão nem sempre é 'mundanismo poimênico'!
    3) Não há problemas, se houver pertinência na letra e intuito comunicativo, se as canções forem agitadas.
    4) Nem sempre quem palestra deixa de fazer um estudo bíblico. E também, nem sempre, o chamam de palestra para ficar na moda...
    5) Qual o problema de pregar num banquinho usando um notebook?
    6) Quem falou que tem que ser de terno e gravata?

    Eis aí exigências que prejudicaram o resto do texto, que ficou genial! O método mercadológico; a ganância mercenária; a omissão de doutrinas bíblicas; a busca por agradar aos homens antes do que a Deus... tudo isto é uma lástima, que muitos têm empregado.

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    1. Então Lucio, 'vc tb errou' em suas observações. Seu principal pecado foi esquecer-se das motivações do "plantador".

      1. Por qual motivo "o plantador" da postagem quer pecadores refinados e APENAS eles?

      2. Por qual motivo "o plantador" citar Platão? (o interesse dele é espúrio, exibir intelectualidade. Se existe lampejos de luzes nesses camaradas, pode haver tb em um espírita? ateu? caso concordem com a Escritura, citá-los é um questão de escolha.)

      3. Aqui vc erra por falta de definição (esse é um problema maior). A igreja deve ter 'ritmos' que destacam a reverência.

      Os demais pontos, pedirei ao autor te responder. O Rev. Ageu. Seu futuro professor.

      Abraços

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    2. 1) Bom, como eu disse, a escolha da ironia pode passar informações erradas, que o autor não quer. A forma que você publicou o texto faz com que a dica tenha que ser tomada ao contrário. Portanto, se você diz para o missionário preocupar-se com ricos, naturalmente está querendo dizer para ele não o fazer, e sim importar-se com os pobres e desamparados, como Jesus. Isto não passa de sair de um alvo exclusivo para o outro. É o mesmo erro. Soa a Teologia da Libertação. Esta foi a minha crítica. A motivação deve ser a obediência a Deus, primeiro, de pregar a todo grupo étnico, e o amor aos caídos. Mas este não é o ponto.

      2) Bom, o que seria da teologia cristã sem Platão e Aristóteles? É por reconhecer a graça comum que vemos proveito neles para elucidar e defender a fé cristã (comigo estão Agostinho, Calvino, Kuyper... e Paulo, citando cretenses e 'poetas pagãos'). Não há intenções exibicionistas em cada ato deste. Isto é generalizar e anti-intelectualizar. Há inúmeros motivos bons para usá-los.

      3) Acontece que a forma de expressar reverência é determinada culturalmente. É uma questão de 'logos endeathetos' e 'logos prothorikos'...

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    3. Ok, vc está discordando da postagem, normal...

      Mas o que me preocupou foi: "o que seria da teologia cristã sem Platão e Aristóteles?" É bem mais baixo do que eu imagino.

      No mais, é sua opinião... que de certa forma, pelo que vejo, agrada o mundo.

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    4. Luciano, sem querer ofender mas, o que eu disse não fere nada do princípio da sola scriptura. Você é um cara esperto. Com o tempo vai entender...
      E, sua taxação só serve como efeito retórico para desvalorizar o que eu disse. Eu esperava que você me questionasse sobre minhas colocações, e não as classificasse tão prematuramente, não dando-se ao diálogo.
      De todo modo, sei que estamos do mesmo lado, e lutamos pelo que achamos justo e correto para a Igreja de Cristo. Que ele reine, e que trabalhemos, cada um, conforme imaginamos ser o mais correto. Como eu disse, tenho uma miríade de bons e respeitados pensadores cristãos que coadunam com minha posição, e isto me tranquiliza quanto à minha posição... :)

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    5. Então não serei esperto se entender...kkk

      Mas é isso mesmo, compreendo sua postura, mas está errado. E não irei militar no momento contra vc.

      Tem gente do seu lado e tem gente do meu... empate!

      Só veremos o que será melhor para a identidade presbiteriana e seus princípios de liturgia.

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  3. Encontrar cristãos VERDADEIROS atualmente é tão difícil como achar agulha em palheiro! Mas as Escrituras já previam estes tempos. A igreja como um todo está recheada de elementos ESTRANHOS a fé do novo testamento. Um cristão dos tempos apostólicos não se IDENTIFICARIA com nenhuma das modernas denominações. É a grande APOSTASIA predita se cumprindo ao pé da letra. Falsos pastores pra tudo quanto é lado. Pessoas que NUNCA deveriam passar nem perto de um púlpito falando bobagens e absurdos para uma platéia que não tem o MINÍMO interesse em ouvir a verdade do Evangelho que produz o GOSTO pela santificação. Mas Deus tem os Seus e irá vindica-los no poder do Espírito Santo! Deus irá retirar uma igreja cheia do seu Espírito e não esta Meretriz travestida de noiva de Cristo que faz muito abandonou a fé que uma vez por todas foi dada aos santos!

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  4. Caro Luciano, para quem já está familiarizado com o movimento seeker sensitive, seu artigo faz sentido. Agrega. Porém, para quem não foi apresentado ao movimento, ele pode parecer muito incisivo. Aos irmãos que queiram entrar mais no assunto recomendo a leitura do livro "Com Vergonha do Evangelho" do MacArthur, "Coragem para Ser Protestante" do David Wells. Quem quiser recursos online, em inglês, entre no site www.monergism.com e digite seeker. Em português, entre no www.resistenciaprotestante.com.br e, no lado direito da tela, nos assuntos, acesse "igreja amigável". Forte abraço.

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