segunda-feira, 24 de abril de 2017

Respondendo as perguntas adventistas sobre a imortalidade da alma de Azenilto Brito postada por Leandro Quadros - Parte 3


“3ª: Por que Moisés, no seu detalhado relato da criação do homem, não deixa a mínima pista de uma “alma imortal” como componente essencial da vida humana, exclusivo de sua existência, na criação? Observação: Seria esse o momento certo de tratar do assunto, sendo que Moisés oferece tantos detalhes dos atos divinos na obra da Criação em geral, e do homem, em particular.”

Percebemos como o adventista possui uma prática de inferência abusiva. Ele infere que no relato deveria ter a explicação da imortalidade da alma! Essa é uma pressuposição negativa transportada ao texto, para causar uma impressão argumentativa aos leitores, e assim ser usado como contra argumento à imortalidade da alma, mas que não se sustenta com algumas simples considerações; Primeiro, sabemos que o relato da criação do homem é detalhado, mas é ir além do que se pretende no relato, e achar que ele DEVERIA SER exaustivo em todos os assuntos relacionados ao homem, é uma exigência ilegítima. Segundo, uma simples comparação do texto de Gn 2.19 com Ec 12.7/At 7.59/Lc 23.45, revela-se que o argumento adventista é incompleto, biblicamente falando. Podemos assim negar a revelação posterior desses textos, pois Moisés não falou sobre isso? Independente do que o Adventista diga sobre o significado de “espírito”, essa informação TAMBÉM NÃO FOI DADA!!! Como os senhores, Brito e Quadros, não são os donos da Palavra de Deus, e não seria eles que determinariam se deveria ou não aquele momento (“Seria esse o momento certo de tratar do assunto”?!?!) que essa informação deveria ser dada por meio de Moises. Deus o fez no momento Dele para Sua glória e nosso benefício.

4ª: Por que Moisés emprega a mesma linguagem (palavras exatas) para “alma vivente” tanto em relação ao homem quanto aos animais (comparar Gên. 2:7 com 1:20 e Lev. 11:46)? Observações: Tradutores de algumas versões da Bíblia traduziram as palavras hebraicas nephesh hayyah como “criatura vivente” quando referindo-se aos animais, contudo, não há a mínima variante. É exatamente a linguagem de que Moisés se vale para tratar de “alma vivente” referindo-se ao homem.

Que argumento viciado e dopado pela teologia adventista!
Então, deve ser também que o que temos em cima dos ossos se chama carne, pelo que parece dos animais também, o que temos dentro da cabeça se chama cérebro, animais têm cérebro... o que bomba o sangue nos homens e animais é o coração, o que usamos para ver é chamado de olhos, ouvimos pelo ouvido, parece também que os animais tem dentes, língua, e várias outras partes com os mesmos nomes. No entanto, em todos esses são diferentes em sua constituição, e apenas uma dessas criaturas, apesar de tudo, é chamada de Imagem e Semelhança de Deus. Deve ser isso... talvez eles desconsiderem que no caso do humanos seja diferente ser criado por Deus – e ser por Ele considerado diferente dos animais.

“5ª Por que Moisés trata na mesma base o fôlego de vida do homem e dos animais, com linguagem tão semelhante (Gên. 2:7; 6:17)? Observações: O fôlego de vida não pode ser algo imaterial, imortal, que sobrevive à matéria, pois não há tal definição bíblica para “alma”, e nunca tal palavra é modificada pelos adjetivos “imortal” ou “eterno” na Bíblia toda. A expressão “fôlego de vida (neshamah)” em Gên. 2:7 apenas indica que Deus soprou nas narinas de Adão, não uma alma imortal, mas a respiração, pois é claro o paralelo entre tal termo, e ruach, como em Jó 33:4. Esse paralelismo entre o “espírito de Deus” e “o sopro do Todo-poderoso”, se acha com frequência na Bíblia, como em Isa. 42:5; Jó 27:3; 34:14-15. Isso sugere que os dois termos são usados intercambiavelmente, ambos fazendo referência ao dom da vida concedido por Deus a Suas criaturas mediante esse fôlego vital.”
De certa forma essa pergunta é quase a mesma da anterior, e ele para engrossar o caldo – ‘trinta perguntas’ – ele só reformula a pergunta com outra ênfase. O que tem de novo é a exigência dele que a palavra alma deve ter um adjetivo para a qualificar como eterna ou imortal. Tal questionamento é fácil de responder. Em primeiro lugar, se ele aceitasse que a etimologia das palavras – alma e espírito - comporta a proposta semântica de que também significam “parte imaterial”, ele não exigiria isso. Simples assim. Segundo, Jesus em Mateus 10.28 e em Apocalipse 20.4, a alma está associada nitidamente com a sobrevivência à morte do corpo. Nem acho que tais textos precisam de explicações, estão tão claros que explicar é desrespeitar a inteligência do meu leitor protestante.

6ª: Como prova que o fato de Deus ter soprado particularmente o fôlego de vida no homem faz com que tal fôlego seja uma “alma imortal”, quando não há a mínima informação sobre isso transmitida pelo autor, o que seria algo de muitíssima importância para definir a natureza humana?

7ª: Como prova que o fato de Deus ter soprado particularmente o fôlego de vida no homem faz com que tal fôlego seja um “espírito imortal”, quando há clara informação de que “o mesmo fôlego de vida” do homem é atribuído aos animais, tanto no relato da criação, quanto milênios depois, nas palavras do sábio Salomão (ver Ecl. 3:19-21)? Observações: Salomão dedica-se a uma profunda reflexão da vida humana e mostra que “tudo é vaidade”, já que nem mesmo na morte o homem leva vantagem sobre os animais. Se ele cresse na imortalidade da alma, não empregaria tal linguagem para evitar ambigüidade ou para não transmitir noções materialistas. Mas até a descrição dele da morte do homem, com a retirada do fôlego de vida, se assemelha à forma como o salmista se refere à morte dos animais (comparar Ecl. 12:7 com Sal. 104:25-29).
Mais uma vez o argumento do silêncio, parcialmente argumento repetido. Brito estabelece a necessidade, e disse que é de muitíssima importância definir a natureza humana. Estranho, que ali  foi dito o necessário a respeito disso, a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus e isso inclui todas as demais verdade que seriam desde então reveladas, ou estão pressupostas. Afinal ali também não explica o que é ser imagem e semelhança! Não, de fato, não.

Então ele recorre a textos que serão novamente citados mais adiante, formando o tal ‘grande questionário’. Mas se trata de poucas perguntas, girando em torno do toco. Os textos citados, de Salmos e de Eclesiastes, é uma reflexão do ponto de vista humano, do que ocorre debaixo do sol. E como eu disse na parte sobre os “alicerces”, Brito não recorre às passagens bíblicas do NT para expandir sua visão a respeito do assunto.

Sobre o texto de Ec 3.19,21, respondo: ao olharmos a morte de uma pessoa e de um animal, não há diferença alguma. Ambos expiram e tombam, sangram e morrem, adoecem e falecem, envelhecem e se vão. Nesse prisma de observação, nem sabemos para onde vão – ao olhar humanamente a morte. Não há visivelmente nada que sai do homem e não sai do animal. Porém, creio que um adventista não enterra o animal com algum serviço fúnebre, nem ao menos deixa um corpo humano apodrecendo na beira de uma estrada. Talvez seja porque, embora ‘pareça’ semelhante na morte, a dignidade de ambos é bem diferente!

8ª: Por que o salmista Davi confirma não só que animais e homens têm o mesmo fôlego de vida (comparar Ecl. 12:7 e 3:19-21 com Sal. 104:25-29), como também que na morte prevalece a inconsciência (Sal. 6:5, 13:3; 146:3-4) e a total inexistência (Sal. 39:13) ? Observações: Davi reflete ainda profundos pensamentos sobre a condição de não-existência dos que morrem no Sal. 88:3-6, e indica que os que morrem não louvam ao Senhor, utilizando o significativo paralelo sinônimo de “mortos” e “descem ao silêncio” (Sal. 115:17).

Observe alguns textos citados novamente... tática de volume.
No caso do salmista Davi, há algo nítido nessas suas afirmações a respeito da inabilidade na morte. Primeiro, ele pensa em contexto de lutas e guerras, que o povo de Israel, e o próprio Davi, passa. Deus fez promessas de dar uma terra abençoada e segura aos descendentes de Abraão. As ameaças que lhes rodeavam, faziam com o povo da Aliança encontrasse dificuldade em usufruir as promessas divinas para a nação física de Israel. Moisés, quando ouviu de Deus a proposta de eliminar o povo de Israel quando saiu do Egito, disse algo nessa direção:

“Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação. Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente. Então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo”. Êxodo 32:9-14

Mais teologia bíblica e menos teologia adventista, ajudaria Brito e Quadros, a não cometerem esse erro de aplicação, sendo que aquele objetivo ressaltado na pergunta de Brito, não era o objetivo do autor original.
9ª: Por que o homem precisaria de uma alma imortal, já que não iria morrer, segundo o projeto original da criação divina, e sim viver eternamente como um ser físico, num paraíso físico (aliás, como também se daria com os animais) ? Observações: O pecado é um intruso neste planeta que trouxe morte física e espiritual ao homem. Mas o “plano de contingência” divino é a ressurreição final, uma providência tomada APÓS o pecado, como parte de Seu plano restaurador. A ressurreição integra o “esmagar a cabeça” da serpente no conflito entre o bem e o mal (Gên. 3:15), já que a vitória sobre a morte ocorre em função da ressurreição dos mortos, não de o indivíduo superá-la por contar com algum elemento espiritual que prevalece sobre a morte (ver 1 Cor. 15:52-55).
A pergunta é estúpida. Mas talvez a mãe da estupidez da pergunta seja a ignorância. Explico – O fato de o homem ter uma parte imaterial, é por causa de seu contato com Deus, não originalmente para ter algo que sobrevivesse à morte. Aliás, nem sabemos como seria a eternidade de Adão e Eva – eles teriam filhos por milhares de anos? Após comerem a árvore da vida, o que de fato e em detalhes ocorreria? Não sabemos...
Voltando à pergunta dos adventistas - ao percebermos as constantes advertências bíblicas de que devemos amar a Deus em espírito (Jo 4.24), que nossa alma louva a Deus (Lc 1.46,47), que devemos estar preparados não apenas no corpo, mas no espírito e alma (I Ts 5.23), e que em espírito devemos orar No Espírito Santo (Jd 20), são expressões que nos auxiliam a entender que a espiritualidade não é apenas algo da mente humana, em sua capacidade racional – mas muito mais, vai ao que Deus criou na humanidade como sendo algo transcendente.
“À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;Hebreus 12:23
Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Hebreus 12:9
E de igual forma respondo a questão da ressurreição apresentada na pergunta. O homem não é humano pleno sem seu corpo. A alma, não é o homem, em sua totalidade. Apenas o espírito diante de Deus não encontrará sua plenitude. Por isso o plano da ressurreição do corpo. Por isso o reinado é prometido apenas ao estado glorificado, não ao estado intermediário. Já postei tais elucidações aqui no blog. Há alguns textos que revelam isso. Veja um deles:
E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. Apocalipse 6:9-11
Esse texto revela, portanto, que o estado intermediário não é o satisfatório e final no plano de Deus para a humanidade. O mesmo Jesus que prometeu o Paraíso ao ladrão no dia da sua morte (Lc 23.43), foi o que prometeu ressuscitar os eleitos (Jo 6.40). Nosso corpo terá que receber a glorificação, junto com a nossa alma. Ressurreição e imortalidade da alma não são contraditórios. Apesar de os mortalistas tentarem fazer que pareça que sim. Contradição haveria se a ressurreição fosse para a “alma” que não morre. Mas a ressurreição é prometida, ao corpo! “Creio na ressurreição do corpo”, diz o antigo credo.

10ª: Quando exatamente a “alma imortal” é introduzida no ser vivo? Ao ser o óvulo fecundado? Ao sair o bebê do ventre materno e respirar por primeira vez, já que se cria o paralelo fôlego de vida/alma imortal? Observações: A dificuldade de estabelecer o início da posse dessa “alma imortal” é imensa, sobretudo quando os dualistas fazem a ligação ‘fôlego de vida/alma imortal’. Pois o feto NÃO RESPIRA na bolsa maternal, estando envolvido por fluídos até ser dado à luz.
Temos aqui uma grande dificuldade teológica. Não há resposta bíblica. As especulações teológicas a respeito da origem da alma giram em torno de preexistencialismo, traducianismo e criacionismo. O renomado Teólogo Reformado, Louis Berkhof, afirma que o tempo do surgimento da alma no indivíduo “não pode ser determinado com precisão” (Manual de Doutrina, pp. 95,96). Não temos informações bíblicas, embora a preferência seja a posição criacionista. Temos informação bíblica que Deus é que formou o ser humano, e isso inclui a sua alma. Quando isso se dá naqueles que nascem, porém, não nos é revelado.

Ø  E qual a dificuldade em relação à imortalidade da alma?

A pergunta é apenas mesmo para ‘engrossar o questionário’. Pois tal assunto não lida com a temática. Será que seria a mesma de dizer  que uma das características da imagem de Deus, que é a capacidade racional de uma pessoa -  não existente em quem tem algum profundo e sério problema mental, não confere a ela ser a imagem de Deus? Pessoas com paralisia cerebral, não tem a imagem de Deus? E as pessoas com microcefalia? Essa é uma questão que quem não crê na imortalidade da alma tem que enfrentar também, mas não no debate em mira, como que dando argumentos para os imortalistas.

Continua...

terça-feira, 18 de abril de 2017

Stephen Charnock - O Ateísmo Prático

"Um homem pode ser um ateísta de coração sem que o seja de cabeça. Ele pode não questionar a existência de Deus, e até mesmo defendê-Lo, enquanto o seu coração se encontra vazio de emoções para com Ele

Isso se chama ateísmo prático, ou seja, ateísmo em prática. O próprio diabo é um ateísta prático, pois ele sabe que existe um Deus, mas age como se não houvesse. No mundo, são poucas as pessoas que negam a existência de Deus, mas nenhum homem naturalmente o reverencia em seu coração. Todos os homens são ateístas práticos. Eles são descritos em Tito 1: 16 que diz: Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras. Desde que ações falam mais alto do que palavras, aqueles que dizem conhecer a Deus, mas vivem como se Ele não existisse, são mais dignos de receberem o título de ateísta, do que aqueles que negam a Deus e vivem como se Ele existisse.

Esse ateísmo secreto é o espírito de todo pecado. Toda ação pecaminosa despreza a lei e a soberania de Deus, declarando-O indigno de ser o que é. Se nos fosse permitido chegar a sua conclusão lógica, cada pecado da humanidade iria impugnar, destronar, e aniquilar a Deus, enquanto promovesse o pecador ao status de a mais sábia das autoridades.

Quando pecamos, no fundo desejamos que Deus não existisse, ou que Ele não possuísse Suas qualidades e perfeições, o que seria o mesmo que dizer que Deus não existe. Além disso, aqueles que somente o adoram exteriormente, por causa de um temor escravizador, murmurando o tempo todo, manifestam o mesmo desejo.

Qualquer desejo que houver para que Deus mude, ou para que Ele mude a maneira de tratar conosco, é a própria essência do ateísmo prático. O problema do homem pode ser resumido em duas declarações:

I. O Homem Deseja Ser o seu Próprio Deus.
Ele faz de si mesmo a sua própria lei, ao invés de Deus. Isso significa destronar totalmente a Deus, pois Deus não pode existir à parte de sua própria prerrogativa de autoridade.

O homem primeiramente nega o governo de Deus. O homem naturalmente não tem disposição para aprender as verdades de Deus. Ele se recusa a utilizar os meios que lhe estão disponíveis para aprender sobre Deus. Ele rejeita qualquer pensamento a respeito de Deus que ocasionalmente vêem em sua mente, desejando que a Bíblia não diga o que ela tem a dizer. O único pensamento que ele tem interesse a respeito de Deus é proveniente da mera e carnal curiosidade, e não de um desejo genuíno de obediência.

Interiormente, o homem que está em pecado se opõe ativamente à verdade de Deus. Quanto mais ele conhece da vontade de Deus, mais ele luta contra ela. O apóstolo descreve isso em Romanos 7: 8, Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. O pecado que habita em nós aproveita do conhecimento que temos da lei de Deus e se opõe a isso com mais ferocidade.

Exteriormente, o homem persegue aqueles que proclamam a verdade. Cada canto da face da terra tem sido manchado com o sangue daqueles que defendem a Deus e Sua autoridade. Em tempos de calmaria, o povo tolera o som da verdade, simplesmente porque procedem dos lábios de um vizinho ou amigo.

Alguns ateístas práticos até estão dispostos a abraçarem algumas verdades, desde que eles tenham a liberdade de escolha. De fato, eles estão dizendo: “A verdade que me favorece é legal, mas eu me reservo ao direito de rejeitar qualquer verdade que me reprove!”

Muitas pessoas pervertem a Palavra de Deus a fim de se desculparem dos seus pecados. Por exemplo, a longanimidade de Deus é interpretada erradamente como falta de interesse de Sua parte. A justificação pela fé é torcida em licença para pecar. A conversa de Cristo com os pecadores se transforma em uma defesa para fazer parte de más companhias.

Este mau uso da verdade revela que elegemos a nossa própria vontade má, e não a vontade de Deus, como nossa regra. Isso nos faz lembrar o método de torcer as escrituras que Satanás utilizou para tentar a Cristo.

O homem natural não deseja um Deus santo e nem uma santa lei. Qualquer conhecimento a respeito de qualquer coisa é aceitável a ele, exceto o conhecimento de Deus. Por quê? Porque o conhecimento de Deus humilha o homem e o seu orgulho não suporta isso.

A verdade que o homem não pode evitar, ele despreza e desonra. Se ele quebra qualquer parte da lei de Deus, acaba se achando no direito de desprezar todo restante (Tiago 2: 10). Mesmo que ele pareça guardar alguns preceitos de Deus, isso ocorre incidentalmente e por motivos egoístas, e não por ser o fruto de um coração obediente. Adão insistiu em sua liberdade, apesar de isso ter causado o seu próprio dano. Sendo assim, todo homem em Adão é um perfeito tolo. Ele é inimigo de sua própria felicidade. Os homens insistem em se afastar de Deus a qualquer custo. O lema do pecador é: “Melhor servir ao pecado do que servir a Deus.” Ele sofre uma dor muito maior por violar a lei de Deus do que sofreria se a cumprisse!

O homem odeia aqueles mandamentos que são mais espirituais, mais íntimos, e que mais glorificam a Deus. Ele quase não suporta o que é mais externo, aquelas partes cerimoniais da adoração. Ele tem pensamentos fugazes sobre Deus e encontra pouca satisfação nEle. Ele precisa ser constrangido a fazer o bem, e dá uma série de desculpas para não fazer isso. Ele odeia chegar na presença de Deus, e sai o mais rápido que pode. Ele oferece a Deus as sobras. Ele serve a Deus com medo de que Seu governo seja estabelecido em seu coração.

Se o homem natural chega a servir a Deus de alguma maneira, é somente por motivos interesseiros. Se Deus não concede aquilo que ele deseja, então ele o abandona e deixa de servi-Lo. Ele tem a Deus como o seu servo, e não o seu Senhor.

O homem mostra o seu desprezo a Deus nas muitas promessas que ele quebra. Em tempos de perigo ou aflição, ele rapidamente faz um voto a Deus, mas após isso, relaxa. Assim ele prova que é filho do pai da mentira (João 8: 44). Poderia existir uma evidência mais clara do que esta, a de renegar o governo de Deus?

O homem busca estabelecer a si mesmo como seu próprio Deus.

Ele faz da sua própria vontade um ídolo. O amor próprio e a independência são a base do ateísmo, e também a raiz de todo o pecado no mundo. Adão cobiçou a igualdade com Deus. Ele pensou em usurpar o trono de Deus. Desde a queda, a grande controvérsia entre Deus e o homem tem sido: Quem realmente é Deus? Deus ou o homem?

Graças a Deus pelo segundo Adão, pois não levou em conta Seus privilégios Divinos, mas humilhou-se a si mesmo, vindo a terra e morrendo (Filipenses 2: 5-8) a fim de fazer o que o primeiro Adão não fez!

Quando o homem peca, sua consciência o acusa, por isso ele procura eliminá-la. Ele não gosta de reter qualquer conhecimento sobre o Deus verdadeiro (Romanos 1: 28). Isso é um grande mal, pois destruir sua consciência é o mesmo que tentar destruir a Deus. Ela é Seu mensageiro.

O bem que o homem natural faz é relativo, pois ele faz isso para agradar a si próprio, ao invés de honrar a Deus. Ele faz o que é bom somente pelo fato de sua vontade coincidir com a vontade de Deus naquele ponto. Entretanto, o principio governante em sua alma não diz respeito a Deus, mas a si mesmo. A reputação diante dos homens, ou outras vantagens egoístas, é que motiva os homens. Sendo assim, aquilo que para nós parece ser obediência, muitas vezes não passa de desobediência aos olhos de Deus. Quando o homem traça o curso de sua vida sem considerar a Palavra e vontade de Deus sobre o assunto, ele age como seu próprio Deus. Ele prefere agradar a si mesmo ao invés de Deus. O ateísta prático, com efeito, se torna o seu próprio soberano.

E por último, o homem deseja ser um Deus para Deus. Ele deseja ser todo poderoso sobre o Todo Poderoso. Até onde Deus caminhe sob nossas regras, nós o reconheceremos. Estamos dispostos a deixar que Deus seja o nosso benfeitor, mas não o nosso governante. Queremos experimentar um Deus novo e aprimorado. Mas isso é uma fantasia que somente existe em nossa imaginação. Deus nos diz: “Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas eu te argüirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos: Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.” Vamos considerar algumas maneiras como o homem tenta reconstruir a Deus em sua imaginação.

Quando lutamos contra a santa lei de Deus e queremos estabelecer a nós mesmos como Deus. Na prática estamos dizendo: “Eu sei melhor do que Deus aquilo que é bom para mim.” Deus tem o direito de ditar leis para Suas criaturas. Mas nós queremos ditar leis para Deus a qualquer momento que entremos em desacordo com os Seus mandamentos.

Quando desaprovamos o seu governo neste mundo e queremos estabelecer a nós mesmos como Deus. É como se Deus tivesse a obrigação de nos prestar contas e, como se nós, e não Ele, é que fossemos os únicos realmente interessados nos problemas. Damos a nós mesmos o status de conselheiros e professores de Deus. Pensamos que Ele está errado, e nós é que estamos certos.

Quando somos impacientes durante as dificuldades e imaginamos que a nossa sabedoria, justiça, e momento de agir são melhores do que os do próprio Deus. Pensamos que somos superiores a Ele em matéria de providência.

Quando invejamos aos homens e traímos a Deus em nosso coração. Dizemos: “Deus não me consultou ao distribuir seus dons. Ele me deve isso ou aquilo.”
Quando oramos de maneira egoísta, exigindo de Deus aquilo que Ele não prometeu e nem determinou nos dar, evidenciando assim um grande pecado de orgulho. Orando como se determinássemos que Deus fosse rebaixado aos nossos termos.

Quando interpretamos de maneira apressada e descuidada a providência de Deus em algum julgamento específico, nos fixando em nossa própria vontade como uma lei ou um motivo para Deus agir. Por exemplo, em Lucas 13, Cristo fez uma advertência contra a forma precipitada de julgamento, pois alguns assumiram que os Galileus, mortos por Pilatos, eram mais pecadores do que os outros homens. Vamos ser cuidadosos na maneira como interpretamos as aflições que ocorrem com nossos inimigos.

Quando desrespeitamos o princípio regulador da adoração a Deus, introduzindo nossas próprias novidades, as quais somente agradam e atraem os homens, e praticamente lançam a Deus para fora do Seu trono. Quando torcemos as Escrituras para ajustá-las as nossas preferências, ao invés de seguir a intenção da mente de Deus, nos colocando como uma autoridade superior ao próprio Deus.

Qualquer um que deixe de servir a Cristo, quando os problemas surgem, estão praticamente deificando a si mesmos. Facilidades pessoais e cobiça se tornam o seu Deus. Eles pensam que são melhores juízes do que Deus em tudo o que é verdadeiramente proveitoso.


Poderíamos acrescentar a esta lista a ingratidão, teimosia, e coisas semelhantes. Mas a suma disso tudo é esta: o ateísmo prático se torna um Deus para si mesmo."

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Depravação Total – A Incapacidade resultou em Inimizade

A doutrina da depravação total, o primeiro ponto do calvinismo, é uma doutrina protestante clássica. Pertence aos Reformadores ‘magistrais. O efeito é inimizade e incapacidade do ser humano, condição essa apenas sendo, por um chamado irresistível que, o eleito é regenerado para se inclinar ao Senhor. Assim pensava Lutero, Calvino e as Confissões Bíblias Reformadas. Os Arminianos, Católicos e os Wesleyanos confessam a Depravação Total, mas a diluem de outra maneira.

Ø  Na prática, hoje em dia, depois de muita militância calvinista, os Pentecostais (clássicos) ‘começam’ a se apegar à doutrina da Depravação Total Protestante, nas raízes arminianas – que dizem eles, serem herdeiros, deixando o semi-pelagianismo tão presente em suas pregações e práticas.

Os Arminianos, Católicos e Wesleyanos, confessam, porém a falsa doutrina da ‘graça preveniente’ – (particularmente àqueles que ouvem o evangelho). E não raro, também precisam preservar o Livre-Arbítrio, como ponto convergente.
Arminianos:

Muitos cristãos creem na doutrina da depravação total. Isso significa que os seres humanos estão mortos em seus pecados e não podem fazer nada para ajudar ou melhorar seu estado espiritual diante de Deus. Entretanto, é também um ponto de vista cristão crer no livre arbítrio. Isto significa que afirmamos que Deus quer que agimos e tomamos decisões a seu favor. Este é o problema: Como uma pessoa espiritualmente morta pode agir ou decidir dar suas vidas a Cristo? A Bíblia está repleta de prescrições para agir – as pessoas são chamadas a se arrepender, crer, vir, decidir e assim por diante. A resposta é a doutrina da graça preveniente. Esta é a ponte entre a depravação humana e o livre exercício da vontade humana. A graça preveniente é um ato soberano de Deus pelo qual ele suspende a raça humana de sua depravação e nos concede a capacidade de respondermos à graça de Deus. Ela é um ato de Deus de favor imerecido. É a luz de Deus “que ilumina a todo o homem” (Jo 1.9, ACF), que nos levanta e permite que exercemos nossa vontade e respondemos à graça de Cristo. (Fonte: http://www.arminianismo.com/index.php/categorias/diversos/artigos/137-timothy-c-tennent/351-timothy-c-tennent-o-que-e-graca-preveniente-precedente?highlight=WyJncmFcdTAwZTdhIiwiZ3JhXHUwMGU3YSciLCInZ3JhXHUwMGU3YSIsInByZXZlbmllbnRlIiwiZ3JhXHUwMGU3YSBwcmV2ZW5pZW50ZSJd).

Católicos

797. Declara ainda [o Santo Concílio]: o início da justificação dos adultos deve brotar da graça proveniente de Deus [cân. 3] por Jesus Cristo, a saber, de sua vocação, pela qual são chamados, sem qualquer merecimento da parte deles. Assim, aqueles que estavam afastados de Deus pelos pecados, se dispõem [amparados] pela sua graça, que excita e auxilia (per eius excitantem atque adiuvantem gratiam), a alcançarem a conversão e a própria justificação, consentindo livremente nesta graça e livremente cooperando com ela [cân. 4 e 5]; de forma que, tocando Deus o coração do homem com a iluminação do Espírito Santo, fica o homem por um lado não totalmente inativo, recebendo aquela inspiração, que poderia também rejeitá-la; por outro lado, não pode ele de sua livre vontade, sem a graça de Deus, elevar-se à justificação [cân. 3] diante de Deus. Por isso, quando nas Sagradas Escrituras se diz: Convertei-vos a mim e eu me converterei a vós (Zac 1, 3), somos lembrados de nossa liberdade; quando, porém, respondemos: Convertei-nos, Senhor a vós, e seremos convertidos (Lam. Jer 5, 21), confessamos que a graça de Deus nos previne. (http://www.montfort.org.br/bra/documentos/concilios/trento/#sessao6)

Wesleyanos, [e demais], na prática, eliminam a Depravação Total – (parece que nascendo da teoria da expiação governamental, também olham para a graça preveniente a todos)

"[a graça preveniente] cerca toda humanidade e precede cada um de, e todos, os nossos impulsos conscientes. Essa graça proporciona o nosso primeiro desejo de agradar a Deus, o nosso primeiro vislumbre de entendimento sobre a vontade de Deus, e a nossa 'primeira breve convicção' de ter pecado contra Deus. A graça de Deus também desperta em nós um ardente desejo de libertação do pecado e morte, assim como nos leva ao arrependimento e a fé." (

“(8) Do livre arbítrio: A condição do homem, depois da queda de Adão, é tal que ele não pode converter se e preparar-se pelo seu próprio poder e obras, para a fé e invocação de Deus; portanto, não temos forças para fazer boas obras agradáveis e aceitáveis a Deus sem a sua graça por Cristo, predispondo-nos para que tenhamos boa vontade e operando em nós quando temos essa boa vontade.” (http://metodistabrasil.blogspot.com.br/2010/05/doutrinas-da-igreja-metodista.html).

Podemos perguntar ao wesleyano - Com isso, quem está realmente incapacitado hoje? Ninguém...

Essa ‘graça’ é um dos dois pontos nevrálgicos que resulta na grande diferença. A grande questão no caso entre Reformados e os demais, não é a doutrina da depravação total em si, mas sim essa 1) graça preveniente (que dá base paro o sistema sigernista) e o 2) chamado irresistível. Talvez até mesmo por causa da compreensão Reformada daquilo que a Depravação Produz, não apenas morte, mas inimizade, a doutrina graça preveniente católica-arminiana, olhe apenas como “incapacidade”. Aqui está a razão dessa minha postagem.

A Depravação Total, não é incapacidade, a priori, mas inimizade! Ou talvez de forma mais Reformada e Confessional – a Depravação não é apenas Incapacidade, mas também e igualmente, Inimizade! Em toda a Bíblia, o teor da Depravação está na inimizade, que é resultado da Queda, e dos pecados atuais também, não apenas de uma incapacidade, na inoperância. Deus oferece o evangelho livremente a todos os seus inimigos! E a incapacidade humana, se torna, também, em uma inimizade atuante contra Deus.

Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (Rm  5.10).
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Romanos 8:7
E não quereis vir a mim para terdes vida.
João 5:40
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.

Um inimigo não se interessa pelo seu ‘desafeto’ até que cesse a guerra e haja perdão e paz. E o Deus gracioso, Ele mesmo, termina essa guerra (‘ele faz cessar as guerras’) a Seu tempo com os eleitos, tirando o coração de pedra deles. Após isso, Deus se torna irresistível a esses.

Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,



segunda-feira, 3 de abril de 2017

A Religião Islã - e o silêncio dos Arminianos, Calvinistas e Pentecostais...

Eu estava com minha família em uma loja, quando me deparei com uma mulher, com uma criança no colo – sua vestimenta cor preta, só lhe deixava os olhos e as mãos descobertos. Já havia visto mulheres muçulmanas, em especial no Rio Grande do Sul, mas não com aquelas vestes extremas. E ainda mais agora em uma cidade do interior de São Paulo, onde moro. Há algum tempo atrás, em uma cidade de Minas Gerais, perguntei a um pastor presbiteriano envolvido com frentes missionárias:

“O que a IPB, e demais denominações, estão  fazendo em matéria de preparo para enfrentar a onda Islã que se aproxima?”

A resposta foi deprimente...

Na verdade, estamos nos digladiando entre irmãos da mesma família, e um devorador da família está se avizinhando. Temos congressos para combater escolas teológicas, que tem lá o seu valor, mas nada de significativo a respeito de Missão. Aliás, o chamado celeiro missionário brasileiro se acabou... jovens não são mais estimulados para campos Missionários. Como disse certo missionário 'eles não vêem seus pastores fazendo missão, como irão ou serão estimulados?'.

Seminaristas e obreiros não estão aprendendo nada significativo nessa direção – e além disso, como evangelizar e preparar a igreja local frente ao crescimento Islã. Nossos filhos pagarão essa conta. Nem preciso dizer que os centros acadêmicos teológicos, de todas as denominações, não vão ajudar. A não ser que comecem dar uma divisa para os ombros de alguns, e assim conferir títulos aos que fizerem especializações teóricas, sobre a religião de Maomé.

A Europa já começa dar sinais da terceira calamidade que cristianismo sofrerá. A primeira foram os gélidos ventos da teologia liberal que drenou a vitalidade cristã das igrejas ortodoxas. A segunda, foi a secularização da sociedade, tornando o povo sem limites moral e sem padrão familiar. Agora, sem o cristianismo no campo, a única força que resistiria a força do Islã.  Eles estão crescendo vertiginosamente, e se espalhando, acrescentados por sua alta taxa de natalidade e imigração. Em Londres já se registra 423 novas mesquitas e 500 igrejas fechadas.

Irmãos das agências missionárias do Brasil! Teólogos, líderes, Igrejas, pastores, cantores evangélicos desse país ...acordemos ...acordemos!!!

Sejamos sábios... devemos organizar frentes de conscientização ...treinamento. Enquanto vemos arminianos e calvinistas, pentecostais e tradicionais, em guerras e batalhas, em medida excessiva, perdemos força e tempo preciosos que nos custarão sangue e apostasia. Não que as nossas diferenças devam ser desconsideradas... não é isso não! Arminianos e Pentecostais devem ser Reformados – que fique bem claro minha opinião! 

Mas irmãos, nada está sendo feito à altura do que se necessita a respeito do tema em mira. Há assuntos fundamentais que nos unem (Bíblia, Trindade, Salvação) e tais devem ser articulados na evangelização de Muçulmanos em livros, vídeos, congressos, encontros, etc.

Que Deus mova o coração de nossos líderes... Assembleianos, Batistas, Comunidades Evangélicas Independentes, Metodistas, Presbiterianos...

“Que Deus tenha misericórdia de nós!”

Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35