segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os erros de interpretação de Leandro Quadros - Parte 1

"O professor Leandro Quadros é uma figura um pouco conhecida na internet. Adventista, é um defensor ferrenho de sua doutrina, e oponente igualmente ferrenho de tudo que vá contra ela. Nisto, vejo coerência nele. Vários debates já foram realizados entre ele e alguns irmãos reformados que eu conheço (Clóvis, Helder Nozima, e outros), e acredito que a maioria eu acompanhei.

Eu discordo em muitos pontos da doutrina que o professor defende, e graças a um convite do irmão Luciano*, estou escrevendo esse texto para mostrar uma parte dessas discordâncias.

Certa vez, ele postou em seu blog "Na Mira da Verdade" um texto chamado "48 textos bíblicos contra 12 descontextualizados…", que era uma resposta ao pastor Nozima. Utilizarei esse texto como base para comentar alguns pontos de discordancia. Não como uma "tréplica", ou algo assim, mas apenas para ter um ponto de partida.

Antes de qualquer coisa, tenha em mente o que o professor Leandro disse: "farei novamente uma abordagem bíblica sem me basear em credos ou confissões (mesmo não menosprezando a importância dos mesmos)", o que dá a entender que isso é seu costume.

É muito importante lembrar disso, porque faremos uma análise de suas declarações perante a Bíblia.

Neste primeiro texto, para não cansar o leitor, eu comentarei apenas sobre dois pontos: O "Livre Arbitrio" e a "Acepção de Pessoas".

-LIVRE ARBITRIO

Quando digo "Livre Arbitrio" aqui, me refiro à "capacidade moral igualmente neutra para escolher entre o bem e o mal".

Neste ponto, eu creio que o professor foi ilógico. Acompanhe:

O professor disse, no ponto 3 do seu texto:

"A humanidade tem sim o livre arbítrio desde que foi criada", e para provar isso, ele argumenta: "Do contrário, Adão e Eva não podiam escolher pecar (Gênesis 3)."

A lógica seria assim: "A humanidade tem o livre arbitrio até hoje, POIS Adão e Eva escolheram pecar". Ou seja, como Adão e Eva tiveram o poder de ESCOLHER pecar, logo a humanidade hoje também tem livre arbitrio.

Mas há fatos que provam que essa conclusão está errada.

1: Nós não somos mais como Adão e Eva eram antes da Queda. O nosso estado espiritual não é o mesmo de Adão e Eva, por causa da Queda. Se fosse o mesmo, não iríamos precisar de um Salvador.

2: Além disso, antes da Queda o homem podia fazer escolhas neutras moralmente, pois não estava corrompido. Mas após a Queda, TODAS as suas escolhas foram afetadas pelo pecado. Ele não é mais livre moralmente. Confira Efésios 2.1 e 5, Colossenses 2.13.

Ou seja, esse argumento não se sustenta.

Leandro disse: "Basta ler Romanos 5:12 e o senhor verá que, mesmo o ser humano não tendo capacidade de ir a Deus por conta própria (nisso concordo, pois é o Senhor que vai atrás do pecador e efetua nele o querer e o realizar, segundo Filipenses 2:13), pôde fazer escolhas para pecar ainda mais."

Vamos ler Romanos 5.12: "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram."

Ora, se uma coisa esse versículo prova, é justamente o contrário do que o professor afirma! Segundo o contexto, todos os homens (raça) depois de Adão morreram espiritualmente. Isso comprova o que eu havía afirmado acima, que o homem não é mais livre moralmente como era antes. Antes, ele apenas escolhe o que a sua natureza pecaminosa deseja, ou seja, o pecado.

O proprio Leandro afirma: "...mesmo o ser humano não tendo capacidade de ir a Deus por conta própria...". Ou seja, o homem "não tem capacidade de ir a Deus". Mas ele mesmo não havia afirmado antes que "A humanidade tem sim o livre arbitrio desde que foi criada"?

Ou o homem tem o "livre arbitrio" (a liberdade neutra), para escolher o bem (Deus) ou o mal (Pecado), ou então ele não é livre de forma alguma. Houve uma contradição neste texto do professor.

Ou o homem tem a "capacidade moral igualmente neutra para escolher entre o bem e o mal", ou não. E, biblicamente falando, a resposta é NÃO. O homem não convertido é incapaz de escolher por sí só o bem.


-ACEPÇÃO DE PESSOAS

Leandro Quadros disse, ainda no ponto 3 de seu texto:

"Predestinar para a perdição não é questão de Soberania, mas, ACEPÇÃO DE PESSOAS, coisa que o próprio Deus condena (Romanos 2:11"

Realmente, o professor tem razão em algumas coisas. É verdade que Deus condena a acepção de pessoas. E é verdade que Deus não faz acepção de pessoas.

O problema é: o professor (e muitos outros!) entende errado a concepção bíblica de "acepção de pessoas"!

Usemos, por exemplo, a passagem que ele nos mostrou, Romanos 2.11:

"Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas."

Ok, aqui se fala sobre a tal "acepção de pessoas". Mas vamos ver o contexto para entender o que "acepção" significa.

Vamos a partir do verso 1 deste capítulo (confira):

1- O homem é indesculpável quando julga a outro, porque comete as mesmas ações.

2 ao 10- Deus recompensará a cada um segundo as suas obras. Aos impios, ira. Aos santos, glória.


E aí vem o verso 11, que diz que "Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas".

Com o contexto, fica claríssimo então perceber que "fazer acepção de pessoas" significa "julgar alguém de forma mais branda ou mais severa do que outro", ou ainda "aliviar a lei para fulano ou cicrano" e isso Deus realmente não faz nem fará. E ele também condena a qualquer um que comete tal ato.

Por exemplo, digamos que você é um juiz, e vem duas mulheres diante de você. Digamos que uma é a dona de uma casa, e a outra a moradora de aluguel. A dona reclama de atraso de 5 meses no aluguel, e quer uma ordem de despejo.

Você estaria fazendo "acepção de pessoas" se, por exemplo, a moradora fosse uma loira muito linda e desse "bola" pra você e você, por causa disso, desse "causa ganha" pra ela. Você distorceria a lei contra a dona do imóvel, por causa da aparência atraente da moradora. Você não faria justiça!

O mesmo pode acontecer com outros fatores que podem distorcer a justiça humana: "Riqueza, Influencia, Fama, Beleza". E vemos isso (infelizmente) em todo lugar.

ISSO É FAZER ACEPÇÃO, e realmente Deus não faz isso! Acepção de pessoas não contradiz a eleição, porque são coisas diferentes.

Eu encontrei aproximadamente 21 textos bíblicos que falam sobre "acepção de pessoas" na Bíblia online. Faça o mesmo, e examine cada um em seu contexto pra ver se não é esse o significado de "acepção" que a Bíblia traz. Não tem nada a ver com "escolher fulano".

Portanto, o professor também errou neste ponto.

Continua na parte 2."

*O autor dessa refutação é o irmão Neto. A quem agradecemos pelo estudo, formulado de maneira clara e bíblica. E esperamos as demais partes. Não acho que Leandro Quadros leia, ou responda, mas se o fizer, postarei aqui qualquer resposta dele.
Luciano

domingo, 30 de janeiro de 2011

MILENISMO JUDICIAL - Uma nova perspectiva sobre o Milênio de Ap 20

O QUE É?


R: É uma crença que interpreta o milênio como parte do grande dia de juízo, o último dia. Aceita que a leitura de Apocalipse 20 é uma sequencia cronológica do capítulo 19. Acima de tudo é uma leitura simples desses dois capítulos.

É O MESMO QUE O PRÉ-MILENISMO?

R: Apenas no sentido que a volta de Cristo se dará antes desses 'mil anos'. O Milenismo Judicial não compartilha da ideia pré-milenista histórica nem dispensacionalista no que diz respeito a natureza desse milênio. Nesse sentido seríamos um tipo de amilenismo, pois não cremos que tal período será um meio termo entre uma terra de pecado ainda, com o governo de Cristo.

SERÃO OS MIL ANOS, LITERAIS?

R: Não existe tal preocupação no Milenismo Judicial, pois os números de anos em Apocalipse representam 'tempo marcado', período garantido.

QUAL A NATUREZA DO MILÊNIO NESSA ÉPOCA?

R: Um tempo dentro do dia do Juízo destinado aos santos, para reinar julgando (Mt 19.28). Não existe outro aspecto apresentado na Escritura sobre a natureza desse tempo.

COMO O DIA DO JUÍZO SE RELACIONA COM ESSA INTERPRETAÇÃO?

R: Pensamos que o Dia do Juízo inicia-se com a volta de Cristo (Mt 25. 31,32). Ao observarmos Ap 19.11 até 20.15 chegamos a conclusão que esse é O Dia do Juízo. E os Mil anos está dentro desse tempo.

ESSA POSIÇÃO CONTRARIA A CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER?

R: Os nossos símbolos não se posicionam sobre o milênio. Assim, a CFW não é nem *Amilenista. Alguns teólogos da Assembleia de Westminster seriam, anacronicamente, classificados mais como pós-milenistas do que amilenistas. E os aspectos que nos interessa na CFW, seria o que ela diz sobre o Dia do Juízo, e nessas partes a CFW não nega o julgamento que os santos executarão. O Catecismo Maior diz na pergunta e resposta 90: “O que acontecerá aos santos no dia do juízo?R: [...] se unirão com ele [Cristo] para julgar os répobros, anjos e homens [...]”


Luis Filipe e Luciano Sena

*Quero lembrar que o Amilenismo é uma interpretação nova. 'Talvez' tenha ganhado força com o declínio do pós-milenismo quando este enfrentou a realidade das duas grandes guerras, ou mesmo quando o nojento hálito da teologia liberal assolou os seminários teológicos, 'enfraquecendo' a força do Evangelho, substituindo-o por filosofias e projetos sociais. O Amilenismo tem grandes vantagens sobre os demais sistemas de interpretação do milênio. Mas ele também está confuso com a natureza da primeira ressurreição. Existe Amilenista que diz que a primeira ressurreição é a regeneração, esses estão com Agostinho, e possuem alguma vantagem visto que o NT por vezes chama a regeneração de 'ressurreição'. Porém, a passagem não deixa dúvida que tal ressurreição vem após a morte como cristãos, eles já eram regenerados antes dessa ressurreição! Existe também Amilenista que insiste que essa é a transladação da alma do crente quando ele morre. Parece que Calvino pensava assim. No entanto, qual a base bíblica que se apresenta para defender que o estado intermediário é uma ressurreição?


Um comentário de todo Apocalipse 20, com essa perspectiva, já está pronto, passando por algumas revisões. Em breve postarei.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Teonomistas, tomem cuidado, mas não desistam!

"Precisamos sempre levar em consideração que nenhuma escola de pensamento, e por último a perspectiva teonomista, tem todas as respostas. Ninguém deveria ter a impressão de que “soluções” claras, simples ou incontestáveis podem ser simplesmente tiradas da superfície das leis das Escrituras sem esforço. Muita tarefa de casa ainda precisa ser feita, seja em exegese textual, seja em análise cultural ou argumentação moral — com muito espaço para erros e correções. O trabalho da ética cristã não pode ser feito de forma leviana e sem esforço mental santificado. Além disso, em tudo isso precisamos dos melhores esforços e correções fraternais uns dos outros. Somente depois de nossos sentidos éticos terem sido exercitados corporativamente para discernir o bem e o mal por meio de estudo e uso constantes da lei de Deus, somente depois de termos adquirido uma porção significativa de “experiência no ensino da justiça” (Hb 5.13,14), seremos capazes de alcançar maior clareza, confiança e uma mente comum na aplicação das leis de Deus às dificuldades éticas que nos cercam hoje. Não obstante, apesar dos erros que possamos cometer no uso da lei de Deus hoje, prefiro a lei como base da ética às especulações pecaminosas e tolas dos seres humanos. Seria absurdo que qualquer pessoa se submetesse a tomar veneno só porque os médicos às vezes cometem erros nas receitas de medicamentos!"

Fonte: Monergismo

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Um recado de D. A. Carson aos pregadores e aos ‘levitas*’

Postei recentemente um texto que Cheung critica Carson sobre ao estado do cristão em comparação ao descrente. Não significa que concordo com o que ele disse do teólogo Carson. É sem dúvida um dos maiores exegetas do NT na atualidade junto com Moisés Silva.

Estou lendo um livro de D. A. Carson intitulado A Cruz e o Ministério Cristão, da Editora Fiel. E o que ele diz aos pregadores e ‘ministros de louvor’ é pertinente:

“[2 Co 2.-1-5] advertem contra qualquer método que leva as pessoas dizerem: “Que pregador maravilhoso”, em vez de: “Que Salvador maravilhoso!”[...] Temos nos tornado tão direcionado por performance, que dificilmente percebemos como comprometemos o evangelho.Considere um exemplo. Em muitas de nossas igrejas, as orações nos cultos matinais servem, em grande parte para mudar o ambiente no santuário, As pessoas da congregação abaixam a cabeça, fecham os olhos e, quando olham alguns minutos depois, vêem os cantores nos lugares ou o grupo de teatro pronto para a apresentação. Tudo acontece tão calmamente. Mas é tão profano. Nominalmente estamos juntos em oração, dirigindo-nos ao Rei do céu, o soberano Senhor. Na realidade, alguns de nós estamos fazendo isso, enquanto outros andando apressadamente na ponta dos dedos ao redor da plataforma; e outros, com seus olhos fechados, estão ocupados, se perguntando que novo e agradável cenário os confrontará, quando chegar o momento de uma olhada furtiva.”

*Nem sei qual o motivo da igreja usar esse termo para aqueles animadores de auditório das igrejas. Os levitas ensinavam a lei, auxiliavam os sacerdotes, cantavam, cortavam madeiras, etc. Em uma comparação todo faxineiro da igreja é um levita. Todo diácono é um levita. Todo professor de escola dominical é um levita. Todo presbítero é um levita... toda igreja é a tribo Levi! Hoje o que vejo é que ‘os grupos’ de cantorias evangélicas é um serviço terceirizado, de música, nas igrejas e roubam o direito da igreja de cantar ao Senhor Jesus de maneira congregacional. Um clube social onde aos fins de semana você tem palestras motivacionais, lanches e música ao vivo! Ainda que tais grupos pudessem conduzir a congregação a louvar a Deus, eles deveriam respeitar o volume que as pessoas podem emitir para junto a eles, e louvar ao Deus da Verdade.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Por que Joseph Smith teve 33 esposas?

Jacó 2: 24-30

24 Portanto, meus irmãos, ouvi-me e atentai para a palavra do Senhor: Pois nenhum homem dentre vós terá mais que uma esposa; e não terá concubina alguma... Porque se eu quiser suscitar posteridade para mim, diz o Senhor dos Exércitos, ordenarei isso a meu povo; em outras circunstâncias meu povo dará ouvidos a estas coisas.

(O Senhor está dizendo aqui que a única razão para mais de uma esposa é "suscitar posteridade" a Ele.)

D&C 132:

Verso 37: Abraão recebeu concubinas e elas geraram-lhe filhos; e isso lhe foi atribuído como sendo justo...

Verso 41: E sendo que me indagaste a respeito do adultério...

(Por que adultério é um problema? Estar simplesmente casado ou “selado” com mais de uma mulher em um matrimônio casto poderia ser bigamia ou poligamia, mas não é adultério. O adultério é um ato sexual.)

Versículos 62-63: E se dez virgens lhe forem dadas (a Joseph Smith) por essa lei, ele não estará cometendo adultério, porque elas lhe pertencem e lhe foram dadas; portanto ele está justificado.Mas se uma ou qualquer das dez virgens, depois de desposada, estiver com outro homem, terá cometido adultério e será destruída; porque elas lhe são dadas para multiplicar e encher a Terra, de acordo com meu mandamento, e para cumprir a promessa feita por meu Pai antes da fundação do mundo e para sua exaltação nos mundos eternos, a fim de gerar as almas dos homens; pois nisso se perpetua a obra de meu Pai, para que ele seja glorificado.

De fato, na revelação da poligamia original de Joseph Smith em 1831, dada a um grupo de homens casados enquanto eles estavam visitando uma tribo nativo-americana, também explica a procriação como o propósito da poligamia:

“Porque é minha vontade, no devido tempo, deveis tomar as esposas dos lamanitas e nefitas, para que sua posteridade possa ficar branca, deleitável e justa, pois mesmo agora suas mulheres são mais virtuosas que os gentios”.

- Prophet Joseph Smith, The Joseph Smith Revelations Text and Commentary, p. 374-376, http://www.utlm.org/onlineresources/indianpolygamyrevelation.htm

Brigham Young ensinou que “esta é a razão por que a doutrina da pluralidade de esposas foi revelada: para que os nobres espíritos que estão esperando por tabernáculos possam nascer” (Discursos de Brigham Young, pág. 197.)

3. Mas Joseph Smith obedeceu a ordem e teve sexo com suas esposas?

Compton escreve:
“Por causa das alegações da Igreja Reorganizada dos Santos dos Últimos Dias de que Joseph realmente não foi casado no sentido completo do termo da poligamia (i.e., com atos sexuais), os mórmons de Utah (inclusive as esposas de Joseph) afirmavam repetidamente que Joseph teve relações sexuais físicas com suas esposas plurais a despeito das convenções vitorianas na religião americana do séc. XIX que, de outra forma, teria evitado mencionar relações sexuais no matrimônio”.

- A mórmon Melissa Lott (Smith Willes) testemunhou que ela tinha sido “de fato” esposa de Joseph Smith. (Depoimento de Melissa Willes, 3 de agosto de 1893, Temple Lot case, 98, 105; Foster, Religion and Sexuality, 156.)

- Em uma declaração à corte, o mórmon Joseph Noble afirmou que Joseph lhe disse que ele passou a noite com Louisa Beaman. (Temple Lot case, 427)

- Emily D. Partridge (Young Smith) disse que ela “morou num quarto” com Joseph na noite seguinte a seu matrimônio com ele e disse que ela teve “relações sexuais” com ele. (Temple Lot case (cópia completa), 364, 367, 384; ver Foster, Religion and Sexuality, 15.)

No total, 13 mulheres mórmons que foram casadas com Joseph Smith juraram em depoimentos no tribunal que tiveram sexo com ele.

- Os registros do secretário pessoal de Joseph Smith atestam que em 22 de maio de 1843, a primeira esposa de Joseph Smit, Emma Smith, encontrou Joseph e Eliza Partridge sozinhos em um quarto do andar superior na casa de Smith. Emma ficou devastada.

Anotação do diário de William Clayton durante 23 de maio (veja Smith, 105-106)

- O secretário de Smith, William Clayton, também registrou uma visita para a jovem Almera Johnson, em 16 de maio de 1843: “Joseph e eu fomos para B[enjamin] F. Johnsons para dormir”. Johnson depois notou que nesta visita Smith ficou com Almera ‘como homem e mulher’ e “ocupou o mesmo quarto e cama com minha irmã, que no mês anterior ele tinha ocupado com a filha do Bispo Partridge como sua esposa”. Almera Johnson também confirmou seu matrimônio secreto com Joseph Smith: “eu vivi com o profeta Joseph como sua esposa e ele me visitou na casa de meu irmão Benjamim F”. (Zimmerman, I Knew the Prophets, 44. Ver também "The Origin of Plural Marriage, Joseph F. Smith, Jr., Deseret News Press, page 70-71.)

- O presidente de estaca mórmon Angus Cannon contou para o filho de Joseph Smith: “o irmão Heber C. Kimball, informaram-me, perguntou [a Eliza R. Snow] se ela não era virgem embora casada com Joseph Smith e depois com Brigham Young, e ela respondeu em um encontro privado: ‘eu pensei que você conhecesse Joseph Smith melhor que eu’”. (Presidente de estaca Angus M. Cannon, declaração de entrevista com Joseph III, 23, arquivo SUD.)

4. Joseph Smith gerou algum filho de suas esposas polígamas?

- O presidente de estaca Angus Cannon também testemunhou: “agora vou me referir ao um caso onde a avó da menina disse que seu pai [Joseph Smith] tem uma filha nascida de uma esposa plural. A avó da menina era Mother Sessions... ela foi a neta de Mother Sessions. Aquela menina, eu creio, está vivendo hoje, em Bountiful, ao norte desta cidade. Eu ouvi o presidente Young, um pouco tempo antes de sua morte, se referir ao relatório... Dizem que a mulher tem uma família de crianças, e eu creio que ela ainda está viva”. (Presidente de estaca Angus M. Cannon, declaração de entrevista com Joseph III, 25-26, arquivo SUD.)

- Sylvia Seasons (Lyon), esposa de Joseph Smith, disse à sua filha em seu leito de morte, disse que ela (Josephine) era filha de Joseph Smith. Josephine testemunhou: “Ela (Sylvia) então me disse que eu era filha do profeta Joseph Smith, que ela foi selada ao profeta na época em que o marido dela (Sr. Lyon) estava fora do companheirismo com a Igreja”. (Depoimento para o historiador da igreja Andrew Jenson, 24 de fevereiro de 1915)

- Em seu testemunho dado em um devocional na Brigham Young University, a mórmon Mary Elizabeth Rollins Lightner declarou que ela conhecia os filhos nascidos com as esposas pluraisde Smith: “Eu sei que ele [Joseph Smith] tinha seis esposas e eu conheço algumas delas desde a infância. Eu sei que ele teve três filhos. Eles me contaram. Eu penso que dois estão vivendo hoje mas eles não são conhecidos como seus filhos porque eles mudaram de nome” (Leia seu testemunho completo na BYU aqui: http://www.ldshistory.net/pc/merlbyu.htm)

- A mórmon Prescindia D. Huntington que foi esposa de Normal Buell e ao mesmo tempo uma “esposa plural” do profeta Joseph Smith, disse que ela não sabia se era seu marido “ou o Profeta, era o pai de seu filho, Oliver”. E um olhar a uma fotografia de Oliver mostra uma forte semelhança com os filhos de Emma Smith. (Mary Ettie V. Smith, "Fifteen Years Among the Mormons", page 34; also Fawn Brodie "No Man Knows My History" pages 301-302, 437-39)

- Os investigadores têm temporariamente identificado oito filhos que Joseph Smith possa ter tido com suas esposas plurais. Além de Josephine Fisher (n. em 8 de fevereiro de 1844) e Oliver Buell, outros possíveis filhos de Joseph Smith com suas esposas plurais são John R. Hancock (n. em 19 de abril de 1841), George A. Lightner (n. 12 de março de 1842), Orson W. Hyde (n. 9 de novembro de 1843), Frank Hyde (n. 23 de janeiro de 1845), Moroni Pratt (n. 7 de dezembro de 1844), e Zebulon Jacobs (n. 2 de janeiro de 1842). ("Mormon Polygamy: A History" pelo historiador SUD Richard S. Van Wagoner, pg. 44, 48- 49n3.)

Há outro pedaço de evidência que você poderia considerar em examinar o comportamento sexual de Joseph Smith. O excerto seguinte é de uma carta de amor que Joseph Smith escreveu quando ele quis marcar um encontro com a filha de Newel K. Whitney, Sarah Ann Whitney, com quem Smith havia se casado “secretamente”. Revela a sutil abordagem de Smith em seus relacionamentos extramaritais:

“...a única coisa para ter cuidado é descobrir quando a Emma vem, então você não pode estar segura, mas quando ela não está aqui, fica tudo bem. ... Só tenha cuidado para não ser observada, como muito como possível, eu sei que isto é difícil; mas tanto a maior amizade, maior a alegria, quando eu a vejo eu lhe contarei todos meus planos, eu não lhes posso escrever em papel, queime esta carta assim que você a ler; mantenha tudo guardado em seu peito, minha vida depende disto. ... Termino minha carte, eu acho que Emma não vem hoje à noite e se ela não vier, não deixe de vir aqui. Subscrevo-me. Seu mais obediente, afetuoso, companheiro e amigo. Joseph Smith”. (Carta de Joseph Smith - http://www.xmission.com/~research/family/strange.htm)

Fonte:  CENTRAL MÓRMON

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POSSESSÃO DEMONÍACA

O NT relata em muitas ocasiões possessões demoníacas. De fato, a ‘teologia’ apresentada no NT sobre os demônios é mais ampla do que o VT. Mas, ainda assim a prática de expulsão de demônios já era conhecida. Isso pode ser deduzido do caso de Saul e das partes do NT que deixam isso como fato: At 19.13 fala-nos de Judeus exorcistas e também Mt 12.27 onde Cristo pergunta qual era fonte de autoridade dos filhos dos judeus, que expulsavam demônios. E o historiador Flávio Josefo descreve casos de exorcismo entre os judeus, evidentemente sem uma conexão com a autoridade de Jesus.

Especialmente nos Evangelhos, existe a maior parte dos relatos de possessão no NT, e de toda a Bíblia.

Dois motivos podem ser apresentados por esse montante considerável.

1) Com a encarnação de Cristo, houve um choque entre as forças do mal e a presença de Cristo na terra (Mt 8.28,29).

2) A manifestação do Reino de Deus por meio de Cristo (Mt 12.28).

DEFINIÇÃO: Em grego, língua do NT, demônio denota um 'espírito maligno'. Quando um demônio subjuga uma pessoa, dominando seus sentidos e ações, a ponto de ela não ter consciência ou força de impedir isso, então isso é uma possessão demoníaca. Nesse estágio a pessoa é corretamente classificada como endemoninhado.

Bom destacar que a palavra espírito conota uma variedade de sentidos. Entre esses significados pessoas espirituais como é o caso de demônios.

ORIGEM: O NT não define qual a origem dos demônios, mas faz alusão a um passado distante onde se situa algumas atividades demoníacas (2 Pe 2.4; Jd 6). O que podemos saber com certeza é que eles eram anjos, espíritos benignos, e tronaram-se espíritos malignos, demônios.

O líder dos demônios é o Diabo, Satanás (Ap 12.7,9). Não é incomum no NT, e em conversas cristãs contemporâneas, usar os termos Diabo e/ou Satanás como sinônimos de demônios. Também não é raro ouvir o termo Demônio se referindo ao Diabo. Por exemplo, quando Jesus disse aos fariseus; ‘se Satanás expulsa Satanás’. E no mesmo contexto usar mais adiante demônios para o mesmo assunto, fica evidente que tal praxe linguística não altera o núcleo da questão (Mt 12. 26 compare com o versículo 28.)

No NT as seguintes passagens fazem referencias a espíritos, demônios, endemoninhado ou a influencias demoníacas menos violentas, como a idolatria por exemplo:

Mt4.24;7.22;8.16,28,31,33;9.32,33,34;10.1,8;11.18;12.22,24,27,28,43,45;15.22;17.28;Mc1.23,26,27,32,34,39;3.11,15,22,30;5.2,8,12,13,15,16,18;6.7,13;7.25,26,29,30;9.17,20,25,38;14.38;16.9,17;Lc4.33,35,36,41;6.18;7.21,33;8.2,27,29,30,33,35,36,38,39,42;9.31,39,42,49;10.17,20;11.14,15,17,18,19,20,24,26;13.11,32;Jo7.20;8.48,49,52;10.20,21;At5.16;8.7;16.16,18;19.12,13,15,16;ICo 10.20,21; I Tm 4.1;Tg 2.19;Ap 9.20; 16.13,14; 18.2.

Os relatos bíblicos são unânimes. Eles estão prontos e dispostos para arruinar os homens, e desviá-los de Deus. A única maneira de resisti-los é estar sob a autoridade absoluta do Senhor Jesus.

A POSSESSÃO E OS CRISTÃOS: Não existe dúvida nos círculos Reformados: O cristão jamais ficaria endemoninhado. Seria um contra senso um santuário permanente do Espírito Santo também ser moradia de demônios. Mas as correntes pentecostais estão em desacordo com essa afirmação.

Wayne Grugem observa que o NT ensina que as pessoas possuem demônios mas nunca que demônios possui alguém. A diferença é então substancial, quando as pessoas são afligidas pelos demônios, ela perde seu juízo e controle racional e age ou em conformidade com a entidade espiritual, ou de forma descontrolada (Mc 5.1-20).

Desta forma, para responder se um cristão pode ficar endemoninhado, precisaria antes estabelecer o que se tem em mente com a palavra ‘possuído’ por um demônio. O apóstolo João diz que o diabo não pode tocar alguém nascido de novo (I Jo 5.18). Se o sentido assumido de ‘possuído’ é o de domínio das faculdades mentais, então a resposta deve ser não. No entanto, Jesus disse que diabo queria fazer algo com Pedro (Lc 22.31). O mesmo Pedro disse aos cristãos que o diabo anda em derredor (I Pe 5.8). Paulo adverte em não dar lugar ao diabo. (Ef 4.27; 6.11).

O caso de Jesus ser tentado pelo diabo pessoalmente é um exemplo que o cristão não está imune aos ataques de Satanás (Mt 4.1-11). Finalmente, o caso de Pedro é outra prova que até mesmo cristãos, podem servir aos intentos do diabo sem necessariamente serem possuídos em seus sentidos psíquicos (Mt 16.23). Com isso, fica claro que a possessão não é o único meio que os demônios tem para influenciar diretamente pessoas.

O PODER DOS DEMÔNIOS: Os relatos bíblicos retratam os demônios como seres poderosos, capazes de afligir com doenças e possessões. Alterando até mesmo a capacidade física dos possuídos por eles (Mc 5.4; 9.17).

Por isso a única maneira autorizada para se expulsar um demônio é no nome de Jesus Cristo (Mc 16.17). E os apóstolos a fizeram isso (At 16.18). Isso está ancorado na autoridade que Cristo tem sobre tudo e todos (Cl 2.15).

CONCLUSÃO

A evidência disponível no NT traça de maneira satisfatória e atuação dos demônios. Até mesmo da origem deles, e seu líder. Como eles aproveitam-se do estado caído do homem e como ele adentra não apenas num individuo, mas até mesmo numa geração.

O servo fiel de Deus também é alvo dos demônios, de seus taques, influência e até perturbação. Mas pela evidência do NT, diante da habitação do Espírito Santo nos regenerados, pela adoção e justificação, a ideia de possessão demoníaca em pessoas nascidas de novo pelo Espírito Santo, está descartada.

As lições que se pode extrair desse breve estudo são:

A) Existem seres espirituais maus.

B) Eles são poderosos e atacam os seres humanos, cristãos e não cristãos.

C) Eles apoderam-se das forças físicas, mentais, morais e espirituais de suas vitimas.

D) Eles são submissos a Deus, e Cristo com e em sua manifestação humana, derrotou as forças malignas.

E) Cristo concedeu autoridade aos seus seguidores autoridade de expelir demônios baseados em seu Nome.

F) A Igreja não deve brincar com os demônios, pois a batalha é séria.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A postura da Igreja frente aos desafios apologéticos


Os irmãos observarão que lidar com o ateísmo (entre outros ramos da apologética) requer muito estudo e dedicação, não só à Bíblia, como também à filosofia, história, e as demais ciências. É certo que nem todos têm essa oportunidade e/ou têm dom para isso. O que pode ser feito então?

Primeiramente, não devemos nos esquecer dos apologistas e pensadores que nos precederam com o pretexto de piedade. Dizer que honrar, se lembrar com afeto e até agradecer a Deus por outros é errado é contrário às Escrituras (veja que em Filipenses. 2: 26-30, Paulo convoca os irmãos a honrarem, ter em estima os irmãos que batalham pela fé, dentre os quais o apologista pode ser enquadrado). Não estamos convocando-os para um culto idólatra, somente para o reconhecimento do que Deus fez na história.  Estuda-se história para aprender com os erros e acertos do passado e entender a situação atual. Muitos desafios foram lançados à fé cristã no decorrer dos séculos. Esses desafios, na maioria das vezes, voltam à tona, porém, com uma roupagem diferente. Deus providenciou no decorrer de toda a história, respostas à altura e convincentes, a esses desafios. Desprezá-las, é desprezar os atos de providência de Deus. Portanto, convidamos os irmãos a conhecerem mais sobre os apologistas do passado e de hoje. Apesar de Robert Letham estar falando de outro assunto, o conselho vale para este:

"Se depreciarmos as dificuldades passadas da igreja, não estaríamos nós cheios de orgulho? Não seria talvez o caso de estarmos tão envolvidos com o que o Espírito Santo esteja nos mostrando agora que nós prestamos pouca atenção ao que ele mostrou a outros? Parte da razão pela qual a tecnologia tem avançado tanto hoje é porque ela possui uma base de um longo período para se apoiar. Ela não tem tentado reinventar a roda!"(LETHAM, 2007, p.18)

Outro aspecto interessante é saber apontar para o outro. Dar referência. Quando nós formos confrontados com uma idéia que não sabemos rebater, devemos indicar quem entende do assunto. Isso vale até mesmo para apologistas. Se lhe for questionado em cima da epistemologia, e sua área for cosmologia, ele será muito sensato em indicar outro apologista especialista na área. A analogia de corpo é, também, muito bem vinda entre os apologistas.

Há ainda outro aspecto que afastam os ateus de darem ouvidos aos cristãos: um viés manco do cristianismo vem pregando um anti-intelectualismo com aparência de piedoso, recorrendo por vezes ao misticismo e evadindo de sua responsabilidade apologética (1 Pedro 3:15; Tito 1:9).  Quando o cético questiona alguém dessa laia, recebe respostas que o repudiam, o afastando do teísmo.  Contra isso, Craig nos adverte:
"Se um incrédulo faz a objeção de que a Bíblia não é confiável porque é uma tradução de uma tradução de uma tradução, a resposta não está em dizer-lhe que se acerte com Deus. A resposta está em explicar que temos excelentes manuscritos da Bíblia nas línguas grega e hebraica _ e depois dizer-lhe que se acerte com Deus!" (CRAIG, 2004, p. 44).

Não se pede para que alguém creia em algo sem lhe dar uma real motivação para isso. Recorrer ao misticismo não é uma atitude respaldada na Bíblia. Devemos nos esforçar, estudar e buscar as respostas certas para as indagações, e isso, de joelhos no chão. Sproul se expressa da seguinte maneira:

"A tarefa da apologética é mostrar que a evidência sobre a qual o Novo Testamento chama as pessoas a entregarem suas vidas é evidência instigante e digna de todo o comprometimento. Isso geralmente demanda trabalho para o apologista. Às vezes preferiríamos esquivarmo-nos da responsabilidade de fazer nosso trabalho de casa, combater os problemas e responder às objeções e simplesmente dizer para as pessoas. [sic] ‘Olhe, você tem que ter fé’. Esse é o pretexto básico. [...] Devemos nos esforçar para fazer o nosso trabalho como o Espírito Santo faz, porque Ele não pede para as pessoas colocarem sua confiança, fé e sentimento no que é absurdo e sem sentido" (SPROUL, 2007, p. 20-21).

 E C.S. Lewis reforça a ideia com a seguinte afirmação:

"É assim que vejo a natureza essencial da vida acadêmica. Hoje, entretanto, ela tem valores particularmente importantes. Se o mundo todo fosse cristão, não importaria se o mundo todo não tivesse formação escolar. Como as coisas são, no entanto, a vida cultural existirá fora da Igreja, quer exista dentro dela, quer não. Ser ignorantes e simples agora _ não estar aptos para enfrentar os inimigos em seu próprio campo _ seria abrir mão de nossas armas e trair nossos irmãos sem formação acadêmica, que, abaixo de Deus, não têm nenhuma defesa contra os ataques intelectuais dos pagãos, a não ser a defesa que lhes podemos oferecer. A boa filosofia deve existir. Se não por outra razão, porque a má filosofia precisa de resposta" (LEWIS, 2008, p.60-61).

Portanto devemos mostrar que o cristianismo não é suicídio intelectual, antes apresenta uma fé com ‘n’ motivos para ser considerada. Na verdade, nossa confissão deve ser que ela é a fé que deve ser abraçada, não porque é boa, mas porque é verdadeira! Ainda não falamos tudo sobre o testemunho cristão frente ao ateísmo. A questão não se limita a apresentar argumentos em prol do Cristianismo (do teísmo, nesse caso). O ateu, principalmente o neo-ateu, diz que a religião é algo pernicioso socialmente. Para que o ateu seja refutado, não bastam argumentos. Ele precisa ver em nós a antítese do que postulou. Além disso, o enfrentar dificuldades com bravura, a coerência moral e ética, o amor à Cristo deve levar o cético a nos interrogar sobre nossa fé (cf. 1Pedro 3:15).




Philip Kenneson diz:

"A tarefa apologética mais urgente da igreja hoje é viver no mundo de tal maneira que o mundo seja levado a nos perguntar acerca da esperança que temos. Enquanto isso não acontecer, temo que todas as teorias apologéticas existentes sejam em vão, e eu a verdade de que dizemos ser testemunhas seja tomada como sendo uma falsidade" ( KENNESON apud SALINAS; ESCOBAR, 2002, p. 45).

E ele está certo!



Lucio.

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BIBLIOGRAFIA
'O Peso de Glória' de C. S. Lewis
'A Obra de Cristo' de Robert Letham
'A Veracidade da Fé Cristã' W. L. Craig
'Pós Modernismo' S. Escobar e D. Salinas
'Defendendo sua Fé' R. C. Sproul

domingo, 16 de janeiro de 2011

Evangelizando as Testemunhas de Jeová – Parte 3 d

Uma das mensagens que é muito pregada de casa em casa pelas Testemunhas de Jeová, é que Jesus será rei do Novo Mundo. E lembre-se que esse Jesus, produzido nos pátios gráficos da Torre de Vigia, é um anjo de Deus. Pergunte: Se Jesus é o melhor anjo, então significa que ele não será Rei do novo mundo conforme Hebreus 2.5?

Bem, em Hebreus 2.5 revela que ‘não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo futuro’ ou como diz a TNM, ‘a futura terra habitada’. Ou Jesus não é anjo ou não será Rei! Mais uma vez quero lembrá-lo que deve usar atentamente essa passagem.

Já que foi citado Hebreus ao nosso amigo que está sendo evangelizado, seria interessante você enfocar um outro problema para a teologia dos Líderes TJ. Lembre-se que, João 14.28 Jesus ensinou que o ‘Pai é maior do que ele’. Um dos textos prediletos das Testemunhas de Jeová para ensinar as pessoas a rejeitarem a doutrina trinitariana.

Pondere o seguinte. Se João 14.28 não se aplica somente á natureza humana e função do Filho, então Jesus foi menor que os anjos em que sentido?

Veja Hebreus 2.9. Já tive a experiência de pedir a um TJ que me explicasse esse texto de Hebreus 2.9, depois usei a explicação dele mesmo para João 14.28. É incrível usar esse recurso para ajudá-los a ver o engano.

Mais duas perguntas sobre a suposta natureza angélica de Jesus, poderá ser extraída de Hebreus.

Em Hebreus 1.13,14 não está sendo ensinado que Jesus NÃO é anjo?

A melhor coisa que você está fazendo é abrir a bíblia para mostrar aquilo que você está ensinado. Caso o TJ tente responder, leia novamente com ele. Seria usual para ventilar a consciência dele que ele mesmo lesse essa passagem, e como outras também.

Pergunte ainda: O Deus Todo-Poderoso chama um anjo de Senhor em Hebreus 1.10? Se nem aos anjos Deus Pai diria ‘senta-te a minha direita’ (Hb1.13) quanto mais chamá-lo-ia de Senhor.

Por certo outros versículos são esmagadores em Hebreus capitulo 1. Mas estamos usando textos que eles não estão acostumados a considerar e nem que a TNM deturpou. Por isso não foi citado Hebreus 1.2,6, 9.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Blog Aprendei, uma fonte de teologia fiel e espiritualidade aguçada

Quem lê os artigos do irmão Cláudio*, no blog Aprendei, logo nota que se trata de um autor eficaz e habilidoso. O irmão Cláudio tem em seu blog uma diversidade de assuntos, desde a pesada teologia até a profunda espiritualidade. Poucos pesquisaram e escreveram em nosso país sobre a doutrina da Trindade tanto quanto ele. Em breve seu livro em pdf estará disponível para todos e poderão verificar isso.

Agora ele tem disponibilizado os folders MCA, visto que o Ministério Cristão Apologético era um grupo e ele era o principal escritor dos folhetos que usávamos. Porém, embora eu tenha escrito alguns e participado em outros, os folders deveriam ser chamados‘folders Aprendei’, sendo que a maioria foi escrito por ele. Mas ele decidiu intitular assim. Os folders apresentam não apenas evangelização para os adeptos de seitas e até ateus, mas existem estudos devocionais que qualquer igreja cristã poderia usar em seus estudos. Nosso sonho sempre foi que esses estudos fossem usados e adquiridos gratuitamente.
Aqui no blog MCA tem um link para os folhetos, ou se quiser veja os devocionais AQUI os de caráter apologéticos AQUI e ele irá lançar agora os folhetos doutrinários.
Todos esses materiais tem a Escritura como autoridade inicial e final (Jo 17.17).

*O irmão Cláudio é um servo de Deus humilde e fiel, filho da aliança. Que lutou, pela graça de Deus, recentemente contra um câncer. Já teve outros problemas de saúde sérios, mas sempre foi sustentado por Deus e sempre foi um devoto Reformado, em vida e palavras. Deus o agraciou com pais abençoados, presbiterianos, e uma esposa amorosa e companheira. Tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Além de 'teólogo leigo' é apaixonado pela música cristã.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quem deveria representar o Pentecostalismo Brasileiro?

Discordei e fui contestado, tanto por irmãos que pensam como o Internautas Cristãos, bem como pelo próprio irmão Tiago, blogueiro do IC. A sua resposta considerou que heresia não leva ao inferno. Mas há uma incongruência aí. Em 2 Pe 3.16 o apóstolo nos diz que quem ‘deturpa a Escritura se perde’! Logo, se o pentecostalismo é heresia, tal como o jeovismo ou o mormonismo, faria dos pentecostais candidatos ao inferno!

Os vídeos postados foram selecionados, e infelizmente a parte mais baixa do movimento pentecostal foi tomada como representativa. O estudo que o irmão Tiago disponibilizou é mais robusto do que os vídeos, pois trata mais na teologia pentecostal.

Mas acredito que quem poderia e deveria representar o pentecostalismo, seria teólogos/pregadores/patores respeitados em nosso país. Eu sou presbiteriano e conheço pastores presbiterianos que são defensores da teologia da prosperidade, ou são pentecostais. Existe até pastores presbiterianos que são arminianos! Não seria justo ser representado por esses.

Por que o pastor CIRO não poderia ser uma referência? O blog dele refuta e contesta as práticas que estão ali exibidas no Internautas Cristãos. O grande apologista Esequias Soares, pastor da AD de Jundiaí, jamais seria um defensor daquele ‘reteté’.
Por isso, por mais que discorde dos pentecostais, os pastores citados, e outros, poderiam sim representar os pentecostais e não Benny Hinn ou Kennedy Hagin, etc (filhos brasileiros). Bom lembrar que o pastor Paulo Romeiro, é pentecostal, e foi um dos primeiros a denunciar no Brasil essa patifaria toda!

Termino aqui minha intromissão no assunto.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - Parte 3 c

A Tradução do Novo Mundo teve algumas revisões desde seu lançamento em 1950. Essa versão das Testemunhas de Jeová foi produzida com o intuito público de traduzir a Bíblia de uma maneira que se alinhasse com as doutrinas dos Líderes doutrinários da Torre de Vigia. As passagens que mais sofreram foram aquelas que de alguma forma estivessem ligadas ao que se pensa sobre Jesus Cristo. Portanto, passagens das Escrituras que dizem que Jesus foi ‘adorado’ estão hoje vertidos na TNM, como ‘prestar homenagem’. Mas eu disse ‘hoje’, pois a antiga TNM traduzia por ‘adorar’ a palavra grega que traduzem hoje por ‘prestar homenagem’.
Então pergunte: Por que a antiga versão do ‘Novo Mundo’ traduziu “adorar” em Hebreus 1.6 ? Introduza a próxima pergunta. Adorar a Jesus é idolatria? Se o TJ responder que sim, então diga a ele se quando a TNM traduzia Hebreus 1.6 por adorar estava promovendo idolatria ?! Se ele responder não, então pergunte se podemos adorar alguém além de Deus baseado na antiga TNM? Lembre que essas indagações colocarão o TJ numa situação embaraçosa. Por isso evite ser áspero, como cristão você está buscando a gloria de Deus pela manifestação da verdade e evangelizando uma vida perdida no ensino herético. Trate-o como gostaria de ser tratado. Faça com que a conversa nesse momento proporcione paz para ele, não derrota.
Caso ele ainda manifeste resistência leve-o refletir nessa outra pergunta: Em Apocalipse 5.12,13,14 o Pai está sendo adorado com quem ? Pode ser a passagem Apocalíptica uma resposta prática de Hebreus 1.6. Para efeito de esclarecimento, você deve saber que para a testemunha de Jeová conceder louvor a Jesus não é em si um ato de adoração. O que não podemos discordar. Mas, esse louvor concedido ‘junto ao Pai’, tendo o mesmo nível, de entrega e de palavras, é um ato de adoração. Quando também se inclui, ‘todo louvor’, a classificação é alta demais para não ser Deus.

Sobre a Divindade de Cristo, terá uma grande dificuldade a frente. Digo isso não pela ausência de testemunho bíblico, ao contrario, as provas são abundantes. Mas os anos de doutrinamento fez com o TJ entenda de forma distorcida esse assunto. Então, mais uma vez, muita paciência e tato. Comece: Você como Testemunha de Jeová já leu os textos que falam da Divindade do Senhor Jesus em um texto grego-português? Os versículos indicados são ; João 1.1, Filipensses 2.6, Colossenses 2.9, Hebreus 1.6,9 e Tito 2.13. Diga para o TJ que você irá providenciar um texto com tradução original e que gostaria que ele lesse. A própria Torre de Vigia produz um texto grego-inglês que você pode até mesmo dizer a ele que pode ser usado, caso ele saiba inglês. Ou você pode providenciar uma Tradução interlinear grego-português da SBB, ou mesmo da Editora Cultura Cristã que produziu um texto interlinear baseado no texto grego conhecido como Majoritário. Uma comparação simples das passagens bíblicas indicadas pode ser um caminho para mostrar que o TJ não está próximo dos originais com a TNM.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Dr Bacchiocchi calou a boca de Ellen White, mas foi sem querer !

Dr. Bacchiocchi tem feito a IASD um grande serviço ao expor uma série de graves erros históricos de Ellen White O Grande Conflito. Em seu boletim informativo , o Dr. Bacchiocchi , ex-professor da Universidade Andrews, descreve-se como um adventista "comprometido "com um "profundo respeito" para os escritos de Ellen White. Apesar disso, ele optou por romper com o pensamento SDA tradicional , propondo uma interpretação diferente da profecia de 1260 dias . Ao fazê-lo , ele expôs uma série de erros em O Grande Conflito. Nós estaremos examinando os erros abaixo :


Erro # 1 - Papado Fundada em 538 A.D.

Na edição de 1888 O Grande Conflito A Sra. White escreveu:

"Os 1.260 anos da supremacia papal começou com a estabelecimento do papado em 538 A. D., e, portanto, termina em 1798. "( p. 266)

"Este período , como indicado nos capítulos precedentes , começou com a estabelecimento do papado , A. D. 538, E encerrado em 1798. Naquela época, quando o papado foi abolido eo papa foi feito prisioneiro pelo exército francês , o poder papal recebeu a ferida mortal , ea previsão foi cumprida , " Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro. "( p. 439 )

Enquanto que a versão 1888 fala da criação " do papado em 538 dC, os tons edição 1911 estabelece a formulação um pouco , falando da "supremacia" de início em 538 AD:

"Os 1.260 anos de supremacia papal começou em 538 A. D., E terminaria em 1798. "(página 266)

"Este período , como indicado nos capítulos precedentes, começou com a supremacia do papado, D. 538 A., E encerrado em 1798. Naquela época , o papa foi feito prisioneiro pelo exército francês , o poder papal recebeu a ferida mortal , ea previsão foi cumprida , " Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro. '"(p. 439)

Em seu boletim Dr. Bacchiochi salienta que a supremacia do papado foi realmente criado séculos anteriores a 538 AD:

"Na minha [ dissertaçãoDe sábado para o domingo] Eu tenho mostrado que o desenvolvimento do primado papal começou já no segundo século , quando o Papa exercia sua autoridade ecumênica , impondo a igrejas cristãs em geral e domingo de Páscoa , domingo semanal, e condenando os vários movimentos , como os montanistas ".

Dr. Bacchiocchi não é certamente o primeiro historiador adventista a questão da data de 538. Durante anos, os historiadores adventistas e teólogos têm procurado em vão por qualquer evidência de que algo significativo aconteceu com o papado em 538 . Para este momento, nada foi encontrado. No entanto, uma coisa é certa : o papado não foi estabelecida em 538.

Quando é que a supremacia do papado começou? Dr. Bacchiochhi escreve:

" O desenvolvimento da " supremacia do papado " começou muito antes 538. Em seu livro sobre A História da Igreja Cristã- que serviu por muitos anos como o livro de texto padrão para as classes de história da igreja - Williston Walker dedica capítulo 6 do "Crescimento do Papado " , durante os séculos quarto e quinto . Ele ressalta que, durante este período houve papas influentes como Dâmaso ( 366-384 ), Inocêncio I ( 402-417 ) e Leão I , chamado " o Grande ( 440-461 ), que muito avançadas tanto espiritual e temporal o poder do papado.

"Por exemplo , o Papa últimos, Leo I, conhecido como " Leo , o Grande ", aumentou consideravelmente o prestígio político do papado , ameaçando com o inferno de fogo Átila, o Huno , quando ele se aproximava de Roma em 451 , com seus soldados aterrorizante. Attila obedecido o Papa e retirou-se para além do Danúbio. concessões Posteriormente o Papa Leão protegido contra os vândalos quando tomaram Roma em 452. Ele é chamado de 'Leo , o Grande ' para avançar e consolidar o poder do papado.

"O desenvolvimento da supremacia do papado, é um processo gradual que dificilmente pode ser datado a partir de 538. O processo começou já no segundo século, como o primado do Bispo de Roma foi amplamente reconhecido e aceito . "

Dr. Bacchoicchi passa a apontar que o papado não alcançar a soberania temporal até 756 quando o papa adquiriu os territórios da Itália central. O papado controlada destes territórios, até 1870, quando o rei da Sardenha, assumiu o território papal.

Além da ascensão do papado, outro motivo que 538 é considerado como um cumprimento da profecia pelos adventistas é por causa da suposta queda do "três chifres " na cabeça do quarto animal, pelo "chifre pequeno" de potência ( Dan . 7:8). Adventistas identificar os três chifres como as tribos arianas da Herulis , os vândalos e os ostrogodos, o último dos quais foi dito ser arrancadas em 538 . Na edição anterior do Endtime Questões (# 86), Dr. Bacchiochi põe em dúvida esta teoria:

" O primeiro problema é o significado questionável de 538. Notamos anteriormente que o triunfo de Justiniano sobre os ostrogodos em 538 teve vida curta , porque, sob seu novo líder , Totila, os ostrogodos rapidamente capturou a maior parte dos respectivos territórios perdidos. Em outras palavras , este caso não aumentar significativamente o poder do papado , que ainda enfrenta o assédio constante de governantes de vários séculos.

" O segundo problema com a interpretação tradicional é a sua incapacidade para explicar o significado básico do período profético , a perseguição ea proteção da igreja não começou em 538 , nem fim , em 1798. Estas são realidades que têm caracterizado o conjunto história da igreja de Deus ao longo dos séculos . Algumas das mais sangrentas perseguições pelos imperadores romanos ocorreram durante os primeiros quatro séculos. "

Neste ponto Dr. Bacchiocchi concorda com o melhor dos estudos históricos sobre este período de tempo. Os ostrogodos sofreu reveses militares durante o período que começa com uma invasão bizantina da Itália em 535 e terminando em 540 com a queda do capital Ostrogoth de Ravenna. No entanto, durante o período de 541 por 548 os ostrogodos recuperou a vantagem , passou à ofensiva e recuperou boa parte do seu território, incluindo o ex- Roma. A guerra continuou até 561 quando o líder ostrogodo passado foi capturado e condenado à morte. "Com a derrota final , o nome Ostrogothic inteiramente morreu. " (Wikipédia) Então, para ser exato, os ostrogodos não foram totalmente arrancadas até a Década de 560 precoce.

Dr. Bacchoichi demonstrou convincentemente que a data de 538 corresponde a nenhum acontecimento significativo na história e que a supremacia do papado começou realmente séculos anteriores. Agora, o que acontece com a data final da profecia dos 1260 dias ? Foi abolido o papado em 1798 ? Na página 579 de 1888 O Grande Conflito Ellen White escreve:

" A imposição dos pontos da ferida mortal para o abolição do papado em 1798. "

E na edição de 1911:

" A imposição dos pontos da ferida mortal para o queda do papado em 1798. "

Enquanto 1798 é um dia de alguma importância para o papado , ele certamente não indicam a "abolição ", ou mesmo a queda " do papado. Quando o Papa Pio VI foi aprisionado pelo general francês Berthier , o papado sofreu humilhação , mas seria um exagero para descrever este evento como a "ruína" do papado.

Em seu boletim Dr. Bacchiocchi explica o que aconteceu depois que o papa foi capturado em 1798:

"A prisão do Papa Paulo VI foi condenado pela Rússia e pela Áustria. Ambos os países decidiram unir forças para restaurar o Papa para o seu trono Pontifício em Roma. Quando o governo francês foi confrontado com esta nova coligação e com revoltas populares , ele decidiu transferir o Papa Valence, na França , onde morreu 40 dias depois, em 29 de agosto de 1799 .

"A morte de Pio VI dificilmente pode ser visto como a ' abolição 'ou' a queda do papado . Era simplesmente uma humilhação temporária do prestígio do papado. De fato, Pio VI foi capaz de dar directivas para a eleição do seu sucessor. Poucos meses após sua morte, os cardeais reunidos em Veneza em 08 de dezembro de 1799 , e eleito Barnaba Chiaramonti , que tomou o nome de Pio VII, em homenagem a seu antecessor .

" O novo Papa foi capaz de negociar com a Concordata de Napoleão em 1801 e os artigos orgânicos em 1802. Esses tratados restaurado ao Papa a alguns dos territórios dos Estados da Igreja e regulamentou a extensão da autoridade papal na França.

"Os anos seguintes marcaram , e não a queda , mas o ressurgimento da autoridade papal, Especialmente sob o pontificado de Pio IX ( 1846-1878 ). Em 1854, Pio IX promulgou o Dogma da Imaculada Conceição de Maria. ...

" O evento de coroação de Pio IX do pontificado foi a convocação do Concílio Vaticano I em 8 de Dezembro de 1869. Ele tinha uma presença marcante grandes de todo o mundo romano e em 18 de julho de 1870 , o Conselho promulgou o dogma da infalibilidade papal. Este dogma foi bastante reforçada a autoridade do Papa, e desacredita qualquer tentativa de atribuir a 1798 a queda do papado. "

Qualquer um que tenha estudado a história cristã é possível verificar que as datas de 538 e 1798 não precisa marcar o início e término do período de supremacia papal. O Bispo de Roma foi consolidando séculos de alimentação antes de 538, eo papado continuou a crescer e prosperar , mesmo após o revés temporário de 1798. Estas datas foram inventadas pelos adventistas porque eram convenientes. Essas datas se encaixam perfeitamente no quebra-cabeça profético que estavam construindo . As datas foram escolhidas porque elas se encaixam no quebra-cabeça , não porque eles realmente delineados os anos da supremacia papal.
 
Fonte: http://www.ellenwhiteexposed.com

sábado, 8 de janeiro de 2011

Grande defensor adventista inadequado

Leandro Quandro sempre diz que Nichol deu resposta suficiente aos questionamentos (acusações) lançados contra a 'papisa' Ellen White, envolvendo seus plágios. Mas o que ele nem sabe (?) é que Rea refuta várias vezes as defesas do grande erudito adventista, F. Nichol.
Caso queira ler o livro, em pdf, A Mentira Branca é só deixar um comentário com seu e-mail ou me enviar um: blogapologetico@gmail.com


Veja um trecho do livro de Walter Rea sobre Nichol:

“Francis D. Nichol, que mais tarde foi o apólogo de Ellen, fez o melhor do que pode para calar quaisquer maus rumores e adiantar-se a qualquer nova crítica contra a profetisa. Para dar-lhe a Nichol o crédito que merece, quiçá estivesse tratando de salvar algo que era difícil de salvar. Teve problemas com esta tarefa quase desde o princípio. Alguns eruditos consideram a defesa inadequada e inexata. A dizer verdade, alguns sugeriram que o nome de Arthur White deveria ter sido incluído como colaborador.
O livro de Nichol, Ellen G. White and Her Critics [Ellen G. White e Seus Críticos], escreveu-se para continuar a evasão da realidade com a lenda de Santa Ellen, reordenando os fatos para negar que Ellen fora sempre qualquer coisa, menos ética, em sua maneira de escrever. Um observador disse que Nichol não fez públicos todos os documentos vitais que possuía. Conhecia a devastadora evidência da carta da Sra. White para Bates em 1847 [concernente à porta fechada], mas não disse nada a respeito de isso. Se esta informação é verdadeira, então, que objetividade poderia Nichol contribuir às idéias que expôs em relação com Sketches from the Life of Paul? Que tenha existido ou não uma ameaça de demanda judicial, o livro foi retirado da circulação, dando cada lado do debate diferentes razões para seu esgotamento. O livro não esteve disponível novamente até que se publicou uma reprodução em fac-símile noventa e um anos mais tarde.”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Folhetos gratuitos para evangelizar adeptos de seitas

Evangelizar ou calar-se diante das seitas?


Como evangelizar ateus? Esse é um recurso evangelístico inédito que o irmão Cláudio produziu pela graça de Deus.

Como evangelizar espíritas? Esse grupo é cristão?

Como evangelizar mórmons? Como o diabo usou os líderes fundadores para calúniar os negros.

Como evangelizar as Testemunhas de Jeová? São mestres do engano ou apenas vítimas?

Entre outros assuntos, o Blog Aprendei disponibilizou folders para a distribuição. Não fique apenas na defensiva, mas exponha com amor e firmeza as mentiras das seitas. Baixe, imprima gratuitamente.

Judas foi inspirado por Deus para dizer-nos a batalhar pela fé (Jd 3,4).

Folhetos para evangelização das seitas AQUI

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

William M. Branham, o profeta antitrinitarista

Os seguidores de Branham alegam que ele é o profeta de nossa era. Já postei AQUI provas que ele é um falso profeta, especialmente por causa de sua especulação profética sobre 1977 e principalmente por  rejeitar a doutrina da Trindade.

Entre suas pregações encontrei um comentário sobre Hebreus 1, onde em parte ele diz:

“Agora, quem é este grande sujeito? Este grande companheiro, Cristo? Aqui: Deus no Pai, Filho e Espírito Santo não são como uma Trindade... Porém Isto não é uma trindade de pessoas. É uma trindade de ofício, de um Deus. Ele era o Pai guiando os filhos de Israel. Aquele era o Seu ofício, o Grande Pai Jeová. E Ele habitou na terra, chamado o Filho. E agora Ele habita Sua igreja, o chamado Espírito Santo. Não três deuses, um Deus em três ofícios. Pai, Filho e Espírito Santo! As pessoas tentam fazer Dele três deuses diferentes! Deus o pai... Esta é a razão pela qual os judeus... Você nunca poderia, você nunca terá para um judeu. Não, que há... Ele não pode, Ele tem um mandamento que é "Sou um Deus” . Há somente um Deus.”

Vamos observar um pouco o que ‘ O Elias do século XX’ disse acima:

Branham: Deus no Pai, Filho e Espírito Santo não são como uma Trindade... Porém Isto não é uma trindade de pessoas.

Ele percebe que uma afirmação desta implica a doutrina da Trindade, e logo antecipa para desfazer as conclusões que rejeita.

Branham: É uma trindade de ofício, de um Deus.

Esse senhor, vê na Pessoa do Pai um ofício do Deus uno. Esse ofício seria abandonado ao assumir outro papel, a função de ser Filho de si mesmo! Que logo abandonaria, depois de uns anos, para ser outro profissional, agora o Espírito Santo, enviado por si mesmo, mas sendo ele mesmo. (Obs: Não estou refutando essa doutrina pelas contradições lógicas, mas pelo absurdo de que umas afirmações dessas serem exibidas como doutrinas bíblicas.)



Agora Branham revela falta de conhecimento da definição trinitariana, ou distorce para enganar seus seguidores: Não três deuses, um Deus em três ofícios. Pai, Filho e Espírito Santo! As pessoas tentam fazer Dele três deuses diferentes!

O Credo Atanasiano é simplesmente agredido nessa exposição de Branham. Dizer que as pessoas fazem das três pessoas, três deuses, é uma mentira lançada contra os trinitarianos ou é uma acusação verdadeira lançada contra os mórmons!? Ou Branham não sabia nada de trinitarismo?

Veja o que uma parte do Credo Atanasiano, uns 1400 anos antes de Branham, já dizia:

“Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. Contudo, não há três Deuses, mas um só Deus. Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor.”

sábado, 1 de janeiro de 2011

Teonomia, os Símbolos de Westminster e a vida cristã

Em uma nota, em seu debate sobre Teonomia, Greg Bahnsen afirma:


“De acordo com o ponto de vista dos teonomistas, na verdade não há necessidade para um rótulo novo ou distintivo, visto que a posição aceita é basicamente a de Calvino (v. os sermões dele sobre Deuteronômio), das confissões reformadas (e.g., a Confissão de Fé de Westminster, caps. 19, 20 e 23, e a exposição dos Dez Mandamentos no Catecismo Maior) e dos puritanos da Nova Inglaterra (v. JCR 5 [Inverno 1978-79]). Até mesmo um oponente tão hostil quanto Meredith Kline admite que a perspectiva teonômica era a da Confissão de Fé de Westminster (v. o seu artigo resenha em WTJ [Oct. 1978], p. 173- 4).”

[...] os cristãos que defendem o que passou a ser chamado de ponto de vista “teonômico” (ou “reconstrucionista”) rejeitam as forças sociais do secularismo que muitas vezes formam a concepção de uma boa sociedade na nossa cultura. O programa e os padrões políticos do cristão não precisam ser ditados por eruditos não-regenerados que querem isolar os valores religiosos (e conseqüentemente a influência de Jesus Cristo como registrada na Bíblia) do processo decisório daqueles que dirigem a política. Os teonomistas igualmente repudiam a dicotomia “sagrado/secular’ da vida que é o resultado de algumas concepções extra-bíblicas e sistemáticas da autoridade bíblica que recentemente têm influenciado a comunidade reformada1 — concepções que têm sugerido que os padrões morais atuais para a nossa ordem política não podem ser extraídos do que a Palavra de Deus diz diretamente sobre a sociedade e o governo civil. Esses pontos de vista acarretam uma restrição perigosa do escopo da verdade e da autoridade bíblicas que não é teologicamente permissível (Dt 4.2; SI 119.160; Is 40.8; 45.19; Mt 5.18,19; Jo17.17).

Nós, teonomistas, admoestamos as pessoas a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformadas pela renovação e reconciliação da obra de Jesus Cristo para experimentarem a vontade boa, aceitável e perfeita de Deus nas suas vidas (Rm 12.1,2; 2Co 5.20,21). Nós as desafiamos a serem libertas da escuridão para virem ao Reino do Filho de Deus, que foi ressurreto dos mortos para ter a preeminência em todas as coisas (Cl 1.13-18). Precisamos fazer o que Paulo diz: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2Co 10.5), em quem “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2.3). Por isso, encorajamos os crentes a serem santos em todas os aspectos da vida (1Pe 1.15) e a fazerem tudo que fazem para a glória de Deus (1Co 10.31). Fazer isso exige concordância com a palavra escrita de Deus, visto que a nossa fé não está baseada em sabedoria humana, mas na obra e no ensino do Espírito Santo de Deus (1Co 2.5,13; v. Nm 15.39; Jr 23.16; 1Ts 2.13). Esse ensino, registrado de forma infalível em toda a Escritura do Antigo e do Novo Testamento, é poderoso para nos capacitar para toda a boa obra (2Tm 3.16,17), incluindo o trabalho na vida pública e comunitária.

Fonte: Monergismo