sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

2014: O Centenário do Reinado de Cristo – e a lenda da Torre de Vigia

No dia 1º de outubro de 1914, segundo ensina a Liderança das Testemunhas de Jeová, Jesus foi entronizado como Rei do Reino Celestial. Um mito, uma lenda, que gostaria de contar assim:

Era uma vez... Lá pelos anos de 1870, um jovem comerciante de nome Charles T. Russel, ouviu um grupo cantando hinos em uma pequena salinha. Era um grupo de estudos bíblicos dos que saíram do decepcionado movimento milerita, que esperou a volta de Cristo em 1844. Aquele encontro refrescou sua esperança, já que aquele grupo não cria no inferno, assunto que esse jovem, C. T. Russel, tinha reservas. Conta-se que diante de um ateu, ele não conseguiu defender o ensino do inferno... Bem, com esse novo contato, sua atenção foi renovada, e um grupo sob seu comando foi selecionado, reuniram entre os anos de 1870 a 1875 estudando ‘meticulosamente’, os ensinos da Bíblia. Segundo Russel, aquelas doutrinas da ‘cristandade’ que não tinha base bíblica, eles descartavam.

Um pouco depois daquele período, um experiente adventista de nome Nelson Barbour, dos “segundos adventistas” –, convenceu Russel de que em 1914 terminariam os Tempos dos Gentios de Lc 21.24, e que esses foram simbolizados pelo período de loucura de Nabucodonosor (Dn 4.34). Desde quando Jerusalém foi pisada pelos gentios, no suposto ano de 607 a.C. foi somado com 2.520 anos, chegando no ano de 1914... dentro de uns 35 anos!!!

Que empolgante notícia!!! (Um outro adventista de nome George Storrs, por meio de seus escritos, convenceu Russel de que a doutrina da Trindade não era bíblica e deu mais argumentos ao jovem Russel contra a imortalidade da alma.)

A princípio, Russel recuou diante de uma data ser marcada para algum evento futuro, as experiências dos adventistas que virou o fiasco daquele século restringiu o jovem Russel de aceitar tais cálculos, mas, a argumentação de Barbour foi muito convincente, Russel se rendeu aos argumentos. Sem saber ao certo de quem lançou as bases dos cálculos Barbour fora o mesmo que lançou dos cálculos de Miller, isto é J. Áquila Brow, Russel com seus recursos patrocinou a publicação de um periódico desde 1878 que anunciaria a todos que os Tempos dos Gentios terminaria em 1914, e que o mundo acabaria no máximo em 1915.

Bem, como é possível perceber, sabemos que o mundo não acabou... mas a lenda continua, com seus fatos e fiascos. Muitas datas apareceram intercalando aquele acontecimento que esperavam. Apesar de não ver o fim do mundo, os seguidores de Russel estavam convencidos que o mundo entrara em seus momentos finais, afinal, em 1914 tivemos a primeira guerra mundial, um combustível e tanto para os russelitas, os chamados Estudantes da Bíblia!

A lenda continua, que lá pela década de 30, o líder dos Estudantes da Bíblia, após a morte de Russel em 1916, o senhor J. F. Rutherford, começou mudar algumas crenças a respeito dessas data, mas sem abandonar plenamente as identificações de seus mestre, Russel. Segundo esse novo líder, em 1914 Jesus iniciou a sua presença invisível, que os Estudantes da Bíblia até então achavam que iniciou em 1874... Para ajudar o desenvolvimento da lenda, a palavra “vinda”  [parousia] podia ser traduzida por “presença” Cristo então estava “presente” desde 1914... essa data também substituiu outras datas de Barbour e Russel. Ou seja, o fundador da Torre de Vigia  Russel estava certo no cálculo, ele só errou no que esperou para aquele ano!

Muitas coisas agora foram vinculadas com o ano de 1914. A escolha de uma Organização na terra, por parte de Jesus, só se daria um tempo depois que ele se tornou Rei no céu, mais precisamente em 1919 quando Ele, o Arcanjo Miguel, isto é Jesus, escolheu a Torre de Vigia, identificado na Bíblia em Mateus 24.45 como o escravo fiel e discreto (na versão Novo Mundo) como sendo o seu povo do tempo do fim. Puxa, já estava me esquecendo, a lenda também diz que a ressurreição celestial começou em 1918...

Duas doutrinas nasceram dessa data, já que o Apocalipse por exemplo, cumpre-se desde 1914 para elas ! Diz a lenda... a separação de ovelhas e cabritos de Mt 25.31 começaria em 1914 e terminaria no fim do mundo, e também a geração de Mt 24.34 era a geração de 1914. Com algumas mudanças no decorrer dos anos, essas doutrinas foram finalmente abandonadas em 1995... recentemente o conceito de geração mudou e voltou novamente, mas sem uma associação tão exclusiva com 1914... a tal geração que verá o fim agora são os restantes dos 144.000!

Ah, sobre isso, dizia a Liderança das Testemunhas de Jeová, que a chamada celestial terminou em 1881, depois mudaram para 1921, depois para 1931, depois para 1935. Essa última se manteve até 2007, até que também, diz a lenda, essa não era mais a data final da chamada celestial. Desde então, de uns 8.700 “restante” ungidos agora já passa da casa dos 12.000. Daqui a pouco não será mais o “restante ungido”, será o grupo completo... bem, daí uma nova luz resolve esses problemas, e assim as Testemunhas de Jeová se calarão e continuarão pregando essa lenda de casa em casa...


Bem, o que resta agora da lenda? Bem, desde 1914 Jesus se tornou rei, escolheu a Torre de Vigia, começou os últimos dias, o diabo foi expulso do céu, e essa é a mensagem que eles devem pregar de casa em casa, sem esquecer, é claro da terra paradisíaca!... portanto, no dia 1 de outubro de 2014, as Testemunhas de Jeová terão motivos para comemorar o centenário do reinado do rei delas... eis a lenda

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Quem é “Babilônia” para a profetisa da TV Novo Tempo?

Os marketeiros da TV Novo Tempo, mostram-se tão amigáveis em comunhão espiritual com os cristãos protestantes, e com outros, que o comportamento é quase político. Chamam de “irmãos” todos os religiosos, mas de uma forma bem demagoga. Conquistar a simpatia para selar a vítima.

A grande Diana dos Adventistas, a nossa senhora adventista de todos os sonhos,  Ellen White – enquanto profetisa mitológica do movimento – diz algumas coisas a respeito de outras igrejas que seria bom, aqueles que acham que esse grupo é ortodoxo, lerem. Depois de insistir que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não é Babilônia, ela diz:

As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Esse vinho do erro e composto de doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da existência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém*, a defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do santo e santificado dia de Deus. Estes erros e outros semelhantes são apresentados ao mundo pelas varias igrejas, e assim se cumprem as Escrituras que dizem: ‘Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição.’ E uma ira criada por doutrinas falsas, e quando reis e presidentes sorvem esse vinho da ira da sua prostituição, enchem-se de ódio contra os que não concordam com as heresias falsas e satânicas que exaltam o sábado falso, e levam os homens a pisarem a pés o monumento de Deus.” A Igreja Remanescente, p.51.

(*Obviamente, com exceção desse ponto, que é um dos desvios da teologia liberal, discordamos em gênero, número e grau das demais afirmações, como sendo doutrinas falsas ou diabólicas, como insista a profetisa Adventista.)

Ela ainda diz que até o nome da denominação denuncia as igrejas:

Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia e uma continua exprobração ao mundo protestante. E aqui que esta a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal.” A Igreja Remanescente, p. 58.

Todas as Igrejas Protestantes são falsas segundo Ellen White, pelos seguintes motivos:

1. Não guardam o sábado.
2. Consideram o primeiro dia da semana como dia do Senhor (Ellen White diz que foi o Papa que mudou o sábado para o domingo).
3. Ensinam a imortalidade da alma.
4. Ensinam o inferno.

E claro, A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a única que está excluída dessa classificação!

ADVERTÊNCIA – QUERIDO LEITOR, os apresentadores da TV Novo Tempo são fantoches de uma política proselitista, parcialmente nova. Não são agressivos, como eram antigamente... Cuidado, eles querem te tirar de sua Igreja!

Quando dizem que não, de duas uma; ou estão mentindo, ou já renunciaram as interpretações de Ellen White. Afinal, a advertência deve ser dada para sair de Babilônia!!!

  •  O que é muito cômico nisso tudo, é que os adventistas vivem procurando reconhecimento ‘da Babilônia’ para serem considerados “igreja” e não seita! Com exceção dos que renunciaram a profetisa, demonstram um comportamento dúbio, dissimulado, buscam reconhecimento de um sistema que denunciam como falso, enganam os incautos, para fazerem prosélitos.


Ficam ainda bravos quando o chamamos de seita, acredito que a expressão “Babilônia” soa mais pesado...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Caio Fábio [das antigas?] e as igrejas que ordenam gays

Ultimato O que dizer daquela denominação reformada holandesa que não vê nada demais na ordenação de homossexuais e lésbicas ao diaconato, ao presbiterato e ao pastorado?

Caio - Essa denominação está perdida. Perdeu os referenciais da Bíblia e vai perder completamente a alma do seu povo. O grande ensino que a história nos dá é de que sempre a igreja tenta abrir-se sem fronteiras para toda e qualquer possibilidade moral da sociedade, ao invés de abraçar a sociedade como um todo, ela perde a sociedade como um todo, ela perde a sociedade, perde a si mesma. O maior favor que a igreja faz à sociedade é pregar os referenciais da Bíblia com clareza e ser generosa com a dor dos indivíduos. Em outras palavras, é preciso amar os homossexuais e lésbicas, tratá-los com respeito, com dignidade, evangelizá-los e aproximá-los da cura, da conversão, da transformação, enquanto se afirma que a prática homossexual é uma perversão denunciada pela Bíblia, porque fere os princípios originais do Criador.”

Entrevista da Revista Ultimato, Maio 1994, p. 14 [Os grifos são meus].


Obs: Antes de abandonar a ortodoxia, ‘Salomão’ disse muitas coisas boas. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O ISLÃ

"Islamismo é a segunda maior religião do mundo, totalizando cerca de 1,5 bilhão de adeptos, ou quase 25% da população mundial.

Tal como no Cristianismo, o Islamismo é segmentado em diversos grupos. Os dois grupos principais são o Sunismo e o Xiismo. Há, ainda, dezenas, se não centenas, de grupos menores, cada um com suas particularidades e curiosidades.

Apesar de ser tão grande e estar presente em quase todos os países do mundo, inclusive com grande presença — e sempre crescente — no Brasil, a Igreja brasileira ainda não dá a devida atenção a esse grupo. Além de não dar a merecida atenção os Muçulmanos (como são chamados os fieis do Islamismo. Antigamente, usavam-se termos como islamistas e maometanos, mas esses termos são errados e ultrapassados, devendo ser evitados), a Igreja no Brasil conhece pouco sobre o que o Islã ensina, em que creem, como se portam em determinadas situações e como eles veem o Cristianismo.

Por essa razão, esse pequeno texto não visa ser um manual exaustivo e, muito menos, um guia para evangelismo de Muçulmanos. O propósito é apresentar, de forma resumida e listada, um resumo do que é o Islamismo, apresentando, assim, aquilo que caracteriza o Islã ortodoxo. 

Pormenores e detalhes devem ser apresentados em futuros textos.

Os Cinco Pilares do Islã

Tal como a melhor forma de se ensinar o que é o Calvinismo para um leigo é citar e explicar os cinco pontos do Calvinismo, a melhor forma de se ensinar o que é o Islã é ensinar o que são os cinco pilares do Islã. Sendo assim, vejamos o que são esses pilares e o que ensinam.

1)Testificar que ninguém, além de Allah, deve ser adorado, e que Muhammad é seu apóstolo. (“Muhammad” é o nome árabe de Maomé. Ao conversar com um Muçulmano, evite usar o nome “Maomé”. No entanto, o nome pode constar como Mohamed, Ahmad / Ahmed, etc).
2) Oferecer com perfeição as cinco orações diárias (chamada de Salá, ou Salat).
3) Dar esmolas, a chamada Zakat, ou Zakah.
4) Realizar a peregrinação, também chamada de Hajj (lê-se “raji”), a Meca.
5) Jejuar durante o Ramadã (Ramadã é um mês do calendário árabe. Nesse mês, os Muçulmanos jejuam).

Vejamos, agora, um pouco mais sobre cada um dos pilares do Islã.

1) “Não há outro deus além de Allah, e Muhammad é o seu mensageiro”.

Por meio dessa declaração, que é, de fato, uma profissão de fé do Islamismo, estabelece-se a crença em Allah como o único e verdadeiro Deus, e em Muhammad como o último e mais importante de todos os profetas enviados por Allah.
Essa declaração de fé é tão importante que, parece tornar Muçulmano, toda pessoa deve dizê-la de coração e publicamente, diante de outros Muçulmanos, e em árabe: “La ilaha ill-Allah Muhammad-un Rasulullah”.

Mas, quem é Allah?

Antes mesmo do surgimento do Islamismo, que foi no século VII, na Arábia, o nome “Allah” já era utilizado, inclusive pelos árabes Cristãos. “Allah” simplesmente significa “Deus”. Tem a mesma origem etimológica de “Eloah”, que quer dizer “Deus”, em Hebraico. Embora pareçam se referir ao mesmo Deus, e embora os Muçulmanos mesmos digam que eles, que os Judeus e os Cristãos adoram ao mesmo Deus, não me restam dúvidas de que, apesar dos nomes e dos atributos, o deus do Islamismo é outro, com similaridades, mas não o mesmo Deus que nós servimos.

Outro ponto de destaque é que Muhammad é citado na própria confissão de fé Islâmica. Ainda, é digno de nota que os Muçulmanos não vêem Muhammad com os Cristãos ortodoxos veem Jesus. Os enfoques são diferentes. Enquanto para os Cristãos Jesus é Deus encarnado, para os Muçulmanos Muhammad é um homem, mortal, que foi chamado por Allah para trazer sua mensagem final, pura e perfeita. Embora muitos Muçulmanos pareçam adorar a Muhammad (isso é tema para outra discussão, onde é possível ver que há muitos Muçulmanos que, de fato, adoram Muhammad tal como alguns Cristãos adoram a santos), o que o Muçulmano tem é um profundo — e mandatório — respeito por seu profeta. Uma ofensa ao profeta do Islamismo é algo gravíssimo, que, muitas vezes, suscita fúria e agressão por parte do Muçulmano, em uma atitude que visa “honrar” seu profeta.

2) Rezar cinco vezes ao dia

Todo Muçulmano deve realizar cinco rezas ao dia. Essas rezas (que, de fato, são rezas decoradas, não orações voluntárias e espontâneas) são feitas em horários estipulados. Quando chega o horário, o bom Muçulmano simplesmente para o que está fazendo e começa a orar, onde quer que esteja. Os horários das orações são ao alvorecer, depois do meio-dia, entre o meio-dia e o pôr-do-sol, logo após o pôr-do-sol e, aproximadamente, uma hora após o pôr-do-sol.
É interessante saber que orações voluntárias e espontâneas não são incentivadas no Islamismo e nem são vistas como algo que traga qualquer tipo de benefício.

3) Dar esmolas
A esmola, chamada de Zakat, é, na verdade, uma contribuição financeira voltada para os pobres. O Muçulmano, uma vez ao ano, calcula cerca de 2,5% de seu rendimento e dá essa parte aos necessitados. Como o objetivo é que os que possuem mais ajudem os que possuem menos, os pobres não dão Zakat, mas recebem-no dos que possuem mais.

4) Peregrinar a Meca
Meca é a cidade sagrada do Islamismo. É uma cidade totalmente proibida para não-Muçulmanos, ou seja, apenas Muçulmanos podem entrar nessa cidade. Lá se encontra a Caaba, que é uma construção em forma de cubo, que abriga em seu interior uma pedra chamada que é tocada e venerada pelos Muçulmanos. Eles alegam que a Caaba foi construída por Abraão. A Caaba era constantemente visitada por Muhammad.
É importante saber que a Hajja, ou seja, que a peregrinação a Meca deve ser feita no mês de Dhu al-Hija. Peregrinações feitas a Meca em outra época não têm a mesma validade, mas ainda assim são vistas como algo bom.

5) Jujuar durante o Ramadã
O jejum durante o Ramadã (30 dias) consiste e abster-se de comer do nascer ao pôr do sol. De fato, além de alimentos, o Muçulmano não deve beber líquidos e realizar quaisquer atividades prazerosas. No entanto, ele pode tomar um desjejum antes da primeira oração do dia (e, claro, antes do nascer do sol).

Há outros pontos que são dignos de observação, os quais traçam um esboço mais completo do que é o Islamismo e o que ele apregoa.
·         O livro sagrado do Islã é o Alcorão (ou somente Corão, já que o prefixo "al" significa "o").
·         Os Muçulmanos creem que o Alcorão foi revelado verbalmente a Muhammad por meio do arcanjo Gabriel (chamado por eles de Jibril).
·         Por ser verbalmente inspirado, acreditam que cada letra e cada palavra é divinamente inspirada e inerrante.
·      
   Os Muçulmanos creem em Jesus (chamado, por eles, de 'Isa). Todavia, Jesus, para eles, não é Deus encarnado, muito menos filho de Deus. Para eles, Jesus foi um dos maiores profetas que já existiu.
  • Além de descrerem a divindade de Jesus, os Muçulmanos consideram blasfêmia atribuir um filho a Deus.
  • As orações no Islamismo devem seguir um ritual prescrito, seguido à risca. Se a pessoa que está orando faz algum movimento errado, por exemplo, a oração será invalidada automaticamente. Além de movimentos errados, se um cachorro ou uma mulher passar na frente do Muçulmano quando estiver orando, a oração também é invalidada.
  • O Alcorão não deve, necessariamente, ser lido. O que importa, de fato, é decorá-lo e recitá-lo em voz audível. A leitura com finalidade de compreensão não é necessária.
  • O Islamismo prega a volta de Cristo. No entanto, para eles, Jesus voltará para instituir o Islamismo em toda a terra e para condenar os Cristãos por tratá-lo como Filho de Deus e por o adorarem.
  • Curiosamente, o Islamismo, em via de regra (exceto por alguns grupos, tal como no Cristianismo), crê na predestinação. Entendem que tudo é predeterminado por Allah e que nada acontece fora e sua vontade. Por isso, ao tratarem de algo no futuro, costumam dizer In sha'Allah, que quer dizer "se Deus quiser".
  • Além do Alcorão, outra fonte de grande importância e autoridade doutrinária e teológico é a Sunna. A Sunna reúne ditos e feitos de Muhammad e de pessoas próximas a ele, bem como de causos acontecidos diante do profeta da religião.
  • A Sunna é respeita porque o Muçulmano deve procurar viver da forma mais parecida possível a Muhammad (que é tido como o homem mais perfeito que já existiu), sendo assim, o Muçulmano pode encontrar nessa fonte as respostas de como proceder em cada situação.
  • Um Muçulmano pode ter até três esposas, desde que as trate como iguais e possam sustentá-las.
  • Além de esposas, ele pode ter concubinas e até escravas sexuais (no entanto, isso não é tão praticado, muito menos onde tal atitude resultaria em prisão).
Por fim, cabe salientar que por mais variadas que sejam as semelhanças entre o Cristianismo e o Islamismo, ambas religiões são totalmente diferentes em suas ênfases, princípios e cernes doutrinários.

Futuramente, trataremos de missões locais entre Muçulmanos, de curiosidades sobre o Islã e de pontos teológicos mais profundos."


Autor: Wesley Nazeazeno - para o Blog MCA.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

7 Razões para VOCÊ Evangelizar

1. Primeiro de tudo, é uma maneira de glorificar a Deus. Dizer para as pessoas que Deus é Senhor Soberano, portanto deve ser obedecido, amado e adorado, é uma maneira pública de glorificar a Deus. Cantar hinos em um serviço litúrgico é muito bom, mas contar a boa vontade divina é um desafio maior para os adoradores.

2. Temos que nos lembrar que é uma ordemJesus disse que tem todo o poder, por causa disso, os discípulos deveriam ir a todo mundo estender esse domínio Messiânico (Mt 28.18,19). Anjos, o mar, o vento, doenças, a morte, todos obedecem ao Senhor, por qual motivo os seus filhos não obedeceriam?

3. Se você não evangelizar estará pecando. Todos os crentes estão diante de uma ordem. Não obedecer é desobedecer ao Senhor. Essa não missão de alguns indivíduos na Igreja, é de todos os salvos. A palavra diz isso em I Co 9.16. No caso de pastores a situação é pior, pois eles têm um ofício e espera dele maior exemplo nessa área. Não consigo conceber uma vida ministerial sem evangelização.

4. Demonstra amor pelo próximo. A palavra de Deus diz:Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança! Mesmo que você diga: "Não sabíamos o que estava acontecendo! " Não o perceberia aquele que pesa os corações? Não o saberia aquele que preserva a sua vida? Não retribuirá ele a cada um segundo o seu procedimento? (Pv 24.11-12 Nova Versão Internacional.) Deus decidiu salvar apenas por meio da pregação do Evangelho. Não existe outra maneira. Ou é o Evangelho ou é o inferno. Deus espera demonstrarmos amor como ele demonstra (Jo 3.16). Ele enviou Seu Filho para que todo o que crer seja salvo (Jo 3.36). ‘Compartilhe’ isso!

5. Edifica a nossa fé. Essa razão é uma recompensa imediata da Evangelização. Ver pessoas sendo libertas do pecado, do mundo e de Satanás, nos dá alegria. Ver conversões é ver cura, é ver milagres!

6. Edifica a Igreja. A igreja local fica ‘oxigenada’, a congregação vê pessoas sendo transformadas pelo Evangelho, sendo consoladas. Os crentes de igrejas que constantemente vê conversões, não tem tempo para coisas inúteis e 'picuinhas', estão envolvidos na salvação de pessoas. A igreja local sente-se uma agência salvadora!

7. Esse foi um dos objetivos da sua salvação. Fomos salvos para sermos filhos de Deus e viver eternamente com Ele. Mas esse não é o objetivo único. A Bíblia diz que fomos salvos párea proclamar (I Pe 2.9,10). A sua salvação não atingirá um de seus objetivos práticos aqui na terra enquanto você não evangelizar os perdidos. Não chegue nos céus com suas mãos vazias!

Termino essas “razões” com uma parte de um hino que fala muito ao meu coração. O Hino 144, do Hinário Novo Cântico da IPB – Segurança e Alegria.

"Que segurança tenho em Jesus,
Pois nele gozo, paz, vida e luz!
Com Cristo herdeiro,
Deus me aceitou
Mediante o Filho que me salvou!   

Conto esta história,
cantando assim:
Cristo, na cruz,
foi morto por mim!
Conto esta história,
cantado assim:
Cristo, na cruz,
foi morto por mim! "



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Augustus Nicodemus: Como Reconhecer uma Seita?

"Existem milhares de religiões neste  mundo, e obvia­mente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2). 

Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que to­dos os que pertencem a uma seita são deson­estos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum: 

(1)
 Elas têm outra fonte de autori­dade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas  revelações.

(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo ver­dadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem di­vinizado, a um espírito aperfeiçoa­do através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de  Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.

(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensi­no bíblico da salvação pela graça mediante a fé.

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.

(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últi­mos tempos. Elas ensinam que re­ceberam algum tipo de ensino se­creto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.

Podemos e devemos ajudar as pes­soas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está es­crito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da ver­dade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mes­mos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutri­nas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo,  para recebermos dele poder e amor e moderação.

Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/01/como-reconhecer-uma-seita.html

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A assunção de Maria

"Celebra a Igreja Católica, no dia 15 de agosto, a ocasião em que Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial. O dogma da assunção de Maria corporalmente ao céu foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1 de novembro de 1950, na Constituição Munificentíssimus Deus.

Dogma, explicam as autoridades católicas, é a palavra que encerra uma verdade de Fé, revelada por Deus (na Sagrada Escritura ou contida na Tradição), e que também é proposta pela Igreja como realmente revelada por Deus. Nesse caso se diz que o Papa “ex-cathedra”, quer dizer, que fala e determina algo em virtude da autoridade suprema que tem como Vigário de Cristo e Cabeça Visível da Igreja, Mestre Supremo da Fé, com intenção de propor um assunto como crença obrigatória dos fiéis católicos. A justificação desse dogma foi feita da seguinte maneira:

“Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei Imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu.”

O Novo Catecismo da Igreja Católica estabelece: “A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do Seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos.” (966)

O Papa João Paulo II falando sobre a Assunção de Maria, explica esse dogma nos seguintes termos:

“O dogma da Assunção, afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos ocorrerá no fim do mundo, para Maria a glorificação do seu corpo se antecipou por singular privilégio”. (JP2-julho 97)

RAZÕES CATÓLICAS
Os católicos procuram justificar o dogma da Assunção Corporal de Maria com os seguintes argumentos:

1) Ensinam os líderes católicos que Maria é dita pelo Anjo Gabriel “cheia de graça” . Entendem então que Maria nunca esteve sujeita ao império do pecado. Sendo assim ela não conheceu a corrupção na sepultura, sendo glorificada não só na alma, mas também em seu corpo.

Resposta Apologética: A tradução “cheia de graça”, na saudação do anjo Gabriel, não é tradução correta. Na verdade, Maria foi saudada pelo anjo com a expressão, "Salve, agraciada..." (LC 1:28) Maria não foi cheia de graça mas foi altamente favorecida por Deus por ter sido escolhida para ser mãe de Jesus. A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. "Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." (João 1:17)

Nós, como pecadores, precisamos de um Salvador que é Jesus. Ora, o cântico de Maria dá margem a admitir-se que ela reconheceu sua condição de igualdade com todos os demais seres humanos pecadores (Romanos 5:12). Ela chamou a Deus seu Salvador: "Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada," (Lucas 1:46-48)

Maria declara ser Deus seu Salvador. Ora, quem precisa de Salvador é um pecador. Era o caso de Maria, incluindo-se na condição de todos os seres humanos (Romanos 3.23) Não disse que ela era senhora. Disse ser uma serva de Deus.

2) Dizem mais os católicos que a carne da mãe e a carne do filho são uma só carne. Ora, continuam, Maria é mãe de Jesus, que foi glorificado em corpo e alma após ter morrido. Conseqüentemente, deve ter tocado a Maria a mesma sorte gloriosa a Assunção de Maria.

Resposta Apologética: Embora a natureza humana de Jesus em tudo fosse idêntica a de Maria, pois Jesus sentia fome, sede, sono, etc., a forma da geração do corpo de Maria e Jesus são diferentes. O dogma da imaculada conceição de Maria não é bíblico. Se ela fosse realmente imaculada na sua conceição, o mesmo teria que ocorrer com seus pais e daí para toda sua descendência. Não é o caso de Jesus que foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo. O próprio anjo Gabriel ao anunciar o nascimento de Jesus face à admiração de Maria de como isso aconteceria, o anjo Gabriel explicou:

" Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." (Lucas 1:30,31,34,35); "Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;" (Hebreus 10:5). Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e não tinha natureza pecaminosa. Diz a Bíblia: "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus." (Hebreus 7:26).Maria, concebida por seus pais humanos, herdou natureza pecaminosa como todos os seres humanos (Salmos 51.5)

CONTROVÉRSIA SOBRE A MORTE DE MARIA

Há uma controvérsia sobre dentro do catolicismo sobre se Maria foi assunta ao céu sem morrer ou se morreu e foi ressuscitada. Alguns líderes afirmam, “Encerrado o curso de sua vida terrestre, foi assumida...” Já a tradição afirma que Maria morreu e aponta o seu sepulcro em Jerusalém, assim como o lugar em que teria morrido. Do seu sepulcro foi assunta ao céu em corpo e alma.

O QUE DIZ A BÍBLIA

A Bíblia omite qualquer informação sobre a morte de Maria e de sua ascensão ao céu em corpo glorificado. O último registro sobre Maria é encontrado em Atos 1:13-14: "E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago."
Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos."

Registra a Bíblia o arrebatamento de dois personagens: Enoque e Elias.

Sobre Enoque diz a Bíblia: "E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou." (Gênesis 5:24); "Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus." (Hebreus 11:5)

Sobre Elias, a Bíblia registra: "E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." (II Reis 2:11)

A ASCENSÃO DE JESUS

Durante o seu ministério na terra Jesus por várias vezes se referiu à sua morte e sua ressurreição:

"Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia." (Mateus 16:21)

"Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito." (João 2:19-22).

O relato sobre a ascensão de Jesus é registrado em Atos 1.9-11, que diz: "E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir."

Estevão o viu como o Filho do Homem. A expressão “Filho do Homem” se refere à natureza humana. "E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus." (Atos 7:56); "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:27); "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (MT 24:30).

Alguns anos mais tarde, João relata no Apocalipse 1.13-18 a aparição de Jesus glorificado lá no céu: "E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."

O ARREBATAMENTO DA IGREJA

O apóstolo Paulo relata a esperança do arrebatamento da Igreja baseado na ressurreição do próprio Jesus e de sua ascensão ao céu. Diz ele, "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem." (I Coríntios 15:20). Com base nesta declaração ele fala como se dará a nossa glorificação. "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas." (Filipenses 3:20,21)

*Qual a diferença entre assunção e ascensão?

A palavra “assunção” tem o sentido de ser elevado a um cargo ou dignidade. Na liturgia da Igreja católica, a festa da assunção de Maria celebra o recebimento da Virgem Maria no Céu, em corpo e alma, ou seja, Maria é elevada a uma dignidade única em toda a história da humanidade, uma dignidade que nenhum outro ser humano ainda a teve.

Ascensão é o ato de subir, elevação. Na liturgia da Igreja Católica, a Ascensão de Jesus é a celebração de sua volta aos céus, ao Pai, do qual veio, em corpo e alma, diante dos apóstolos.


Porém, popularmente, se diz que a “ascensão” é subir pelas próprias forças — referindo-se a Jesus, que é Deus; e “assunção” é ser elevado por outro — no caso de Maria, um ser humano, levada ao Céu por anjos."