segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dialogando com um membro da Congregação Cristã do Brasil - parte 1



No dialogo fictício que se segue, temos o irmão Lutero e o irmão Francisco. Lutero é membro de uma igreja protestante histórica, já Francisco é membro da Congregação Cristã do Brasil (CCB).
Esse diálogo, embora fictício, reflete uma realidade incontestável. Veremos porque muitos cristãos hoje têm dificuldades em ver a CCB como uma igreja genuinamente cristã. A proposta aqui é que, embora o credo oficial da CCB não contenha heresias, a atitude observada entre seus membros e lideres não tem correspondido com seus pontos de fé, pontos que estão implícitos os ideais do Protestantismo Histórico. (Não compartilho da idéia que a CCB seja uma seita. Porém, não posso deixar de pensar que seja uma igreja com atitudes exclusivistas. Em vários membros e lideres, nota-se que a salvação está vinculadas ao batismo lá realizado.)

Boa leitura !

( Lutero) – Olá irmão Francisco ! Tudo bem?
(Francisco)- Sim estou bem. E você Lutero?
(Lutero) – Irmão Francisco, você nunca me chama de irmão nem me cumprimenta com uma saudação cristã. Você tem alguma coisa contra mim?
(Francisco)- Não Lutero, eu gosto muito de você, mas é que você não é meu irmão na fé.
(Lutero)- Mas como não Francisco? Nós confessamos o mesmo Senhor, confiamos no mesmo Deus que salva graciosamente por meio de Cristo.
(Francisco)- Mas Lutero, tem muito mais envolvido em crer no mesmo Senhor. Às vezes Deus não se agrada de algumas coisas que sua igreja prega ou faz. Então não temos como comungar a mesma fé. A nossa doutrina não é a mesma.
(Lutero) – Tudo bem Francisco. Eu não acho que minha denominação é perfeita. Mas você acha que tudo na CCB é perfeito?
(Francisco)- Lutero, os homens erram, mas a Congregação é perfeita, é a graça!
(Lutero)- Olha Francisco, estou com dois sentimentos opostos. Admiração e indignação. Acho interessante pensar que a CCB é perfeita, mas dizer que ela é a graça de Deus!? A graça de nosso Deus não pode estar vinculada nem limitada a uma denominação religiosa, por melhor que seja. Somente uma pessoa pode concentrar em si algo tão grande: o Senhor Jesus.
(Francisco)- Você pode não entender, mas veja: Vocês oram em pé e a Bíblia diz que quem ora em pé é hipócrita! Veja em Mateus 6.5.
(Lutero)- Irmão Francisco... me desculpe mas esse versículo não diz isso, e sim que ‘os que gostam de serem vistos pelos homens’. Ou seja, Jesus está reprovando o exibicionismo, note o versículo 2, estaria Jesus reprovando as boas obras? Outra coisa, em Mateus 23.5,6,7 o Senhor deixa bem claro isso. Seriam os Anciãos de sua igreja hipócritas por ocuparem os primeiros lugares na igreja?
(Francisco)- Um dia você vai entender Lutero. Temos que orar de joelhos. A Bíblia diz que todo joelho se dobrará diante do Senhor Jesus’. É falta de respeito orar em pé. Jesus, Paulo e outros oravam de joelhos no chão!
(Lutero)- Concordo, acho realmente certo, mas não se pode condenar uma prática diferente. Até mesmo Jesus falou de oração feita em pé que foi ouvida (Lucas 18.9-14).
(Francisco)- Não, não! Só o fariseu orou em pé, o outro não diz que orou, veja o versículo 13 ... ele só clamava.
(Lutero)- Negativo Francisco, no versículo 10, Jesus disse que ‘os dois subiram para orar’, foi e é uma oração.
(Francisco)- Lutero, você precisa buscar a Deus, pedir para Ele te revelar. Tem tantas outras coisas que você não sabe. Mas só Deus para te revelar.
(Lutero)- Ok irmão Francisco, se quiser pode me falar o que quiser, se for um ensinamento bíblico estarei disposto em apreciar.
(Francisco)- Olha Lutero, vamos ver Romanos 16.16 ... aqui temos um mandamento, o ósculo santo como saudação cristã. A sua igreja saúda com o ósculo santo? Aqui diz que as igrejas de Cristo saúdam com o ósculo.
(Lutero) – Não.
(Francisco) - Se ela não faz isso, então ela não é igreja de Cristo!
(Lutero) – Então as igrejas que tem essa prática, como os ‘adventistas movimento da reforma’, e outros, são igrejas de Cristo por esse motivo?
(Francisco) – Não... Não sei deles, mas a Congregação cumpre esse mandamento e a sua não.
(Lutero) – Irmão Francisco, não acha que essa era uma prática cristã herdada dos judeus assim como o lava-pés? Um costume cristão?
(Francisco) – É Lutero, meu amigo, você não entende mesmo, isso é mandamento! Lava-pés sim era costume, ósculo é mandamento.
(Lutero) – Bem, como você pode me provar que ósculo era mandamento e o lava-pés era costume quando o próprio Cristo colocou os dois em pé de igualdade? Lucas 7.44-46.
(Francisco) – Aqui está dizendo um ‘exemplo’, exemplo não é mandamento.
(Lutero) – Por favor Francisco !? Você está usando dois pesos e duas medidas. Leia João 13.14 e veja se sua resposta condiz com isso.
(Francisco) – Aqui Lutero o Senhor Jesus está só dando um exemplo, ademais, os apóstolos não ensinaram isso.
(Lutero) – Afirmou dois enganos Primeiro; Jesus disse: “Deveis fazer isso também.” Isso não é exemplo irmão Francisco. Segundo: O apostolo Paulo usou o ‘lava-pés’ como prática cristã identificadora (I Timóteo 5.10).
(Francisco) – Eu vou refletir um pouco nisso depois. Mas vocês praticam o lava-pés Lutero?
(Lutero) – Não irmão Francisco, a Bíblia foi escrita em uma cultura diferente da nossa. E alguns costumes aceitáveis e moralmente corretos foram relatados na Bíblia, bem como incorporados na prática cristã primitiva. Um aperto de mãos, um abraço, um convite e etc., estão mais próximos de nossa realidade. Mas enfatizo, NÂO É ERRADO saudar com um beijo ou praticar o lava pés ‘cerimonialmente’. Errado está em julgar outros por isso e se identificar como única igreja verdadeira por causa desses costumes.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A crença ateísta - parte 2


Proponho fazer uma refutação bíblica e lógica, das doutrinas ateístas, tal como foram definidas na postagem anterior. Deveríamos ter na Bíblia argumentos que evidenciassem a existência de Deus, a possibilidade de milagres... etc. Mas a Bíblia não tem isso. Ela começa pressupondo isso. Por quê? De acordo com a apologética clássica, isso acontece porque Deus encarregou outro livro (a revelação geral, ou natural) para tratar sobre esses assuntos. Berkhof, apesar de não ter nada de apologista clássico, afirma idéia semelhante: “ A revelação natural é comunicada pelos fenômenos da natureza, incluindo a própira constituição do homem. Não é um revelação dada em palavras, mas incorporada em fatos que falam por volumes. Figurativamente a natureza pode ser chamada um grande livro em que Deus escreveu, com letras grandes e pequenas, no qual o homem pode aprender sua bondade e sabedoria...” (BERKHOF, 1992, p. 27). Isso quer dizer que, segundo o apologista clássico, basilado em Romanos 1:20*¹ e Salmos 19:1-7, o estudo filosófico e científico podem provar a existência de Deus. Na verdade, pensam eles, que a criação tem por função isso mesmo. A objeção do Berkhof e Cia. parece não fazer muito sentido. Dizem eles: “Como resultado da queda do homem a ruína do pecado repousa sobre a criação em geral. O elemento da corrupção entrou na maravilhosa obra de Deus e a obscureceu, contudo sem apagar completamente o escrito de Deus. A natureza, é verdade, ainda mostra as marcas de sua origem divina, mas agora está plena de imperfeições e sujeita às forças destruidoras. Deixou de ser a revelação clara de Deus que uma vez fora”(BERKHOF, 1992, p. 30). De acordo com esta interpretação, os textos de Romanos 1:20 e Salmos 19: 1-7 deveria dizer coisas como ‘ os céus proclamaram a glória de Deus’ (no caso do Salmo) ou ‘ claramente se reconheciam’ (no caso de Romanos). Assim, estou convicto que os efeitos pecaminosos do pecado no cosmos (Romanos 8:19-22; Gêneses 3:17-19) não anulou sua capacidade de provar a existência de Deus; parece mais plausível nos referirmos a Romanos 8 para explicar a existência de catástrofes naturais e afins. O outro argumento contra a apologética clássica é o de que nosso raciocínio está debilitado pelo pecado (apoiado, além de por Berkhof, por Abraham Kuyper; Lloyd-Jones e tantos outros) e por isso não podemos perceber a revelação natural. Esse argumento comete uma falha epistemológica bem parecida com a que vamos acusar o naturalista: ele se destrói. Como? Ele acusa o homem caído de não ter capacidade de raciocinar, mas faz isso por meio de um raciocínio (!)... A apologética clássica, empreendida por reformados, diz que o homem realmente não pode perceber a revelação de Deus, não porque ela é ininteligível ou incognoscível, mas porque ele não quer ver.

Nós, portanto, afirmamos que Deus existe. Concordando com Russel, de que o ônus da prova caí sobre quem afirma, existem vários argumentos em prol da existência de Deus, levantados pela apologética clássica. Eles são debatidos até hoje com muito vigor. O presente trabalho não permite que trabalhemos com todos eles, por isso, citaremos os de nossa preferência e indicaremos fontes para aprofundar os estudos.
Argumento Epistemológico
Naturalistas cometem alguns erros gritantes como o de Richard Dawkins em seu argumento da improbabilidade da existência de Deus: “’Quem criou Deus?’, que a maioria das pessoas pensantes descobre por si só. Um Deus projetista não pode ser usado para explicar a complexidade organizada porque qualquer Deus capaz de projetar qualquer coisa teria que ser complexo o suficiente para exigir o mesmo tipo de explicação para si mesmo. A existência de Deus nos coloca diante de uma regressão infinita da qual ele não consegue nos ajudar a fugir. [ no capítulo 4 ele desenvolve esse argumento]"(DAWKINS, 2007, p. 153) No mesmo espírito (e gênero) questionador, (não entrando em argumentações cosmológicas que respondem parte dessas objeções), vem perguntas como ‘Deus é composto de quê?’ ou ‘onde está Deus?’. Alvin PlaNtinga mostra onde está o erro desse raciocínio no seu compromisso, a priori, com o materialismo: “...suponha que nós concedêssemos, ao menos para fins de argumentação, que Deus é complexo. Talvez nós pensemos que quanto mais um ser sabe, mais complexo é; Deus, sendo onisciente, seria então altamente complexo. Talvez sim, mas ainda, por que Dawkins acha que Deus é improvável? De uma perspectiva materialista e da idéia de que todos os objetos no nosso universo são constituídos de partículas físicas, talvez um ser que soubesse muito seria improvável – como poderia tais partículas se arranjar de tal forma capaz de constituir um ser com todo esse conhecimento? Claro, estamos falando sob uma ótica materialista. Dawkins está argumentando que o teísmo é improvável; seria dialeticamente deficiente in excelsis argumentar isso usando o materialismo como premissa. É claro que não existe um ser como Deus se o materialismo for verdadeiro; de fato, é implícito ao materialismo a não existência de Deus; mas seria obviamente uma petição de princípio argumentar que o teísmo é improvável porque o materialismo é verdadeiro." (PLANTINGA, < http://www.apologia.com.br/?p=53 > acesso em 17 de set. de 2010. Ás 21:20).
Tudo bem, o argumento está pautado no naturalismo, mas por que não ser naturalista? Aqui está o nosso argumento epistemológico. O naturalismo e o materialismo são autodestrutivos, e é no campo da epistemologia que o tapete lhes é tirado. O argumento é o seguinte: de acordo com o naturalista, nosso ser por inteiro, incluindo as capacidades cognitivas que, para o naturalista são materiais, foi formado ao sabor do acaso. Dawkins deixa claro que entende as coisas assim: “Contra todas as aparências contrárias, o único relojoeiro na natureza são as forças cegas da física, ainda que organizadas de uma maneira muito especial. Um verdadeiro relojoeiro tem presciência: ele desenha as engrenagens, as molas, e planeja suas interconexões, com um propósito futuro em mente. A seleção natural, o processo cego e inconsciente que Darwin descobriu, e o qual nós agora sabemos que é a explicação para a existência e o propósito aparente de toda a forma de vida, não tem propósito algum. Se há um relojoeiro, certamente é um relojoeiro cego” (DAWKINS apud PLANTINGA, em < http://www.apologia.com.br/?p=132 >, acesso às 21:51, 17 de set. de 2010-09-17). Como poderíamos dizer então que o acaso e a necessidade formaram mentes com capacidades cognitivas aptas para enxergar o mundo? Todos pressupõe isso, o cristão têm uma base para isso, o naturalista, não! Dessa vez, C. S. Lewis pode nos ajudar a compreender a questão: “Tendo como certo que a Razão é anterior à matéria e que a luz dessa Razão principal ilumina as mentes finitas, posso entender como os homens viriam, por observação e inferência, a saber muito sobre o universo em que vivem. Se, por outro lado, eu engolir a cosmologia científica [naturalismo] por inteiro, eu não só não me enquadro no Cristianismo, mas também não posso enquadrar-me mesmo na ciência. Se a mente é completamente dependente do cérebro, e o cérebro, da bioquímica, e a bioquímica (no fim das contas), do fluxo sem sentido dos átomos, não posso entender por que o pensamento dessa mente deva ter mais importância que o som do vento nas árvores. E isso para mim é a prova definitiva. É assim que posso distinguir o sonho da vigília. Quando estou desperto, até certo ponto consigo explicar meu sonho e estudá-lo. O dragão que me perseguiu na noite passada pode acomodar-se no meu mundo do estado de vigília. Sei que existem essas coisas que se chamam de sonho; sei que comi algo indigesto no jantar; sei que se podem esperar sonhos com dragões de um homem que lê o tipo de literatura que eu leio. Mas, enquanto estava tendo o pesadelo, não podia acomodar-me na minha experiência de quando estou acordado. O mundo da vigília é considerado mais real porque ele pode conter o mundo dos sonhos; o mundo dos sonhos é considerado menos real porque não pode conter o mundo da vigília. Pelo mesmo motivo, estou certo de que, ao passar dos pontos de vista científicos para os teológicos, passei do sonho para a vigília. A Teologia cristã pode-se acomodar à ciência, à arte, à moralidade e às religiões sub-cristã. O ponto de vista científico não pode acomodar-se a nenhuma delas, nem mesmo à própria ciência. Acredito no Cristianismo como acredito que o Sol nasceu, não apenas porque eu o vejo, mas porque por meio dele eu vejo o resto.” (LEWIS, p. 133,134). Interessante notar que essa dúvida residia na mente do próprio Darwin: “Uma terrível dúvida sempre surge em mim, qual seja, se as convicções da mente do homem, que se desenvolveram a partir da mente de animais inferiores, são de algum valor ou confiáveis. Qualquer um confiaria nas convicções da mente de um macaco, se é que há quaisquer convicções em tal mente?” Carta a Wilham Graham (Down, 3 de Julho de 1881) em The life and Letters of Charles Darwin. Ed. Francis Darwin (London John Murray, 1887) Volume I, p. 315-316 ( citado no final desse video: < http://www.youtube.com/watch?v=jCnnRfho4PQ > acesso em 18 de set. de 2010, às 21:09. Sugerimos, para quem quer se aprofundar no argumento, que leiam os seguintes artigos: < http://www.monergismo.com/textos/apologetica/ateismo-cosmovisao_irracional_Jason-Lisle.pdf > (aqui o Dr. Jason Lisle mostra como o ateu materialista se contradiz ao pegar emprestado a lógica que só é possível na cosmovisão teísta); < http://www.apologia.com.br/?p=132 > (este é um dos melhores artigos sobre o argumento, defendido por Alvin Plantinga, que pode ser considerado o melhor defensor desse argumento).
Continuarei no na próxima postagem.
Lucio - MCA

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Leandro Quadros precisa de ajuda.


É muito decepcionante deixar um comentário no site do Leandro Quadros. Ele demora liberar, QUANDO LIBERA, os comentários negativos. Esses dias tive mais uma experiência dessas com o site dele. Segue-se abaixo uma descrição dessa decepção.
Eu disse lá que aqui no blog refutei algo que ele disse ao pr Natanael Rinald. Mas 'nunca' que ele liberava o comentário. Então entrei no livro de visitas e elogiei... sabe quanto tempo demorou? E para piorar ele excluiu o outro comentário. Veja:

"luciano pereira disse: 22 de setembro de 2010 às 0:29
esse é um dos melhores sites de defesa da fé adventista disponivel na web.

Responder
leandroquadros disse: 23 de setembro de 2010 às 12:43
Muito obrigado por suas palavras, Luciano. Espero crescermos ainda mais e disponibilizar ainda mais materiais para amigos como você.

Fique com Deus!

Responder
Luciano disse: O seu comentário está aguardando moderação.

23 de setembro de 2010 às 20:40
O elogio é correspondente. Esse é o melhor site de defesa dessa heresia chamada adventista. Mas o que me admira, que quando a vários dias eu indiquei o blog mcapologetico.blogspot.com dizendo que estava refutando algumas de suas palavras ao pr Natanel Rinald, o senhor não liberou. Então, entrei e coloquei outro e-mail, que é meu mesmo, elogiei, o que merece mesmo, e então o senhor liberou!
O senhor não é digno de admiração, é calculista.
Eu não tenho um pigo de desejo de ser seu amigo, a não ser que se converta.
Colocarei isso no blog MCA.
Profundamente triste e decepcionado, mas deve ser isso que aprendeu com Ellen White, que tinha o habito de ‘omitir’ as fontes.

Responder"
Estou me comprometendo a sempre trazer avaliações desse apologista adventista. Espero que possa ajudar os irmãos a perceberem quão sectários são os adventistas. Eles precisam de Jesus.
Vou começar a colocar alguns rechos do livro A Nuvem Branca.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A crença ateísta. Parte 1


Olhando para a cosmovisão ateísta, ela basicamente defende, pelo menos, duas doutrinas básicas:
1) Nega a existência de Deus= “É a descrença na existência de um deus, Deus ou deuses específicos, a descrença em conceitos que os homens têm de deus, Deus ou deuses” (CHAMPLIM, p. 363, ).
2) Nega a existência do Sobrenatural= Aqui o ateu está em uníssono com o deísta .Além de ser uma doutrina afirmada por deístas como Voltaire e Antony Flew, bem como por panteístas como Spinoza (apesar e o fazerem por princípios distintos), ela é básica para o ateu. As doutrinas postuladas para chegar a esse objetivo são o naturalismo , que Philip E. Johnson define assim: “O naturalismo supõe que todo o domínio da natureza seja um sistema fechado de causas e efeitos materiais, que não podem ser influenciados por nada do ‘exterior’. O naturalismo não nega explicitamente a mera existência de Deus, mas ele nega que um ser sobrenatural possa de algum modo influenciar os eventos naturais...” (JOHNSON, p. 120); e o materialismo, descrito no livro de Alan Richardson assim: “ O materialismo é aquela doutrina filosófica que diz que as únicas coisas que existem são substâncias materiais. Os fenômenos mentais, a consciência, as sensações e os sentimentos são explicados como modificações da substância matéria _ sem a introdução de substâncias mentais ou espirituais distintivas” (RICHARDSON apud CHAMPLIM, p.158), ou, se o leitor preferir, Geisler e Feinberg definem de maneira mais simples: “ A crença de que a totalidade da realidade é material, que não existem entidades espirituais tais como a alma ou Deus” (GEISLER; FEINBERG, p. 344).
Como argumentos, podemos citar alguns que sempre são trazidos à tona, ainda que com uma roupagem diferente:
O problema do mal: Há várias formulações para esse argumento, mas em Epícuro temos a sua formatação clássica: “Ou Deus quer abolir o mal, e não pode; ou ele pode, mas não quer; ou ele não pode e não quer. Se ele quer, mas não pode, ele é impotente. Se ele pode, e não quer, ele é cruel. Mas se Deus tanto pode quanto quer abolir o mal, como pode haver maldade no mundo?” ( < http://www.apologia.com.br/?cat=9 > acesso em 13 de set, às 15: 15)
O positivismo lógico: O positivismo lógico diz que temos dois padrões para julgar a veracidade de uma proposição:
”A afirmação verdadeira é um raciocínio abstrato como uma equação matemática ou uma definição (e.g., "2 + 2 = 4" ou "todos os triângulos têm três lados"); ou
A afirmação verdadeira pode ser verificada empiricamente por meio de um ou mais dos cinco sentidos” (GEISLER; TUREK, 2004,p.57).

O ônus da prova: Bertrant Russell demonstra essa questão da seguinte maneira: “ Muitos ortodoxos falam como se fosse obrigação dos céticos contraprovar dogmas consagrados, e não dos dogmáticos comprová-los. Isso é, claro, um equívoco. Se eu sugerisse que entre a Terra e Marte há um bule de chá chinês rodando em torno do Sol numa órbita elíptica, ninguém seria capaz de contraprovar minha afirmação, desde que eu tenha tido o cuidado de acrescentar que o bule é pequeno demais para ser revelado até pelos nossos telescópios mais potentes. Mas, se eu prosseguisse dizendo que, como minha afirmação não pode ser refutada, é uma presunção intolerável por parte da razão humana duvidar dela, imediatamente achariam que eu estava falando maluquices. Se, porém, a existência do bule tivesse sido declarada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todos os domingos e instilada na cabeça das crianças na escola, a hesitação em acreditar em sua existência se tornaria um traço de excentricidade e garantiria ao questionador o atendimento por psiquiatras numa era esclarecida ou por um inquisidor em eras anteriores” (RUSSELL apud DAWKINS, 2006, p. 81). O que ele quer dizer é: se dizemos que Deus existe, devemos apresentar provas, e não o ateu que deve provar que ele não existe.
Na próxima postagem, eu continuo...

Lucio - MCA

domingo, 19 de setembro de 2010

Resposta de um adventista.


Enviei algumas perguntas a um adventista. Ele me respondeu. Segue-se as perguntas e as respostas que ele me enviou. Na próxima postagem vou pesar as respostas dele. Agradeço aqui a disposição dele em me responder.

Eu perguntei: Sabemos que o movimento adventista anunciou a vinda visível de Cristo para o dia 22 de outubro de 1844.
Que evidências bíblicas existem para confirmar que um grupo que anunciou a vinda de Cristo para (22/10) 1844, desobedecendo assim a advertência de Cristo em Mt 24.36, pode ser a igreja verdadeira?
Que evidências bíblicas poderia me apresentar, para provar que tal anúncio não foi uma falsa profecia?


Então ele me respondeu assim:

Luciano, se as pessoas analisassem o movimento Adventista sem a influência diabólica, verá que ele foi guiado por Deus da mesma forma que o antigo Israel também o era. Embora o povo de Israel fosse guiado por Deus (Neemias 9: 12,13,,19,20,21 ) eles cometeram erros e pecados, inclusive Arão, Miriã e Moisés ( Êxodo 32:2 a 6-Num. 12: 1 a 6-Êxodo 2:11,12-Num. 20:11,12-Deut. 32:51 ).
O mesmo ocorreu com o movimento Adventista, que pregava a autentica Doutrina da Volta de Jesus em uma época em que a maioria dos cristãos estava abandonando a Palavra de Deus se apegando na “Alta Critica” e pregando 1000 anos de paz antecedendo o retorno de Cristo. Embora eles, erraram como o Profeta Natã que errou ao profetizar que Davi iria construir uma Casa para Deus (I Cron. 17:1 a 4 ), e nem por isso ele era um falso profeta. Apesar de eles terem errado marcando uma data, foi o movimento Adventista que trouxe ao retorno do estudo da Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é explicita quanto a condição do mundo próximo a volta de Jesus, ou seja, nada de mil anos de paz, veja: Lucas 18:8-I Tim.4:1 II Tim.3:1 e etc. Contudo as igrejas estavam ensinado 1000 anos de paz.
Graças a Deus e os Adventistas as Denominações, cristãos e demais pessoas começaram a estudar as Escrituras. É verdade que eles erraram como Moises errou ao tocar a Rocha em vez de falar, e nem por isso ele era um falso profeta. Como Elias errou quando disse que só ele era fiel (I Reis 19:1 ), e nem por isso ele era um falso profeta. Como também os Discípulos erraram sobre Jesus e o estabelecimento do reino literal na época, e nem por isso eles foram falsos profetas.
O movimento adventista foi em vários lugares alem dos E.U.: De 1821 a 1845 Jose Wolff viajou por diversos países pregando a volta de Jesus. Na Inglaterra Robert Winter. Na Alemanha Bengel. Na America do Sul Lacunza depois que conheceu a Jesus como seu salvador.
Foi depois de 22/10/1844 que eles perceberam que o erro foram deles e não de Deus. E, alguns com humildade e oração retomaram o estudo das Escrituras com ênfase nas profecias descobrindo onde erraram. Embora vocês não os perdoassem, mas Deus sim lhes abriu o entendimento. Pois eles estavam sendo guiados pelo Deus que guiou a congregação no deserto ( Atos 7: 38).
Desse grupo remanescente surgiu mais tarde a Igreja Adventista do 7º Dia. E, outra vez, graças a Deus e a Igreja Adventista do 7º Dia, os demais cristão começaram a estudar melhor a Palavra de Deus.
Profecia de Deus dizendo que o Seu povo seria escravo 400 anos. Contudo, a libertação de seu povo se deu em data diferente( Genesis 15:13,14-Atos 7:6,7-Êxodo 12: 40,41). Profecia e PROFETA falsos?
Jeremias profetizou que o povo de Deus serviria ao rei de Babilônia por setenta anos ( Jer. 25:11,12). Contudo a oração de Daniel e a resposta de Deus por intermédio de Gabriel demonstra que foi além dos setenta anos ( Daniel 9:1,2,3,23). Profecia e profeta falsos?
“ Jonas... pregava e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Passaram os quarentas dias e nada. Profeta e profecia falsos (Jonas 3:4)?
E, apesar da Igreja Adventista do 7º Dia “ser fraca e defeituosa” é com ela que o diabo está irado. Pois ela pelo poder do Espírito Santo, prega e ensina a verdadeira Graça. Guarda e ensina a guarda os Mandamentos de Deus e tem O Testemunho de Jesus.
A Graça existe antes de Adão ter sido criado. Observe que Deus já sabia que o homem iria pecar. Portanto, a criação de Adão já foi um ato da Graça de Deus. Ninguém foi nem será salvo pelas obras.Abraão foi “Justificado” quando ainda era Abrão, não era circuncidado, não era judeu e sim um caldeu ( Gen. 11:28,31-15:6,7-Josué 24:2,3-Neemias 9:9 -Rom. 4:3). Pois um Cordeiro de Deus foi morto antes da fundação do mundo. Abraão foi justificado porque creu e não porque fez. Mais porque creu, pelo poder de Deus fez. Há de se observar que embora A Palavra de Deus seja suficiente para entender a Salvação, os pecadores, os novos na fé, precisam de pessoas que guiados por Deus, pregam, ensinam e escrevem acerca da salvação. Se assim não fossem, os teólogos não citariam referencias de justificação pela fé de diversos autores, ou os estudantes de teologia não estudariam outros livros alem da Palavra de Deus. Portanto, a alegação de que um pecador, um estudante, de um novo na fé, de um ateu, de um espírita, de uma pessoa não precisar ler outros livros para entender a salvação, é diabólica. Pois tira do Espírito Santo a capacidade de usar pessoas, quer pregando, ensinando, quer escrevendo. E, é por isso que homens e mulheres de Deus são usados pelo Espírito Santo para como Judas (3) empregar toda diligencia em escrever acerca nossa comum salvação, sentindo-se obrigado a escrever.
Como combater o ensinamento diabólico, de que quem é salvo pela Graça mediante a fé, não precisa ser obediente a Palavra de Deus? Como combater o ensinamento diabólico, de que quem é salvo pela Graça mediante a fé, não precisa guardar Os mandamentos de Deus? Como combater o ensinamento diabólico, de que o Dia do Senhor não é mais o Sábado do 7º Dia. Sendo que o Próprio Deus declara que Ele não muda, chama o Sábado de “Meu Santo Dia” e “Santo Dia do Senhor”( Isaías 58:13,14- Eclesiastes 3:14-12:13,14-Malaquias 3:6-HEB. 6:18-13:8)? Como devia ser combatido o ensino diabólico da “alta critica” e mil anos de paz ensinado naquela época, que desviava as pessoas da s Verdades da Bíblia?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Leandro Quadros, 'na mira da verdade'.

Sabemos que o professor Leandro Quadros é um dos apologistas adventistas de maior credibilidade hoje conhecido. Credibilidade entre os adventistas especialmente. Ele respondeu ao pr Natanael, autor de um conhecido texto: 'Ellen White a profetisa que falhou'. O Leandro refutou com o artigo 'Ellen White a profetisa que NÃO falhou'.

E em uma de suas respostas, o professor Leandro falou algo que não posso deixar de comentar.

As palavras do Leandro: “Ellen White, assim como os demais adventistas, nunca marcaram datas para a volta de Jesus. Quem se aventurou nisso foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller), observadores do domingo e que pertenciam a várias denominações evangélicas da época: Batista da Comunhão Restrita, Batista da Comunhão Livre, Batista Calvinista, Batista Arminiana, Metodista Episcopal, Metodista Evangélica, Metodista Wesleyana, Metodista Primitiva, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, Protestante Episcopal, Reformada Alemã, etc. Poderíamos dizer que esses sim eram “profissionais” na “arte” de marcar datas. Não negamos nossa origem milerita, mas jamais iremos aceitar que como movimento organizado os Adventistas do Sétimo Dia marcaram datas para a o retorno glorioso do Salvador. (http://novotempo.com/namiradaverdade/2009/03/30/ellen-g-white-%e2%80%93-a-profetisa-que-nao-falhou-parte-3/).

Não posso deixar de me incomodar ao ler essas palavras. Segue-se uma resposta. Mas antes preciso 'mirar' o que ele disse. Note que ele esbravejou contra as denominações, mas não apresentou uma Confissão histórica, ou oficial dessas igrejas que provasse que eles eram 'profissionais' em marcar datas. Depois ele fica lamentando que os críticos dos adventistas não busquem na fonte autorizada. O Nisto Cremos, por exemplo. Mas fez exatamente isso nessa crítica.

Ellen White escreveu que as igrejas excluíam os que aceitavam a mensagem de Miller “... as igrejas começaram a tomar providencias disciplinares contra os que tinham abraçado as opiniões de Miller.” (Grande Conflito,1975, pg.336). Então senhor Leandro, como se dá se essas eram artistas em predizer a volta de Cristo? Sou Presbiteriano, e ainda não achei em nossos Símbolos de Fé (ou qualquer outra confissão Reformada) uma data que indique a volta de Cristo. Como o Leandro pode classificar 'presbiterianos' e outros de prognosticadores...? Provavelmente não se deu conta que a resposta é evasiva.
E para piorar mais um pouco, deixou em negrito que esses eram guardadores do domingo! Nossa que grande acusação! Como se tivesse alguma coisa ligada a isso. Mas para lembrar ao senhor Leandro que no livro plagiado O Grande Conflito a profetisa E. White dedicou um capítulo para falar dos reformadores, e falou muito bem, desses guardadores do domingo!

Mas a resposta do professor Leandro foi a mesma que Francis Nichol, e em uma  revista. O ICP disse que os adventistas “Chegam a ponto de afirmar que: Os Adventistas nunca marcaram uma data para a Volta de Jesus. Foram os Mileritas ( seguidores de Guilherme Miller, um pregador batista) que fizeram isto. Eles anunciaram que Jesus viria no ano de 1843; depois, deduziram que seria em 1844; como os Adventistas do 7 Dia iriam marcar uma data, se eles ainda não existiam? Surgimos como movimento organizado no ano de 1863 ( declaração constante da carta em apreço)." pagina 12 (Série Apologética vol III. São Paulo. Editora ICP, 2001, p.222).

Essa informação e a resposta do Leandro são as mesmas. Mas o subterfúgio usado é mais flagrante quando diz que ‘o movimento adventista foi organizado anos depois de Miller’. Isso é obvio. Nenhum movimento nasce organizado. Apenas com seu desenvolvimento e crescimento é que a organização e estruturação tornam-se necessários.

De Francis Nichol foi: “Os adventistas, ao longo de toda a sua história, não marcaram data para o advento.” (Respostas a Objeções, 2004, p 234).

Será que isso é resposta?

Além do mais o conceito de E. White sobre o movimento é oposto ao que o professor Leandro tentou expor: "multidões se convenceram da exatidão dos princípios de interpretação profética adotados por Miller e seus companheiros, e maravilhoso impulso foi dado ao movimento do advento." ( O Grande Conflito, 1975, p. 335).

Na verdade Miller era muito mais para Ellen White do que o que o senhor Leandro nega. Segue-se uma visão que Ellen White teve de Miller: “ [...] Enquanto eu estava assim chorando e lamentando a minha grande perda e responsabilidade, lembrei-me de Deus, e ferventemente orei para que Ele me enviasse auxílio. Imediatamente a porta se abriu e um homem entrou na sala, quando todas as pessoas se haviam retirado; e esse homem, tendo na mão uma vassoura, abriu as janelas, começando a varrer a sujeira e o lixo da sala. Pedi-lhe que desistisse, pois havia algumas jóias preciosas espalhadas entre o lixo. Disse-me ele para "não temer", pois "tomaria cuidado delas". Então, enquanto ele varria o lixo e a sujeira, jóias e moedas falsas, tudo saiu pela janela como uma nuvem, sendo levados pelo vento para longe. Na agitação eu fechei os olhos por um momento; quando os abri o lixo tinha desaparecido. As jóias preciosas, os diamantes, as moedas de ouro e de prata, continuavam espalhadas em profusão por todo o recinto. Ele colocou então sobre a mesa um cofre, muito maior e mais belo que o anterior, e ajuntou as jóias, os diamantes, as moedas, e lançou-as dentro do cofre, até não ficar uma só, embora alguns dos diamantes não fossem maiores que a ponta de um alfinete. Então ele me chamou: "Vem e vê." Olhei para dentro do cofre, mas os meus olhos estavam deslumbrados com a visão. Elas brilhavam com glória dez vezes maior que a anterior. Pensei que tivessem sido esfregadas contra a areia pelos pés das pessoas ímpias que as haviam espalhado e sobre elas pisado contra a poeira. Elas estavam arrumadas em bela ordem no cofre, cada uma no seu devido lugar, sem qualquer visível esforço da parte do homem que as pusera ali. Soltei uma exclamação de verdadeira satisfação, e esse grito despertou-me.”( Primeiros Escritos paginas 81,82,83).
Esse homem com a vassoura era Guilherme Miller!

Parece que a tentativa de livrar-se da falsa profecia de 1844 por parte do professor Leandro, e outros apologistas adventistas, é pobre demais para ser levado a sério. Até parece que os apologistas adventistas não sabem que Ellen White sonhou sobre 1845... ou mesmo que manteve a porta do céu fechada até 1851, e que nesse mesmo ano J. Bates, o idealizador do sábado para eles, esperava a volta de Cristo!

Mas vou ajudar o professor Leandro a ver que o movimento milerita não é apenas um passado distante e divorciado. Existe um elo entre aquele movimento e os adventistas hoje. Esse elo chama-se Ellen White. ‘anjos estavam guiando a compreensão de Miller’(O Grande Conflito ,1975, p.320). Não eram batistas, presbiterianos, episcopais, etc. Senhor Leandro, segundo Ellen White, eram anjos!

Um adventista seguidor de Ellen White não deve deixar de ter a perspectiva dela sobre a decepção de 1844, ela disse: “... Deus cumpriu seu propósito, permitindo que a advertência do juízo fosse feita exatamente como o foi.” (O Grande Conflito,1975, p.352).

Isso no mínimo é uma irresponsabilidade teológica! Alguém falar para o mundo que Deus disse na Sua palavra que o mundo vai acabar em 22 de outubro de 1844, quando Ele nunca disse isso, e depois dizer, que mesmo assim Ele quis que eu dissesse, é o mesmo de dizer que Ele mandou eu dizer aquilo que eu disse. Complicado e irônico, mas é isso que a profetiza do movimento adventista insinuou.

Acho melhor o professor Leandro mirar melhor. Só dizer 'não negamos nossa origem milerita', não é suficiente, faltou mais detalhes. Tem mais no DNA...

Meu convite pessoal ao senhor é que abandone sua Crença 17 (18), que lhe obriga a crer em Ellen White. Deixe de se identificar com o pioneirismo adventista pois tal é falso, em sentido profético e doutrinal, pois negou a Trindade. Creia em Jesus Cristo que entrou no santíssimo na sua ressurreição, esse é o único caminho (Jo 14.6).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - parte 1 c


NESTA primeira parte ainda estamos tratando do uso do nome Jeová feito pelas Testemunhas de Jeová. Esse tema é a base de sustentação da religião  deles desde o ano de 1931. (O segundo presidente J. F. Rutherford [foto] que introduziu essa identificação.) Antes a religião TJ era conhecida apenas como ‘Estudantes da Bíblia’ e no geral, a concepção que eles tinham do nome de Deus até então, não era muito diferente das igrejas Protestantes. Três exemplos podem confirmar essa informação.
“ A Bíblia demonstra que o nome de quem exerce poder supremo na criação e em todas as coisas, é Deus. Ele tem também outros nomes que se encontram na Bíblia, todos os quais teem um significado profundo acerca do seu propósito para com as suas criaturas.” Veja o livro Criação, pagina 10.
“ O nome Deus quer dizer o Altíssimo, o criador de todas as coisas. O nome Jeová significa os propósitos do Eterno para com as suas criaturas. O nome Deus todo-poderoso quer dizer que seu poder é ilimitado. O nome Altíssimo dá entender que ele é o Supremo e que além dele não existe nenhum outro E o nome Pai quer dizer o Doador da vida. Veja isso no livro Riquezas. Pagina 135.
“O criador é imortal. De eternidade a eternidade, e o nome dele é Deus.(Salmo 90.2;1Timoteo 6.15,16). Deus criou o céu e aterra. ( Gênesis 1:1). Deus significa o “Todo-Poderoso”. Ele revela-se a si mesmo, como a saber: “ Deus Todo-Poderoso”, que significa aquele cujo poder é ilimitado; “Senhor”, significando supremo Governador; “ Jeová” significando seu propósito para com suas criaturas; “ Pai” ”, significando doador de vida; “ Altíssimo” , o que é sobre tudo.” Veja o livro Inimigos, pagina 22. ( eu destaquei)
Embora esse ensino dentro da própria literatura da religião TJ possa ser muito embaraçoso para uma mente questionadora, os adeptos da seita TJ estão condicionados a ver isso como uma evolução rumo a verdade. O que deixa-os embaraçado nessa diminuição do problema é que, o que hoje eles condenam em outras religião foi ensinado por eles por mais de 60 anos !
Pergunte: Se a forma Iavé ou Javé é a mais provável, sendo Jeová uma mera tradição ( até mesmo um erro) por que não usar Javé ? Alguns TJs são mais desprendidos ao dar respostas, pode ser que ele , por uma mera questão de rotulo, concorde com você, e tente reverter a situação argumentando que ‘se é Javé, a forma correta, por que os protestantes não a usam ?’ Lembre que é ele que ensina a necessidade do uso do nome de Deus para ser salvo, não você. Não que estamos negando algum ensino bíblico. Mas o ponto nevrálgico está num uso religioso que seria o passaporte para salvação, que os Lideres TJ tem enfatizado desde 1931. Ao citar o ano de 1931, será bom saber se o TJ acha que antes de 1931 os Estudantes da Bíblia ( antigo nome das Testemunhas de Jeová) morreram sem salvação, pois somente desde o ano de 1931 é que eles passaram a ter essa doutrina !

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Evangelizando os seguidores da Universal do reino de Deus


Os membros da seita Universal do Reino de Deus precisam do Evangelho da Cruz. Do verdadeiro Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

[Quero aqui usar como sinônimos; Teologia da Prosperidade e Teologia Positivista. Qualquer grupo que use a Palavra de Deus com esse objetivo foge da renúncia que o Cristianismo bíblico ensina.]

Para isso, segue-se uma pergunta, e uma avaliação de um texto ‘positivista’ usado pelos lideres das seitas Positivistas.


Pergunte: Onde Jesus no Novo Testamento fez alguém ficar rico?

Espere ele achar...

Um dos textos bíblicos usados pelos positivistas é Rm 8.37 que em parte diz que ‘somos mais que vencedores’. Invocam-se expressões de vitória sobre a crise financeira, falta de saúde, etc... AFINAL, somos mais que vencedores!

A interpretação é tirada violentamente do contexto. Veja todo o argumento de Paulo em Rm 8.31-39. Ele inclui que esses que SÃO mais que vencedores passam por fome, nudez, perseguições e até morte. A morte não permitiria que tais sofrimentos anteriores fossem interpretados como passageiros, apenas. Quando um cristão morre, disse Paulo, ele é mais que vencedor! Por quê? Porque essas coisas não nos separam do amor de Deus em Cristo Jesus. Esse é o verdadeiro conceito de vitória.

Observe que somos mais que vencedores pela perseverança do amor de Deus por nós e não pelas nossas condições. Note que tais vitoriosos podem morrer e passar necessidades. Na visão do evangelho da prosperidade/positivista, isso seria inconcebível. Eles usam parte de um texto e arranjam um pretexto.

Certa vez um pastor da Teologia da Prosperidade, da igreja materialista, me disse: ‘Se Paulo sofreu, eu não tenho culpa que ele não usou a fé dele corretamente’. (Eu havia dito sobre a doença de Paulo, e essa foi a resposta que ele me deu...).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Resposta Apologética Cristã a um mómon - parte 2


Resposta do irmão Lucio ao amigo ‘mórmon’ Leonel. (As partes em negritos são do Leonel.) depois dessa resposta o amigo Leonel se retirou do debate, não completando um ciclo satisfatório de argumentos.
Em breve estarei postando sugestões que nosso irmão Lucio propõe para evangelização dos ateus. O irmão Lucio contribuirá com esse blog com textos apologéticos de caráter filosóficos. ‘Como evangelizar um ateu?’ sempre será de autoria desse precioso irmão.

Leonel: Imagino que tais competições não interessam a cientistas sérios. Diferente de Dawkins ou Hitchens, Ehrman não parece interessado em "destruir" a religião. Seu esforço é noutro sentido. Porém, torno a repetir, usei-o apenas para ilustrar meu ponto de vista, que é: a Bíblia não está acima de crítica!


Lucio: Cientista sérios... interessante... quem seriam esses? Acho q você sabe que Dawkins é responsável (por parte de Oxford) por popularizar as idéias científicas. Assim, ele é um autentico representante do grande corpo docente de acadêmicos cientistas e pseudo-filósofos. Aliás, essa crítica de que a maioria dos cientistas quando tentam filosofar cometem desastres é apoiada por grandes filósofos como Antony Flew e Alvin Platinga.

Agora, se você usa Ehrman para apoiar suas opiniões, tem que lidar com as críticas à ele. É a autoridade que você recorre que estou questionando! Você viu o vídeo? Você leu o link?

Aliás, Ehrman já debateu, só que eu saiba, com Craig, Licona e J. White! Não ouvi falar que ele se deu bem...

Leonel: ...admitiu que os pontos trazidos à luz por mim em postagens anteriores são consenso na comunidade acadêmica e não delírios de um estudioso decepcionado com a religião ou reflexões "anacrônicas" de um "mórmon" desesperado diante dos "fatos".

Lucio: Bom, é por isso que citei os debates. O que afirmo é que a comunidade acadêmica está comprometida com o naturalismo e/ou qualquer válvula de escape que lhes dê sua preciosa emancipação de um Ser que lhes cobra uma vida moral (porque amam o pecado...). Mas quando essa hegemonia é trazida ao tribunal da lógica e da razão, e o debate é o melhor jeito de isso ficar claro, podemos perceber que esses consensos estão isentos de bom senso. (apesar da aliteração).


Leonel: Nada surge do nada. Leia um bom livro de História e entenderá as razões políticas e teológicas que motivaram tais modificações.

Concordo. Mas essa foi uma evasiva muito medíocre. Na verdade eu poderia ser simplório e responder a altura assim: leia um bom livro de apologética e terá as respostas...
Por favor, se você tem algum livro que explique isso, mostre o argumento aqui. Transcreva-o e vamos debater. Já que você gosta de se juntar ao inimigo de seu inimigo (como o fariseu com o saduceu para enfrentar Jesus), sugiro Bultmann ou Strauss.

Leonel: a Bíblia não está acima de crítica! (Obs: Lamento muito ouvir isso dos mórmons. Nesse momento eles têm servido a causa diabólica de sempre, desde o Éden, por a Palavra de Deus em duvida. Ass: Luciano.)

Lucio: Eu concordo. E já são 2000 anos de história que ela, de um jeito ou de outro está sendo criticada. A partir daí, troco a preposição ‘de’ para ‘da’, e retiro seu não: A Bíblia está acima DA crítica!

Leonel: Afeta um dogma central do tipo de cristianismo que você professa: a inerrância bíblica.

Lucio: Bom, parece que o Ehrman discordaria de você... (na resenha de Wintherington)
Veja o vídeo de novo por favor...
Se não conseguir captar o raciocínio, o transcreverei aqui.

"os versos finais do Evangelho de Marcos, onde Jesus, depois de sua ressurreição, diz a seus discípulos que aqueles que acreditarem nele falarão em línguas estranhas, serão capazes de lidar com cobras e de beber veneno sem correr riscos." (Ehrman)

Ehrman... ficou claro que você não leu a resenha de Ben Wintherington... Interessaria-se por vê-lo traduzido?

Enfim...

Qual relevância tem esse texto para a doutrina cristã? Além do mais, não vejo os eruditos cristãos reivindicando a originalidade do final extenso de Marcos. Como é óbvio, você está desinformado. Quer uma dica de leitura? Leia o livro ‘Introdução Bíblica’ de Norman Geisler e Willian Nix. Além disso, por exemplo, o falar em outras línguas tem respaldo na carta de Paulo aos Coríntios...

Leonel: Critérios tão subjetivos que Martinho Lutero ainda discutia a "inspiração" de Tiago em meados do século XVI e recomendava sua exclusão do cânon.

Lucio: Quem sabe Lutero, à semelhança de alguns mórmons , não estaria desavisado (para ser eufêmico) quanto aos critérios de canonização. Na verdade, a dúvida de Lutero foi a dúvida da Igreja primitiva, bem como a resolução...
Sendo direto, você sabe quais são os critério de canonização? Aliás, poderíamos discutir esses critérios e buscar aplicá-los ao seu livro de mórmon. O que você acha?

Leonel: Minha opinião pessoal é que tais "fatos" acabam pesando contra a Bíblia. Se tais passagens miraculosas comprovassem algo, o Livro de Mórmon estaria acima de qualquer crítica pois tais abundam nele. Outras religiões passariam pelo mesmo teste sem qualquer arranhão à sua credibilidade (digo, no critério de fatos históricos comprovados e passagens miraculosas).

Lucio: Quero limitar meus comentários até aqui. Esse último comentário é o que eu mais queria que você fizesse. Vou produzir um texto inteiro em resposta a essas alegações.

Até a próxima Leonel."

Como disse no começo dessa postagem, Leonel se retirou, assim não teremos a conclusão que o irmão Lucio intencionou.
O Leonel nos disse que iríamos desdenhar dele por ele ter se retirado do debate. Eu disse a ele que não faríamos isso, pois quem tinha o habito de humilhar algumas pessoas (os negros) eram os profetas mórmons, e não nós. Veja as palavras diabólicas que certo profeta mórmon disse.

“Você vê alguns grupos da família humana são negros, desajeitados, feios, desagradáveis e baixos em seus costumes, selvagens e aparentemente sem a benção da inteligência...o Senhor pôs uma marca nele, que é o nariz chato e a pele negra”.
BRINGHAM YOUNG – Journal of Discourses, vol. 7, pg. 290,291.

Quão nobre seria que o Leonel, e outros mórmons, usassem suas capacidades para desmascarar essa 'bestialidade verbal'.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Evangelizando os seguidores de W. M. Branham


Eles insistem em batizar 'em nome de Jesus'. Dizem que não pertencem a nenhuma denominação, que são cristãos. Mas seu principal vinculo é Willian Marrion Branhan. Que dizem ser um profeta verdadeiro. 'O profeta de nossa era'.
Mas esse profeta 'verdadeiro' predisse algo que seus seguidores fazem de tudo para que seja esquecido. Fazem um elástico mental e interpretativo para conseguir justificar seu profeta. Segue-se um estudo sobre essa profecia e algumas perguntas. Da proxima vez que se encontrar com um seguidor do Tabernáculo da Fé, ou que seja sudtos de Braham, use esses recursos para a glória do Deus do verdadeiros profetas.

Veja o que William Marrion Branham disse sobre o ano de 1977:

“Como servo de Deus que tem uma infinidade de visões, nenhuma das quais falhou, deixem-me predizer (Eu não disse profetizar, mas predizer) que esta era terminará por volta de 1977. Se me perdoem uma referencia pessoal aqui, baseio esta predição em sete visões principais e continuas que me vieram um Domingo de manhã de junho, de 1933.” (A DISPENSAÇÃO DA IGREJA DE LAODICEIA, pg 06; versão em espanhol)

Os seguidores do senhor William M. Branham, tentam aqui destacar as observações “pessoais” dele, achando assim que tal observação de seu profeta não pode condená-lo!

A defesa é mais ou menos assim: “Branham não disse em ‘nome do Senhor’ por isso não se tratava de uma profecia e sim de um parecer pessoal!”. Concordamos com essa objeção, desde que William M. Branham não tivesse destacado seu chamado quando disse “que suas visões nunca se deixaram de cumprir” e que tal predição, “foi com base nessas visões”! Se ele, como “o profeta do século XX”, não teve noção correta de uma visão que recebera, o que dizer dos que se aventuram em explicar suas mensagens!? E se ele interpretou tão mal uma visão que conhecia tão bem, o que dizer de suas interpretações da Escritura Sagrada? Não teriam passado pelo mesmo risco? Esqueceu-se de que havia uma multidão de pessoas que confiava nele como “profeta”?

Mas o ano de 1977 ganhou mais expectativa, entre os seguidores de W. M. Branham, pois ele não ficou somente na observação acima, veja o que mais esse pregador disse a respeito de 1977 e o peso de sua declaração:

“...muitas pessoas julgam que este é um prognóstico irresponsável, em vista do que Jesus disse a respeito de que aquele dia e hora, ninguém sabe (Marcos 13.32) todavia me mantenho firme em minha crença depois de trinta anos, porque Jesus não disse que não podia conceder o ano, mês ou semana em que sua vinda havia de ser completada. Assim repito, e sinceramente creio e mantenho como um estudante particular da Palavra juntamente com a inspiração Divina, que o ano de 1977 deve pôr fim nos sistemas mundiais e introduzir o milênio.” (AS SETES ERAS DA IGREJA. pg 361; versão em espanhol).

Parece que aqui o senhor William M. Branham foi mais longe do que todo defensor apaixonado esperaria! E qualquer defesa que se formule a essa declaração esbarrará na própria intenção de W. M. Branham de imobilizar a advertência de Nosso Senhor e Salvador Jesus em Marcos 13.32 ao dizer, ironicamente(?), que “Jesus disse que não sabia o dia e hora. Mas a semana, mês ou ano, não negou que não podia revelar !”.

Não parece justificável a defesa que os seguidores de Branham apresentam para esse fato, o ano de 1977 figurou na mensagem dele, com uma chamada “apocalíptica” e mesmo que ele tivesse a suposta inspiração junto dele, NÃO SE CUMPRIU! Por mais que neguem isso. E, mesmo que fosse uma posição pessoal, temos um quadro do padrão Divino para identificar falsos profetas,eles falam de si! Veja:

“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que...falam as visões do seu coração, [opinião pessoal ] não o que vem da boca do SENHOR.” (Jeremias 23.16).

Além disso, Jesus se referiu a sua grande profecia em Mateus 24 como “predição”. Veja o versículo 25! Fazer distinção de profecia e predição, no caso profético, é desprovido de razão.

SEGUEM-SE ALGUMAS PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO DO ASSUNTO EM PAUTA:

1) Porque muitas pessoas estavam concebendo isso, [1977] como um prognóstico?

2) Estariam achando irresponsável se fosse “uma simples observação” de Branham?

3) Por quanto tempo esteve o “profeta” convicto de sua interpretação sobre 1977?

4) Por todo esse tempo, trinta anos, nunca recebeu um aviso Divino que tal “predição” lhe causaria, no futuro, tremendo descrédito?

5) Ao dizer “dia e hora”, Cristo estava dando a entender que o ano sabia, mas ocultou?

6) A predição de W. M. Branham sobre 1977, foi juntamente com qual ‘inspiração’?

7) Quando um profeta dizia algo “juntamente com a inspiração divina” devia ser entendido como?

O nosso desejo é que essa informação, embora limitada, ajude as pessoas honestas, que estão seguindo os ensinos do senhor William Marrion Branham. Alertando-as a um perigo eminente em seguir de modo cego e, em alguns casos, até idólatra, esse homem que se colocou como “O Profeta de nossa era”!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - parte 1 - b


Observamos que na primeira pergunta (teremos oitenta!) feita ao TJ, levamos em consideração a total ausência do nome de Deus nos manuscritos do Novo Testamento.
A próxima pergunta chamará a atenção ao uso da pronuncia ‘Jeová’ como carro chefe da religião Testetemunhas de Jeová.

2) Por que a ênfase no uso do nome “Jeová” sendo que se sabe que tal forma do nome de Deus é errônea!? Isso é admitido no livro “Santificado seja o teu nome”, pg 19.20,21. Chegando a dizer que tal forma foi produzida pela igreja católica no ano de 1100!

Exatamente isso. A forma do nome de Deus, conhecida como Jeová, não está perto do que deveria ser a pronuncia do Tetragrama. A verdadeira pronuncia se perdeu, Deus sabe e tem seus motivos de permitir isso.
Então converse com a Testemunha que o centro, a estrutura de sua religião, está fundamentado em bases não sólidas. O manual de evangelismo das Testemunhas de Jeová o Raciocínios à Base das Escrituras, confirma que Iavé ou Javé seriam os mais prováveis. E indica como o motivo do uso Jeová, ‘a tradição que tem do uso desse nome’! O livro diz: “Muitos eruditos favorecem a grafia “Iahwéh”, ou “Javé”, mas é incerta e há desacordo entre eles. Por outro lado, “Jeová” ... é a forma desse nome que é mais prontamente reconhecida, pois tem sido usada por séculos em português.” Pg 206. Na mesma página a liderança TJ dá um literalmente um tiro no pé. Indica o erudito J. B. Rotherham dizendo que usa a pronuncia ‘Jeová’. Mas essa decisão de Rotherham é baseada simplesmente no uso comum da forma Jeová, mas diz claramente que ‘não existe duvida que a pronuncia mais correta é Yawéh (Javé)’!
Na próxima pergunta trataremos sobre essa resposta.
Mas enfatize ao TJ que tal pronuncia não é apenas uma tradição viável, antes, é uma tradução errada.E é no uso de tal pronuncia que a salvação, segundo seus lideres, está firmada.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Evangelizando os Adventistas do Sétimo Dia


Evangelizando os Adventistas do Sétimo Dia !?....como é que é?

O blog cincosolas.blogspot.com postou recentemente uma informação que não é nenhum segredo, mas poucos realmente sabem. Isso é útil para usarmos na evangelização dos Adventistas do Sétimo dia. Logo após o texto, reproduzi duas perguntas simples que o Clóvis fez para um adventista.
“Adventismo e Trinitarismo
Os adventistas do sétimo dia, que referem-se a si mesmos como igreja verdadeira, confessam crer na doutrina da Trindade. E isto é uma verdade atual. O que boa parte dos adventistas não sabe é que nem sempre foi assim. Na maior parte de sua história, o adventismo foi anti-trinitariano. E hoje existe um movimento crescente na IASD para que a mesma retorne à crença de seus pioneiros.

A editora oficial adventista admite estes fatos na sinopse do livro A Trindade: "A doutrina da Trindade faz parte das crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia. Mas uma crescente minoria tem defendido a volta à posição antitrinitariana de muitos pioneiros. Em resposta a esse desafio, os autores dessa obra, cada um especialista em sua área, analisam o tema sob vários ângulos". Quem eram esses pioneiros antitrinitarianos e quando a posição adventista mudou oficialmente?

Se alguém dissesse "todos os pioneiros" não erraria muito. A começar com o marido de Ellen White, que classificava a doutrina da Trindade como fábula papista e dizia que ela degradava a redenção. Morreu antitrinitariano. Outros expoentes do adventismo nascente que foram ferozes combatentes da Trindade são J.N. Lougborough, J.B.Frisbie, J.N. Andrews (líder da IASD, criador de seus estatutos), D.W.Hull, R.F.Cottrell e Willie White, filho de Ellen White.

E quanto à própria Ellen White? A posição dela é bastante ambígua. Enquanto seja fato que ela nunca se referiu à doutrina da Trindade como sendo de procedência diabólica, como fez Cotrell, é igualmente fato que ela nunca utilizou a expressão Trindade em seus escritos. Além disso, é impossível que ela não tivesse conhecimento das heresias de seu marido e de seu filho, e se não as reprovou jamais, como fez com o panteísmo de Kellogs, por exemplo, é porque concordava com eles.

Mas se os pioneiros adventistas eram antitrinitarianos militantes, quando sua posição mudou? Sabemos que até 1912, três anos antes da morte de Ellen White, a IASD eram oficialmente não trinitariana. Foi somente depois da morte de Willie White que o adventismo começou sua guinada para o trinitarianismo, isso porque queria deixar de ser considerada uma seita e ser reconhecida como igreja evangélica. Mas foi somente em 1980, na Conferência Geral de Dallas que a IASD passou a ser oficalmente trinitariana, conforme nos informa o historiador adventista Gerhard Pfandl.

Soli Deo Gloria”
As perguntas que o irmão Clóvis fez para um adventista, que também podemos fazer ao evangelizar um Adventista do Sétimo Dia são:

1.Você concorda que os pioneiros adventistas eram antinitrinarianos, inclusive Tiago e Willie White, marido e filho de Ellen White?
2. Você concorda que se esses pioneiros vivessem nos dias de hoje não aceitariam e não seriam aceitos na IASD?