quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dicas para o plantador de igreja tornar sua igreja agradável ao mundo

Antes de ler as dicas, você precisa em primeiro lugar definir qual é o seu perfil,  se será um pastor para ricos, classe média baixa, etc. Geralmente, os mais espertos não tem muito interesse em classes baixas, entre pessoas que são problemáticas. Esse negócio de desfavorecidos socialmente, ‘cobradores de impostos’, era com Jesus Cristo.

Você precisa entender que sua igreja precisa de pecadores refinados; médicos, advogados, professores, empresários, etc. Esses aumentarão a arrecadação, deixará você mais tranquilo em seus projetos, e aumentará o seu salário acima do necessário. A comunidade local não deve ter despesas com os crentes pobres. ‘Intelectualize’ suas palestras. Pode ajudar a mostrar que a sua igreja é uma comunidade intelectual, atraindo assim pessoas mais ricas. Então, Platão no sermão!!!

Depois de identificado o seu dom carnal de empreendedor da fé, aplique esses *princípios na sua igreja:

1. Não chame a igreja de igreja, coloque o nome de comunidade.

2.  Use palestras, filmes, encontros com temas motivacionais.

3.  As reuniões devem ter estilos diferentes. Agito e adrenalina nas canções.

4. O culto não precisa ser no Domingo. Isso é coisa apostólica, antiga demais.

5. Tire os termos, EBD, ‘estudo bíblico’, ‘culto’. Chame de celebração, etc.

6.  Não fale que pregará uma mensagem bíblia ou sermão, intitule de palestra.

7. Não apresente Deus como Soberano, mas diga sempre que Ele aconselha.

8. O local de culto de ser leve e não muito reverente. Espalhe banners alegres.

9.  Pregue em um banquinho, usando um leptop. Púlpito é muito autoritário.

10. Não use roupa social, como terno e/ou gravata.

11. Exclua terminantemente de suas mensagens, os termos como inferno (troque por afastamento de Deus), pecado, (troque por problemas e falhas) mandamentos (troque por orientações divinas), juízos (correção paterna), arrependimento  (mudança no estilo).


*Adaptado da revista Servos Ordenados (Jan-Mar, 2012, p. 22,21).

terça-feira, 16 de julho de 2013

Aos crentes que caíram na malha do engano da TV NOVO TEMPO

Eu já ‘disse’ aqui no blog que a TV NOVO TEMPO – Adventista, corresponde ao que a CANÇÃO NOVA representa para o Catolicismo Brasileiro.  Marketing, proselitismo menos agressivo, esconde sua exclusividade e seus reais interesses. Já vi crentes tão lambuzados com a TV NOVO TEMPO, que nem se dão conta que o Adventismo é a mesma seita de sempre.


Um conhecido apresentador da TV NOVO TEMPO, o dinâmico Pr. Luis Gonçalves, é para mim a verdadeira face do Adventismo. Eu notei isso quando assisti o programa “Todos Na Mira”. Ele, diferente dos demais, incluindo Leandro Quadros, é mais firme na exposição da exclusividade adventista. Posto abaixo um antigo vídeo de Luis Gonçalves, para os crentes que estão seduzidos com o olhar da Medusa Adventista. Peço aos irmãos na fé que assistam esse vídeo, de apenas 10 minutos, divulguem entre os crentes e pastores, e saibam, o Adventismo é mesmo, mesmo na Novo Tempo!





segunda-feira, 15 de julho de 2013

"O melhor de Deus ainda está por vir!" - Isso lhe interessa?

E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Apocalipse 21:1-27

domingo, 14 de julho de 2013

A Congregação Cristã no Brasil – abandonou a doutrina da Suficiência da Escritura?

Nos últimos anos, a Congregação Cristã no Brasil, aparentemente inexpugnável, viu sua paz atordoada por denúncias, erros e divisões.

Começou com denúncias que envolviam nomes de líderes históricos da denominação. Desvio de verbas, conspiração, e incertezas doutrinárias (quando comparadas com a história da própria denominação), passaram a ser assuntos públicos. A internet fez um grande serviço ao que as pessoas poderiam saber. A CCB mantém suas informações fechadas. O que aumenta as especulações.

O que minou a transparência da liderança da Congregação é o seu nepotismo, mais que exagerado. Apesar de afirmarem que os que recebem o ministério na CCB serem indicado por revelação, tais revelações parecem que estão muito ‘familiares’ (Veja:  http://www.ccbverdade.com.br/nepotismo.htm)

A CCB que era historicamente ‘peixe piloto’, ‘sanguessuga’, da Assembleia de Deus, hoje vê sua denominação em grande concorrência com outros ministérios semelhantes, que ramificaram de seu próprio ceio. Seu arraial agora não tem exclusividade na identidade.

Congregação Cristã do Brasil - Ministério Jandira (http://ccmjandira.org.br/) é a grande, e mais forte, concorrente, da que está chefiada pelo Brás em São Paulo. Tendo como líderes anciães de raízes na crença da CCB. Com seus templos semelhantes, deixam claro que vieram para ficar. Veja o depoimento do ancião Samuel Trevisan nesse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=GixMykNtxS4

Visto que várias CCBs  Min. Jandira tem pipocado pelo Brasil, a CCB Brás lançou um Hinário de uso exclusivo. Não sei se este seria uns dos motivos, mas por certo vem “à baila”. O que tem gerado intrigas, por causa dos direitos autorais dos hinos.

A Congregação Cristã Apostólica, denúncia a CCB Brás de fazer uma séria mudança doutrinária em 1995. Agora aqui entra nossa preocupação como Protestantes. Leia o trecho abaixo e entenda:

“A Bíblia “É” ou a Bíblia “CONTÉM” a Palavra de Deus?
Para respondermos a esta pergunta vamos retornar um pouco no tempo.
O nosso primeiro ponto de Doutrina, revelado pelo Nosso Deus, é originário da Assembléia Cristã de Chicago e está conosco desde 1927; veja sua redação a seguir, igual a que está no final do Hinário:
Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-La como infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1:21; II Tim., 3:16,17; Rom., 1:16)
Vejam como eles (Anciães) querem que fique a redação no novo Hinário:
Nós cremos na inteira Bíblia Sagrada e aceitamo-La como contendo a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1:21; II Tim., 3:16, 17; Rom., 1:16)”
A CCA-MR, lança contra a CCB a possibilidade desta não crer na inerrância da Escritura. E que a mesma estaria em conformidade com a Teologia Liberal.
Particularmente acredito em outra coisa. Dificilmente algum ancião da CCB conheceria algum autor Liberal (como Rudolf Bultmann, Paul Tillich). Eles não leem nada teológico – [se bem que um esgoto desses nem precisa ler mesmo!!!]
O que creio é que com essa mudança, a CCB estaria solidificando a crença deles de que a mensagem pregada na CCB é TAMBÉM a Palavra de Deus. Sabemos como os crentes da Congregação ‘buscam a palavra’ como se essa fosse a voz de Deus, tal como está na Bíblia ou é a Bíblia.
As especulações continuarão. Os mandantes da CCB no Brás não falam. Acreditam que o silêncio com o tempo resolverá as questões. Tanto que o site da denominação é uma prova de seu ostracismo, dizendo:
“A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL não autoriza a divulgação pública através de meio eletrônico de qualquer informação a seu respeito, não estando autorizado a tanto quem, através de "site" não pertencente à CONGREGAÇÃO CRISTÃ, se afirme como "site" oficial. Quem o fizer estará atuando em nome, interesse próprio e responsabilidade pessoal. A CONGREGAÇÃO CRISTÃ se manifesta através de sua Administração ou Conselho de Anciães.” http://www.congregacaocrista.org.br/
O poder estará centralizado por muito tempo em torno do nepotismo. A Congregação Cristã no Brasil agora sente o que  seu fundador, Louis Francescon, fez com a Igreja Presbiteriana, e o que seus adeptos posteriores fizeram com a Assembleia de Deus.
Espero que não se afastem da Fé Cristã Protestante (Jd 3,4). Apesar de estar instalada em suas almas, uma crendice mística em torno do “ministério da Congregação” e de sua comum crença em "buscar a Palavra". 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Por que a revelação geral é suficiente para condenar e não é suficiente para salvar?

Ao ler nossos mestres, e refletindo diretamente nas Escrituras, tiramos algumas conclusões a respeito da *revelação geral:

1. A revelação geral não foi feita para revelar a salvação.

2. A revelação geral foi projetada 'antes' da Queda.

3. A revelação geral não tem condições de anunciar Jesus Cristo, como Senhor morto e ressurreto.

4. A revelação geral não revela a lei moral.

Por sua vez, a revelação especial não pode ser compreendida pela alma humana se esta não for iluminada pelo Espírito Santo. Sendo assim, sobre a revelação especial também podemos dizer:

1. A revelação especial foi dada depois da Queda.

2. A revelação especial convoca o homem ao estado anterior (perfeito).

3. A revelação especial não está em sintonia com o estado atual dos filhos de Adão.

4. A revelação especial é estranha ao estado depravado dos pecadores.

O Espírito Santo ilumina a alma do pecador para receber a revelação especial em sua alma e atender ao seu convite. E o mesmo Espírito, ilumina a revelação geral por meio da revelação especial. Só um regenerado entende a revelação geral.

Até mesmo um regenerado não vê o evangelho na revelação geral. Vê atributos da divindade, tal como o pecador (interpretando corretamente), mas não vê ali a Cruz do Cordeiro. Mais ou menos quando alguém chama nossa atenção a um detalhe de uma imagem que conhecemos há anos, somente o Espírito pode apontar para nós corretamente a revelação geral, por meio da revelação especial.

Tal como a Lei, embora sem nenhum processo pedagógico, a revelação geral no último dia vai ser invocada como mais uma testemunha contra os perdidos (Veja Isaias 1.2,3 e compare com Gn 1.14-18).

A revelação geral submete o pecador a uma escolha. Muitos acreditam em ‘Deus’, ou em um deus, quando atentam ao conteúdo da revelação geral. Isso acontece com cientistas que percebem a genialidade do projeto na criação. Mas continuam condenados!

Eu não entendo o motivo de muitos cristãos empolgados com o fato de alguns cientistas ateus tornarem-se teístas, crendo em um tipo de 'Deus', mas não no único Deus, o Deus cristão. Um cientista e um índio estão sob a mesma condição com os seus deuses. Enquanto não aceitarem a Cristo, Soberano, esse crucificado e que ressurgiu dos mortos, ateístas teístas, espíritas e heréticos, estão no mesmo bojo de condenação. Todos gritarão aos seus deuses; deuses bárbaros ou intelectuais, deuses 'brutos' ou modernos, e não encontrarão salvação fora da revelação especial em Cristo Jesus.

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Referências consultadas:
*“Revelação geral” é o termo freqüentemente usado para se referir ao  fato de Deus se fazer conhecido na criação, consciência e história." Rev. Ronald Hanko (Monergismo).
Teologia Bíblica, p. 34-37
Apologética Cristã, p. 64
Catecismo Maior, pergunta 60
Isaias 8.20
Romanos 1.18-32

sábado, 6 de julho de 2013

Por que não creio na salvação de um Adventista?

Antes de apresentar as razões, quero fazer uma qualificação importante. Existem adventistas coerentes e incoerentes. Um adventista incoerente é aquele que não está confiante em assuntos exclusivistas da seita, crê em Cristo, e não pensa como a seita pensa em vários pontos problemáticos. Os adventistas coerentes são aqueles que estão plenamente alinhados com todos, ou com os mais problemáticos, postulados doutrinários da seita Adventista do Sétimo Dia. É deste tipo de adventista, coerente, que me refiro nesta postagem.

1º Razão: A teologia atual Adventista nega a inerrância bíblica. Apesar de encontrar evidência nos escritos de Ellen White que ela cria na inerrância bíblica, é por causa dela que a erudição adventista nega a inerrância bíblia, ficando junto com os teólogos liberais neste assunto.

2º Razão: A teologia Adventista inclui em seu sistema doutrinário a crença em Ellen White. Nenhuma denominação cristã de tradição protestante incluiu uma crença mística em seu fundador ou reformador (consulte a confissão de fé das Igrejas Históricas). Curioso que para ser Católico é preciso crer no Papa, para ser Testemunhas de Jeová é preciso crer no ‘Escravo Fiel’, para ser Mórmon é preciso crer em Joseph Smith, para ser do Tabernáculo da Fé é preciso crer em W. M. Branham. Para ser adventista, precisa crer no ministério profético de Ellen White. A maneira mais comum de definir uma seita é: um grupo que segue um líder humano.

3º Razão: A teologia Adventista enfraquece a suficiência da Escritura. Esse erro decorre do anterior. Os escritos de Ellen White está presente na vida espiritual do adventista como constante fonte de orientação para a igreja remanscente.

4º Razão: A teologia Adventista afirma que apenas a denominação Adventista é a Igreja Remanescente (isto é, a verdadeira Igreja!). Se a sua Igreja guardar o sábado, não significa que está certa. Segunda a seita adventista a Igreja Remanescente precisa de um sistema de crenças que inclua Ellen White, a reforma de saúde, que negue o tormento eterno, ensine a entrada de Jesus no santíssimo celestial em 1844, etc.

5º Razão: A teologia Adventista associa a salvação escatológica à guarda do sábado. Na prática, todo adventista sente que está salvo por causa do sábado, visto que a seita ensina que este é o selo de Deus. Mas oficialmente, dizem que no tempo da angustia final, na grande tribulação, esse será a marca da salvação.

6º Razão: A teologia Adventista considera o Domingo como marca da besta. O cristianismo, desde os seus primórdios, antes de cair na apostasia romana, guardava o sábado cristão, isto é, O Domingo, como celebração da ressurreição do Senhor, em lugar do sábado judaico. Na atualidade o espírito adventista odeia esse dia e o vê como um dia diabólico. Consideram assim, toda a herança cristã com erro demoníaco. Apesar de crerem que exista inocentes entre os ‘dominguistas’.

7º Razão: A teologia Adventista mistura a expiação de Cristo com a punição de Satanás. Esse erro de interpretação só terá influência quando, e até mesmo o mais coerente adventista dificilmente irá pensar logicamente aqui, desejar a punição de satanás para que seus pecados sejam finalmente expiados. O adventista coerente sabe que a expiação só estará completa quando o diabo for punido! 

8º Razão: A teologia Adventista atribui a restauração da verdade aos pioneiros, mesmo esses sendo antitrinitários. Como uma igreja que sabe que a doutrina da trindade é necessária para a existência do cristianismo, pode ver em heréticos antitrinitários o Espírito de Deus? Chama-os de ‘pais na fé’, aqueles que eram filhos das trevas.

9º Razão: A teologia Adventista diz que a principal verdade deles, e de Ellen White, é a doutrina de 1844. Segundo os adventistas, Jesus ficou no céu esperando desde sua ascensão até 22 de outubro de 1844 para entrar no santíssimo celestial e dar continuidade ao que iniciou na Cruz. Isto está em confronto direto com as afirmações da carta inspirada aos Hebreus.


CONCLUSÃO: Tais pontos cardeais da fé ADVENTISTA danificam o crer bíblico (Atos 16.31), a fé adventista não é a Fé [o conjunto de crenças cristãs do NT] que uma vez por todas foi dada aos santos (Jd 3,4). Não posso crer na salvação de um Adventista coerente.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Debate: Justificativa para o Ateísmo e para o Teísmo (parte 8)

ATEU

““Pra você”, foi a resposta dada a toda nossa argumentação de que, se não existe Deus, não existe propósitos, valores e sentidos objetivos para a vida e realizações humanas.”
Deus não existe (será mostrado no decorrer do debate, isso se a gente iniciar....), e lógico que existe propósitos e valores na vida... esses valores dependeram da vida e da educação adquirida de cada indivíduo (é pessoal, embora as vezes muitos têm os mesmos). Agora você quer que eu te fale qual o seu proposito. Mas é você que cria. Mesmo se for um que não tenha muito significado pros outros, como curtir a vida, bate um recorde de algo..... isso é pessoal. Também tem muita gente que simplesmente leva a vida e nem vê proposito a seguir e, mesmo assim, são felizes.... Não, não , estou errado né? (kkkk) O propósito é rezar e pedir a deus pra que fique ao lado dele! E pagar o dizimo pra igreja (não vamos esquecer que um pastor não pode ficar bravo ^^)...

“Não respondeu não! Gostaríamos de ver essa refutação, pois não percebemos”. Você quer refutação na questão de que há sentido na vida se deus não existe? É isso? Na boa, já recomendo terapia pra quando você perceber isso.... (será um suicida em potencial). Como falei lá em cima, cada um cria seu proposito e seus valores (não que precisemos ter um). Por exemplo, acho que o seu propósito aqui é ser um filosofo (pelo menos foi o que tinha me falando uns anos atrás) pra debater e provar que deus existe (boa sorte, vai precisa e muito e de vários “milagres”....)

“Portanto, reafirmamos o desafio. Com que autoridade isto é afirmado? Quais as fontes?” Leia um pouco da historia geral que tu vai ver a maioria das religiões e mitos, todas seguindo um mesmo caminho, controle de “rebanho” e sem provas matérias dos contos (ver definição de conto no dicionário!)

O que nosso adversário acusa o teísmo aqui é de usar da falácia do ‘Deus das lacunas’. Esse tipo de mentalidade prevalecia entre os helenistas pré-socráticos. Porém, insistimos, o que isso tem a ver com o teísmo e suas reivindicações? Nada! E que o oponente mostre o contrário.” Então quer dizer que antigamente usava e agora não? Que agora é uma coisa séria (sei ¬¬), que não usam mais e que apenas mostram a “verdade”? É isso??? (estou querendo entender isso ^^)

“de forma alguma percebemos que o avanço da ciência colabora para a causa ateísta! Gostaríamos de ver o adversário expondo e demonstrando isso.” Não foi essa minha pergunta....  foi: “avanço da ciência para explicar a realidade nos leva ao ateísmo” (que, quanto mais se descobre menores são as dúvidas que antes colocavam deus [para explicar]) ??

LUCIO

1º - 2º “logico q existe propósitos e valores na vida... esses valores dependeram da vida e da educação adquirida de cada indivíduo (é pessoal, embora, às vezes muitos têm os mesmos) [...] você que cria mesmo se for uma que não tenha muito significado pros outros [...] isso é pessoal”
Aqui o adversário, apesar da advertência do moderador, não percebeu que versou sobre propósitos, sentidos e valores SUBJETIVOS. Não discutimos que tais existam. A questão é que valores, propósitos e sentido OBJETIVOS não existem e não podem existir numa cosmovisão naturalista. [Temos motivos para crer que nosso oponente não saiba o que tais palavras (subjetivo e objetivo) impliquem. Gostaríamos de vê-lo expor nosso argumento, para demonstrar que o tenha compreendido].
Criar um propósito pra nós mesmos e fingir que, por isso, a vida faz sentido, é o mesmo que brincar de ‘faz-de-conta’, e, então, acreditar que o faz de conta é, de fato, a realidade. Em outras palavras, criar um propósito não quer dizer que ele exista.

“e também tem muita gente que simplesmente leva a vida e nem vê proposito a seguir, e mesmo assim são felizes”
E o que isso prova, afinal? Apenas que existem pessoas incoerentes com suas cosmovisões (como é o próprio caso do nosso adversário), vivendo sobre pressupostos inexistentes no sistema que adota.
Além disso, podemos constatar uma apatia existencial do homem, até que a morte se aproxime. As crises existenciais foram postergadas, e o homem vive como se fosse viver para sempre (ou, pelo menos, não pensa em seu fim). Essa é uma ilusão comum. E o que isto prova? Somente a hipocrisia humana.

E, Moderador, gostaria que as piadas idiotas fossem proibidas (a não ser que sejam um argumento). Elas, no máximo, servem como uma técnica de persuasão psicológica.

 “como falei lá em cima, cada um cria seu proposito e seus valores (não que precisemos ter um )”
Bom, aqui o adversário acrescenta que cada um cria seus valores. Pois bem, então ele concorda conosco de que a ética ateísta é relativista e, quando muito, emotivista. Estamos de pleno acordo!
Agora, voltemos para as palavras iniciais, que nos motivaram a abrir os pontos 1 e 2 (que acabaram se mesclando).
Primeiro, para o ponto 1:“não tem sentido acreditar em Deus senão o motivo de que há algo mais, e será em descanso e prazeres no ‘paraíso’”.
E, para o ponto 2: ““ao invez de perder tempo adorando, usá-lo pra algo mais produtivo, para sua vida e pro próximo, tornando melhor esse mundo que já está em decadência.”.
Já foi demonstrado que esse ponto 1 (além de confuso) não dizia coisa alguma. [o espaço não nos permite expor, mas se for exigido o faremos].
Pois bem. Com a postura subjetivista advogada pelo adversário, qual o problema em alguém criar um propósito de vida religioso? É algo, como ele mesmo colocou, pessoal. Então, por que tentar desencorajar alguém de ser religioso?
Também demonstramos que ‘fazer algo produtivo’, segundo os conceitos de produtividade do próprio oponente, legitimam a prática religiosa (já que a identificação de que algo é proveitoso é um julgamento subjetivo).
Agora, o ponto nevrálgico é quando ele nos convida a abdicarmos de uma postura religiosa para nos engajarmos em algo mais ‘proveitoso’ [segundo seus conceitos; e aqui está mais um exemplo de emotivismo] para o bem da humanidade. Portanto, notamos em seu discurso algo diferente do relativismo moral que ele acaba de admitir. Ele está nos dizendo que o correto a ser feito é trabalhar em prol da humanidade. Mas quem falou que isso é correto? As esquivas utilitaristas já foram avaliadas e refutadas (com perguntas que acabaram por se tornar retóricas, dado a recusa do oponente em lidar com elas). Se alguém quiser fazer o mundo cada vez pior para se satisfazer, quem dirá a ele que isso errado? No máximo, o ateu poderá dizer que ele ACHA errado, ou que não gosta, mas não que é OBJETIVAMENTE errado.

“‘Quais as fontes?’ Leia um pouco da historia geral que tu vai ver a maioria das religiões e mitos, todas seguindo um mesmo caminho, controle de “rebanho” e sem provas matérias dos contos (ver definição de conto no dicionário!)”
Primeiramente, queremos destacar a falácia do ‘apelo a autoridade anônima’.  Típico de um sofista [aliás, é tão desonesto que não admitiu até agora sua contradição aqui exposta]!
Ver definição no dicionário? Igual aquela sobre místico?
Insistimos. O adversário fez uma acusação da sua própria cabeça. Não existe base alguma para que ele chame o teísmo de essencialmente místico. Esse é o teísmo espantalho da sua mente (se é que existe algum conceito realmente elaborado nela).

“Então quer dizer que antigamente usava [referindo-se ao ‘Deus da Lacuna] e agora não? Que agora é uma coisa seria (sei ¬¬)?"
O ‘raciocínio’ do adversário foi o seguinte:
Usava-se a técnica do ‘Deus das lacunas’ para defender o teísmo.
Descobriu-se ser essa uma falácia.
Logo, o teísmo não é algo sério (ou algo verdadeiro).
Non sequitur! O fato de uma falácia ter sido usada para defender algo não prova que tal é falso. Outro esquema silogístico será útil para entendermos o erro:
X usou o argumento y para defender z.
Y é um argumento inválido.
Logo Z é falso.
Dois erros clássicos estão aqui presentes. O primeiro é que podemos usar um argumento falso em prol de algo verdadeiro. E.g.: Imaginemos que o sujeito A está sendo acusado de assassinato. Então nos dispomos a defendê-lo dizendo que isso tem de ser uma inverdade pelo fato de que A é bom e a ponto de fazer obras de caridade. Nosso argumento é todo falacioso. Ele pode fazer caridade por outros motivos; pode ter matado para se defender (o que não eliminaria a sua bondade); pode não ser bom como pensamos... etc. Imaginemos que A realmente não matou ninguém. O nosso raciocínio falacioso não provou que A realmente matou. Ele não é condenado por nossa falácia.
O outro equívoco cometido no raciocínio do oponente foi que, o fato do argumento do Deus das Lacunas não ser válido seria, quando muito, uma ausência de evidência, o que não corresponde a evidência de ausência! Se esse fosse (tanto antigamente quanto hoje) o único argumento em prol do teísmo, apenas concluiríamos que não há argumentos positivos para provarem-no. Isso não significa que não exista.
Além disso jamais dissemos que os apologistas antigos usavam ‘Deus das Lacunas’, mas que, agora, não usam mais e a coisa foi elevada ao status de seriedade. De onde foi que o oponente tirou tais asseverações?! Dissemos que houve determinados pensadores teístas que cometeram esse equívoco. Não dissemos que o teísmo tinha tal característica e não tem mais.

“E que não usam mais? Apenas mostram a “verdade”? É isso?”
Presumimos que o adversário tenha entendido (sabe-se lá como) que estivéssemos dizendo que não usar mais um argumento falacioso mostra que o que aquele argumento visava provar é correto. É óbvio que não advogamos isso!
O que estamos mostrando no ponto 3 é que o adversário rejeita e critica nada mais que um espantalho, e que, portanto, fala de coisas que não tem idéia. Ou seja, posiciona-se contra uma filosofia que não conhece. É imprudente e indigno de crédito. Ele quer por na conta do teísmo o erro que alguns teístas (e, pior, politeístas pré-socráticos) cometeram.

“‘avanço da ciência para explicar a realidade nos leva ao ateísmo’ (que, quanto mais se descobre, menores são as dúvidas que antes se colocava deus ´[para explicar])”
São 2 questões diferentes (a de fora e a de dentro do parêntesis).
Não, de forma alguma o avanço da ciência para explicar a realidade nos leva ao ateísmo. Até mesmo porque a ciência não tem jurisdição sobre determinados assuntos, dos quais está inclusa a questão sobre Deus (no âmbito metafísico).
Quanto à segunda questão, estou de acordo [não com o discurso positivista...]
Bom, uma vez que essa, segundo o enunciado do oponente, será a argumentação positiva em prol do ateísmo, sugerimos que deixemos esse ponto 5 para a sua rodada. O que acha?

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*¹ Retiramos a seguinte frase por entender que ela não faz muito sentido colocada neste lugar: “Que os fiéis não conseguem perceber a verdade é um ponto que o adversário deve provar". Claro, foi uma fala nossa que ele selecionou para criticar.