quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Parábola do Rico e Lázaro e o tormento Adventista

Os adventistas rejeitam a doutrina bíblica do ‘tormento eterno’, que é uma linguagem usada na Bíblia, no que diz respeito aos seres celestiais adorarem sem descanso, dia e noite, tanto quanto fala dos que serão atormentados.

“E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.” Ap 4.8

“E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” Ap 14.11

Sabemos que os autores do livro Questões Sobre Doutrina procuraram dar respostas ‘políticas’ aos questionadores evangélicos, ao máximo que as ambiguidades permitiam. Alguns assuntos, porém, não puderam usar de dissimulação. Na ânsia de negar a verdade bíblica do estado intermediário eles reconhecem algo que vale a pena ler. Depois volto com uma pergunta, apenas UMA.

“Pelos escritos judaicos, é evidente que os fariseus e vários outros, nos dias de Cristo, criam no estado consciente  do homem após a morte. Se conceito de hades modificou-se muito desde os dias dos patriarcas até o fim do cânon do Antigo Testamento. E, nos tempos de Jesus, eles criam de modo muito semelhante aos gregos e outros. A parábola em questão faz referência ao “seio de Abraão” (Lc 16:22). A expressão não é encontrada em nenhum outro lugar das Escrituras. Tanto quanto a Bíblia menciona, não existe indicação de onde seja o “seio de Abraão”, ou o que significa ele. Vemos, entretanto, que a expressão aparece na literatura extra-bíblica, e que era evidentemente um conceito corrente, ou tradição, do povo judeu. Josefo, em “Discurso Acerca d Hades”, afirma que ele chamam “seio de Abrão” ao lugar de felicidade para o qual vão os justos ao morrer. O Talmude a ele se refere como “regaço de Abraão” (Kiddushin 72b). Era evidentemente, crença comum de muitos nos dia de Jesus. Com efeito, a descrição do hades dada por Josefo assemelha-se muito à narrativa do Rico e Lázaro [o livro mostra a semelhança da narrativa de Josefo com a de Lucas] Tal era o cenário dos conceitos correntes, ou tradições, acerca do hades como habitação dos mortos, no tempo em que Jesus” (Questões Sobre Doutrina, p. 379, 380).

O livro mostra a opinião da Papisa a respeito do assunto:

 “O Salvador conhecia as ideias deles e compôs Sua parábola de modo a inculcar verdades importantes em lugar dessas opiniões preconcebidas.” (Parábolas de Jesus, p. 564).

Devemos destacar que Cristo combateu os ensinos falsos. Dos Saduceus, dos Fariseus, quem quer que fosse, Jesus sempre libertou as pessoas de ensinos falsos. Tinha um voto que deixava os pais sem provisão, Jesus criticou, também as leis a respeito do sábado e de limpeza, que eles haviam colocado, o Senhor rejeitou. Jesus veio para dar testemunho da verdade. E nele não havia trevas!

Segundo a fé adventista, eles surgiram no mundo para restaurar a verdade e libertar o povo de Deus de Babilônia, sendo que um dos seus ensinos principais é a imortalidade da alma. Que a Papisa até disse que foi inventada pelo diabo.

Minha única pergunta é:

Por que Jesus não militou contra a crença no estado intermediário, se essa fosse um ensino do Diabo?

Ao contrário, ele não apenas em Lucas 16 ensinou isso CLARAMENTE, mas em vários outros textos:

E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 13.50

E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 8.12

E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 13.42

Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 25.3

Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. Lc 13.28

E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mt 24.51

Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mat 22.13



terça-feira, 2 de junho de 2015

SBB e CPB - Mais uma Bíblia com notas heréticas: “Bíblia de Estudo Andrews”

A Sociedade Bíblica do Brasil, pode ser classificada como servindo e desservindo o Reino de Cristo. Seus lançamentos literários são dos mais interessantes, aos mais estranhos. Parece que não há ética doutrinária ortodoxa na SBB que a oriente em suas relações comerciais. Lamento que a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, não tem recebido a atenção e apoio que merece. Mas sabemos que Deus é o severo juiz de todos os que estão de alguma forma, a cargo de Sua Palavra (Ap 22.19).

Como se não bastasse a Bíblia do Apóstolo Valdomiro, a do narcisista Thalles, a SBB agora fará mais um serviço para a causa herética no Brasil lançando a Bíblia de Estudo Andrews1, uma Bíblia de Estudo Adventista. Já sabemos que não é de agora a intima associação entre a SBB e a CPB, sendo que essa última já fez seus favores à primeira. Existiu até um desconforto entre a primeira Bíblia na Linguagem de Hoje, quando traduziu Daniel 8.14 como sendo “1150 dias”. O que na próxima Nova Tradução na Linguagem de Hoje, voltou ao tradicional “2300 dias”. Agora porém, as notas de estudos adventistas serão disponibilizadas para o publico brasileiro.

Por certo será uma Bíblia rica em informações, satisfazendo o que se espera de toda ferramenta de estudo

“a Bíblia de Estudo Andrews deverá incluir sistemas de notas de estudo e referências, artigos sobre princípios teológicos e interpretação bíblica, mapas, gráficos e índices.”2

“A publicação original usa a nova Versão King James e inclui mais de 12 mil notas originais de estudo [...]”3

Pelo que conheço dos adventistas, essa não ficará para trás de nenhuma das boas bíblica de estudos, no sentido técnico do termo. Pelo menos, o interesse inicial é o proselitismo, quando em 2008 anunciou-se o projeto: seria amplamente distribuída durante esforços evangelísticos adventistas.” 4 Mas dificilmente, uma Bíblia de alto custo servirá para um evangelismo no sentido de distribuição.

Ao mesmo tempo, a mesma causará impacto na vida de muitas pessoas simples, que as vezes confundem notas bíblicas com a própria Bíblia. Não seria de forma alguma diferente, mas sabendo que

“escritas por uma equipe internacional de eruditos teólogos adventistas.”5

“a Bíblia de Estudo Andrews enfocará de modo especial a teologia adventista nas Escrituras. “[...] então podemos acrescentar ferramentas para iluminar os temas centrais da teologia adventista, e penso que assim poderemos aumentar o estudo da Bíblia entre nossos membros”.6

Podemos esperar as melhores distorções de assuntos como Daniel 8.14, imortalidade da alma, inferno, alimentação, Dia do Senhor, sábado, Espírito de Profecia, entre outros, nas notas dessa (per) versão da Escritura. Se essa ‘bíblia’ fizer justiça ao nome – J. N. Andrews, o grande pioneiro e erudito adventista antitrinitariano7, não precisamos esperar outra coisa. Erudição à serviço da seita.

Agradeço fervorosamente, mais uma vez a Sociedade Bíblia do Brasil, por ajudar o povo evangélico e protestante no Brasil, em ter ensinos heréticos misturados com a Santa Palavra de Deus. Mais um desserviço à Igreja de Cristo.

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Notas:

1. http://www.revistaadventista.com.br/2015/05/interesse-por-biblias-de-estudo-vem-crescendo-no-brasil.html
2. http://news.adventist.org/pt/todas-as-noticias/noticias/go/2008-03-19/imprensa-universitaria-adventista-publicara-primeira-biblia-de-estudo/
3. http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/biblia/ate-novembro-sera-lancada-biblia-de-estudos-andrews-em-portugues/
4. http://news.adventist.org/pt/todas-as-noticias/noticias/go/2008-03-19/imprensa-universitaria-adventista-publicara-primeira-biblia-de-estudo/
5. http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/biblia/ate-novembro-sera-lancada-biblia-de-estudos-andrews-em-portugues/
6. http://news.adventist.org/pt/todas-as-noticias/noticias/go/2008-03-19/imprensa-universitaria-adventista-publicara-primeira-biblia-de-estudo/
7. http://mcapologetico.blogspot.com.br/2013/09/erudito-historico-adventista-difamou.html

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Resposta aos adventistas: I Co 4.9 ensina a existência de extraterrestres?

"Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens." 1Co 4:9


Segundo os seguidores de Ellen White, esse texto ensina que existe vidas em outros planetas. 

Obviamente, isso é um estupro hermenêutico, viola totalmente o contexto. Mas os adventistas precisam fazer isso por causa de Ellen White, ela viu isso, portanto a Bíblia tem que servir de pretexto. 

Como já postei a respeito do assunto, nessa postagem veremos apenas um exame desse texto feito pelo nosso querido irmão Clóvis Gonçalves, do Blog Cinco Solas. Perceba que a interpretação indicada por muitos adventistas como base para esse ensino exótico, não passa de uma violência total ao texto e seu contexto, imediato e bíblico:

"Uma análise da palavra κοσμω no Novo Testamento revela uma variedade de sentidos, sendo que o sentido específico deve ser dado pelo contexto. De acordo com o léxico grego de Strong, κοσμω pode significar “a terra”“o arranjo das estrelas”“os habitantes da terra”“os incrédulos”“as coisas terrenas”“os gentios em contraste com os judeus”“os crentes unicamente” e, inclusive, “o universo”. Porém, assumir simplesmente que em 1Co 4:9 mundo significa “universo” e que isso mostra “claramente que há vida em outros planetas” é de uma irresponsabilidade exegética enorme.

Voltando ao Léxico de Strong, o termo κοσμω (kosmos) “tem com freqüência um sentido desfavorável, que denota os habitantes do mundo, a humanidade em geral, como oposta a Deus”e este é o sentido com que o termo deve ser utilizado, na falta de elementos textuais que sugiram outro sentido. Mesmo porque, quando a Bíblia quer se referir especificamente ao universo, utiliza o termo αιωνας (plural de aion), como em Hebreus 1:2 “mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez ouniverso e “pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11:3).

Vejamos aonde a prática leandrina nos leva, se aplicada a outros textos das escrituras. Tomemos um verso bem conhecido. "Porque Deus tanto amou o mundo (kosmos) que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Se mundo aqui significa universo, então decorre que Jesus foi enviado para salvar não apenas o homem, mas habitantes de outros planetas também. Noutro lugar diz “Se o mundo (kosmos) os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim” (Jo 15:18). Se mundo significa universo, então os habitantes de outros planetas odeiam a Jesus, como pois Leandro diz que eles não conhecem o pecado?

Como dissemos, uma palavra que pode assumir mais de um sentido deve ter o sentido pretendido pelo autor determinado à luz do contexto. Vejamos pois como Paulo usa a palavra mundo nas 20 vezes que a utiliza na primeira carta aos Coríntios. Ele se refere à “sabedoria do mundo” (1:20, 2:6, 3:19), pela qual “o mundo não o conheceu” (1.21), pelo que Deus escolheu “as coisas fracas do mundo”“as coisas loucas do mundo” (1:27; cf. 7:31,33,34) e “as coisas insignificantes do mundo” (1:28) para reduzir a nada a sabedoria mundana. Ele faz referência ainda aos “poderosos deste mundo” (2:8), ao “espírito do mundo” (2:12), aos “padrões deste mundo” (3:18), aos “imorais deste mundo” (5:10), “ídolos do mundo” (8:4) e aos“idiomas no mundo” (14:10). Quanto ao “mundo” em si (3:22), Paulo diz que os crentes “hão de julgar o mundo” (1Co 6:2) e que são disciplinados para não serem “condenados com o mundo” (11:32). Nenhuma dessas referências sugere, nem de longe, que Paulo tinha em mente outros planetas, seus habitantes e suas coisas quando as escreveu.

Isto bastaria para considerarmos mundo em 1Co 4:9 como sendo os habitantes da terra e não supostos extraterrestres imaculados. Mas leiamos o texto mais uma vez e notemos como Paulo qualifica o mundo como sendo o palco onde os apóstolos são expostos como espetáculo “tanto diante de anjos como de homens” (1Co 4:9). Isto fica mais claro ainda quando lemos no verso 13, logo adiante, que Paulo considera os apóstolos “a escória da terra, o lixo do mundo” (1Co 4:13). Terra e mundo são colocados em paralelo, como sendo a mesma coisa. Portanto, inferir a partir desse versículo que existem aliens sem pecado em outros planetas é fantasiar sobre o que a Bíblia diz, ao invés de ficar apenas com o que ela diz.

Infelizmente, este é apenas um exemplo de como a Palavra de Deus sofre nas mãos do assim chamado professor Leandro Quadros que se enquadra bem na descrição dos que “querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas” (1Tm 1:7).

Soli Deo Gloria"


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Igreja Adventista da Nova Aliança - problema ou solução para o adventismo herético?

Igreja Adventista da Nova Aliança é uma ramificação da Igreja Adventista do Sétimo Dia e se diferencia da mesma por focar e dar maior importância ao novo testamento que igualar novo e velho testamentos. Destaca-se pela ênfase na substituição do ministério do Espírito Santo pelo anterior Ministério da Lei conforme II Corintios cap 3, e está relacionada com o ministerio "Voltemos ao Evangelho" divulgado pelo irmão Paul Washer.
Repete por assim dizer a mesma tensão relatada entre os capítulos 11 e 15 do livro de Atos quando Paulo e Barnabé tiveram que enfrentar cristãos judaizantes e focados na lei, que foram as mesmas propostas de 1888, na assembleia de Mineápolis, quando reuniram-se a liderança da recém fundada IASD para discutir problemas relacionados a mudanças necessárias que deveriam ocorrer na teologia adventista, que segundo os mesmos, estava afastada das propostas do novo testamento. Dois pastores, A T Jones e E J Waggoner,[1] protestaram contra a cultura teológica adventista focada na lei e propuseram trazer de volta ao cristocentrismo do novo testamento explanado sobretudo nas cartas paulinas, e que a IASD estava, segundo eles, de acordo com historiadores adventistas como George Knight, como grupo religioso, focada e centralizada na lei, profecias, sábado, exclusivismo religioso e algumas disputas doutrinarias em torno da alma mortal e assuntos de interpretação escatológica. Eles foram inicialmente apoiados até mesmo por EGWhite (uma das fundadoras do adventismo e a maior expressão da IASD até o dia de hoje), mas, mesmo assim, enfrentaram muitas perseguições internas e até mesmo a própria EGWhite foi praticamente expulsa dos EUA quando esta apoiava e acompanhava Jones e Waggoner em suas pregações aos adventistas reavivando-os na graça.
Considerado pelos teólogos como o capítulo áureo da nova aliança, a IANA (Igreja Adventista da Nova Aliança) considera II Corintios 3 como o capítulo da Bíblia que mais explica sua decisão de se afastar do adventismo antigo.
A fundação de ramificações, ministérios internos independentes e dissidências oriundas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, refletem o ambiente interno complexo e repleto de diferenças de pensamento interno que acabam por exigir cada vez mais mudanças precedido pelo abandono da denominação e abertura de novas configurações denominacionais.
Madelynn Jones-Haldeman escreveu em 2001,
"É apenas dentro das últimas décadas que a Adventist Review editorialmente reconheceu que existe dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pelo menos na América do Norte, membros, igrejas, faculdades, e conferências liberais. Dependendo do autor e da sua agenda, os liberais adventistas são comparados e/ou contrastados com os adventistas conservadores, adventistas históricos, adventistas crentes na Bíblia (ou em Ellen White),Os adventistas tradicionalistas,adventistas evangélicos, adventistas cultural, e adventistas ecumênico." [2]

Crenças e práticas

Os adventistas da nova aliança discordam de algumas crenças e tendencias tradicionais e culturais da denominação e se identificam com os cinco solas da reforma protestante e movimento "Voltemos ao Evangelho" de Paul Washer
Os adventistas da nova aliança acreditam que os diferentes tipos de adventistas (históricos, liberais, conservadores) devem ser evangelizados e trazidos de volta a pregação paulina, como estando ainda em uma mentalidade judaizante centrando suas vidas no "dever ser", conhecimento racional doutrinário, centralizados nos dez mandamentos e em regras de um bom viver, exclusivismo religioso, exaltando temas como o sábado como foco acima do que os evangelhos e as cartas paulinas deram. Para tanto, propõe as seguintes mudanças do cenario religioso anterior:
Estabelecer a ordem no culto conforme 1 Corintios 14 onde há possibilidade de até 3 pregadores em cada culto
Estabelecer que sermões sejam mais inspirados que explicados, onde o pregador, de preferencia, prepare mais seu coração e sua alma para que Deus fale através do mesmo;
Orientar membros a distinguirem quando estão e quando não estão com a inspiração da palavra profética (lembrando que todos podem profetizar fazendo alusão a I Corintios 14:31), diferenciando neste ponto da cultura anterior que considerava apenas E G White como profeta
Dar liberdade para que pessoas assentadas falem ao culto e que "os outros julguem"
Ter variabilidade de participações conforme se instrui: "Musicas, poesias e salmos, revelação, ciência, doutrina, profecia, etc... ressaltando que, ao contrario do que se pratica na IASD, deve ser incentivada a revelação e manifestação de Deus na hora do culto, dando a liberdade de pessoas assentadas a exporem algo que acreditam ter vindo de Deus, possibilitando assim abençoar mais os frequentadores dos cultos.
Estabelecer padrões básicos de horários, porém não fixá-los de forma rígida, de forma a submeter a nossos padrões a vontade do Espírito Santo que poderá se manifestar de forma a exigir maior ou menor tempo, deixar Cristo pelo seu Espírito dirigir sua Igreja onde homens atuem apenas como participantes e colaboradores da sua liderança;
Pregar sobre saúde preventiva como quarto enfoque de ajuda cristã, primeiro assuntos da alma, depois assuntos da mente e por último assuntos do corpo, destacando a cura sobrenatural acima das curas naturais e fisiológicas que devem ser ensinadas na cataegoria de "dom da palavra da ciência" (I Corintios 12).

Práticas Financeiras e Administrativas

Defender ajuda aos necessitados como prioridade máxima, ensinar que os dízimos e ofertas devem pertencer aos necessitados tanto sacerdotes necessitados e que não possam trabalhar em outros ramos, como viúvas, órfãos e extrangeiros viajantes conforme determinava a Bíblia nos rudimentos básicos e elementares da velha aliança e que sob a nova aliança se exige ainda mais amor prático como se revela em Cristo ao recomendar um jovem rico dar tudo que possuía aos pobres, na igreja primitiva que "não havia necessitados entre eles" (Atos 4) e nas práticas do apostolo Paulo que alem de trabalhar para não ser pesado a ninguem, ainda reconlhia ofertas nas igrejas mais ricas destinando os recursos aos mais pobres. "Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; Deuteronômio 26:12. Deut. 27: 19 Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém. Malaquias 3:5 5 E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos.Deut. 14: 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), o peregrino, o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem.
Não permitir luxo nas construções , ostentação e poder desmensurado de pessoas , poder centralizad em homens e hierárquico, para que possa refletir a simplicidade de Cristo e sua ordem de que o mairo deve ser servo e não senhor dos menores
Propor que beneficios e salários a obreiros e pastores sejam de no máximo 3 salarios mínimos (no Brasil). Com raras e justificadas exceções, o sistema deve ser simples, humilde e prático permitindo que muitos trabalhem como o apóstolo Paulo caso consigam administrar ministerio e evangelismo, fazendo varrer todo pastor que está servindo a Deus por interesse financeiro e conforto pessoal.
Estabelecer o sistema bíblico descentralizado congregacionalista onde se cumpra "onde o Senhor tiver lhe abençoado" onde apenas uma parcela é destinada a um escritorio central destinado a missões especificas
Estabelecer critérios espirituais de decisões mais que racionais
Criar sistema que impeça ao máximo parentes de ser beneficiados pelo sistema no lugar de pessoas realmente competentes para exercer determinadas funções
Pessoas com seus devidos dons administrem, pastor para o evangelho, administradores para administração, comerciantes para o comercio, todos submissos as marcas do evangelho: simplicidade, sacrificio e abnegação
Ron Corson identifica quatro áreas comuns de crença progressiva:
  • , uma visão diferente do juízo investigativo ou uma negação de sua base bíblica; destacam que a doutrina contraría a declaração de Jesus de que quem nele cresse "não entra em Juizo" João 5:24 pois é a justiça de Cristo e não a nossa que já foi julgada e aceita e que portanto "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" Romanos 8:1. E que o juizo de Deus ocorrerá apenas para aqueles que confiam em suas obras como forma de se recomendar a Deus que os avaliará e julgará. Adventistas da Nova Aliança defendem que "Juizo sem a cruz é covardia", pois não existe nem sombra de justiça em nenhum homem na terra e que todos são pecadores e destituidos da gloria de Deus. Acreditam que a santificação inclui constante consciencia de nossos pecados e total dependencia da graça divina para sermos aceitos por Deus.Juízo investigativo

  • Remanescente Adventistas da Nova Aliança são frontalmente contra o exclusivismo religioso por este ser uma réplica tanto judaica quanto católica condenada por Jesus que estabeleceu criterios espirituais a melher samaritana "nem neste monte e nem em Jerusalem" João 4, e Paulo sobretudo em Efesios 2, ressaltar que o muro de separação religioso, segregando judeus e gentios, que foi eregido em regras e mandamentos, foi abolido pela graça de Deus que encerrou a todos no pecado, oferecendo Deus sua justiça a todos sem discriminações legais. De forma que judeus seguidores da lei e gentios não seguidores, foram feitos "um só corpo" "dos dois povos fez um" pela sua justiça. A inclusão de outros cristãos como povo remanescente passa a ser uma marca da pregação evangelica; Efesios 2 e João 4 revelam que Jesus derrubou muros de separação religiosa que se consistia em seguidores da lei separados de gentios não seguidores, estabelecendo sua graça no lugar da exigencia da lei e a comunhão espiritual no lugar da tentativa humana de obediencia.

  • Ellen White Adventistas da Nova Aliança defendem que deve ser colocado entre aspas todos os autores não citados pelos livros do escritorio de redação de E G White, conforme explica Walter Rea. uma visão menos rígida da inspiração de Ellen White, reconhecendo sua falibilidade. Outros negam seu dom profético; na Igreja Adventista Nova Aliança se propõe uma tabela com pontos positivos e negativos. Reiterando que o livro "Caminho a Cristo" demonstra ter outro estilo literário e teológico (teologia neotestamentaria) e que a reinvindicação de autoria por parte de Eugenia Fannie Bolton, compositora do hino 294 e assistente de E G White, faz todo sentido. Os adventistas da Nova Aliança filtram os escritos de E G White por aspectos positivos e negativos que devem ser filtrados a luz do evangelho e das cartas paulinas da seguinte forma:

Pontos positivosPontos Negativos
Livros abençoados, promotores de muitas verdades e usados por Deus para a conversão de muitas almasTrazem aspectos judaizantes, exclusivistas, sectaristas, mosaicos, focam por demais a lei, o sábado, alimentação como uma especie de religião da saúde, interpretação de apocalipse e Daniel segundo problemas do seculo XIX (A imposição do domingo como forma de banir ateus dos EUA gerou interpretação, não referenciada nos evangelhos, do apocalipse e como o domingo sendo a marca da besta)
Excelente seleção de diversos autores da época feitos e copilados por EGWhite e suas dezenas de assistentesOs autores não foram citados projetando EGWhite de forma a gerar sobre ela muita admiração, excesso de autoridade e liderança, e por fim gerou uma idolatria sem limites capaz de se criar milhares de museus em memoria dela no fundo de Igrejas e universidades
Excelente contribuição para a saúde pública contribuindo para prevenção de DCNT - Doenças crônicas não transmissíveisFazer da saúde religião, esquecendo que o reino de Deus não é "comida e bebida" e que a contaminação está mais nos pensamentos e em nossas palavras do que no "que entra pela boca do homem", como ensinou Jesus.
Bom relacionamento com o mundo natural , leis naturais, racionalismo cristão, ciência, lógica, criacionismo, Design Inteligente
Deficiente relacionamento com o mundo espiritual e sobrenatural, curas sobrenaturais, expulsões de demonios (que são marcas nos evangelhos)
Tentativa de igualar velha e nova aliança baseado que existe um mesmo Deus no velho e novo testamento, ênfase no continuísmo destacando mais aspectos que continuaram na transição entre VT e o NTDesconhecimento sistemático das grandes diferenças entre velho e novo testamento, dos princípios que regem a velha aliança (judaismo) dos principios que regem a nova aliança (cristianismo) e do alto grau de descontinuidade entre os testamentos
O povo se organiza em termos de opiniões em torno dos livros considerados tão sagrados quanto a Bíblia , possuindo grande autoridade de interpretação da mesmaForma-se um grupo separado dos demais cristãos por não comungarem as mesma fonte de interpretação e opiniões em diversos temas e visões bíblicas
Organização da fé em torno do que se crê, definindo assim uma identidade adventista um pouco homogenea de perspectiva religiosaPalavra final, dogmática e absoluta em diversos temas infinitos que necessitam mais profunda compreensão e revisões
Excelentes livros de meditação e edificação espiritualDevido seus comentarios serem muito valorizados e muitas vezes únicos, negligencia-se a leitura de outros autores mais esclarecidos em diversos pontos bíblicos, mais esclarecidos em materias do novo testamento e ocorre uma restrição na compreensão bíblica as interpretações dadas nos escritos de EGW
A declaração de ser único povo, remanescente fiel , povo que não pertence a babilonia que seria a confusão religiosa. Isso pode aumentar a auto-estima e estimular um evangelismo do tipo trazer pessoas para a única Igreja verdadeira. ocorre disputa de ideias e doutrinas e o convencer os outros da Igreja certa e das doutrinas corretas.O exclusivismo em desobediencia a mentalidade de Cristo que defende um aprisco espiritual , gera a arrogancia, a militancia doutrinaria, o espírito combativo e apologético, a segregação e juizos contra os que não pertencem ao adventismo, julgando como faziam os fariseus, que milagres de outras Igrejas são na maioria das vezes obra do diabo, incorrendo constantemente no perigo de blasfemia contra o Espírito Santo que é atribuir ao diabo obras de Deus.

  • A Igreja Adventista da Nova Aliança, baseada sobretudo no novo testamento, compartilha do mesmo pensamento de Calvino que diz: “Quando ouvimos que o sábado foi ab-rogado pela vinda de Cristo, devemos distinguir o que pertence ao governo perpétuo da vida humana e o que pertence propriamente às figuras antigas. O uso destas foi abolida quando a verdade foi cumprida. Descanso espiritual é a mortificação da carne ao ponto de que os filhos de Deus não devem viver para si mesmos ou permitir livremente as ações de suas inclinações. Assim, na medida que o sábado era uma figura desse descanso espiritual, eu digo que isso foi somente por um tempo. Mas, na medida em que foi ordenado aos homens, desde o início, de que eles deveriam se engajar no culto a Deus, é legítimo que o sábado cristão deva continuar até o fim do mundo. O sábado é uma ordenação da criação que é perpétua” mantendo assim a ênfase sobre o Sábado como memória da criação que incentiva a adoração ao Criador, mas negam que seja o selo de Deus, pois o novo testamento estabelece sinais e selos superiores como o selo da presença do Espírito Santo, " E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Marcos 16:17-18, "saberão que são meus discipulos se tiverem amor uns pelos outros". Quanto ao domingo se tornar a marca da besta, adventistas da nova aliança rejeitam esta interpretação escatologica pois percebem que ela rejeita os maiores valores e importancias dos evangelhos e das palavras de Cristo, alem de que foi formada circunstancialemente quando protestantes americanos do séc XIX tentaram impor o domingo como forma de incomodar ateus, gerando esta interretação escatologica estranha aos evangelhos, criando assim "um outro ebvagelho" a ser pregado.Sábado
Também podem ser citados os seguintes pontos:
  • . Os adventistas Progressistas apreciam os pioneiros da igreja, em particular o conceito de "verdade presente", ao invés de crenças rígidas. Eles acreditam que a igreja não deve ser limitada pelo ensino dos fundadores. A verdade presente refere-se a uma busca permanente da verdade e a uma atitude de humildade admitindo que a teologia adventista não é perfeita.Verdade Presente

  • . Os adventistas da Nova Aliança se declaram criacionistas na terra jovem ou da vida recente na terra antiga, julgando que as camadas do foram formados rapidamente e representam movimentos catastróficos relacionados a astroblemas, diluvio global, erosões, transportes e deposições em larga escala. Acreditam que o universo já existia desde os dias da eternidade, como seres vivos angelicais e denominados como filhos de Deus jubilosos assistindo a criação da terra e da vida na terra (Jó 38). O livro "Evolução um Livro Texto Crítico", publicado pela , defende um criacionismo baseado na , que é um novo táxon proposto por Marsh (1986) e testado em milhares de espécies, que defende um limite evolutivo através de testes de cruzamentos artificiais que revelam que muitas espécies e gêneros semelhantes geram inicio de embrião, enquanto outras não (por exemplo, homem e gorila e homem e chipanzé não geram inicio de embrião), mostrando que a capacidade de coordenação cromossômica ocorre em muitos casos revelando especiação e possibilidade de ancestralidade comum com limites testáveis em cruzamentos artificiais que gerassem diretamente ou indiretamente(especies em anel) inicio de embrião. Isso explicaria que toda a biodiversidade atual (que não caberia na arca) descendeu de tipos básicos criados e a diferenciação entre muitos fosseis e animais atuais . Outro estudo revela que as populações ancestrais teriam que ter maior capacidade de descender variáveis, com hipervariabilidade ancestral, e as pequenas populações ancestrais teriam que forçosamente terem menor número de mutações deleterias, caso contrario não conseguiriam suportar o período inicial de consaguinidade devido as cada vez menores populações ancestrais. defendendo assim uma degeneração genetica cumulativa atuante na emoções, estatura, tamanho do cérebro e polivalencia para variabilidade genetica.Criacionismo da Terra Jovemcambriano ao pleistocenoSociedade Criacionista Brasileirabiologia dos tipos básicos(Sodré ,JC Sanford)perda de inteligencia,

  • . Ressalta-se que somente Jesus é o verbo de Deus e a palavra de Deus e está mais bem expresso nos evangelhos e nas inspirações bíblicas que contém a palavra de Deus. Que a Bíblia sozinha e sem a inspiração do Espírito Santo iluminando não pode revelar a vontade divina em sua plenitude. Desta forma , adventistas da nova aliança acreditam numa forma mais moderada de inspiração da Bíblia, contudo a consideram como a maior referencia da verdade por ela conter Jesus que a ratificou, reformou e aprofundou seus ensinamentos, mudando certas leis, estabelecendo graus de importancia e escala de valores nos escritos antigos, bem como abrindo chaves para a correta interpretação das inspirações nela contidas. Acreditam tambem na revelação da natureza, mesmo corrompida, como dando pistas sobre Deus, sobre ciencia, sobre seu carater e sua vontade, bem como da atuação espiritual de Deus em centenas ou milhares de autores inspirados extra-bíblicos antigos e contemporâneos, desde que analisados seus frutos e sua concordancia com outros autores bíblicos sobretudo do superior novo testamento, e acima de tudo estarem afinados com o unico caminho, verdade e vida, que é a pessoa e ensinos de Jesus Cristo.Bíblia

  • Estrutura da Igreja. Os adventistas da nova aliança propõe mudanças significativas na antiga IASD a quem sentem a responsabilidade de evangelizar, e acreditam que a atual estrutura organizacional da Igreja está significativamente fora dos padrões estabelecidos por Jesus (simplicidade, sacrificio e abnegação) e tem uma hierarquia com muitos níveis de liderança e, possivelmente, muito controle hierárquico que depõe frontalmente com a recomendação de Cristo de que o maior deve ser o menor e que no cristianismo não se deveria seguir hierarquia empresarial. (Muitos adventistas, como George Knight, defendem uma mudança nessa área.). Tal sistema de hierarquias faz com que haja na Igreja o dominio do "homem pelo homem" , replicando e copiando assim, a imagem do papado e do clero na idade média, os quais impunham pelo poder suas doutrinas e formas de pensar, excluindo, excomungando e perseguindo os que pensam de forma distinta. O poder deve ser descentralizado dos homens e centralizado em Deus por criteriosa comunicação com o Espírito Santo à luz das escrituras sagradas, sbretudo, quanto as recomendações de Jesus que deve ser o cabeça da sua Igreja, e não homens ou mulheres (EGWhite).

  • . Os adventistas da nova aliança crêem em uma discussão aberta com uma imprensa livre (esta opinião é também partilhada por muitos adventistas mais convencionais, como o ex-editores do James Coffin [13] e Manners Bruce. Coffin também estava na pessoal da ). Sendo da opinião que muitos erros, ufanismos, exclusivismo, perfeccionismo e partidarismos devem ser corrigidos com a abertura e não monopolio da comunicação, que deve haver permissões para auto-criticas, como fator fundamental para crescimento e aprimoramento teológico e comportamental.Relato dos acontecimentosAustralian RecordAdventist Review

  • . Os adventistas da nova aliança defendem uma variedade de estilos de música e de adoração na igreja, incluindo a música cristã contemporânea, desde que promovam santificação, adoração e paz, acreditando que mesmo estilos populares podem ser usados por Deus e usados como uma linguagem musical que alcança determinados grupos. Buscando os objetivos de Deus ao usar a pregação musical e não um elitismo clássico-sacro segregador de adoradores, por mais que têem em mente a construção de um gosto cada vez mais santo por musicas e interpretações cada vez mais elevadas defendidas nas mensagens do revolucionario Dr. Daniel Spencer , o qual distingue tipos de musicas como profanas e sacras.Música

  • . É ensinado a filtrar ao máximo assuntos, filmes e produções que não edifiquem, principalmente para com crianças que não possuem o senso crítico de um adulto . A revista , por exemplo, revê regularmente filmes. William G. Johnsson partilhou a sua preocupação pelo fato de "a grande maioria da nossa juventude, e um número crescente de membros mais velhos, incluindo pastores, rejeitam o padrão da igreja de não ir ao cinema. Para mim, este é um assunto sério. Muitos adventistas fazem menos exames na escolha de um filme do que os cristãos evangélicos. Eu temo que grande número do nosso povo está sendo seduzido pela mídia onipresente. Ao invés da Bíblia, filmes, televisão e música estão moldando seus valores e suas atitudes . Eles estão ficando conformados com este mundo, ao invés de viver como nova criatura em Cristo transformado pela Sua graça".MídiaSpectrum

http://igrejaadventista.no.comunidades.net/index.php?pagina=1413970212

terça-feira, 21 de abril de 2015

O que um cristão deve se perguntar antes de usar uma roupa?


1.      Essa roupa reflete a dignidade do templo do Espírito Santo, que eu sou?

2.      Jesus Cristo, Maria, Paulo, Ana, Priscila, Timóteo, etc, caso vivessem em meu contexto e em meu tempo, usariam essa roupa?

3.      Essa roupa vai me deixar vulgar ou elegante?

4.      Essa roupa vai acentuar a minha sexualidade ou sensualidade?

5.      Está condizente com o ambiente – trabalho, passeio, igreja? Perguntas adicionais:

Me visto como cristão para cultuar a Deus e como mundano no trabalho e no passeio?

No culto a Deus, transmito a dignidade e a santidade do Deus que está sendo adorado?

6.      Com essa roupa, as pessoas perceberão meu caráter ou partes do meu corpo?

7.      Tenho coragem de perguntar a irmãos e irmãs fieis, o que eles acham de minha roupa?

8.      Que tipo de pessoa [caráter e comportamento] usa e admira esse estilo de roupa?

9.      Já que Bíblia não é dogmática em mencionar qual tipo de roupa, qual texto pode nos ajudar diretamente estabelecendo princípio para tal escolha?


“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Guilherme Miller: O profeta da falsa profetisa - sua falha e apostasia

Ellen White define tudo para o adventismo de maneira impressionante, até mesmo quem vai para o céu. Todos sabem da história de Guilherme Miller; um homem simples, crente Batista, que por um momento deixou de crer na Bíblia, mas que por fim voltou sua atenção a ela, porém de uma maneira desobediente. Especulando junto com outros a data da volta de Cristo, e para piorar, dizendo que a Bíblia indicava isso!

Sabemos no que deu - o Senhor Deus dos verdadeiros profetas envergonhou os falsos profetas não cumprido suas predições e honrando Sua Palavra em Mateus 24.36 – esfregou a história do movimento do advento dos EUA na maior decepção profética já registrada. Embora Ellen White cinicamente diz que os seguidores de Miller, o adventistas, davam explicações harmoniosas para Mateus 24.36, essa explicação, porém, só foi razoável para os enganados, os fatos mostraram que não existia nada de harmonioso com a Verdade.

"Daquele dia e hora ninguém sabe", era o argumento mais frequentemente aduzido pelos que rejeitavam a fé do advento. A passagem é: "Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, mas unicamente Meu Pai." Mat. 24:36. Uma explicação clara e harmoniosa desta passagem era apresentada pelos que aguardavam o Senhor, e o emprego errôneo que da mesma faziam seus oponentes foi claramente demonstrado. Estas palavras foram proferidas por Cristo na memorável conversação com os discípulos, no Monte das Oliveiras, depois que Ele, pela última vez, Se afastou do templo. Os discípulos haviam feito a pergunta: "Que sinal haverá de Tua vinda e do fim do mundo?" Jesus lhes deu sinais, e disse: "Quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas." Mat. 24:3 e 33. Não se deve admitir que uma declaração do Senhor destrua outra. Conquanto ninguém saiba o dia ou a hora de Sua vinda, somos instruídos quanto à sua proximidade, e isto nos é exigido saber. Demais, é-nos ensinado que desatender à advertência ou recusar saber a proximidade do advento do Salvador, ser-nos-á tão fatal como foi aos que viveram nos dias de Noé o não saber quando viria o dilúvio. E a parábola, no mesmo capítulo, põe em contraste o servo fiel com o infiel e dá a sentença ao que disse em seu coração - "O meu Senhor tarde virá". Mostra sob que luz Cristo olhará e recompensará os que encontrar vigiando e pregando Sua vinda, bem como os que a negam. "Vigiai, pois", diz Ele; "bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim." (Mat. 24:42-51.) "Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." Apoc. 3:3.”  (O Grande Conflito, p. 370,371)

Para a profetisa da chamada igreja remanescente, Guilherme Miller era um ser profético, divinamente orientado. Em alguns momentos eu percebo que Miller era muito mais para Dona White do que o é para alguns apologistas da atualidade. Perceba:

“Assim como Eliseu foi chamado [...] também Guilherme Miller foi chamado para deixar o arado e desvendar ao povo os mistérios do reino de Deus” ( O Grande Conflito, p. 330).

Deus mandou Seu anjo mover o coração de um lavrador, que não havia crido na Bíblia, a fim de o levar a examinar as profecias. Anjos de Deus repetidamente visitavam aquele escolhido, para guiar seu espírito e abrir à sua compreensão profecias que sempre tinham sido obscuras para o povo de Deus.” (O Grande Conflito, p. 229 [Ed Condensada]).

Curiosamente, e estranhamente, em 1950 Ellen White afirma ter recebido uma visão onde Miller foi identificado com “o homem com a vassoura”. Não relatarei a visão, para que postagem não fique tão grande, mas apenas a menção dela:

“Caros irmãos: Em 26 de janeiro de 1850, o Senhor me deu uma visão que vou relatar. Vi que alguns dentre o povo de Deus são preguiçosos, e sonolentos, e meio despertos; sem compreenderem o tempo em que vivemos, que o homem com a "vassoura" entrou, e que alguns estão em perigo de serem varridos. Pedi a Jesus que os salvasse, que os poupasse um pouco mais e lhes deixasse ver seu terrível perigo, para que pudessem aprontar-se antes que fosse para sempre tarde demais.” (Primeiros Escritos, p. 48).

No corpo do texto do livro Primeiros Escritos não aparece o nome de Miller, porém num tópico do livro e na versão em PDF do Centro White indica que seja algo em direção a Miller. Ou seja, na parte que relata a visão, está o nome dele. Como eu escrevi no livro A Conspiração Adventista, não consigo entender o que é isso de fato. Uma coisa é certa, na data da visão de White, Miller já era um ‘apóstata’ e já havia morrido.

“Otis Nichols, por sinal, escreveu a Guilherme Miller uma carta em abril de 1846, instando-o a aceitar a irmã Ellen como profetiza de Deus e sua nova luz sobre o santuário como verdade de divina. Miller, é triste dizê-lo, estava muito velho e cansado para compreender.” (História do Adventismo, p. 88).

“Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento [...] Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora para dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente.” ...

“Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida à sétima trombeta tocou, ou que foi o cumprimento da profecia em qualquer sentido.”
Raimundo de Oliveira. Heresias um sinal do fim dos tempos, p. 28,29. Edições Pentecostais [1984].

Mas a Papisa Adventista, deu indulgência a Miller:

 “Minha atenção foi então chamada para Guilherme Miller. Ele parecia perplexo e estava quebrantado por ansiedade e angústia por seu povo. O grupo que havia estado unido em amor em 1844 estava perdendo o seu amor, opondo-se uns aos outros, e caindo num frio estado de apostasia. Ao contemplar isto, o sofrimento consumiu-lhe as forças. Eu vi líderes observando-o, temerosos de que ele aceitasse a mensagem do terceiro anjo e os mandamentos de Deus. E quando ele se inclinava para a luz do Céu, esses homens elaboravam algum plano para afastar-lhe a mente. Uma influência humana foi exercida para conservá-lo em trevas e reter sua influência entre os que se opunham à verdade. Finalmente Guilherme Miller levantou a sua voz contra a luz do Céu. Falhou ao não receber a mensagem que teria explicado plenamente o seu desapontamento e lançado luz e glória sobre o passado, o que lhe teria restaurado as energias perdidas, iluminado sua esperança e o levado a glorificar a Deus. Ele se apoiou na humana sabedoria em vez da sabedoria divina; mas, enfraquecido por árduos esforços na causa do Seu Mestre e pela idade, não foi tão responsabilizado como os que o afastaram da verdade. Estes são responsáveis; o pecado repousa sobre eles. Se tivesse sido possível a Guilherme Miller ver a luz da terceira mensagem, muita coisa que lhe parecia escura e misteriosa teria sido explicada. Mas seus irmãos professavam tão profundo amor e interesse, que ele achou não dever romper com esses. Seu coração se inclinava para a verdade, e então ele olhava para seus irmãos, que se opunham a ela. Podia afastar-se dos que com ele tinham permanecido lado a lado na proclamação da vinda de Jesus? Ele pensava que certamente não poderiam levá-lo ao extravio. Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, eu vi que Guilherme Miller errou quando já estava perto de entrar na Canaã celestial, ao permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto. Mas os anjos vigiam o precioso pó deste servo de Deus, e ele ressurgirá ao som da última trombeta.” ( Primeiros Escritos, p. 258).


Obviamente, não precisamos dizer que Moisés não apostatou da fé no deserto, senão morreria com os demais. Mas, para a Papisa Adventista, qualquer comparação imprópria será legítima, desde que esteja debaixo de sua autoridade.