terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Anthony Hoekema e o estado do não regenerado em Romanos 7 – Parte 1


“Vimos que o Novo Testamento ensina o crente a se ver como um novo homem, liberto da escravidão do pecado, uma nova criação, alguém que é mais que vencedor por meio de Cristo, que o ama.


Nesse ponto, alguém poderia dizer: — Tudo isso parece muito bom, mas... como fica Romanos 7? Paulo não ensina nesse capítulo que mesmo nós, cristãos, não fazemos o bem que queremos fazer, e acabamos fazendo o mal que não queremos? Ele não ensina que, mesmo querendo fazer o que é certo, nós não conseguimos? Ele não deixa certo que embora possamos, no íntimo, ter prazer na lei de Deus, existe uma outra lei nos nossos membros, que nos faz prisioneiros do pecado? Se este capítulo descreve uma pessoa crente, como pode alguém frustrado assim ter uma auto-imagem positiva? Como considerasse um vencedor em Cristo, estando vez após vez sendo derrotado pelo pecado? Como encarar-se como uma nova criatura, quando ainda existe nele tanto do que é velho?


O problema aqui está ligado principalmente à interpretação de Romanos 7.13-25. Será que essa passagem descreve a situação da pessoa regenerada? Será que essas palavras nos retratam luta contra o pecado que ocorre diariamente na vida de cada crente? Será que essa passagem é uma descrição da vida cristã normal?


É verdade que um grande número de intérpretes, antigos e recentes, têm entendido assim essas palavras. Mas deve-se dizer também que há diversos eruditos bíblicos que têm uma opinião diferente sobre essa passagem.


Eu penso que o que temos aqui em Romanos 7.13-25 é uma descrição não do homem regenerado, mas do homem não regenerado que está tentando enfrentar o pecado apenas com a lei, sem o poder do Espírito Santo. Certo, é um retrato do homem não regenerado feito pela ótica de um homem regenerado, já que Paulo escreveu essas palavras após sua conversão. Isso nos ajuda a comprender a maneira vívida e nítida como é descrito o pecado. Mas o que está descrito aqui é a luta do homem não regenerado (ou do homem regenerado que resolve "se virar sozinho"), não a vida normal do crente.


Minhas razões para interpretar assim essa passagem são as seguintes:


(1) Romanos 7.13-25 reflete a situação descrita em 7.5, desenvolvendo-a. Em 7.4, lemos:


"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutiquemos para Deus".


Vocês, crentes — é o que Paulo está dizendo — morreram para a lei porque foram crucificados com Cristo; estando unidos a Cristo não apenas em Sua morte, mas também em Sua ressurreição, agora vocês foram entregues a Cristo — casados com ele, pode-se dizer — para darem fruto para Deus. No verso seguinte, porém (5), Paulo prossegue, dizendo: "Quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte". Obviamente, o que se descreve aqui é um estado anterior à conversão, quando nós, crentes, ainda "vivíamos segundo a carne". Naquela época nós não guardávamos a lei, mas descobrimos que, ao invés,a lei punha em realce as nossas paixões pecaminosas; e o resultado é que estávamos dando fruto não para Deus, mas para a morte.

 
Deixando de lado, por enquanto, o verso 6, veremos que as condições descritas no verso 5 são exatamente as mesmas que se refletem nos versos 13 a 25. O verso 13 resume a situação descrita no verso 5: "Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum; pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte; a fim de que pelo mandamento se mostrasse sobremaneira maligno". O verso seguinte, o 14, começa com a palavra "porque": "Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado", É importante também observar o "porque" e o "pois" do próximo verso: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto". Através dessas conjunções, Paulo liga o que se segue com o que ele disse antes. Assim, o restante do capítulo 7 é um desenvolvimento das condições descritas no verso 5. Lembramos que o que está descrito no verso 5 é um estado anterior à conversão, em que as pessoas descritas estavam vivendo "segundo a carne" ainda.”

Continua...
Fonte: Livro O cristão toma consciência do seu valor


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

William Marrion Branham - seria o Elias?


O Tabernáculo da Fé, com a sua ilusória e frenética crença em William Marriom Branham, acredita que esse é a manifestação do Elias profético, antes da volta de Cristo.


Eles exibem essa foto, para garantir que houve manifestação divina, acompanhada por uma voz, confirmando aos seguidores, que tal pregador é o Elias que viria antes da volta de Cristo.


Preciso lembrar que, este pregador herege, que realizou muitas curas, tal como Valdemiro Santiago, teve um diferencial, até agora não contestado (pelo que eu saiba): Uma vida simples, sem exploração financeira em suas conferências.


O texto de Malaquias 4 é o ‘texto prova’, para tal perspectiva. E creio que observações livres e contextualizadas nos textos que se aplicam ao assunto não deixariam duvidas em torno de tal tema, para que imaginações gratuitas recheassem o catálogo doutrinário de tais religiões.


1. O TEXTO DE MALAQUIAS


“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.” Malaquias 4:5

Sobre a identidade desse Elias, temos a informação clara no NT:

"Os discípulos lhe perguntaram: "Então, por que os mestres da lei dizem que é necessário que Elias venha primeiro? " Jesus respondeu: "De fato, Elias vem e restaurará todas as coisas. Mas eu lhes digo: Elias já veio, e eles não o reconheceram, mas fizeram com ele tudo o que quiseram. Da mesma forma o Filho do homem será maltratado por eles". Então os discípulos entenderam que era de João Batista que ele tinha falado. Mateus 17:10-13


O grande dia predito em Ml 4 é o evento catastrófico da destruição de Jerusalém pelos Romanos no ano 70. João Batista é o Elias, segundo a interpretação de Jesus. Muitos creem que existe um cumprimento posterior desta passagem, dizem que a destruição de 70 AD é uma demonstração limitada de um cumprimento maior e pleno no futuro (tenho dúvidas disso, mas não a ponto de negar essa possibilidade).


2. QUEM É O ELIAS ‘HOJE’?


Sobre O Elias, o que pode existir é uma semelhança no ministério da Igreja (i Timóteo 3.15; I Pe 2.9,10) que serve como uma agência profética, por restaurar, denunciar e anunciar a verdade de Deus, tal como Elias e João Batista fizeram; antes da vinda do Senhor. Podemos também incluir Apocalipse 11.


Nesse sentido, ‘analógico’, a Igreja é o Elias!


Nenhuma outra interpretação de Ml 4 foi indicada por Jesus, além da que ele deixou bem claro quem é o Elias: João Batista. Pedro, no sermão de Pentecostes, não especificou nada a respeito, embora tenha feito menção do grande dia (Atos 2.14-36). Paulo não o fez, quando falou dos últimos dias (II Tessalonicensses 2.1-12). João em suas cartas, embora tenha dito sobre os últimos dias e a vinda de anticristos, não disse nada de Um Elias (I João 2.18-29). E em Apocalipse, o nome de Elias não parece, mas tudo indica que seja ele uma das duas Testemunhas (obviamente seria demais esperar também Um Moisés!).

Elias sendo William Marrion Branham não passa, como em quase todas as outras interpretações desta seita, de uma interpretação sem apoio bíblico.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ramificações do movimento Adventista e as Testemunhas de Jeová – Parte 1

"Assim, depois de 1844 o movimento milerita do “Segundo Advento” fragmentou-se gradualmente em vários grupos adventistas. Em 1855 um proeminente Segundo Adventista, J. P. Cowles, estimou que havia “umas vinte e cinco divisões do que havia sido antes o corpo unificado do Advento.” (Veja D. T. Arthur, op. cit., pág. 319.). Uma multiplicidade de novas datas começaram a aparecer: 1845, 1846, 1847, 1850, 1851, 1852, 1853, 1854, 1866, 1867, 1868, 1870, 1873, 1875, e assim por diante, e estas datas, cada uma tendo seus promotores e seguidores, contribuíram para uma fragmentação ainda maior. Um líder do Segundo Adventismo, Jonathan Cummings, declarou em 1852 que tinha recebido uma “nova luz” sobre a cronologia, e que se devia esperar o segundo advento em 1854. Muitos mileritas juntaram-se a Cummings e, em janeiro de 1854 deram início a um novo periódico, o Crise Mundial (em inglês), em defesa da nova data.



Outros fatores além das datas começaram a desempenhar um papel na composição do movimento do Segundo Advento. Até o presente momento, eles são características distintivas entre vários movimentos que se desenvolveram a partir do Segundo Adventismo, incluindo a Igreja Adventista do Sétimo Dia, as Testemunhas de Jeová e certas denominações da Igreja de Deus. Estes fatores incluem a doutrina da imortalidade condicional — não inerente — da alma, com o conseqüente dogma de que o destino final dos rejeitados por Deus é a destruição ou aniquilamento, não o tormento consciente. A crença trinitarista também se tornou uma questão entre alguns setores dos Segundo Adventistas.”


A maior parte destes desenvolvimentos já tinha ocorrido quando Charles Taze Russell, ainda em sua adolescência, começou a formação de um grupo de estudo da Bíblia em Allegheny, Pensilvânia. Do fim da década de 1860 em diante, Russell entrou cada vez mais em contato com alguns dos grupos Segundo Adventistas que se haviam desenvolvido. Ele estabeleceu estreitas relações com alguns dos seus ministros e leu alguns dos seus jornais, incluindo o Examinador da Bíblia de George Storrs. Gradualmente, Russell e seus associados adotaram muitos dos ensinos centrais desses grupos, incluindo suas posições condicionalistas e anti-trinitaristas e a maior parte das suas interpretações sobre a “era vindoura.” Por fim, em 1876 Russell também adotou uma versão revisada do sistema cronológico desses grupos, envolvendo a idéia de que os 2.520 anos dos tempos dos gentios expirariam em 1914. Portanto, em todos os aspectos essenciais, o movimento dos Estudantes da Bíblia de Russell pode ser descrito como mais uma ramificação do movimento milerita. Qual foi então a fonte mais imediata do sistema cronológico que Russell, o fundador do movimento da Torre de Vigia, adotou, incluindo não só o período de 2.520 anos para os tempos dos gentios com término em 1914, como também o ano 1874 para o início de uma presença invisível de Cristo? Essa fonte foi um homem chamado Nelson H. Barbour.

Continua...


Autor: Carl Jonsson

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O que é a Evangelização Plena?


Um dos principais erros (lê-se pecado) da igreja evangélica brasileira é o seu descaso para com a evangelização. Investe-se vergonhosamente pouco no evangelismo, em nível mundial, nacional, regional e local. E isso na maioria das denominações evangélicas.

Precisamos ainda sentir-nos desesperados por causa desse delito coletivo que ‘todos’ temos cometido. Qualquer desobediência é pecado, e não menos a maior autoridade do universo deu a seguinte ordem:


  • “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” (Mt 28.19,20).

Não precisamos verificar os números, para atestar essa afirmativa. Qualquer um de nós sente a ausência de evangelização em nossa comunidade. E muitos no povo de Deus, ainda não se deram conta, da conta que prestaremos ao Senhor Jesus, por essa negligência.


Quando o crente não evangeliza, ele deixa de ser mensageiro de Deus para o mundo. Que hoje, possa Deus despertar pelo menos um para o evangelismo, pois quem sabe, esse um possa ser usado para despertar outro, depois o outro mais um, e daí sucessivamente. Esse apelo é para você: Não se imobilize por ficar apenas se preocupando com o que outros deixam de fazer, mas mobilize-se por aquilo que você deve fazer.


A NATUREZA PRÁTICA DA EVANGELIZAÇÃO


A ‘evangelização’ descansa em um aspecto triplo de trabalho. A 'teoria' aqui é que, surgiu no cenário evangélico uma dicotomia e/ou tricotomia desse trabalho. A percepção das pessoas é que evangelizar é uma obra separada do discipulado, que por sua vez não é o mesmo de conduzir uma pessoa a um compromisso com a comunidade dos salvos, delegando esse trabalho para uma classe de catecúmenos, apenas. Embora possamos usar a nomenclatura que distingui, não podemos conceber uma evangelização dessa maneira. O modelo bíblico envolve todos esses fatores: anunciar / discipular / integrar, para cumprir a obra de um evangelista. Ao iniciar seu treinamento como evangelista, concentre-se em desenvolver a obra integral da evangelização.


Não é apenas um desses aspectos que é evangelização, muito menos se nega que não seja quando apenas um desses aspectos está sendo realizado. Manter assim, mesmo que pareça paradoxal, conservará a doutrina bíblica da natureza tripla da evangelização. Mas qual base bíblica para tal afirmação? Muitas de fato. Indicamos para o momento Isaias 61, texto que o próprio Jesus aplicou a si mesmo. Neste texto encontramos tudo que um evangelista deve fazer, seguindo o modelo de Cristo.


 ANUNCIAR+ENSINAR+INTEGRAR =  “Evangelizar”.


1 - Proclamamos, anunciamos, comunicamos: a evangelização requer esse aspecto. Um serviço de arauto. As pessoas precisam saber sobre a soberania do Trino Deus, Justo, Salvador e Criador. Precisam saber da condição miserável que todos os homens se encontram se não se submeterem ao Senhorio absolutamente Salvador de Cristo.


2 – Discipulamos, ensinamos, instruímos: não é uma obra paralela, mas a evangelização bíblica inclui esse aspecto. Os novos crentes precisam saber sobre a Bíblia e devem ser informadas sobre a vontade de Deus, suas leis, bênçãos e promessas. Esse será o livro de sua vida. Mas o discipulado é uma caminhada ao lado do novo crente. Devemos agir mais como condutores práticos do que ‘professores’ teóricos.


3 – Integramos, introduzimos: a nova vida do crente não é uma ilha, ele precisará de apoio, ajuda e socorro. Ele precisará professar sua fé, batizar-se e participar das atividades de sua nova família, seu novo povo. Ele precisa sentir os direitos e deveres de estar na comunidade dos salvos. Precisará ser estimulado a crescer espiritualmente, produzir novos crentes e ser liderança.


Essa é a Evangelização Plena: ‘Faze a obra de um evangelista. ’ -I Tm 4.5

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Por que as Testemunhas de Jeová já foram proibidas de se casarem?


Poucas Testemunhas de Jeová sabem disso, se é que alguma, dentre a geração mais atual, já ouviu algo do tipo. O chamado livro de história ‘cândida’ das Testemunhas de Jeová, intitulado “Proclamadores do Reino”, nem toca nesse assunto, como também não toca em outros.


Na época da presidência de J. F. Rutherford, as Testemunhas se viram sob o poder de um único homem. Este colocava suas interpretações sobre as Testemunhas de Jeová como nunca antes. Seu modo de governar era totalitário. Sabe-se que ele perdia seu controle no uso da bebida. Além de inventar novas doutrinas como a que a Grande Multidão viveria para sempre na Terra, separada dos 144.000 no céu.


J. F. Rutherford sentado

Pelo que se sabe, a mulher dele tinha problemas mentais, ele não viveu com ela nos tempos finais de sua vida. Ele morava em uma mansão que construiu para receber os heróis da fé ressuscitados a partir de 1925... obviamente, isso não aconteceu.


Ele colocou na cabeça que o fim viria pelos anos de 1941/2. Quando lançou o livro Filhos em 1941, disse que tal livro seria “Um instrumento providencial do Senhor para um trabalho mais efetivo nos meses que restam antes do armagedom (Watchtower, 15/09/1941, p. 288).


Curioso que esse livro era um romance fictício entre dois jovens que adiaram o casamento para após o Armagedom, e assim constituir família no novo mundo! Entre os vários dizeres do casal de noivos, este parece ser o mais claro:


“Podemos bem adiar o nosso casamento até que a paz duradoura venha à terra. Agora nada devemos acrescentar às nossas tarefas, mas estejamos livres e equipados para servir ao Senhor . Quando a TEOCRACIA estiver completamente estabelecida não será dificultoso criar filhos.” (livro Filhos, p. 292).


A proibição, talvez baseada na verdade em sua revolta pelos problemas conjugais que tinha, foi nos seguintes dizeres:


“Desde que o Senhor está agora ajuntando suas "outras ovelhas", que hão de formar a grande multidão, devem êles começar a casar agora e ter filhos em cumprimento do mandato divino? Não, é a resposta, apoiada plenamente pelas Escrituras.” (livro Salvação, p. 287).


A razão por ele apresentada foi uma comparação entre o período do dilúvio e após dilúvio, com os últimos dias e a entrada do novo mundo:


“Os filhos de Noé e suas mulheres não tiveram filhos durante o dilúvio . Não há evidência de que se tomasse nenhuma criança na arca, e isso é prova concludente de que não nasceu filho nenhum aos filhos de Noé nem antes do dilúvio nem durante o mesmo . (Gênesis 7 : 13 ; 8 : 16) 0 quadro profético mostra que não nasceram crianças aos filhos de Noé e suas mulheres até depois do dilúvio, e a primeira mencionada nasceu dois anos depois do dilúvio." (Gênesis 11 : 10)” (Salvação, p. 287,288).


O livro Salvação foi lançado em 1939. Parece que dois anos depois, apesar de manter a ideia, ele começa ‘enfraquecer’ a proibição, (o tempo é o maior inimigo dos falsos profetas) No livro já citado ele foi brando em sua proibição, mas jogou a Bíblia contra os que iriam casar-se:


“Deverão os homens e mulheres, que são os Jonadabes ou "outras ovelhas" do Senhor, se casarem ou gerarem filhos agora antes do Armagedon ? Eles podem assim fazer, mas a admoestação ou conselho das Escrituras aparece estar contra isso .” (livro Filhos, p.292).


Nem precisamos dizer que esses absurdos, partem de uma mente obsecada por poder, místico, e provavelmente diabólica (I Tm 4.1,2). O Líder Rutherford faleceu em julho de 1942.


Mas pergunte isso a uma Testemunha de Jeová... pergunte o que ela acha de um ensino desse, sem mencionar a prícipio que foi o ‘grande Rutherford’ que disse isso. Depois que ela emitir o julgamento apresente as provas. Talvez o discurso dela mudará rapídamente!


Caso queira um folheto para evangelizar as Testemunhas de Jeová, me envie um e-mail: blogapologetico@gmail.com

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Apocalipse 6.9, 10, a imortalidade da alma e a seita Adventista do Sétimo Dia

Sabemos que o assunto não está no cerne da autenticidade cristã. Não se trata de um assunto nevrálgico para determinar se um grupo é ou não cristão. Dito isto, deixo claro que se um cristão erroneamente crê que alma não é imortal, ele deve ser ensinado, na medida do possível, mas jamais perdendo o status de ‘cristão’ por esse motivo. Erro de interpretação nem sempre é uma heresia (Veja o que é uma seita AQUI).


No caso dos Adventistas do Sétimo Dia, bem como dos filhos espirituais dos mesmos, As Testemunhas de Jeová, trata-se de (mais um) erro entre as heresias condenatórias. Quero tratar especificamente a respeito de Apocalipse 6.9,10. Levando em consideração o comentário de um adventista no blog.


I. A EXPLICAÇÃO


Segundo o adventismo, bem como o jeovismo, sendo o livro de Apocalipse um livro simbólico, citar um texto para construir a doutrina, como da imortalidade da alma é insuficiente, visto que, DIZEM, toda a Bíblia não ensina.


A palavra simbólico qualifica a direção interpretativa do texto. Para o Adventista e para o TJ, alma em Apocalipse 6.9 deve simbolizar o sangue dos mártires que clama por justiça. Essa seria uma interpretação mais salutar, pois não estaríamos atribuindo tristeza aos salvos na glória celestial.


Veja o que explicou um adventista em um comentário aqui no blog, baseado em um livro Adventista, sobre Apocalipse 6.9,10:

“A passagem descreve simbolicamente os eventos que ocorrem sob o quinto selo (Ap 6:9-11). Relata o destino dos mártires cristão, cujo sangue inocente derramado ainda não foi vingado por Deus. Como sangue do inocente Abel que clama ao Céu por ajuda (Gn 4:10), assim o sangue desse mártires, simbolicamente fala, pedindo a Deus que defendam o seu caso.A imagem do sangue é familiar na Bíblia (cf. Hb 12:24). Refere-se à voz da vida representada por esse sangue. Ele pode falar de justiça e vingança (no caso de Abel e dos santos debaixo do altar)ou de graça e perdão no caso de Cristo). O que clama desde o altar pedindo a Deus por justiça na Terra não as almas desencarnadas, mas o sangue, a vida inocente desses mártires tirada injustamente. A resposta que se dá traz uma garantia dupla. Primeiro, a cada um entrega-se uma vestidura branca, que indica que Deus os não esqueceu, que a justiça de Cristo os envolveu, e que não serão deixados para traz na ressurreição (cf. Ts 4:15). Em segundo lugar, é dito a eles para aguardar ( visto que ainda faltam dois selos para abrir) e repousam ainda por um pouco de tempo em sua sepultura (Ap 6:11). Nessa apresentação simbólica da esperança da ressurreição alimentada por aqueles que morreram a muito tempo, os mortos não desempenham nenhum papel ativo, devendo apenas esperar pacientemente pelo o tempo estabelecido por Deus. Isso confirma a concepção bíblica de os mortos repousam na sepultura até serem despertados no dia da ressurreição." (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia,Cap.9, Origem, Natureza e Erradicação. pag. 368 e 369.)


II. NOSSA RESPOSTA

A explicação erra em muitos pontos cruciais:

1º) A tentativa de dizer que a alma representa o sangue, e esse sangue está clamando por vingança do PRÓPRIO sangue, ou da alma, coloca o texto em uma redundância desnecessária e confusa.


2º) O clamor do sangue de Abel e de Jesus Cristo é uma metáfora por natureza e definição. São sempre seres conscientes (autores bíblicos) que falam de coisas inanimadas como se estas fossem vivas.


3º) O texto fala, mesmo que usando símbolos, de seres individuais. O símbolo está conectado com realidades espirituais existentes. Não importa o que pensemos do símbolo, para o assunto em questão, existe uma conexão clara entre ‘seres’ e um ‘Ser’. Quando o Adventismo interpreta Apocalipse 6.12,13 eles interpretam o texto, mesmo que levando em conta a natureza simbólica do texto, mas tendo ligação com aquilo simbolizado.


4º) A dificuldade da terminologia bíblica usada é o grande problema para os Adventistas e seus irmãos, Testemunhas de Jeová: “... vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamavam em grande voz, dizendo: Até quando... não julgas, nem vingas o nosso sangue...”


Ao contrário do que a Bíblia diz, os Adventistas dizem:“O que clama desde o altar pedindo a Deus por justiça na Terra não [são] as almas desencarnadas, mas o sangue, a vida inocente desses mártires tirada injustamente.”



5º) Apoio da mesma concepção no livro de Apocalipse. O texto de Apocalipse 20.4 deixa os que negam a imortalidade da alma em uma situação ainda mais difícil. Lembre que estamos usando o mesmo livro, isso tem prioridade, pois a concepção é a mais próxima que podemos ter de Ap 6.9,10. O texto de Ap 20.4 diz que as ‘almas passam a vivar e a reinar com Cristo.’


6º) Apoio na concepção do NT sobre a alma. Se você ler Mt 10.28; Lc 16.19-31; 23.43 ; Fl 1.20-24; Hb 1.23, entre outros, perceberá que os textos de Apocalipse 6.9,10 e 20.4 estão na mesma linha teológica, claro que resguardados os devidos contextos. Mas o assunto essencial é: existe vida consciente após a morte apoiada nesses textos.


7º) O comentário Adventista sobre o texto de Ap 6.9 conclui dizendo o que o texto não diz: "Isso confirma a concepção bíblica de os mortos repousam na sepultura até serem despertados no dia da ressurreição.” Além dele, o Nisto Cremos diz:"Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente." (p. 120)
Nunca!?!?!? Ao contrário, o texto em mira proporciona um argumento que contesta esse ‘sono da alma’.

Nem mesmo a interpretação sobre as vestes pode ser levada a sério. Se, afinal deram ao luxo de dizer que a alma ali é o sangue, deveriam também explicar como o sangue se veste ?!?!


8º) “Freqüentemente nephesh refere-se a desejos, apetites ou paixões (cf. Deut. 23:24; Prov. 23:2; Ecl. 6:7). Pode referir-se também à sede das afeições (Gên. 34:3; Cant. 1:7, etc), e por vezes o termo representa a parte volitiva do homem, como quando traduzido por ‘desejo’ (Deut. 23:24; Sal. 105:22; Jer. 34:16)... “O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. É utilizado tanto para a vida animal quanto para a vida humana (Apoc. 16:3)... Algumas vezes refere-se a emoções (Mar. 14:34; Luc. 2:35), à mente (Atos 14:2; Filip. 1:27), ou ao coração (Efés. 6:6)." (Nisto Cremos, p. 119,120).

A interpretação Adventista mostra algo interessante. Se a palavra alma significa sangue, que é algo concreto, material, e se a palavra ‘alma’ também significa ‘vida’, 'emoções', 'desejos', que em si são termos abstratos, logo podemos lembrá-los que a palavra alma pode significar, conotar, ‘espírito’ – ou uma parte imaterial que sobrevive após a morte, como é sugerido em Apocalipse 6.9!


CONCLUSÃO

A dificuldade adventista poderia ser resolvida de se eles aceitassem todos os dados bíblicos a respeito da alma e só aí então construir uma definição final. Eles leem Eclesiastes 9.5-10; Ez 18.4, entre outros, e deixam de considerar que a Revelação Especial, isto é a Escritura Sagrada, era uma revelação progressiva. Termina com todos os escritos canônicos cristãos, e não na antiga aliança.

Petição pública contra Silas Malafaia

"A entrevista do pastor Silas Malafaia ao programa “De Frente Com Gabi” ainda está dando grande repercussão. Na última sexta-feira, foi criada uma petição pública com a intenção de cassar o registro de psicólogo do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.



Hospedada no site www.avaaz.org, Felipe M., o autor da petição explica a importância da petição: “Considerando o disposto na resolução CFP nº 001/99 que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual, acreditamos que o Sr. Silas Lima Malafaia, psicólogo inscrito no CRP/RJ sob o número 24.678 deve ser submetido a inquérito administrativo, garantindo a ampla defesa, que venha a resultar na cassação de seu registro profissional”.


A petição, assim que alcançar 100 mil assinaturas, será destinada a Vivian de Almeida Fraga, presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP/RJ), no qual Malafaia está inscrito.
Em uma semana a petição já alcançou mais de 43 mil assinaturas e aponta que “a Psicologia, enquanto ciência da saúde, deve preservar e compreender a identidade dos sujeitos e promover a cultura de paz e de respeito aosdireitos humanos”. E continua alegando que o pastor Silas Malafaia, “por ter apresentado repetidamente comportamentos homofóbicos e que patologizam a homossexualidade, desrespeitando o método científico e a ética profissional, deve ser submetido a inquérito administrativo que impeça sua atuação como psicólogo”.
Em resposta, simpatizantes e apoiadores do pastor também criaram uma petição no sábado, para que seja entregue também à presidente do CRP/RJ com a intenção de não cassar e não abrir inquérito contra Malafaia. Diz o texto: “O grupo de intolerantes LGBT. está tentando cassar o registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia…*** NAO VAMOS PERMITIR QUE ISSO ACONTEÇA** Queremos mais de 200mil assinaturas”. Essa petição alcançou, em cinco dias, pouco mais de seis mil assinaturas.

Nota do CACP: Acreditamos que o CRP/RJ não deva aceitar tal solicitação. Entendemos que o Pr. Silas Malafaia em nenhum momento cometeu algum crime que justifique um ato de cassação.

Extraído do site http://portugues.christianpost.com no dia 14/02/2013"


Fonte: CACP

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Qual a diferença entre o Pr Silas Malafaia e o Rev Marcos Amaral?

Coragem e firmeza do lado do Evangelho! Apesar de discordar da posição do Pastor Silas Malafaia em relação a ‘Teoria’ da Prosperidade, eu fiquei envergonhado de assistir a entrevista dele no programa ‘De frente com Gabi’.

Envergonhado!!!

Puxa vida, é duro eu dizer isso, mas tive vergonha de pensar que o Reverendo Marcos Amaral, ‘pastor presbiteriano’, não foi nem um pouquinho firme tal como foi o Pastor Silas. Este defendeu princípios cristãos de maneira destemida.

  • Interessante é que a Gabi fez uma pergunta semelhante ao que o Reverendo Marcos Amaral teve no programa na Globo. A questão de uma criança ser adotada por um casal homossexual.

Para piorar, Gabi colocou a criança adotada em uma situação muito triste... ainda sim, o Pastor Silas Malafaia foi fiel aos princípios cristãos.

Lamento... ao mesmo tempo, preciso ser honesto.

Ainda não entendo uma coisa. Leio que o calvinismo foi uma força monumental para a formação política e social por onde passou. Que até mesmo o tal do capitalismo tem seu eixo por aí... algo do tipo que alguns negam, por ser uma leitura de um crítico. De qualquer forma, até mesmo a economia recebeu alguma influência. Genebra e a educação chamaram atenção do mundo. A vida simples de Calvino lhe conferiu elogios até mesmo de inimigos... houve erros sérios também, ridículos até... mas muita coisa boa revolucionou o mundo.

Hoje, quem mais tem influenciado, é a voz de um pastor pentecostal, Silas Malafaia (dispensacionalista? ops, não é a escatologia da fuga?!). Quando um calvinista vai a uma TV em um programa não cristão, opinar sobre assuntos de moral, dá até vergonha, e sofre rejeição até mesmo de sua denominação...

‘Cadê o meu calvinismo nas entranhas públicas?’


‘Cadê o meu calvinismo na educação?’


‘Cadê, pelo menos, as vozes dos calvinistas?’


‘Será que calvinismo é apenas para criticar arminianos?’


‘Faremos isso sempre no refúgio de blogs e sites, como que o mundo estivesse aqui?’


Graças a Deus a universidade presbiteriana tem começado a ser uma ‘arena’ de debates. Mas o alcance ainda não é suficiente, aliás, desconhecido ainda...

Daí, quem sabe, o calvinismo brasileiro entre mais no debate da opinião pública, e possa ser visto em toda sua força, como dizem que era... e esse espaço deve ser encontrado por causa do Evangelho e evangelização, não por causa de algum seguimento político!
Se isto não acontecer, que Deus continue sustentando o Pr Silas nessa empreitada. E um recado aqui aos irmãos, que lerem essa postagem: Orem por esse pastor. Se não for ajudá-lo, não atrapalhem. Veja o que ele tem feito na luta contra a iniquidade desse país.

Ele se enveredou na Teologia da Prosperidade, é lamentável. Mas de igual modo nós, calvinistas, presbiterianos, reformados, etc. nos enveredamos pela introspecção crítica.


Falei... cadê o calvinismo onde mais precisamos vê-lo?

 
Pastor Silas Malafaia, que Deus te dê graça e força para continuar assim! Quem sabe um dia o ‘meu’ pastor Presbiteriano, Marcos Amaral tenha essa coragem...(I Reis 18.17,18).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Leandro Quadros, a Doutrina da Trindade e os Pioneiros Adventistas


Recentemente, o apologista adventista Leandro Quadros disse em seu programa que ‘a doutrina da trindade é muito clara na Bíblia e que rejeitar essa doutrina pode ser perigoso para a salvação do individuo, pois João 17.3 afirma que conhecer a Deus vai determinar nosso destino eterno.’ (AQUI)


Apesar de apresentar textos e argumentos tradicionais conhecidíssimos em defesa da Trindade, ele se esqueceu (ali no programa é claro!) de que não estava falando apenas contra os hereges da atualidade. O passado Adventista colocou-o em um beco sem saída.


Como sabemos, a maioria dos Pioneiros Adventistas eram o que as Testemunhas de Jeová são hoje, ou tinham outras visões a respeito da divindade (Blog Cinco Solas). Até mesmo Leandro Quadro escreveu que ‘a maioria dos escritores adventistas pioneiros eram anti-trinitarianos’! Existe um esforço muito grande para provar que Ellen White era trinitariana. Porém, o marido dela não era, e até mesmo seu filho disse que estavam ‘usando os escritos de sua mãe de uma maneira que não correspondia com aquilo que Ellen White cria’.


Por isso, foi bem cínico da parte do Leandro Quadros, quando eu disse que essa era uma evidência que Ellen White comungava (Fé!!!) e convívia com antitrinitarianos, ele me acusar de 'preconceituoso e que eu fazia acepção de pessoas e que isso não era cristã’!


“Uai”... mas, agora quem é que disse que quem  não crê na Trindade pode até se perder eternamente!?!


O ensino da verdade no início da ‘Igreja Remanescente’ tinha orientações que condenavam as pessoas, conforme observamos no vídeo do Leandro ao responder se textos bíblicos foram adulterados. Talvez Quadros tenha pensado apenas em Ricardo Nicrota, que a bem da verdade só voltou a ser um adventista pioneiro!


De qualquer forma, o assunto é tão claro e simples, conforme defendeu Leandro Quadros, mas não foi percebido pelos "restauradores da verdade". Parece que quando o tempo que era para se descobrir a verdade chegou, após 1844, levou primeiro os adventistas ao lamaçal herege, para depois de décadas de entraves internos, cismas, e etc. voltar ao que o Cristianismo sempre pregou e ensinou.


Nosso irmão Clóvis, do Blog Cinco Solas, postou um comentário ontem no site na Mira da Verdade apresentando algumas perguntas ao que Leandro Quadros tentou responder sobre esse passado negro do adventismo. Vamos ver quanto tempo passará, e o que o Leandro responderá.

Veja o comentário:


"Caro Prof. Leandro,
Como fui citado no seu artigo, pela menção ao Cinco Solas, permita-me algumas considerações, que espero as publique, se não por dever cristão, pelo menos por honestidade intelectual. Permita-me dirigir-me chamando-o de você, o que é normal entre amigos.

1. Você diz que sou "por demais tendencioso", haja vista eu ter escrito que "se alguém dissesse 'todos os pioneiros' [são anti-trinitarianos] não erraria muito". O que eu escrevi está errado? Diga-me você mesmo. Aliás, já disse, quando escreveu "o fato de a maioria dos principais escritores serem antitrinitarianos naquela época não indica que aquele era o posicionamento da igreja...". Qual a diferença entre "a maioria" e "quase todos"?

2. Com relação ao uso fontes secundárias e uso tendencioso de fontes primárias. Se algum dos seus leitores se der ao trabalho de ler meus três artigos sobre o arianismo dos pioneiros, verá que todas as citações que fiz foi de autores adventistas. Vou um pouco além, usem o sistema de busca do Cinco Solas e me mostrem qualquer afirmação que fiz sobre o adventismo que tenha se baseado em escritos de seus críticos e não em fontes adventistas. Apontem-me e terei o máximo prazer em publicar com destaque uma errata.

3. E se você faz tanta questão do uso de fontes primárias, porque ainda não me deu as referências para eu localizar onde o Dr. G. C. Berkower desafiou "a igreja Presbiteriana a abandonar o Calvinismo"? Você escreveu "leia o livro "Divine Election" do Dr. G. C. Berkouwer - umas das maiores autoridades teológicas que já existiram nesse mundo. Ele foi presbiteriano e em tal livro desafiou (e o fez várias vezes em sala de aula) a igreja Presbiteriana a abandonar o Calvinismo". Pois bem, desde que escreveu isso tenho lhe perguntado sobre a página em que ele fez tal desafio. Insisto porque pode ser que eu tenha sido enganado e o exemplar que eu tenho em casa veio com páginas faltando.

Agora, sobre o arianismo dos pioneiros adventistas, aceito debater o assunto com você, utilizando apenas de fontes primárias e de autores adventistas. Desde que você assuma o compromisso de publicar, na íntegra, todos os meus comentários. Tenho condições suficientes de provar, a partir de escritos dos pioneiros adventistas, que "se alguém dissesse 'todos' os pioneiros adventistas eram anti-trinitarianos não erraria muito". Você tem condições de provar o contrário?

Em Cristo"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Determine a sua derrota: a pedagogia de Jesus para derrotar-nos!



Com certeza já leu algo parecido com isso: ‘X passos para ser um vitorioso’. Estamos sempre procurando êxito em nossas atividades. Não raro, quando olhamos um anúncio de que uma sequencia de atitudes, nos dará vitória para o nosso empreendimento, mordemos a isca.


Tais sentimentos estimula algo muito perigoso em nós. A promoção do ego. Nesse momento que o que mais importa na vida cristã é abandonado, derrotar o ‘EU’. Um grande impedimento para a Glória de DEUS em minha vida, é a glorificação do EU! Por isso o caminho da vitória é derrotar a si mesmo. Jesus tem uma pedagogia  para derrotar-nos! Veja os passos, ou atitudes, temos que tomar, segundo Cristo, para a derrota do eu e como o meu Eu responderia ao Senhor Jesus:


1º) Jesus disse ‘negue a si mesmo’(Lc 9.23): Senhor, o mundo diz que eu sou o mais importante!

2º) Jesus disse ‘seja feita a vontade de Deus’(Mt 6.10): E a minha vontade Senhor?

3º) Jesus disse ‘não se preocupe com as ansiedades da vida’(6.31): Como não Senhor?!?

4º) Jesus disse ‘não ajunte tesouros na terra’(Mt 6.19): O Senhor deve estar brincando...

5º)  Jesus disse ‘amem os vossos inimigos’(Mt 5.44): Senhor, eu não sou o culpado da briga!

6º)  Jesus disse ‘pegue a sua cruz e siga-me’(Mc 8.34): Estou me livrando dos problemas.

7º) Jesus disse ‘vão pelo mundo pregar o evangelho’(At 1.8): Puxa vida, e o turismo!?

8º) Jesus disse ‘socorra os pobres com os seus recursos’(Mc 10.21[Gl 2.10]): É responsabilidade do Governo!

9º) Jesus disse ‘amai-vos como eu vos amei’(Jo 15.12): Por favor, Senhor, eu amo do MEU jeito.

10º) Jesus disse ‘ensinem o que eu vos ensinei’(Mt 28.20): Mas Senhor, algumas coisas são muito duras para os dias de hoje!


A Teologia da Prosperidade invadiu a mentalidade evangélica brasileira e cada vez mais notamos uma geração de crentes distantes do Evangelho da Cruz. A cruz de Cristo é o Evangelho. Não existe cristianismo sem a cruz, sem negar a si mesmo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Importante doutrina das Testemunhas de Jeová sofre mudanças!




Existem algumas crenças das Testemunhas de Jeová que são peculiares. E uma das suas principais doutrinas é o conceito de quem é o “Escravo Fiel e Discreto” dito por Jesus em Mateus 24.45, conforme é vertido na Tradução do Novo Mundo. 


Para as Testemunhas de Jeová descobrir o canal de comunicação de Jeová durante a presença de Cristo, desde 1914, é imprescindível para ser salvo. Pois sem o Escravo Fiel ninguém pode conhecer a Bíblia. 


Para você entender, o Escravo Fiel é para as Testemunhas o que o Papa é para os Católicos.


A interpretação a respeito de quem é o tal Escravo Fiel passou por um 'amadurecimento', mas a virada que deram no fim do ano passado mudou o que por quase um século era uma grande verdade para as Testemunhas de Jeová:


1. Segundo as Testemunhas de Jeová, na época liderança de C. T. Russel, entre os anos de 1879 a 1916, ele dizia que era a Igreja o tal Escravo. Porém, questiona-se se era isso mesmo na prática. Ele aceitava ser classificado por outros Estudantes da Bíblia (nome antigo das Testemunhas de Jeová) como o Escravo Fiel.


2. Quando  J. F Ruterford assumiu o poder ele fez questão de ressaltar a posição de um Escravo coletivo, mas ele era o porta voz! Seu reinado durou de 1917 até 1942.


3.  Depois de 1942 até 1977 a ideia de um Escravo composto do restante ungido passa a tomar mais força, porém Nathan Knorr e Frederick Franz não arredaram o pé do domínio. O Corpo Governante teve que brigar muito com os dois chefões para assumir mais o papel, de pelo menos, porta voz do Escravo Fiel e Discreto.


4.  Depois de 1977, segundo Raymond Franz*, a coisa começou tomar um rumo melhor e o Corpo Governante passou a ser um corpo GOVERNANTE mesmo. Agora o conceito que desde 1919 Jesus escolheu as Testemunhas de Jeová, usando o Escravo Fiel – que em tese seria todos os membros do restante dos 144 mil, ficou mais nítido. Porém, a carta ficou bem marcada. Jesus tinha um Escravo Fiel, mas esse Escravo tinha um porta voz; O Corpo Governante.


5. Agora, a interpretação afunilou-se claramente com aquilo que acontecia na prática. O Corpo Governante disse claramente que ele é o Escravo Fiel (e “DISCRETO”!?) predito por Jesus, que alimentaria o povo de Deus no tempo do fim!


Assista a esse vídeo AQUI e veja os Papas das Testemunhas de Jeová pregando sobre essa “NOVA LUZ”... 

  *No livro Crise de Consciência, de autoria dele, publicado no Brasil pela Editora Hagnus.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O caso Rev. Marcos Amaral: um prognóstico do futuro da IPB

Quando a polêmica participação do Reverendo Marcos Amaral, em um certo program de TV (na verdade o Rev. Amaral anda colecionando polêmicas em outros campos em suas manifestações públicas), inflamou os presbiterianos, algumas coisas se revelaram. Fazendo uma análise bem limitada do ocorrido, eu gostaria de predizer o futuro da IPB.



Antes de você ler, gostaria de dizer que; a situação revelou possíveis questionamentos. Não que o Reverendo Marcos Amaral tivesse, de alguma maneira, fomentado propositalmente, mas sua patética manifestação em favor do evangelho possibilitou a fertilidade de tais questionamentos.


Primeiro positivamente posso avaliar:


1. A IPB ainda tem forças suficientes para manter a pureza Reformada para as próximas décadas. Quando vários pastores, presbíteros e presbiterianos, manifestaram-se contra a fraqueza do Rev. Marcos Amaral ao nem sequer manifestar a VERDADE INEGOCIÁVEL DO EVANGELHO, ficou claro que temos ainda um tutano significativo. O que aconteceu e está acontecendo em igrejas presbiterianas em vários países, por enquanto, não passa de uma inócua nuvem distante. Vários desses que se manifestaram são bem novos, e outros antigos, ainda terão pelo que parece, um bom tempo de influência na IPB. Graças a Deus!!!


2. A manifestação do reverendo Roberto Brasileiro sobre o caso. Todos os que o conhecem, sabem que o Reverendo Roberto não é de aparecer muito, nem pouco. Não se importa com os holofotes. Ao se manifestar, embora não revelou nada de diferente do que sabíamos, ele mostrou que o incomodo chegou a um patamar preocupante. O Reverendo Roberto, além de demonstrar firmeza do lado do evangelho, demonstrou respeito para com os Concílios. Além disso, não acusou o referido irmão de nada, nem criou qualquer contenda especifica.


Apesar de antes das manifestações de ambos, eles se encontraram, conforme vemos na foto tirada no dia 10 de outubro (AQUI). 

Será que falaram sobre o assunto?



Negativamente, pude perceber que:


1. Muita gente IPB não tem compromisso com a mensagem do Evangelho sobre o Arrependimento. No site da IPB e no blog do Reverendo Marcos, vários destacaram um estranho uso da Graça. O autor inspirado Judas nos avisou sobre essa deturpação da Graça de Deus (Jd 3,4). Um discurso evasivo e ‘condicionalista’ revestiram os argumentos dos que defenderam aquela participação fútil do Reverendo Marcos naquele programa imoral.


2. A atitude do Reverendo Marcos Amaral. O Rev. Marcos, postou uma justificativa no seu blog. Disse que sabia que geraria desconforto entre seus irmãos. Depois quando cerca de 35 comentários subiam o número de visitas do blog, ele simplesmente ‘excluiu’ tais comentários. Até agora ele não pediu desculpas para os que da Comunidade Presbiteriana se incomodou com isso.


Ele se preocupou em não incomodar a Globo e a mídia, mas não se preocupou de incomodar os seus irmãos na fé...


CONCLUSÃO


No site do Sínodo de Guanabara (Link:AQUI), o reverendo Marcos Amaral fala de sua missão como baluarte de Tolerância Religiosa, como membro de uma Igreja Reformada:


“Nesse momento a ONU conclui que 2/3 dos conflitos no mundo, têm em sua base a intolerância religiosa. O que ganharia a IPB? Seria reconhecida como única igreja brasileira, e verdadeiramente protestante, capaz de transparecer alinhamento ético com tema de tal relevância, e isso não é pouca coisa.”


Espero que tome cuidado com isso. Ser cristão é amar até mesmo os inimigos, segundo Cristo:
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus...” (Mt 5.44).


Não precisamos de postulados políticos para defender isso. Jesus sempre amou o pecador e fez de tudo para restaurá-lo na comunhão com Deus, contudo, sem baixar seu nível de Filho de Deus.


Acredito que Deus espera o mesmo de nós, sem precisarmos estender as mãos para os ditames mundanos de ‘tolerância’. Deus é o maior exemplo para nós nesse assunto. Afinal, ele está tolerando o mundo até agora! E até mesmo em Sua Igreja, ele tolera ministros dúbios em sua fidelidade doutrinária. E esse mesmo Deus espera o arrependimento dos tais.

Como presbiteriano manifesto o acima.