sexta-feira, 18 de maio de 2018

Testemunhas oculares das manifestações estranhas de Ellen White


"Não posso respaldar as visões da irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela creem... Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos religiosos, nos quais sua imaginação corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao redor." [...]

Deve ter sido frustrante para a jovem profetisa que tanta gente que presenciava suas visões, incluindo de sua própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo", mais que de inspiração divina. Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias das primeiras visões, descreve-as como segue:

"Ellen G. Harmon... estava estranhamente inquieta em corpo e mente... caindo sobre o soalho... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento, como ela afirmava, eram-lhe mostradas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e assumido o de Juiz, havia fechado a porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida... Vimo-la em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a ouvimos falar amiúde, e a vimos cair várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas... Essas visões não eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não como fatos.” [...]

Lucinda Burdick

"Conheci Tiago White e Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845... Ela fazia crer que Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi discutida em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada' publicado em Portland, Maine. Durante o verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o segundo crescimento da erva em vez do primeiro em junho.' "Passou aquele setembro, e muitos mais já se têm passado desde então, e ainda não vimos o Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não entendia, pois se deram repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos quais eu mesma me inteirei."

Fonte: A Nuvem Branca (Autor: Dirk Anderson)


2 comentários:

  1. o Dirk Anderson trouxe um divisor de aguas na seita adventismo, eles nunca mais foram o mesmo na america.

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  2. Sobre o artigo, sugiro uma leitura (resposta) no seguinte link:
    http://adventist-defense-league.blogspot.com.br/2007/10/critic-1-dirk-anderson.html

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