quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Por que você deve orar?

1)    É um mandamento divino, não orar incorre em desobediência (I Ts 5.17).  A oração é ordenada na Escritura. Jesus contou parábolas para nos ensinar ‘o dever de orar’. Na oração do Pai Nosso, ele pressupõe que isso é algo natural de seus discípulos, pois disse ‘quando orares’. ‘Buscai, batei, orai’, são imperativos claros encontrados no Livro do Espírito. Podemos dizer que o crente que não ora está em desobediência. Um crente que não ora, não é um crente de verdade, ainda.


2)    Imitaremos a Jesus Cristo (Mt 26.40).
Imitar a Jesus Cristo, sermos conformados com a Sua imagem, seguir a Cristo, andar como ele andou, crescer à Sua estatura, sermos seus alunos, entre outros termos que nos classificam como cristãos, não podem deixar de lado a verdade de que Cristo orou, e orou muito. Como seremos seus imitadores se não orarmos? Impossível. Você não tem direito de dizer que segue a Cristo se não o segue na oração. Ele advertiu a seus discípulos certa vez ‘não podeis vigiar comigo por uma hora?’

3)    Sermos cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
A Bíblia diz que devemos estar cheios do Espírito Santo. Aliás, é uma ordem, ‘enchei-vos do Espírito’. Lembrando que em pentecostes os discípulos estavam orando, que a igreja em Atos vivia em oração, e percebemos a presença do Espírito Santo no relato histórico da igreja apostólica, não resta duvida de que a oração é meio para que o Espirito nos torne mais cheios Dele. A Palavra usa os termos ‘orando no Espirito Santo’, e diz que ele intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

4)    Para afinar nossa espiritualidade, nos colocando em contato com Deus (Mt 6.6).
A sensibilidade espiritual, a noção do mundo espiritual, a comunhão com Deus, o meditar na Palavra, se torna um exercício mais valioso e significativo quando nossa vida de oração é mais constante e intensa. Crentes que não oram não tem um espirito contagiante, não há vida em suas convicções, não tem poder em sua vida. Claro, que a oração não é fonte de nossa vitalidade espiritual, apenas o meio, mas um meio que Deus decidiu usar. Um dos maiores vitupérios que um pastor ou teólogo pode cometer é achar que pode falar de Deus sem falar com Ele. Isso revela a arrogância e a autoconfiança carnal de quem faz da vocação uma profissão, um mercenário, caso não seja um momento de fraqueza espiritual.

5)    Confessar e pedir perdão pelos nossos pecados (Sl 32.5).
Uma das melhores coisas para combater o pecado, é confessá-los diante de Deus, nome por nome, ato por ato. Diga suas intensões. Sente-se diante dele e conte suas práticas imundas, egoístas, mentirosas, dissimuladas, covardes e irresponsáveis. Uma das coisas que você precisa dizer a Deus em oração é que você se comporta como um ateu, pois a onisciência e onipresença de Deus não te intimidam. Não faria diante de seu cônjuge o que faz longe dele, de seus irmãos em Cristo, pais e pastor, mas o faz diante de Deus. Você praticaria o pecado que pratica em um culto no templo? Mas o faz com o Espirito Santo dentro de si... não te incomoda de fazer diante dos anjos. Ore com ira contra suas práticas, não use Romanos 7 para suas intensões carnais. Lute em oração.

6)    Conformar-nos com a vontade divina (Lc 22.42).
Muitas coisas acontecem em nossas vidas, boas e ruins, todas essas cooperam para o bem. Cooperam pra nos moldar, para fortalecer nossa fé ou nossa gratidão, não há uma gripe, nem um câncer, nem uma cura ou uma benção, que Deus não ordene para realizar Seu proposito em nós. Ainda que seja uma bofetada do diabo, apenas após a oração entenderemos que ‘a graça nos basta’! A oração nos ajuda a nos conformar com a vontade Divina.

7)    Agradecer a Deus por tudo que temos, visto ser Ele o doador de tudo (Cl 4.2).
Bebemos água, comemos arroz e feijão, todos os dias, mas parece que nosso senso de gratidão é apenas profundo quando conseguimos uma casa, um carro ou uma alta de um hospital. Reserve tempo em sua oração para agradecer coisas corriqueiras, que nos são certas. Mas a providência divina não é apenas em casos extraordinários, mas especialmente ordinários também. Já que esses estão sempre conosco. Já deu algo a alguém e a pessoa não agradeceu? Já deu um copo de água a alguém na porta da sua casa e essa pessoa disse “muito obrigado”? Comportemo-nos assim, pois nada nesse mundo é finalmente nosso.

8)    Para lançar sobre Deus toda nossa ansiedade, problemas, desafios e medo (I Pe 5.7).
Deus é maravilhoso, pois trata um pedido de oração de uma criança com medo do escuro a um cristão fugindo de assassinos. Ele tem cuidado de nós, e diferente de nossos conselheiros, não minimiza nem aumenta nossos problemas. Ele entende e assim recebe desde um pedido de oração por uma prova para se adquirir uma CNH, bem como a um concurso público de alto grau de dificuldade. O Nome de Seu Espirito é “Consolador”, pois está em nosso ‘solo’, conosco, em nossas realidades.

9)    Interceder por nossos irmãos, participando em oração de seus sofrimentos e alegrias (Tg 5.16).
A começar por sua família, você deve orar pela esposa e filhos, ou outros familiares. Ore pelo bem deles e pelo crescimento espiritual deles. Um por um. Orar por irmãos nos impede de criticá-los, nos dá mais afinidade pelo bem estar deles, além de nos dar empatia por seus sofrimentos. Quando o Mestre nos ensinou a orar ele começou com a afirmação de nossa fraternidade “Pai nosso”.

10)                      Abater nosso orgulho, pois demonstramos que não confiamos em nossas forças (Dn 9.4-19).
Nada mais poderoso contra o orgulho e soberba do que dizer a outro que você não é capaz! E o Senhor Jesus nos disse “sem mim nada podeis fazer”. Em oração revelamos a nossa pequenez. Bom lembrarmos que em oração um salmista pediu “da soberba guarda o teu servo”. E nem adianta dizer que você ora muito para outros, pois não dá resultado algum. Você receberá seu galardão por se exibir e perderá todo seu tempo em oração. Sem duvida, orar de joelhos ou com o rosto no chão nos ajuda bem nisso, mas não importa a posição se nosso espírito estiver soberbo. Abata-o antes de falar com o Soberano.


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