quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - Parte 3 e

Assim como os Adventistas, as Testemunhas ensinam uma doutrina em torno de um ano. Enquanto os Adventistas anunciaram a volta de Cristo para 1844 depois espiritualizaram os acontecimentos dessa data. As Tesmunhas de Jeová, também anunciaram para 1914 depois espiritualizaram essa volta. A doutrina de 1914 é a doutrina da 'Presença de Cristo'. Visto que os Adventistas tem uma outra marca, o Sábado, as Testemunhas tem também, o nome Jeová. Mas tanto para os Adventistas, bem como para as Testemunhas de Jeová - o ano (1844 para os ASD e 1914 para os TJs) é o principal sinal que confirma que são os verdadeiros servos de Deus!

Um  
         Segundo a Liderança TJ, a doutrina de 1914 é compreendida assim:

A expressão do reino de Deus na terra foi manifestada no reino de Israel, em especial na dinastia Davídica. Quando esse reino foi destruído por Nabucodonosor em 607 AEC( segundo eles), sendo permitido pelo próprio Deus, na verdade estava sendo interrompida a expressão Divina da Teocracia na terra. Aconteceu que o rei Babilônico, Nabucodonosor sofreu uma demência por sete anos, ou ‘sete tempos’, leia Daniel capitulo 4. Na ocasião foi revelado a ele que uma cinta ferro estaria sendo passado em volta de uma árvore que simbolizava o seu reino em Babilônia. Mas para os Líderes TJ havia uma alegoria nesse acontecimento. Na verdade era o Reino de Deus que ficaria interrompido por ‘sete tempos’. Então com cálculos substitutos eles fizeram que cada dia desses sete anos, significasse um ano de 360 dias, perfazendo um total de 2520 anos. Visto que ao fim da demência de Nabucodonosor o Reino voltou a ele, ao terminar aquele simbólico sete tempos ( ou seja 2520 anos), os reino de Deus seria dado ao mais humilde da humanidade, Jesus. A loucura ‘animalesca’ do rei Nabucodonosor representou também esse período que Deus ficou sem representante terreno entre os governos humanos, animalescos. Se você subtrair 607 anos de 2520 terá um total de 1913. E como a contagem cronológica não conta, e não existe, ano 0 (zero) deve ser acrescido mais um ano no final, chegando a 1914. Por coincidência foi em 1914 que ocorreu a Primeira Guerra Mundial, como indicio de que Satanás teria sido expulso do céu, iniciado desta forma, o Reino de Deus lá no céu!

Sei que o irmão está admirado com a falta de hermenêutica lúcida. Não tem qualquer sentido fazer uma aplicação ‘alegórica’ dessas, eu sei. Mas o irmão precisa conhecer uma das principais doutrinas TJ, de maneira correta, para ajudá-los a ver o Evangelho do eterno Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Então pergunte: Por que aceitar outra explicação para o sonho de Nabucodonosor quando o próprio Daniel deu a interpretação inspirada ?

A ler com o TJ todo o capitulo 4 de Daniel encontrará a explicação do que significava a árvore nos versículos 20 a 22 e o sentido dos ‘sete tempos’ no versículo 25. Peça a ele que leia. Faça novamente a pergunta. Caso ele tente pular em textos isolados, insista que a explicação do sonho está ali, no próprio contexto, não é preciso procurar outras passagens. Prezado irmão, pelo que sei as Testemunhas de Jeová, poucas delas sequer terão a coragem de prosseguir, pois se trata de um assunto difícil até mesmo para elas.
Em uma ocasião quando confrontei um TJ com as dificuldades da interpretação de 1914, ele alegou ‘que não era uma doutrina essencial para a salvação’. Uma afirmação sem base, pois, para os Líderes deles, uma das doutrinas que os distingui de outras religiões é a de 1914 ( Segundo o livro Raciocínios no verbete: Testemunhas de Jeová). Quão errados estão aqueles TJs que acham que é uma doutrina não muito importante! Essa doutrina é o pilar profético da seita, que estão dispostos a pagar qualquer preço para sustentá-la, até mesmo ensinar uma mentira: de que Nabucodonosor destruiu Jerusalém em 607 quando todas as provas históricas indicam 587/6. Ao mesmo tempo, está tendo uma diminuição na ênfase dela nas atuais literaturas. Parece que para não exigir muitas explicações, ao passo que a ‘velha guarda’ ainda olha empolgada para 1914, como sinal de que seus Líderes tem um histórico profético exato.






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