sábado, 23 de dezembro de 2017

Apologética Cristocêntrica

·         “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

As palavras de Cristo em João 14.6 nos revelam um norte bem estruturado para argumentação com não crentes. A apologética, em seu esforço positivo, tenta oferecer um sistema de verdade coerente com a existência, dignidade e consciência humana, tal como um ser criado à imagem de Deus, e tal sistema só é possível em Cristo Jesus. Cornélius Van Til define apologética como

“a vindicação (defesa) da filosofia de vida cristã em contraste com as várias formas de filosofia de vida não cristã.” (Apologética Cristã, p. 19).

Por isso, de uma forma bem interessante e objetiva, apologética é evangelização. Talvez eu diria que apologética é evangelização direcionada. É desnecessário alguns discordarem disso. E em seu foco negativo, apologética é mostrar que toda vida é sem sentido se não abarcar a filosofia teórica e prática do Cristianismo, cocentrada e realizada na Pessoa de Jesus de Nazaré conforme revelado na Escritura.

“A filosofia, como geralmente é definida, lida com uma teoria da realidade, uma teoria do conhecimento e uma teoria da ética.” (Apologética Cristã, p. 47).

A) O Caminho: todo ser humano traça sua vida dentro das perspectivas que Cristo colocou nesse versículo. Cada pessoa nesse mundo procura um caminho a seguir. Ele escolherá isso inevitavelmente. Ele dando conta disso ou não, precisará de um caminho, Cristo revela que tendo em vista o encontro com Pai – mais cedo ou mais tarde todos se encontrarão com Deus, daí a maneira que o caminho foi trilhado, em Cristo ou fora dele, determinará se encontrará o Pai de modo favorável – ele é esse caminho. Caminhar em Cristo é viver seus ensinos e prová-lo diariamente. Sem Ele não caminhamos para o objetivo da vida, andaremos na realidade errantes.

B) A Verdade: além disso, as pessoas procuram convicções para se apegarem. Até mesmo a descrença e uma filosofia que preenche a mente inquiridora, alguns cultuam a dúvida, religiões, deuses, o nada, a ciência, alguma teoria é adotada por todos, sem exceção. Daí o Senhor Jesus mais uma vez interfere, colocando a si mesmo qual “Verdade”. Ele não está para disputar com as chamadas verdades divulgadas no mundo, qualquer verdade está submissa a Cristo, sendo que Ele é a encarnação de qualquer verdade última. Contrariar Ele é necessariamente e fatalmente mentira.

C) A Vida: por último, e tão necessário quanto os itens anteriores, é a busca de realização, satisfação, que todos queremos. Não é caminhar em um procedimento que, nem mesmo as convicções que mantemos, mas também a realização extraída disso. ‘Tem pessoas que não vivem, vegetam’, é geralmente dito dos que se dedicam exclusivamente a uma atividade, sem extrair nenhum prazer dela. Curiosamente, Jesus disse ser a Vida. Viver é algo fabuloso, nada mais belo nesse mundo criado do que a vida. Qualquer coisa vem depois da vida, e ela é prioridade em tudo. Jesus é a codificação da verdadeira vida, fora dele só existe morte.

Conclusão
Somente assim, é que será possível chegar ao destino, no Pai que está em Cristo! Perceba que ele disse “ninguém VEM ao Pai”, fora dele não é possível encontrar o Pai. Buscamos paternidade, encontrar “nossa fonte originadora”. O doador da vida, criador dela, que deu motivos para caminhar, viver e nos apegar à verdade, Seu Filho. Jesus é a satisfação do Pai, é para ele também que o Espírito Santo está constantemente chamando atenção, indicando, iluminando. Em que outro lugar o ser humano teria uma satisfação tão plena e um sentido de realização tão eficaz? Em nenhum outro! As pessoas precisam saber que sem Cristo a vida é inútil, sem propósito, sem sentido.

O incrédulo convicto (ateu) apenas negará essa necessidade. Mas como nos ensina Van Til, um médico não confiará na análise que o próprio doente faz de si mesmo. Ou seja, os exames e a medida certa de remédio serão prescritos com a consciência abrangente que o cristão tem dos que não servem a Deus. A falta de apetite (ateísmo) é mais uma das várias doenças que o pecado causa no ímpio.

Mostre um Cristo Soberano e Misericordioso, como único sentido da existência!


12 comentários:

  1. Olá, Feliz Natal a você!

    Contudo, não posso fingir não enxergar a incoerência teológica do seu texto:

    Perdoe-me! Eu sinto muito, mas se é que se predestinado à salvação ou a perdição; inexiste, então, "Caminho" e muito menos "Verdade" e "Vida" como razão de ser há nenhum de nós, já que, por definição do fatalismo, tanto caminho, quanto verdade e quanto a vida são inatingíveis pela vontade! Se Caminho, se Verdade e se Vida estão postos enquanto tal, ou seja, existem apenas em si mesmos e sem qualquer finalidade, assim à mera contemplação e sem qualquer correlação com a decisão e escolha a ser feita pelo indivíduo, ora, não há que se falar em "Cada pessoa nesse mundo procura um caminho a seguir. Ele escolherá isso inevitavelmente. Ele dando conta disso ou não, precisará de um caminho, Cristo revela que tendo em vista o encontro com Pai – mais cedo ou mais tarde todos se encontrarão com Deus, daí a maneira que o caminho foi trilhado, em Cristo ou fora dele, determinará se encontrará o Pai de modo favorável – ele é esse caminho. Caminhar em Cristo é viver seus ensinos e prová-lo diariamente. Sem Ele não caminhamos para o objetivo da vida, andaremos na realidade errantes."



    De duas uma, ou o seu texto é puro preciosismo cerebrino, meramente contemplativo como uma flor de plástico ou você não percebeu a contradição falaciosa tal como se dá em uma petição de princípio.

    Libertas, vera est Christo servire.

    Agostinho Antialienação.

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    1. Obrigado, sentimentos recíprocos ao sr e à sua família, não apenas Natal (atrasado) mas um novo ano sob a graça de Cristo.

      Contudo, não posso fingir não enxergar os erros doutrinários expostos em seu comentário. Quer dizer que não é possível usar a linguagem acima, e ainda assim crer na predestinação na salvação?

      O paradoxo presente na teologia reformada entre Soberania Divina e Responsabilidade Humana, é algo elementar. Eu sei que o sr rejeita a depravação total bem como a presença de mistério nesse assunto.

      Por exemplo, a Bíblia diz assim:

      "Depois disse o SENHOR a Moisés: ***Vai a Faraó, porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos***, para fazer estes meus sinais no meio deles, E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o Senhor. Assim foram Moisés e Arão a Faraó, e disseram-lhe: ***Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Até quando recusarás*** humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que me sirva;" Êxodo 10:1-3

      Há alguma informação nesse texto que soa contra o seu cânon doutrinário?

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    2. Olá, boa noite, fiquei surpreso que tenha respondido, um CONVITE respeitoso:

      Eu o convido à trilhar, sem reservas e com extremada sinceridade, o caminho da honestidade (intelectual) para que, ao final, você se surpreenda com o mais libertador constrangimento: o da VERDADE. Soa pretensioso? Não é! Veja como é simples:

      Antes de demonstrar, sucintamente, a diferença entre Paradoxo e Contradição; Coisas Reveladas e Mistério diante do texto bíblico sobre o “endurecimento do coração do faraó...” citado por você, tenho percebido que a “TOTAL DEPRAVITY” te impressiona muito. Mais do que isso, você parece jungi-la à condição mesma à justificar a tese predestinatória calvinista. Ou seja: se a depravação do Homem é total, portanto, livre arbítrio não há à medida que se depravado totalmente, o indivíduo não teria espaço para sequer cogitar a respeito de sua salvação (já que morto está em seus delitos e pecados...). Trata-se da passividade na vocação advogada pelos “gênios” do catecismo de Westminster.

      Pois bem.

      Nada mais falso! E eu sinto muito em relação a alguns luteranos, metodistas, enfim. É que a DEPRAVAÇÃO TOTAL sequer poderia chegar a ser um penduricário na perfumaria protestante! Sequer o “lacinho” ou enfeite de um preceito teológico. Aliás, aliás, a tal DEPRAVAÇÃO TOTAL SEQUER CHEGA A SER ALGO! No máximo um oximoro, vá lá, forçando e muito...

      O que hei de citar abaixo é extraído, bem pouca coisa, do meu livro (já devidamente registrado para fins de direitos autorais - copyright, atualmente sob revisão e a inserção de adendos que resolvi acrescer a fim de publica-lo em breve (já assinado contrato com a Editora Record), do capítulo que assim intitulei: “II – “Depravação Total”? Dor e Sofrimento: a possibilidade de sua mitigabilidade ou reversibilidade é a demonstração cabal de que “Depravação Total” não existe, é mero flatus vocis”.

      (...)

      Com a queda, inegável é que o Mal e o Sofrimento grassam no mundo. Ninguém em sã consciência dirá que no mundo não há nem o mal e nem o sofrimento diante de si; tais elementos inserem-se, indubitavelmente, como dados da própria realidade. Nele, mundo, enxergamos, ouvimos, cheiramos, apalpamos e provamos em nós mesmos, a partir de dentro, e afora de nós, o mal e o sofrimento.


      O mal e o sofrimento no mundo são o ápice, a apoteose, o infortúnio máximo e a eiva trágica capital da consequência direta da queda!

      (...)

      Destarte, para respondermos se o termo ou conceito ‘Depravação Total’ está correto ou até mesmo se de fato existe como dado da realidade - e não há realidade possível sem causa e efeito - devemos inquirir como questão primeira se há possibilidade de justamente o mal e sofrimento no mundo, de algum modo, serem mitigados ou se podem ser revertidos de alguma maneira, já que o mal e o sofrimento é a consequência imediata da queda, causa-efeito, repise-se. Mais ainda: indagar se o ser humano pode, ele mesmo, de alguma maneira, mitigar o mal e o sofrimento diante de si.

      Resposta. Sim. Pode. Eis as evidências observáveis empiricamente, e são abundantes:


      Continua

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    3. - O ato mesmo da Conversão (mudança de caminho) pelo pecador proposto e instado por Cristo apelando às metáforas “fardo leve” e “jugo suave” - eis que jugo e fardo reporta-se ao mal e ao sofrimento e a expressão “encontrareis descanso para as vossas almas”, são a medida da reversibilidade da consequência direta da queda, ou seja, o ato de conversão é demonstração não só da mitigação, mas da reversibilidade do mal e do sofrimento diante do indivíduo;

      - Arriscar a própria vida para salvar a outrem, até desconhecido que se queima, que se afoga, em perigo de morte, ou que deseja suicidar-se, por exemplo, é a possibilidade de mitigação do mal e do sofrimento pelo próprio indivíduo;

      - Aracy Moebius de Carvalho embaixatriz brasileira, que foi casada com o escritor João Guimarães Rosa e Oscar Schindler salvaram milhares de judeus do terrível mal e sofrimento do Holocausto arriscando as suas cabeças, gente que a diplomata sequer conhecera, sem dúvida é a mostra a possibilidade de mitigação do mal e do sofrimento pelo indivíduo.

      Existem milhares de exemplos da mitigação e reversibilidade do mal e do sofrimento no mundo e isto, não tem outro jeito, nos leva inelutavelmente à perceber que se o ser humano, mesmo caído, é capaz de atos de justiça à mitigar a dor e o sofrimento: ou seja, mitigar a própria consequência da queda aponta para a evidência de que a depravação não pode, de modo algum, ser TOTAL, já que aquilo que é total não dá margem à resquícios ou sobras de quaisquer espécies ou natureza, sobretudo, In casu, concernente a atos afora da própria depravação. Total diz com inteireza e só.

      De modo que se é que depravadamente total, é totalmente depravado e o é em sua totalidade mesma, em sua inteireza, não havendo espaço para atos de moralidade/Justiça. Ou então seria outra coisa: seria meio depravado? Um pouco depravado? Mais ou menos depravado? Mais depravado do que menos depravado? E eu sinto muito: não há outra maneira de dizer o absurdo ante tal absurdidade! ‘Depravação Total’ é tão real e lógico quanto dizer que o homem foi à Lua porque a boneca Barbie penteou os cabelos!

      Adolf Hitler, a ‘epítome’ da maldade, mas, advirto, não menos do que Stalin, Mao, Pol Pot, Che Guevara, gostava de animais, sobretudo cães; chegou a pintar belos quadros da paisagem urbana de seu tempo, amava o povo alemão e era antitabagista. Ora, tais expressões do malvado Hitler são atos de moralidade e até de bondade; o fato inegável é que nem mesmo ele pode ser considerado totalmente depravado...


      Aliás, os dados da realidade, da experiência, demonstram, a não mais poder, um senso de justiça havido no ser humano ainda que caído, e permanentemente mesmo depois da queda, a ponto de as Sagradas Escrituras vaticinarem, ao contrário do que propugna a fábula ou o mito da ‘Depravação Total’ uma moralidade assertiva inserta no homem ainda que caído, repita-se:

      O Salvador, por exemplo, observou que mesmo sendo mau, o homem não daria uma pedra ou uma serpente ao seu filho que lhe pedisse pão; Abrão contendeu com o próprio Deus sobre a retidão humana por ocasião da eminente destruição de Sodoma e Gomorra e obteve como resposta que Ele, Deus, pouparia o justo, ainda que fosse apenas um... E poupou! Ora, mas que “depravação total” é esta?

      Assim é que se o ápice da consequência da queda, o mal e o sofrimento, pode ser mitigada pelo próprio ser humano caído, a depravação não pode e nem poderia ser total. É a obviedade do óbvio...

      Mas não é só.

      Continua:

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    4. À pá de cal:

      Extraio do meu livro, ainda:

      I - Liberdade e Livre Arbítrio. Vontade e Potência de Agir. O livre-arbítrio diz com a vontade. Já a potência de agir é mero instrumento daquela. A confusão cometida pelos defensores do mito “Depravação Total”
      A noção de liberdade oscila sob um pêndulo em que num dos lados está o ato de querer e noutro a potência de agir. Sendo que esta, a potência de agir, não se pode dar, não pode ocorrer sem aquela, a potência de querer.

      Um ser livre pode estar inerte ou imóvel em um determinado momento, contudo, podendo mover-se no instante seguinte imediato. Nele, ser livre, reúne-se a vontade e o agir. Estando ele de pé, poderia estar deitado, de lado, agachado, correndo, parado, andando, saltando, enfim. Assim é que a possibilidade de fazer algo ou até deixar de fazê-lo o são em potência.
      O fato é que, porém, muitas vezes o que desejamos não podemos realizar e noutras não podemos sequer querer o que quisermos!
      Arthur Schopenhauer, em sua célebre frase “O homem pode fazer o que quiser, mas não pode querer o que quiser”, citada acima e extraída de seu livro ‘Sobre a liberdade da Vontade’, prefaciou, com isto, a existência de uma delimitação da própria noção de liberdade.
      (...)

      (Discorro sobre alguns equívocos filosóficos de Shopenhauer, sobre a natureza da alma, sobre a consciência e etc. ) mas para não delongar aqui, basta resumir a questão assim:

      Entre a potência de querer e a potência de agir, podem ocorrer situações à inviabilizar a potência de agir, mantendo-se incólume, porém, a potência de querer, ou seja, a própria vontade não é de modo algum afetada pela inviabilização da potência de agir.

      Em um simples exemplo trivial, essa verdade pode ser demonstrada e bem demonstrada, imagine que um atleta esteja impossibilitado de praticar o seu esporte porque lesionado. Indago: a lesão que o impossibilita agir, também afasta ou impede a sua vontade de querer, de desejar praticar a sua modalidade esportiva? Mais ainda: possibilidade de agir é a mesmíssima coisa que ter vontade?

      Resposta: absolutamente NÃO! A vontade está lá... A potência de exercer a vontade é que está prejudicada. Isso é tudo.


      Soterologicamente falando, a prova irrefutável, inconteste de que o ser humano afetado ou prejudicado em sua potência de salvar-se por meios próprios (potência de agir) não impede, ainda assim, a sua vontade: a potência de querer salvar-se é, a olhos vistos, evidenciada dos índios do Xingu que desejam salvar-se rogando por ela ao miolo do tronco de uma pobre bananeira; os gregos com os seus deuses mitológicos e os africanos com as suas oferendas, os hindus e as milhares de divindades, os muçulmanos, os maias, os povos semíticos, egípcios, enfim, todos, sem exceção, mesmo não podendo salvar-se, querem, tem vontade de sê-lo.

      Isto quer dizer isto: CRISTO, O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO É O MEIO, É A POTÊNCIA DE AGIR POR EXCELÊNCIA DE PODER SALVAR. PONTO FINAL. MESMO EU QUERENDO, VONTADE DE SÊ-LO EU ME SALVAREI APENAS EM CRISTO QUE POSSIBILITA A SALVAÇÃO DE MINHA ALMA E NÃO PELA MINHA POTÊNCIA DE AGIR (QUE NÃO PODE ME SALVAR)! PONTO FINAL.

      Logo, isto também quer dizer isto: que os textos bíblicos comumente invocados, a saber:” O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.» (Salmos 14:2-3).
      «Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda ;Não há ninguém que busque a Deus.
      Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. [...] Porque TODOS PECARAM e destituídos estão da glória de Deus; » (Romanos 3:10-12; 23): DIZEM RESPEITO À POTÊNCIA DE AGIR! E ISTO É TUDO! POTÊNCIA DE AGIR E NÃO POTÊNCIA DE QUERER...

      Continua

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    5. A vontade, a potência de querer, e portanto, a capacidade de escolher nunca foi afetada pelo o que quer que seja. Eu quero ser salvo. Eu não quero ir para o inferno. Isto é VONTADE. DIZ COM VOLIÇÃO... JÁ A POTÊNCIA DE AGIR É MERO INSTRUMENTO DA VONTADE E ESTA SIM, PREJUDICADA PELO PECADO A PONTO DE EU, MESMO QUERENDO (VONTADE) NÃO PODER SALVAR-ME SEM O MEIO ADEQUADO QUE É CRISTO (potência de agir).

      “Depravação Total”? Do quê? De quem? Pra quê? Ah para dar suporte à predestinação calvinista? Hum... Só que eu sinto muito: ISTO NÃO EXISTE E ainda que ela existisse ela se daria apenas no âmbito da capacidade de agir e, jamais, nunca, jamais, na VONTADE como demonstrei com sobras! O livre-arbítrio, a vontade do homem caído permanece irretocada! A tal “Depravação Total” não diz absolutamente nada com coisa alguma!

      Como eu disse, sequer chega a ser algo!

      Obs. Abordo, ainda, um aprofundamento do assunto envolvendo, inevitavelmente, a imortalidade da alma e a consciência, só que se eu a externasse aqui você ficaria em maus lençóis perante os seus contendores adventistas. Deixo para publica-la no livro e, querendo você, poderá ler no futuro.

      Isto basta.

      Proponho que responda, se tiver resposta, ao que acabei de externar para então eu abordar o texto que você citou sobre o endurecimento do coração de faraó, para não ficar extenso, o que acha?

      Quanto ao “meu cânon doutrinário”, não pode ser meu, é que foi formado há muito independente de mim. Risos, brincadeira.

      Libertas vera est, Christo servire!

      Agostinho antialienação

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    6. Tem como ir ao texto bíblico que coloquei?

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  2. A sua arrogância é algo que me encanta muito...

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    1. Talvez o grande motivo a não levar suas verborréias a sério... mas isso é coisa de crente.. ou não?

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    2. Tentar desqualificar a pessoa do ex-adverso, em vez de procurar rechaçar o que ela disse... Não só demonstra ausência de condição intelectual de fazê-lo, sobretudo porque esconde-se por detrás de uma afetação de suposta superioridade moral/espiritual assim visceral (“...isso é coisa de crente...?”), mas também é a real expressão do vaidoso, aliás, a vaidade é pecado luciferiano por Deus odiado, porque em nome de uma polidez religiosa (o que é muito pior), o vaidoso finge e só finge, tudo para não ter de lidar com o fato incômodo de que sendo impossível manter de pé uma ilusão teorética em si há muito incrustada, só lhe resta o refúgio dos covardes que é a tentativa vã de desqualificar moralmente o seu oponente que diz o que pensa com TODAS AS LETRAS, fingindo o vaidoso uma superioridade tumular em relação ao que o seu oponente dissera... Atitude esta que serve bem à desfaçatez e esta última constitui o cerne da maligna psicologia das aparências...

      Assim é que o seu aparato de religioso tornou-se, há muito, em sério vício: a vaidade! Como não poderia deixar de ser.

      Vocês da “igreja bíblica, histórica e reformada” são todos assim.
      Todos, sem exceção.

      E você não percebeu - e há muito observava Aristóteles que “a palavra Cão não morde” - que ao se ressentir assim com um melindre casca-de-ovo histérico apenas porque que escrevi o que escrevi, qualificando-a de “verborragia”, deixa transparecer ter não apenas levado uma “mordida” séria de minhas palavras mas, que, de quebra, ao assim se comportar, na verdade, o arrogante é você mesmo! E vaidoso!

      E o que é pior, se incoerentemente ao tempo em que chama de “verborragia” o que escrevi, insta-me a tratar do texto sobre faraó que você citara (???), é a demonstração evidente e cabal de todo o seu fingimento... É por isso que, sabendo que vocês são todos assim, eu o havia instado, no início, à caminharmos pelo caminho da honestidade intelectual, coisa que parece impossível a vocês e, por tal razão, não posso levar a sério um debate com fingidos.

      Pensei, por um momento, que você tivesse mudado, enganei-me.

      Um apologista que se ressente com a verve e o estilo de o seu oponente, lançando mão de falsa humildade, desculpa, deveria fazer outra coisa...

      Obs. A questão do endurecimento do coração de faraó é muito simples e de facílima compreensão em nada se relacionando com a predestinação calvinista; mas, para não execrar de “verborragia” o seu pundonoroso blog, eu abstenho-me de “verborragizar” ... Apenas deixando-lhe a dica de que os judeus, nunca, jamais, interpretaram tal texto como fatalismo. Nunca. E, certamente, o maior de todos os judeus, também não.

      Agostinho Antialienação e “acaso fiz-me vosso inimigo por lhes dizer a verdade?” (do não humilde e arrogante apóstolo Paulo, onde já se viu dizer isso...).

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    3. Não o desqualifiquei, apenas constatei o que salta em suas letras... o sr precisa se tratar com as passagens bíblicas pertinentes, que modelam nossa condição relacional, e saber que a soberba/arrogância/presunção é algo que só afasta as pessoas de nós. Aliás, Deus resiste os soberbos. Eu em momento algum pensei que o sr havia mudado, se pensou a respeito de mim, lamento a decepção.

      Fique à vontade de comentar, só lembrando que não te responderei [aliás, nem lerei, apenas verificarei por cima se haverá alguma ofensa, já que parece que em qualquer momento pode assim se manifestar], pois não trata das questões quando o sr é confrontado com textos bíblicos. Veja o que disse de Êxodo 10. Argumento de fuga... passar bem!

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    4. Simplesmente ridículo. Risos.

      Agostinho Antialienação, libertas vera est, Christo Servire.

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