sexta-feira, 4 de abril de 2014

'Descomplicando' Daniel 8.14 para os Adventistas

Precisamos ajudar os Adventistas a se libertarem, pela graça de Deus, do engano de 1844. Para isso, é necessário explicar como esse capítulo bíblico não oferece base para sua principal doutrina, o Juízo Investigativo*. Então, olhemos mais de perto ao texto de Daniel 8. 

Lembrando que muitas interpretações passadas, foram sepultadas no grande desapontamento. Visto que desconsiderava flagrantemente o que Jesus disse em Mateus 24.36. Também, quero destacar que essa postagem tem por objetivo mostrar que apenas a leitura desse capítulo, sem as construções adventistas formuladas engenhosamente, pode fazer com que o Juízo Investigativo de 1844 seja classificado como ‘mito’.

Depois de ler o texto e o contexto de Daniel 8 com a devida autoridade do anjo que deu a explicação, entenderá que Ellen White se equivocou e muito ao dizer que Miller chegou a essa conclusão ‘usando apenas a Bíblia’, e que a posterior formatação Adventista, malha em erro semelhante.

DANIEL 8

Dn 8.1,2: No terceiro ano do reinado de Belsazar, ele teve uma visão depois da anterior, isto é, da do capítulo 7. Alguns elementos das visões diferentes, como perceberemos. Trata-se, portanto, de outro evento.

Dn 8.3: Ele vê um animal, um carneiro, com um chifre maior que o outro. Como que um tendo nascido após o outro.

Dn 8.4:  O carneiro, em posição Leste, atacava todo e em todos os lados. Representava perigo e ameaça para quem quer que passasse. Com o tempo ficava mais poderoso.

Dn 8.5,6,7: De repente, um bode como que voando, com um grande chifre, atacou o primeiro animal, o carneiro. Tal a violência com que o Bode atacou o Carneiro, que este não tinha como se defender, chegou a perder os seus dois chifres. O carneiro foi como que esmagado pelo bode.

Dn 8.8: No auge de seu poder, foi quebrado o chifre poderoso do Bode. Partiu-se em quatro, para os quatro pontos cardeais – Norte, Sul, Leste e Oeste. Os quatro ventos.

Dn 8.9,10,11: De um desses ventos, onde evidentemente estava um dos quatro chifres, saiu outro chifre pequeno que também cresceu e ficou poderoso e atacou estrelas e pisou o príncipe do exercito dos céus e afrontou o santuário do príncipe, lançou por terra os serviços do santuário.

Dn 8.12: Tal foi o exito do ataque desse chifre, que é dito que o exercito foi entreguem, ou seja, se rendeu a ele. Ele ainda cometeu outras barbaridades.

Dn 8.13,14:  Na visão, os anjos são apresentados como ‘santo’. E Daniel diz que um desses, pergunta a outro santo até quando duraria aquele enfrentamento do chifre pequeno contra o Príncipe, e subsequente interrupção do sacrificio diário. Um outro diz que duraria 2.300 dias, até que tudo fosse novamente restaurado.

Dn 8.15-19: Daniel tem desejo de entender a visão, e tenta compreendê-la. Para isso, é enviado um anjo para conduzir seu entendimento, dar a interpretação correta. O anjo Gabriel diz a Daniel que o cumprimento não seria para aqueles dias, mas ao tempo do fim, a um tempo determinado e marcado distantes de seus dias.

Dn 8.20: a explicação inspirada é simples, sem rodeios, de modo objetivo o anjo diz que o carneiro de dois chifres é o reino da Média e da Pérsia, o bode é o reino Grego, sob Alexandre o grande em sua veloz conquista mundial, e os chifres são reinos que saem dele depois do fim de seu reinado.

No capítulo 7 o império Medo-Pérsia é retratado como Urso, e o Grego como um Leopardo com asas. Percebemos que o enfoque é diferente desses capítulos, assim como o é o símbolo usado.

Dn 8.21-23: Nesses versículos o anjo explica o significado da visão. Leia o texto e a explicação:

E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia. E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os olhos.E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força. E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão. E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para os quatro ventos do céu.
E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa.
Daniel 8:3-9

Note agora a explicação angélica -

... Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim. Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado. E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes. Daniel 8:19-26

Mesmo que você não tenha conhecimento da história dos Macabeus ou de Antíoco IV, pode entender claramente o que foi relatado e explicado e quando aproximadamente tal visão profética teve seu cumprimento; após algum tempo no fim do reinado Grego e que um reino proveniente deste, atacaria o povo de Deus, impedindo o sacrifício diário, e depois seria destruído. Essa é a leitura natural do texto, e a explicação do anjo, nada mais, nada menos.

Diante disso, desses fatos, pergunto: O que isso tem com Jesus entrar no santíssimo celestial em 22 de outubro de 1844, e prosseguir um segundo estágio de sua obra? Nada, absolutamente, nada.

Mas por que o Adventismo se agarra a uma explicação tão complexa e decepcionada?

O império profético deles depende disso, Ellen White depende disso, a existência da Igreja Adventista depende disso. Essa é a justificativa para o por quê colocam Jesus no santíssimo apenas em 1844.
______________________________

* A doutrina do santuário é assim definida: 24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessor por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação desse ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento. (Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16 e 17; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Lev. 16; Apoc. 14:6 e 7; 20:12; 14:12; 22:12.).

Fonte: http://centrowhite.org.br/iasd/crencas-fundamentais-dos-adventistas-do-setimo-dia/

No capítulo 5 do livro A Conspiração Adventista, faço uma análise dessa doutrina mostrando a fragilidade da interpretação Adventista diante da opinião Cristã a respeito de Daniel 8.14.

105 comentários:

  1. Respostas
    1. Se essa obrigação lhe abençoar.. será um prazer!

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    2. Odair, gostaria de fazer uma pergunta, o velho testamento fala sobre o que ou sobre quem?

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  2. Irmão Luciano agora você deu uma aula, provando realmente que os adventistas e sua profetiza erraram é muito, só faltava alguem tentar defender a doutrina de 1844!!!!!!!!!!!!!!

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    1. Irmão Odair, só li o capítulo !!! E veja aqui embaixo... o nosso amigo Sétimo Dia. Por enquanto ele não foi liberto disso. A leitura natural do texto não foi suficiente.

      Só milagre... aliás, "só" milagre.

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  3. O SANTUÁRIO E O LIVRO DE HEBREUS

    Introdução:

    Hebreus é uma carta incomum no NT. A natureza da carta é pastoral (posição do Prof. Shea), de um pastor interessado nos membros de sua igreja envolvidos em algum tipo de problema.Os membros são judeus-cristãos que correm o risco de voltar ao judaísmo. Sem dúvida é uma carta própria para este grupo: um grupo desanimado que se pergunta se ainda vale a pena seguir a Jesus Cristo, ou se não seria preferível voltar à fé de seus pais.

    O livro tem cinco seções e o ensino é dado paralelamente a uma exortação.

    ESBOÇO:

    Exposição - cap. 1 - CRISTO SUPERIOR AOS ANJOS.

    Exortação - cap. 2a - não negligencieis a fé.

    II. Exposição - cap. 2b-3a - CRISTO SUPERIOR A MOISÉS, particularmente em relação à revelação. A revelação dada a Moisés (Pentateuco) foi a maior que os judeus receberam, mas Jesus era ainda maior.

    Exortação - 3b-4 - Verbos específicos - avisos severos:

    • não desobedeçam

    • não se rebelem

    • não endureçam o coração não abandonem a fé

    III. Exposição - cap. 5a - CRISTO, SUPERIOR SACERDÓCIO (é apenas uma introdução ao assunto).

    Exortação - cap. 5b-6 - não sejam de ouvidos duros, não abandonem, continuem a dar frutos. Aqui é introduzido um novo elemento: CRISTO. Se você O abandonar, vai crucificá-lo novamente, lançará desprezo sobre Ele.

    IV. Exposição - Cap. 7-lOa - é uma longa seção; envolve uma série de elementos relacionados com o tabernáculo e o santuário:

    a. Cristo é MELHOR SACERDOTE;

    b. Cristo providenciou um MELHOR SACRIFÍCIO (sangue). Sangue é usado 21 vezes em Hebreus e 15 apenas nesta seção.

    c. Crista serve em um MELHOR SANTUÁRIO;

    d. Crista administra um MELHOR CONCERTO. Exortação - Cap. 1Ob- breve e geral como a primeira.

    V. Exposição - Cap. 11-12:4 - é o grande capítulo da fé; é uma exposição doutrinária do tipo de fé que devemos ter. As pessoas mencionadas no capítulo 11 são também mencionadas nos outros capítulos do livro, onde eram inferiores ao serem
    comparadas a Cristo. Há um sentido de resposta aos problemas da primeira parte do livro. No capítulo 11 os homens são colocados como exemplos humanos para nos.

    Exortação final - Cap. 12:5-13 - na terceira seção Cristo é o elemento novo introduzido; nesta seção o Espírito Santo é introduzido. Temos também exortações gerais.

    Há uma progressão no livro: aviso geral > exortação sobre Cristo > exortação sobre o Espírito Santo. A exposição doutrinária torna-se cada vez maior através do livro e a exortação também, e de forma mais séria e firme.

    O TEMA que permeia o livro é "MELHOR" - tudo o que Jesus provê para os Seus seguidores é melhor:

    CRISTO - MELHOR do que os ANJOS.

    CRISTO - MELHOR DO QUE MOISÉS.

    CRISTO - MELHOR REVELAÇÃO DE DEUS.

    CRISTO - MELHOR SACERDOTE. CRISTO - serve em um MELHOR SANTUÁRIO.

    CRISTO - oferece um MELHOR SACRIFÍCIO. CRISTO - provê um MELHOR SANGUE.

    No final do livro aparece a MELHOR CIDADE, o MELHOR PAÍS, onde os santos da fé estarão.

    O autor diz aos cristãos hebreus que, se voltarem para o judaísmo, não encontrarão lá nada melhor do que possuem atualmente, pelo contrário, será inferior, pois o que ele recebe de Crista é melhor.

    DATA DE AUTORIA - Na quarta seção, que templo ou santuário o autor usa como ilustração? O TABERNÁCULO DO DESERTO. Em nenhuma vez se menciona o templo de Jerusalém.

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  4. Portanto, isto pode indicar que o livro tenha sido escrito antes da destruição do templo no ano 70 AD. Há duas possibilidades:

    a. escrito antes da destruição em 70 AD;

    b. escrito depois da destruição.

    Se tivesse sido depois, provavelmente o autor da carta usaria a destruição como ilustração. Contudo, não é dito uma palavra acerca do templo ou sobre a cidade de Jerusalém.
    Ainda há serviços sendo realizados no templo, por isto os membros da igreja estão em perigo de voltar para o judaísmo. Quando entra na discussão do templo, volta ao santuário do deserto - uma ilustração antiga para falar de algo que acontecia no presente.

    Quando menciona Sião não se refere à cidade de Jerusalém terrestre, mas à Sião celestial, espiritual.
    Não menciona Jerusalém porque o templo ainda está lá e em atividade, e não quer chamar a atenção para ele, por isto busca outra ilustração.

    Capítulos 7 a 10

    Aqui está o coração do livro. Centro da argumentação do autor. Parte central de sua doutrina. Tem que ver com o santuário, com o sacrifício, com o sacerdote, etc. Apresenta o sacerdócio superior de Jesus.

    O Seu sacrifício feito uma vez por todas comparado com os
    sacrifícios repetitivos e imperfeitos do VT. Fala de um NOVO CONCERTO, onde as falhas do Velho podem ser restauradas, trazendo assim completa salvação.

    Quando se olha para o santuário nesta seção de Hebreus, há dois elementos:

    1. o véu do santuário; e

    2. lugares do santuário: santo ou santíssimo.

    O Véu do Santuário

    Esta questão foi levantada na IASD por Ballenger (1903-1905). A partir da expressão encontrada em Hebreus 6:19-20 - "a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra ATÉ O INTERIOR DO VÉU; aonde Jesus... entrou por nós, feito Sumo-sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque

    ." Ballenger inferiu que, por ocasião da ascensão, Cristo iniciou Seu ministério "dentro do véu", isto é, no lugar santíssimo do santuário celestial.

    O argumento de Ballenger é baseado no véu que há entre o santo e o santíssimo. Diz que a
    Septuaginta, em sua versão do VT, usa a mesma palavra encontrada em Hebreus 6:19 -
    KATAPETASMA.

    Duas perguntas:

    1. A palavra katapetasma é usada para o véu do santuário? SIM!

    2. E usada somente para o véu do santíssimo? NÃO!
    Ballenger não analisou esta questão com o cuidado que ela requeria.

    No santuário do deserto havia três Véus:

    a. o véu do pátio;

    b. o véu para se entrar no lugar santo; e

    c. o véu entre o santo e o santíssimo.

    Quando a Septuaginta fala do véu do pátio (o primeiro), das seis referências, em cinco usa a palavra katapetasma.

    O véu da entrada (que é o segundo) é mencionado onze vezes; em sete vezes é chamado de katapetasma e nas outras quatro de kaluma.

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  5. O véu do santíssimo (o terceiro) aparece vinte e quatro vezes como katapetasma e uma vez como kaluma.

    A palavra dominante para todos os véus é katapetasma e kaluma é usada numa menor escala.

    Este é o argumento do VT contra a tese de Ballenger.

    Ballenger deveria ter olhado para Hebreus.

    No capítulo 9, verso 3, há uma seção que descreve o santuário do VT. Descreve o santo e os equipamentos que nele estão; também o santíssimo e seus equipamentos. Aqui o santo é chamado de primeira tenda e o santíssimo de segunda tenda.

    Percebamos claramente as palavras usadas no verso 3 - "mas depois do segundo véu estava a tenda (ou tabernáculo) que se chama o santo dos santos

    ." O local se chama "santo dos santos". Onde se localiza? Após o segundo véu. Portanto, se este e o segundo véu, Logicamente deve haver o primeiro. No livro de Hebreus a linguagem usada é segundo
    katapetasma, portanto deve haver o primeiro katapetasma que é, som dúvida, o véu de entrada no santo.

    Este é o segundo argumento contra Ballenger.

    Lugares do Santuário
    O argumento de Desmond Ford concentra-se em Hebreus 9:8-9:

    1. Ele diz que os locais no santuário de Hebreus, o do céu e o da terra, são basicamente os seguintes:

    a. A concentração no terrestre é no santo e a concentração no santuário celestial é no santíssimo. Há, portanto, uma divisão:

    o terrestre, um símbolo para o VT; o celeste, um símbolo para o NT. O problema é que o terrestre precisa permanecer para que possa completar o celestial.

    b. A interpretação geral entre os eruditos ASD é que, quando se fala do terrestre, aparece a palavra "santo"; quando fala do celeste, também usa a palavra "santo". Portanto, não há contraste entre em relação a locais. Hebreus fala do terrestre e seu ministério e do celeste e seu ministério; o celeste é superior e o terrestre é inferior.

    e. Há dois santuários divididos em dois compartimentos; o terrestre representa o celeste. Tem duas divisões. O livro de Hebreus enfatiza os dois compartimentos tanto no terrestre como no celeste.

    PONTO DE VISTA DE UMA PEQUENA MINORIA:

    Hebreus 9:8 - a palavra aqui é TÓN HAGIÓN, que é traduzida de diferentes maneiras:

    a. santuário

    b. santo

    e. santíssimo.

    FORD interpreta como SANTÍSSIMO. Enquanto o primeiro tabernáculo ainda tem o seu lugar. Para alguns eruditos o primeiro tabernáculo (primeira tenda) se refere ao completo santuário do VT.

    Primeiro no que diz respeito a "tipo".

    Ford diz que é primeiro em termos de "lugar", isto é, lugar santo; o santo do terrestre que, finalmente, perde o lugar em direção a Deus, sendo substituído pelo santíssimo do celestial.

    v. 9 - "é uma PARÁBOLA...". Pergunta: qual a natureza da parábola?

    Para Ford o ministério do santo é uma parábola para o VI e o santíssimo urna parábola a era do NT no céu.
    A palavra relevante aqui é HAGIOS, que aparece nove vezes nestes três capítulos. Mas esta palavra pode ser usada de diferentes maneiras: santuário, santo ou santíssimo. Daí a dificuldade de entendê-la, mas muito importante fazê-lo.
    Cap. 6:19-20 - Cristo, nossa esperança, está no céu, atravessa o véu.

    10:19-20 - também usa "véu" - podemos entrar no santíssimo, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que Ele nos inaugurou, através do véu.

    O próximo ponto é o sacerdócio. O capitulo 7 é o capítulo do sacerdócio. Faz-se uma comparação do sacerdócio de Cristo com o levítico. O de Cristo é chamado de sacerdócio de Melquisedeque, e é superior, pois dura para sempre; os sacerdotes levitas morriam.

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  6. Cap. 10 - fala de sacrifícios. Os sacrifícios do VI não servem realmente para aquilo que deviam servir; eram temporários. Não purificavam nem aperfeiçoavam as pessoas. Mas o sacrifício de Cristo foi feito uma vez por todas; é capaz de limpar e extirpar o pecado.

    Cap. 8:1-5 - o santuário particularmente descrito aqui é o santuário celestial - modelo do terrestre.

    v. 2 - expressão "tabernáculo" e "santuário" - muitos acham que se refere a urna coisa só. A posição de W. Shea é que o autor de Hebreus fala de dois compartimentos: o santo e o santíssimo:

    a. verdadeiro tabernáculo;

    b. não feito por mãos humanas;

    e. original.

    Não são equivalentes, são partes diferentes.
    v. 2 - "como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo..."

    Em grego, a palavra "ministro" é colocada entre "santuário" e "verdadeiro tabernáculo". Portanto, se são compartimentos diferentes, por que usa esta linguagem?
    Lev. 16:16,20 - expiação dos pecados e impurezas no dia da expiação. A expiação começa pelo lugar santo (QODESH), pela "tenda" e pelo "alta ri‘.

    QODESH é a palavra usada para o santíssimo;

    TENDA é a palavra usada para o santo;

    ALTAR é a palavra usada para o pátio.

    Portanto, em Levítico 16 aparece QODESH 7 vezes para o santíssimo, e quando deseja falar do SANTO usa a palavra "tenda" e para o PÁTIO usa a palavra "altar". Esta é a linguagem em Levítico.

    Parece, portanto, que em Hebreus 8:2, o autor usa a mesma linguagem. O modelo é Levítico 16.

    POR QUE USA ESTA LINGUAGEM? Porque o centro do livro de Levítico é o capítulo 16, que trata da expiação. Portanto, toma a linguagem do dia mais importante do ano.

    Logo, em Hebreus 8:2, HAGION e o "tabernáculo" (SKENE) não são a mesma coisa; referem-se a dois lugares no ministério do céu. HAGION é o santíssimo e SKENE, o santo.
    9:23-28 - Nesta seção fala do santuário celestial em contraste com o terrestre.

    vv. 23-24 - "Crista não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém ~o mesmo céu (HÁGIA).

    .." Este lugar é definido pela mesma palavra usada em 9:1-2 - HÁGIA (sem artigo definido e se referia ao lugar santo do santuário celestial). Portanto, faz uma comparação, onde contrasta o santo terrestre com o santo celestial.

    v. 24 - a palavra para FIGURA é "antítipo", enquanto que em 8:5 é "tipo". Há então um paralelismo: TIPO refere-se ao TERRESTRE e ANTITIPO refere-se ao CELESTE. Assim, temos a relação entre os dois santos.

    9:25 - "... como o Sumo-sacerdote cada ano entra no santo dos santos..." Que tipo de serviço está falando no qual deveria entrar uma vez por ano? NO DIA DA EXPIAÇÃO. Fala de uma nova parte do santuário, descrita por uma palavra diferente: IA HÁGIA (com artigo).

    Há um contraste entre os versas 24 e 25. No verso 24 usa HÁGIA (sem artigo) para santuário (santo); no verso 25 usa a palavra TA HÁGIA (com artigo) para santíssimo.

    No capítulo 8 há o mesmo contraste. No verso 2 usa TÓN HAGIÓN para santíssimo e SKENE (tabernáculo) para santo, onde há quatro modificadores e todos se aplicam ao tabernáculo (SKENE):

    a. verdadeiro

    b. sem mãos

    c. modelo

    d. tipo.

    Voltando a 9:24, HÁGIA (sem artigo) refere-se ao santo, também com os mesmo quatro modificadores:

    a. verdadeiro

    b. sem mãos

    c. modelo

    d. ANTÍTIPO (note a diferença).

    Próxima seção: 8:6-13 9:15-22

    O assunto aqui é o concerto. O concerto do passado (8:6-13) era o velho concerto que falhou e foi substituído por um melhor (9:15-22), onde Crista é o Mediador de um novo concerto.
    É simples, direto, e ambas as seções dizem a mesma coisa.
    Última seção
    9:1-10 9:11-14
    Santuário terrestre Santuário celestial

    Analisemos a linguagem usada pelo autor:

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  7. 9:1-5 - há um primeiro tabernáculo, chamado HÁGIA (sem artigo) - SANTO. E há um segundo tabernáculo, chamado HÁGIA HÁGION - SANTÍSSIMO. Temos, então, o santo e o santíssimo. E aparece o que há em cada compartimento (tabernáculo):

    Primeiro tabernáculo (compartimento):

    a. candelabro

    b. mesa e os pães da proposição. Segundo tabernáculo (compartimento):

    a. incensário

    b. arca (com tudo o que nela havia - vv.

    Refere-se, portanto, ao santuário terrestre.

    9:11-14 - novamente aparece a linguagem do tabernáculo. Crista entra "através" (preposição grega DIA) do tabernáculo, indo do santo para o santíssimo.

    Alguns creem que o "tabernáculo" do verso 11 se refira ao tabernáculo terrestre, entretanto não pode ser o terrestre, porque aparecem os modificadores (MAIOR, MAIS PERFEITO, NÃO FEITO POR MÃOS).

    E no verso 12 o SANTO LUGAR é descrito como IA HÁGIA, portanto, santíssimo. Note que IA HÁGIA não tem modificadores, pois se refere ao santíssimo. Aqui se percebe claramente
    o movimento de Jesus indo do santo para o santíssimo.

    Entretanto, podemos notar um movimento inverso em Hebreus 8:1-5, onde Crista aparece sentado à direita do trono de Deus, de onde sai para iniciar Seu ministério no santo - portanto, um movimento do santíssimo para o santo.

    Continuaaaaaaaaaa

    Em Cristo

    Edilberto Ribeiro

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    1. Sétimo Dia seria bom um ponto de cada vez. Ficaria mais fácil conversarmos...

      Mas perceba, está fazendo de tudo para fazer Dn 8 falar o que "ele Não Diz"...

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    2. Fórmula matemática do "Sétimo dia"
      engano/soberba= Ctrl "C" + Ctrl "V" x desespero

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    3. Uma mulher que se reúne com pessoas afirmando o fim do mundo e, após esse "desapontamento", aparece com uma conversa mole de que acertaram a data, mas erraram o evento, e se intitulando como a única profetisa Cristã contemporânea, só podem ser irracionais e anti Cristãos. Pensem.

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  8. Blog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns,
    também agradeço por partilhar o seu saber, se desejar visitar o Peregrino E Servo, ficarei também radiante e se desejar seguir faça-o de maneira que possa encontrar o seu blog, porque irei seguir também o seu blog.
    Deixo os meus cumprimentos, e muita paz.
    Sou António Batalha.

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  9. irmâo Luciano o colega ai que é adventista está forçando o texto, que má interpretação, está literalmente cego pelas doutrinas adventista, é impressionante o desespero, forçando o texto a falar o que ele quer, que tem a ver Dn cap.8 com Jesus , é brincadeira,é o veneno da sra EGW está agindo forte ainda no sangue desta seita que começou com uma grande mentira só mesmo a açao sobrenatural do Espírito Santo para liberta -los, como é triste ver uma mulidâo com ele assim

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  10. Luciano e amigos,

    Compreendo que os textos então sendo muito longos, mais não quer dizer que é impossível responde-los......

    São 5 textos no total, comecem com o primeiro e assim seguidamente..................

    Creio que o poste que foi publicado, esta esperando quem se levante contra, e esse é o meu papel !!!!!!!

    Por que penso totalmente diferente !!!!

    Edilberto Ribeiro !!

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  11. Prezado Luciano,

    À exceção dos versos bíblicos que são citados, o seu artigo, em realidade, não diz absolutamente nada de vantagem e ainda descontextualiza os versos bíblicos de Dan.: 8! (rs)
    Gostaria de saber onde o prezado Luciano leu na literatura oficial da IASD que o juízo investigativo é a principal doutrina adventista. Poderia mostrar, por favor? Talvez o Sr. Sena tenha visto alguns outros desinformados falarem isto, quem sabe o Sr. Natanael Rinaldi ou algum outro desconhecedor do adventismo, né Sr. Sena?

    Falando sobre o artigo em questão, o anjo Gabriel - ao contrário do que o sr. Sena tenta dizer - não explica a visão sobre as “tardes e manhãs” do verso 14 no contexto do capítulo 8 de Daniel. Vejamos:
    O anjo diz em Dan.: 8.17 que “esta visão”, ou seja, das “tardes e manhãs” (v. 14) se “refere ao tempo do fim.” No verso 19, o mensageiro diz que “esta visão [tardes e manhãs] se refere ao tempo determinado do fim.” E, nos versos 26 e 27, Gabriel repete a afirmativa dizendo que a “visão da tarde e da manhã... se refere a dias ainda mui distantes.” E Daniel disse: “Espantava-me com a visão [das tardes e manhãs], e não havia quem a entendesse.”
    Portanto, o contexto de Daniel 8 não explica a visão das tardes e manhãs conforme o que erradamente o prezado Luciano imagina...

    O anjo Gabriel revela, no contexto do capítulo 8, o que significava a visão que Daniel recebeu nos tempos do rei Belsazar (Dan.: 8.1) a respeito:
    1 - do carneiro de dois chifres (v. 3), que são os reis da Média e da Pérsia (v. 20);
    2 – do bode peludo (v. 5), que era o rei da Grécia (v. 21);
    3 – do chifre notável do bode (v.5), que era o 1º rei grego (v. 21);
    4 – dos quatro chifres (v. 8), que eram 4 outros reinos gregos menos fortes do que o primeiro (v. 22);
    5 – do chifre pequeno (v. 9), que era um “rei... feroz” (v. 23), de “Grande... poder” (v. 24) e que se levantaria contra o “Príncipe dos príncipes” (v. 25), cujo reino cremos tratar-se do Império Romano.

    Mas, cadê a explicação sobre as “duas mil e trezentas tardes e manhãs” do verso 14? O anjo não as explica em Daniel 8!? E como o sr. Sena viu tal explicação? Talvez o preconceito dele faça-o ver coisas onde, na verdade, não existem! Só pode ser isto. (rs)
    Gabriel vem, novamente, agora nos tempos do rei Dario (Dan.: 9.1) e dar a entender a Daniel, em parte, sobre a visão das “tardes e manhãs”, visão esta que, segundo o próprio profeta “não havia quem a entendesse.” (Dan.: 8.26-27).
    Então nos versos 21-27, Gabriel explica acerca das 2.300 tardes e manhãs dizendo que as primeiras 70 semanas (490 dias[anos] dos 2.300) estavam “determinadas” (v. 24) sobre o povo dele, judeu. O anjo esmiúça estes 490 dias nos versos 25 a 27, ficando 1.810 dias[anos] sem serem explicados pelo anjo.
    Como a Escritura diz que as 69 semanas, v. 25, (ou 483 anos) chegam até ao “Ungido”, e Cristo iniciou o Seu ministério a partir do batismo de João no ano 27 de nossa era, somam-se a este ano o tempo restante da profecia, 1.817 dias[anos], chegando portanto a 1.844. Isto significa que voltando-se 483 anos a partir do ano 27, de nossa era, temos o ponto de partida para a contagem dos tempos proféticos, 2.300 dias-anos e 490 dias-anos: 457 a.C.
    Aqui é somente um resumo do nosso entendimento sobre o tema, por isso, deixo de citar algumas considerações sobre o assunto. Os detalhes, somente no livro Grande Conflito.

    Isto mostra que o Sr. Sena está equivocado, mais uma vez, quando diz que Daniel 8 explica sobre a visão das “tardes e manhãs” de seu verso 14.

    Ah! Se os prezados oponentes não crêem no juízo pré-advento (ou investigativo) como é que explicam alguns textos, como por exemplo, 1 Tess.: 4.16-17 que diz que, quando o Senhor vier, Ele ressuscitará os mortos em Cristo, transformará os vivos que são dEle e os levará para estarem para sempre com o Senhor? Pois, se Cristo vem somente para buscar os Seus, é porque o julgamento que definiu quem é salvo e quem é perdido foi feito antes do Senhor voltar, e, logicamente, este juízo é o que denominamos pré-advento ou investigativo!?

    Com a palavra os prezados oponentes...

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    1. A interpretação adventista de Daniel 8:14, de que após 2300 anos, tomando arbitráriamente o ano de 457 A.C. (Dn.9:25), como ponto de partida, haveria o início da purificação dos pecados dos crentes, CONTRADIZ hebreus 1:1-3, sendo portanto uma HERESIA.

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  12. Só lembrando que este julgamento definidor de quem é salvo e quem é perdido, que ocorre antes de Jesus voltar, acontece no Céu, perante o Tribunal de Deus (Rom.: 14.10). E este julgamento, diante do tribunal divino, é o juízo investigativo.

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  13. Josinaldo, quanto a oposição que vc e o Sétimo Dia estão fazendo ao post, é uma luta contra o texto bíblico, já que não interpretei nada!!!

    Amigo, vc, seguindo o exemplo do Guru Quadros, disse: "Gostaria de saber onde o prezado Luciano leu na literatura oficial da IASD que o juízo investigativo é a principal doutrina adventista. Poderia mostrar, por favor? Talvez o Sr. Sena tenha visto alguns outros desinformados falarem isto, quem sabe o Sr. Natanael Rinaldi ou algum outro desconhecedor do adventismo, né Sr. Sena?"

    Se eu provar em uma literatura adventista isso, vc teria coragem de dizer que o autor é desinformado?

    Vai falar dele do jeito que fala do Pr Rinald?

    Vai ter essa coragem?

    Mudo de assunto se vc quiser, dá tempo... é só retirar essa parte do seu comentário...

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    1. Não retiro nada, sr. Sena!
      Fique à vontade para comentar e mostrar a sua fonte!
      Sobre o irmão Leandro Quadros, ele é um homem de Deus, e eu tinha pena de vc se eu te visse debatendo com ele Leandro. Já imaginou a cena na qual o irmão Quadros derruba biblicamente todas as suas teorias em um debate ao vivo, em rede nacional, como o adventista o fez com o presbiteriano prof. dr. Carlos Caldas (2009) e um pastor do ICP (2011) no programa “vejam só” da RIT? Pense aí, meu prezado!
      Sobre o sr. Rinaldi, eu tive oportunidade de debater por e-mail com ele por alguns meses, e ele tinha esta ladainha de que o juízo investigativo seria a mais importante doutrina do adventismo...
      O que houve, sr. Sena? Acertei em cheio quando eu disse que vc aprendeu besteiras com o sr. Rinaldi?

      Antes de ser adventista, fui católico, frequentei a igreja quadrangular por 10 anos, visitei várias vezes igrejas como assembleia de deus, batista, universal, deus é amor; tive contatos doutrinários com reverendo presbiteriano e não vi, em nenhuma dessas denominações, doutrinas 100% baseadas na Bíblia, todas sempre falhavam em algum ponto doutrinário: domingo, imortalidade da alma, intemperança, julgamento final, consumação do século, volta de Cristo, etc.

      Somente na Igreja Adventista do Sétimo Dia vi uma doutrina realmente coerente com toda a Palavra de Deus, do Gênesis ao Apocalipse!
      E a PRINCIPAL DOUTRINA pregada pela IASD trata-se da BREVE VOLTA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, BUSCANDO A SALVAÇÃO PELA SUA GRAÇA CONSTANTEMENTE PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, CRENDO NO PAI DE AMOR, e admoestando a toda humanidade sobre a necessidade de preparo para aquele Dia. Esta é a tão principal doutrina que é justamente ela que dar nome à Igreja.

      O Juízo investigativo é uma doutrina importantíssima, mas de que adiantaria conhecê-la e não estiver preparado para a volta do Senhor, e não viver diariamente como se Cristo voltasse a qualquer momento? Daí a importância de se crer constantemente na breve volta de Jesus, na salvação pela Sua graça, a mais importante doutrina adventista!

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    2. Ah, sr. Sena! Eu ia esquecendo!
      Não há luta nenhuma contra o texto bíblico, mas sim a verdadeira interpretação sobre o mesmo.

      O Livro Sagrado é a luz que ilumina o caminho do adventista, pela guia do Espírito Santo, portanto, a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática desde sempre e assim sempre será.

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  14. Que criaturas desinformadas! Não conhecem a doutrina de sua denominação.

    A doutrina do "Juízo Investigativo", É o fundamento da teologia adventista. Se a interpretação adventista de Daniel 8:14 for refutada, todo o o sistema entra em colapso, e as sirenes vão começar a soar!

    Isto é admitido por teólogos adventistas, que escrevem em revistas especializadas como a "The Ministry."

    Qualquer membro da Igreja Adventista, deveria saber que a sua denominação surgiu após o chamado "Desapontamento" de 22 de Outubro de 1844.

    Os pioneiros adventistas fizeram uma "releitura" da interpretação do texto de Daniel 8:14, por William Miller, e lançaram os fundamentos da denominação, o que é confirmado pela literatura pós 1844, produzida pelos primeiros adventistas.

    Afirmar que a profecia de Daniel 8:14, não é o fundamento para a existência da denominação Adventista do Sétimo Dia, mostra desconhecimento ou fuga das evidências que demonstram que o texto tem a ver com a GRÉCIA e não com ROMA.

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  15. No parágrafo 3, não "The Ministry", mas "Ministry - International Journal for Pastors."

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  16. Paulo Cadi,

    Não fale do que vc não conhece, ok?
    Faça seus comentários, defendendo as suas teorias doutrinárias, mas não fique escrevendo como se conhecesse o adventismo porque, assim, vc apenas me dar motivos para rir de vc. (rs)

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    1. Seu sabichão, vou lher deixar algo para você pensar: O chifre pequeno que sai de um dos 4 chifres, NÃO PODE REPRESENTAR O IMPÉRIO ROMANO E NEM O IMPÉRIO ROMANO CRISTÃO, que foram MAIORES E MAIS DURÁVEIS do que o império grego de onde surgiu Antioco Epifânes.

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    2. Olá Paulo Cadi,a paz do Senhor!

      O "chifre pequeno" descrito em Daniel 8:9 é o mesmo de Daniel 7:8, e simboliza o império de Roma que, durante a sua fase pagã e papal, foi responsável por: conquistar os principais territórios do antigo império grego; autorizar a crucificação de Jesus; perseguir e assassinar o povo de Deus; destruir a cidade e o templo de Jerusalém; insultar o Criador; falsificar a lei de Deus e, obscurecer o ministério sumo sacerdotal de Cristo. Outra interpretação considera Antíoco Epifânio, um rei sírio que governou no II século a.C., como sendo esse "chifre pequeno". No entanto, a Bíblia e a História demonstram que Antíoco não enquadra-se nas especificações proféticas de Daniel capítulo.

      Para os quatro ventos do céu

      "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu." (Daniel 8:8 RA). "De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte [...]" (Daniel 8:9 RA).

      O "bode" citado em Daniel 8:8 representa o império da Grécia, que foi dividido em quatro reinos após a morte de Alexandre Magno (representado pelo "grande chifre"). Esses quatro reinos foram constituídos e governados inicialmente pelos generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, os quais são simbolizados por "quatro chifres notáveis" e, diferem completamente do "chifre pequeno" citado em Daniel 8:9, especialmente quanto a origem; o "chifre pequeno" não procede de nenhum dos "quatro chifres" de Daniel 8:8.

      Antíoco Epifânio foi um dos sucessores de Seleuco, e isso é ingenuamente associado à tradução equivocada de Daniel 8:9 que algumas versões bíblicas apresentam, como por exemplo, a "João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada" (RA) e a "Nova Tradução na Linguagem de Hoje" (NTLH):

      "De um dos chifres saiu um chifre pequeno [...]" (Daniel 8:9 RA).

      "De um desses chifres nasceu um chifre pequeno [...]" (Daniel 8:9 NTLH).

      No texto original não é dito "de um dos chifres", mas, "de um deles". A palavra "chifres" foi adicionada indevidamente pervertendo as informações proféticas e auxiliando a propagar a falsa interpretação de que o "chifre pequeno" mencionado em Daniel 8:9 originou-se de um dos "quatro chifres" citados em Daniel 8:8. Esta atitude indiretamente induz ao engano de estabelecer o "chifre pequeno" como sendo Antíoco IV. O texto original de Daniel 8:8-9 diz:

      "Então o bode tornou-se muito grande. Mas, embora estivesse em pleno vigor, seu grande chifre se quebrou e em lugar dele ergueram-se quatro outros 'magníficos' na direção dos quatro ventos do céu. De um deles saiu um pequeno chifre que depois cresceu muito [...]." (BJ).

      Em Daniel 8:9, a frase "de um deles", provém do hebraico "'echad hem" e refere-se a "um" dos "quatro ventos" citados em Daniel 8:8. Após a divisão do império grego, as porções territoriais resultantes estavam distribuídas na direção dos "quatro ventos", ou seja, repartidas na direção dos "quatro pontos cardeais": norte, sul, leste e oeste (Daniel 11:4 cf. I Crônicas 9:24, Jeremias 49:36).

      Enquanto Daniel 8:8 declara que o império da Grécia seria repartido em quatro reinos dispersos aos quatro pontos cardeais, o verso de Daniel 8:9 prossegue afirmando que "de um"

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    3. desses pontos surgiria o "chifre pequeno". E qual a referência para se determinar a direção do seu surgimento?

      A própria localização geográfica dos reinos de Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Quando estes quatro reinos são analisados, nota-se que o início do império de Roma ocorreu justamente ao oeste de todos eles. Soma-se a isso, o esclarecimento de que o "chifre pequeno" se destacaria à medida que esses quatro reinos avançassem para a ruína, informação que também comprova o surgimento do "chifre pequeno" "de um" dos "quatro ventos" (quatro pontos cardeais):

      "Os quatro chifres que tomaram o lugar do chifre que foi quebrado são quatro reis. Seus reinos surgirão da nação daquele rei, mas não terão o mesmo poder. No final do reinado deles, quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo, surgirá um rei de duro semblante, mestre em astúcias." (Daniel 8:22-23 NVI).

      Parafraseando o texto de Daniel 8:22-23: "Os quatro generais que sucederam o lugar de Alexandre Magno, ao morrer, se tornarão quatro reis. Seus reinos procederão do império de Alexandre, mas não terão o mesmo poder. No final desses quatro reinos, quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo, dominará um chifre pequeno de duro semblante, mestre em astúcias".

      Durante os seus esclarecimentos, o anjo Gabriel não afirma que o "rei de duro semblante"(a) (chifre pequeno) originaria-se "de um" dos "quatro reis" (Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco); mas, que o "chifre pequeno" revelaria-se (assumiria o poder) no momento em que todos os "quatro reinos" (estabelecidos pelos quatro reis) estivessem na iminente extinção - "no final do reinado deles [...] surgirá um rei de duro semblante" (Daniel 8:23 NVI).

      O anjo Gabriel foi claríssimo em dizer que o "chifre pequeno" surgiria nos últimos momentos dos "quatro reinos". E, obviamente, esta ruína envolve o reino de Seleuco que Antíoco Epifânio herdou em avançado estado de decadência. Sobre isso, duas informações precisam ser confrontadas: em 164 a.C., findou o período em que Antíoco governou o reino selêucida (após sua liderança, vários reis tomaram posse do trono) e, em 64 a.C., o reino selêucida foi eliminado pelo império romano. Sendo assim, vem a pergunta: Em 64 a.C., depois de 100 anos, ou pouco antes do reino de Seleuco deixar de existir, Antíoco surge liderando algo?

      Portanto, o império de Roma atende perfeitamente a narrativa profética atribuída ao "chifre pequeno", uma vez que: se originou ao oeste dos reinos de Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu; se destacou enquanto estes reinos encontravam-se em colapso; marchou em direção a eles e, dominou os territórios que outrora lhes pertenciam.

      Na direção do sul, do leste e da terra Magnífica

      "De um deles saiu um pequeno chifre, que logo cresceu em poder na direção do sul, do leste e da terra Magnífica." (Daniel 8:9 NVI).

      Em linguagem profética a palavra "chifre" significa: "rei", "reino", "poder" ou "domínio"(b) (Daniel 7:24). E Daniel relatou que o "chifre pequeno" iniciaria o seu reinado com inexpressiva força, mas cresceria e dominaria: ao sul, ao leste e, conquistaria também a "terra Magnífica". E Antíoco Epifânio não iniciou nenhum reino, mas assumiu o reinado selêucida que vinha assolado por grandes perdas territoriais desde o século III e encontrava-se em acentuado declínio no século II; ele tampouco expandiu o seu legado.

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    4. Comparando a expansão territorial descrita em Daniel 8:9, com a área que Antíoco recebeu e governou ao se tornar rei (175 a.C.), observa-se que ele não pode ser enquadrado na profecia, visto que: ao sul, ele tinha os territórios arábico e o ptolemaico que nunca foram anexados ao reino selêucida durante o seu reinado; ao leste, ele tinha o território parta que pertencera ao reino de Seleuco e nunca fora recuperado; e, a "terra Magnífica" (Palestina), já era de domínio selêucida antes dele assumir o trono.1, 2 Portanto, Antíoco Epifânio não pode ser associado às conquistas do "chifre pequeno", pois ele não "cresceu em poder na direção do sul, do leste e da terra Magnífica." (Daniel 8:9 NVI).

      Antíoco IV tentou governar em território africano mas fracassou. Apesar de sua primeira investida contra várias localidades no Egito, ele nunca as governou efetivamente; Alexandria, principal cidade dessa região, nunca ficou sob seu domínio. Em 168 a.C., quando ele intencionou atacar novamente o Egito (que na ocasião estava sob tutela romana, embora governado pela dinastia ptolomaica), recebeu através do embaixador Gaius Popillius Laenas um ultimato de Roma que ordenava sua saída imediata das terras egípcias. Surpreendido, pediu tempo para pensar. Então Gaius com seu bastão desenhou um círculo em volta de Antíoco e exigiu uma resposta antes que deixasse aquele círculo. Constrangido e desolado por esta humilhação pública, ele concordou rapidamente em cumprir o ultimato e retirou-se com o seu exército.3

      Antíoco Epifânio nunca proporcionou uma liderança que revertesse ao menos temporariamente a extinção do reino de Seleuco, que ocorreu em 64 a.C., quando o império romano incorporou em seus domínios a Síria e Cilícia, os últimos territórios selêucidas.

      E ao contrário do frágil e frustrado reinado de Antíoco, o império de Roma(c) atende inteiramente o relato profético de Daniel 8:9, pois: expandiu o seu domínio "para o sul" - extremo norte da África, com destaque para os territórios cartaginês e egípcio; "para o leste" - Macedônia, Ásia Menor e Síria; e, apoderou-se da "terra Magnífica" - Palestina, incorporada em 63 a.C.

      O lugar do Seu santuário foi deitado abaixo

      "Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao Príncipe do exército; dEle tirou o sacrifício diário e o lugar do Seu santuário foi deitado abaixo. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou." (Daniel 8:10-12 RA).

      A palavra "exército" usada nos versos acima, e também em Daniel 8:13, simboliza o "povo de Deus" que foi perseguido implacavelmente pelo "chifre pequeno" (Daniel 8:10), interpretação concedida pelo anjo Gabriel ao dizer: "[...] Provocará devastações terríveis e será bem-sucedido em tudo o que fizer. Destruirá os homens poderosos e o povo santo." (Daniel 8:24 NVI). Em sua trajetória o "chifre pequeno" investira também contra Jesus, o Príncipe ou Comandante do exército de Deus (Josué 5:13-15 cf. Daniel 8:25), e contra o Seu ministério sumo sacerdotal no santuário celeste (Daniel 7:24-25 cf. II Tessalonicenses 2:3-4).

      E novamente Antíoco Epifânio não revela-se como o responsável pelo cumprimento das profecias. Embora ele tenha perseguido os judeus e atacado o templo de Jerusalém, as suas investidas: não foram destinadas diretamente ao "Príncipe do exército" (Daniel 8:11); tiveram consequências apenas locais sem atingir o período do "tempo do fim" (Daniel 8:17-19, 26); e, não foram capazes de "lançar por terra a verdade" (Daniel 8:12). Epifânio inclusive

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    5. testemunhou o fracasso de seu objetivo em aniquilar os ensinos e a influência de Deus na Palestina.

      Após Antíoco ter sido banido do Egito pelo império de Roma, ele volveu-se ferozmente contra a Palestina em busca de recursos financeiros, e com mais empenho contra Jerusalém, onde pretendia extinguir a cultura judaica e consolidar a cultura helenística(d). Ele proibiu, sob pena de morte, os judeus de exercer o regimento da Torah; construiu vários monumentos pagãos nas cidades judias; e, profanou o templo de Jerusalém erigindo uma estátua de Zeus e praticando liturgias pagãs no altar. E estas coisas ocorreram com o apoio de muitos judeus, sobretudo de alguns sacerdotes do templo e de outros membros da alta sociedade que eram simpatizantes do helenismo e almejavam adota-lo em Jerusalém. Na ocasião houve troca de interesses entre Antíoco e os seus aliados judeus mais importantes, enquanto estes evitavam resistências aos seus planos e concediam-no recursos financeiros (até mesmo do templo), Antíoco lhes outorgava poder local.

      Todavia, as perseguições e perversões promovidas por Antíoco e seus aliados judeus foram eliminadas pelo movimento de libertação conduzido por Judas Maccabeus. Simultaneamente a este movimento, ocorreram diversas revoluções contra Epifânio em outras localidades de seu reino e, à semelhança de Jerusalém, ele foi derrotado e por fim sucumbiu à morte em Tabae, Pérsia (atual Irã). A curta atuação de Antíoco Epifânio como rei (175 - 164 a.C), definitivamente não condiz com os relatos proféticos. Ademais, as coisas que ele fazia não prosperavam (Daniel 8:12 cf. Daniel 8:24).

      Os acontecimentos especificados em Daniel 8:10-12 foram concretizados pelo império de Roma em suas duas fases: pagã e papal. A fase pagã do império romano foi responsável por: autorizar a crucificação de Jesus (Príncipe do exército); assassinar os Seus seguidores (exército do céus); destruir a cidade e o templo de Jerusalém(e) em 70 d.C.; e, exigir adoração suprema ao imperador de Roma.

      Durante a sua fase papal, o império romano foi responsável por: perseguir e assassinar os cristãos (exército dos céus) que não se submeteram à vontade da igreja de Roma (Daniel 8:24); falsificar a lei de Deus(f) (Daniel 7:25); defender arduamente o papado como tendo as mesmas prerrogativas de Deus (II Tessalonicenses 2:3-4); e, obscurecer o ministério intercessório de Jesus no santuário celestial. Neste último caso, a intercessão de Jesus foi e continua sendo substituída pela fictícia "intercessão" de homens, os quais acreditam deter o poder para perdoar pecados; e, pela imposição de um sistema que ilusoriamente oferece salvação mediante as obras ao exigir penitências, indulgências, confessionários, e etc. Tais coisas ainda hoje são ensinadas e praticadas por milhões de pessoas em todo o mundo; milhões de cristãos são desviados diariamente de buscarem a intercessão de Jesus(g). Em outras palavras, retiraram dEle "o sacrifício diário e o lugar do Seu santuário(h) foi deitado abaixo" (Daniel 8:11 RA). Assim, a fase papal do império romano "deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou" (Daniel 8:12 RA).

      Até quando prevalecerá a transgressão devastadora?

      "Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? Ele me disse: 'Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado'." (Daniel 8:13-14 RA).

      O "chifre pequeno" exerceria sua transgressão plenamente até o "tempo do fim" (Daniel 8:17; Daniel 12:9-10), ou seja, ele continuaria dominando o mundo cristão e teria pleno êxito em desvirtuar os ensinos da Bíblia, especialmente a verdade concernente ao ministério de Cristo

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    6. no santuário celestial, até o fim das "2300 tardes e manhãs". Este período de tempo em linguagem profética representam "2300 dias" e, em linguagem literal, equivalem a 2300 anos(i).

      A lacunosa teoria que vincula Antíoco Epifânio ao "chifre pequeno" complica-se ainda mais quando o fator tempo da visão de Daniel é considerado, visto que as perseguições de Antíoco contra o templo e o povo de Deus ocorreram por "1090 dias" literais(j) e, consequentemente, não atingiram o término dos "2300 dias" proféticos que conduzem ao "tempo do fim" (aos "dias longínquos", Daniel 8:17-19, 26). Todavia, criou-se um artifício frustrado na tentativa de harmonizar os "1090 dias" de opressão de Antíoco, com os "2300 dias" proféticos citados em Daniel 8:14. E para que esse artifício fosse elaborado, o real significado da expressão "tarde e manhã", e o seu sentido no contexto das profecias foram completamente ignorados.

      Nas questões que envolvem intervalo de tempo, a Bíblia usa a palavra "tarde" para indicar a "noite" e "manhã" para indicar o "dia", e esta distinção provém do próprio Criador: "Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia." (Gênesis 1:5 RA). Uma "tarde e manhã" refere-se ao período de "um dia" (tempo compreendido entre um pôr do Sol ao outro). E nas Escrituras a expressão "tarde e manhã" é utilizada apenas em três ocasiões: no relato da criação (Gênesis capítulo 1), no diálogo entre dois seres santos (Daniel 8:13-14), e nas explicações de Gabriel relativas à visão profética que Daniel recebeu (Daniel 8:26).

      Estes esclarecimentos bíblicos são rejeitados propositalmente por aqueles que consideram Antíoco como sendo o "chifre pequeno" porque tais informações confrontam fortemente a ideia defendida por eles, a saber: que a expressão "tarde e manhã" representa "sacrifício" (por causa dos holocaustos obrigatórios que ocorriam no santuário, um ao entardecer e outro ao amanhecer, Êxodo 29:38-39). Por conseguinte, na estranha teoria que relaciona Antíoco ao "chifre pequeno", as "2300 tardes e manhãs" seriam "2300 sacrifícios". E ainda de acordo com ela, por ter sido obrigatório dois sacrifícios por dia na antiga aliança, então foram necessários "1150 dias" para realizar os "2300 sacrifícios". Assim, por meio desta artimanha, o tempo profético das "2300 tardes e manhãs" são reduzidos para "1150 dias" literais.

      A manobra para chegar nesses "1150 dias" além de ser completamente falaciosa, pois a Bíblia não apresenta sinonímia(l) entre a expressão "tarde e manhã" e o substantivo "sacrifício", ela traz um cálculo que não condiz com a quantidade de sacrifícios mínimos que eram exigidos diariamente na antiga aliança, pois durante a semana eram obrigatórios dois sacrifícios do "primeiro dia" ao "sexto dia" e, no "sétimo dia" (sábado) foram fixados a quantidade mínima de quatro sacrifícios (Números 28:1-10). Portanto, a Bíblia anula facilmente o mirabolante cálculo dos dispensacionalistas que consideram apenas dois sacrifícios ou holocaustos em todos os dias da semana.

      Ademais, esses "1150 dias" não coincidem com os "1090 dias" de perseguição e transgressão de Antíoco, visto que faltam 60 dias para concluir o suposto ciclo de "1150 dias". Na realidade não existe um período de atuação de Antíoco que coincida exatamente com os fictícios "1150 dias"; tampouco com os "2300 dias" proféticos, mesmo forçando-os como sendo literais. Outro ponto que reprova Antíoco como protagonista da profecia de Daniel 8:13 é o fato de que Deus não instituiu o Seu reino eterno quando ele foi derrotado por Judas Maccabeus, ou após a sua morte, porquanto, sobre o "chifre pequeno é dito":

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    7. "Estava eu contemplando: e este chifre movia guerra aos santos e prevalecia sobre eles, até o momento em que veio o Ancião e foi feito o julgamento em favor dos santos do Altíssimo. E chegou o tempo em que os santos entraram na posse do reino." (Daniel 7:21-22 BJ).

      Se o "chifre" citado em Daniel 7:21 e Daniel 8:9 fosse Antíoco, o povo de Deus não deveria está desfrutando neste exato momento o reino eterno, uma vez que o domínio selêucida e o próprio Antíoco foram destruídos a mais de dois milênios atrás? Onde está o reinado dos santos mencionado em Daniel 7:27? A propósito, teria o Céu mobilizado-se inteiramente com o objetivo de estabelecer um tribunal para julgar e destruir as ações de Antíoco? (cf. Daniel 7:9-10, 26).

      Certamente que há um tribunal no Céu em processo, mas ele não foi instaurado por causa de Antíoco Epifânio e sim para julgar cada pecado e pecador deste mundo. E sem dúvida o reino de Deus será estabelecido, mas isso ocorrerá quando Cristo encerrar o Seu ministério de intercessão no santuário celestial e voltar para resgatar os redimidos(m); todos os "reinos" (Estados) vigentes nesta ocasião chegarão ao fim (Daniel 2:44; Daniel 7:27), especialmente a extensão do império de Roma que ainda exerce suas atividades nos dias atuais(n), embora sem o mesmo poder de outrora (Daniel 7:24-26; Daniel 8:25).

      Considerações finais

      Os capítulos 2, 7 e 8 do livro de Daniel descrevem paralelamente os mesmos eventos proféticos e citam a mesma sequência de quatro impérios. Tanto os quatro metais da estátua de Daniel capítulo 2, quanto os quatro animais de Daniel capítulo 7 simbolizam respectivamente os impérios da Babilônia, da Medo-Pérsia, da Grécia e de Roma. Os pés da estátua, obviamente com os seus dez dedos (Daniel 2:33, 41), e os dez chifres do quarto animal (Daniel 7:19-20, 24), representam as dez divisões bárbaras que resultaram com o fim do império romano. E os reinos (Estados) formados após esta divisão nunca mais se uniriam para estruturar um único império. Os territórios que fizeram parte do domínio de Roma nunca mais se unirão, continuarão separados até o retorno de Jesus (Daniel 2:43-44).

      A análise da crescente superioridade de cada império sobre o seu antecessor é outro detalhe que apoia o império romano na figura do "chifre pequeno". O império medo-persa que era considerado forte, foi derrotado pelo império grego que possuía força superior, e este por sua vez teve seus territórios conquistados pelo "chifre pequeno", que era extremamente forte em relação aos seus antecessores (Daniel 8:4-9).

      E o reino de Antíoco IV, herdado de Seleuco, não exerceu força superior em relação ao extinto império da Grécia (cf. Daniel 8:22); pelo contrário, a sua força não foi capaz sequer de aumentar as fronteiras da fração selêucida que ele herdou, tampouco foi uma ameaça para o império de Roma. A fragilidade e submissão de Antíoco Epifânio ao império romano era algo marcante deste o início de seu reinado. Ainda em 173 a.C., ele pagava uma indenização exigida por Roma em decorrência de guerras contra o seu antecessor, Antíoco III; inclusive isso foi um dos principais motivos que conduziu Epifânio a saquear freneticamente dentro e fora de seu território.

      O contexto bíblico e histórico de Daniel capítulo 8 eliminam completamente a teoria de que Antíoco Epifânio seja o "chifre pequeno". Entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre o império de Roma, que preenche satisfatoriamente as descrições proféticas sobre ele.

      Um forte abraço e fiquem com Deus

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    8. Os Adventistas do Sétimo Dia têm uma compreensão verdadeiramente única de Daniel 8, diferente de qualquer outra denominação cristã. Vamos examinar os ensinamentos de Ellen White e da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre Daniel 8 e a profecia dos 2300 dias.

      O Chifre Pequeno de Daniel 8.

      A fim de entender os 2.300 dias, é preciso primeiro entender a identidade do "chifre pequeno" de Daniel 8:9. O "chifre pequeno" é a entidade que faz com que o "santuário" fique desolado por 2.300 dias. Os adventistas do sétimo dia ensinam que o "chifre pequeno" de Daniel 8 é o poder romano. O pioneiro adventista, teólogo J.N. Andrews escreve:
      "Assim, as atividades atribuídas a este" chifre pequeno "de Daniel 8:10-13,23-25; 11:31, e 12:11 devem ser entendidas como abrangendo tanto pagã e Roma papal em seu alcance." (A Profecia de Daniel, Os Quatro Reinos, o Santuário e os 2.300 dias, pp 69-70).
      O pioneiro adventista Uriah Smith nos assegura, não pode haver outra explicação:
      "Roma atende a todas as especificações da profecia. Nenhuma outra potência preenche os requisitos. Assim Roma, e nenhum outro, é o poder em questão." (Daniel e Apocalipse, p. 162)
      É verdade que somente Roma pode eventualmente representar o chifre pequeno de Daniel 8? Vamos examinar a evidência!
      Para entender por que os adventistas ensinam que o chifre pequeno de Daniel 8 é Roma, é preciso primeiro ir para o capítulo anterior de Daniel. Em Daniel 7, também há um poder chamado de "pequeno chifre" que os estudiosos protestantes antigos, e mais tarde os adventistas, interpretaram como sendo o poder perseguidor de Roma. Matthew Henry, escrevendo no ano de 1712, reconhece que alguns protestantes acreditam que o chifre pequeno de Daniel 7 pode tratar-se de Roma:

      "O quarto reino deve ser o dos romanos, e o chifre Júlio César, e os imperadores seguintes (diz Calvino), o anticristo, o reino papal." (Matthew Henry, Commentary, p.1.075).
      De acordo com o ensino adventista, o chifre pequeno de Daniel 7 e o chifre pequeno de Daniel 8 são o mesmo poder. À primeira vista, isso parece razoável, uma vez que ambos são descritos como "pequenos chifres". No entanto, em breve vamos descobrir que há muito mais diferenças do que semelhanças entre estes dois pequenos chifres.

      Primeiro, há uma importante mudança na ênfase que acontece no livro de Daniel entre os capítulos 7 e 8:

      Daniel 7,Potências mundiais representadas por animais impuros; Daniel 8, Potências mundiais representadas pelos animais de sacrifício do serviço do santuário;
      Daniel 7, escrito em aramaico, a língua dos gentios. Isso indica que o público-alvo é o mundo gentio; Daniel 8, Escrito em hebraico. Isso indica que o público-alvo são os judeus;
      Daniel 7, o foco profético é todo o mundo; Daniel 8, enfatiza os serviços do santuário judeu.
      Essas diferenças indicam que, embora o capítulo 7 esteja focado no mundo em geral, o capítulo 8 estreita o foco para os futuros eventos de especial interesse para Israel. Prossegue...

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    9. Diferenças entre os chifres pequenos de Daniel 7 e 8

      Há diferenças importantes entre o chifre pequeno de Daniel 7 e o chifre pequeno de Daniel 8:

      Daniel 7,está associado a uma besta que representa o QUARTO império; Daniel 8, está associado a uma besta que representa o TERCEIRO império;
      Daniel 7, sobe diretamente para fora da cabeça da besta; Daniel 8 Ele não sai da cabeça do bode, mas se levanta de um chifre já existente;
      Daniel 7, sobe do meio dos 10 chifres já existentes (que, segundo a teologia ASD, é após o 4 º poder ter sido dividido em 10 partes - 476 AD); Daniel 8, levanta-se de uma das quatro pontas do TERCEIRO império;
      Danie 7, é um fresco, novo poder, elevando-se para fora do corpo do velho QUARTO império, tornando-se o chifre predominante entre os outros 7 chifres; Daniel 8, a imagem é a de um pequeno chifre que sai de um chifre maior, um dos quatro chifres na cabeça do bode (TERCEIRO império);
      Daniel 7, é um chifre que sai de um animal; Daniel 8, é um chifre que sai de um chifre;
      Daniel 7, arranca três chifres em sua ascensão; Daniel 8, não arranca NENHUM CHIFRE em sua ascensão;
      Daniel 7, é dito ser "diferente" dos outros 10 chifres, indicando que este chifre seria um novo poder; Daniel 8, nada diferente indicando que este chifre é novo ou diferente em algum aspecto;
      Daniel 7,o aramaico para o pequeno chifre em Dn.7:8, é estritamente traduzido, "outro chifre pequeno"; Daniel 8, a palavra hebraica para chifre pequeno em Dn.8:9 é estritamente traduzida ", um chifre de pequenez";
      Daniel 7, é "MAIS ROBUSTO do que os seus companheiros" (v. 20). Em outras palavras, ele representa um poder que é mais forte do que os simbolizados pelas outros 10 chifres; Daniel 8, é um chifre de um chifre, um "chifre de pequenez." Ele é insignificante em comparação com os quatro "chifres notáveis" e com o original chifre Alexandrino do bode;
      Daniel 7, seu campo de influência é a totalidade do quarto império, uma vez que surge à partir da cabeça do animal e se TORNA O CHIFRE DOMINANTE entre os outros 10 chifres; Daniel 8, ele refere-se a apenas uma das quatro divisões do poder do animal. Sua atenção se restringe principalmente a uma província menor de uma divisão do império do bode, ou seja, a "terra agradável" do versículo 9, que é a Palestina,
      Daniel 7, eleva-se contra "o Altíssimo" e os "santos do Altíssimo". Estes são os santos de Deus ao longo de todo o QUARTO império; Daniel 8, a malevolência é dirigida contra o povo judeu, seu sumo sacerdote, sacrifícios e santuário. A atmosfera e pintura do capítulo 8 indicam uma batalha local e levítica.
      É óbvio que há muitas diferenças significativas entre o chifre pequeno de Daniel 7 e o chifre pequeno de Daniel 8. Há também diferenças relacionadas ao momento dos surgimento dos chifres. Prossegue...

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    10. Olá irmão Paulo Cadi, a paz do Senhor!

      Você disse:

      "Daniel 7,está associado a uma besta que representa o QUARTO império; Daniel 8, está associado a uma besta que representa o TERCEIRO império"

      Esta é sua visão ou de quem veio antes de você. E o mesmo se aplica a mim!

      Suponhamos que sua afirmação seja correta [os IASD a têm uma compreensão verdadeiramente única de Daniel 8, diferente de qualquer outra denominação cristã] isso nos desabona por que somos minoria ou únicos?

      O relato bíblico mostra justamento o contrário [no sentido de maioria ou minoria] e claro que não estou afirmando que isto seja uma regra, mas apenas uma reflexão.

      Justamente Daniel 8:9 não é "chifre pequeno" saindo de um dos "chifres" da Grécia pelos motivos citados acima:

      Tradução equivocada e interpretação também.

      Mas vamos supor que os 2300 dias (anos) sejam mesmo 1150 dias literais. Como você mesmo disse a maioria crê assim.

      Antíoco contra o templo e o povo de Deus ocorreram por "1090 dias" literais!

      Faltam 60 dias literais! Essa teoria da maioria se sustenta?

      Outro problema:

      Esse cálculo que não condiz com a quantidade de SACRIFÍCOS mínimos que eram exigidos diariamente na antiga aliança, pois durante a semana eram obrigatórios dois sacrifícios do "PRIMEIRO DIA" ao "SEXTO DIA" e, no "SÉTIMO DIA" (sábado) foram fixados a quantidade mínima de quatro sacrifícios (Números 28:1-10). Portanto, a Bíblia anula facilmente o mirabolante cálculo dos dispensacionalistas que consideram apenas dois sacrifícios ou holocaustos em todos os dias da semana.

      O irmão Paulo poderia comentar a ausência de 60 dias literais e o problema de não serem apenas DOIS SACRÍFICIOS em todos os dias, mas DOIS de domingo a sexta e QUATRO em todos os SÁBADOS?

      Um forte abraço do seus irmãos em Cristo Jesus!

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    11. Vamos lá!
      Dn.8:11, 12, 13; 11:31; 12:11 "sacrifício diário" (KJV, NVI); "Sacrifício regular" (NAS); "Holocausto contínuo" (RSV); tamid (em hebraico); Strong 8548
      Dn.8:14 "dias" (KJV); "Tardes e manhãs" (NAS, RSV; NVI); ('Ereb-Boqer) Hebraico
       
      O "sacrifício diário" (tamid) no santuário hebraico era um completo holocausto de "cheiro suave" que começava todas as noites ('Ereb) e novamente começava todas as manhãs (Boqer) do ano - incluindo o Dia da Expiação. O tamid consistia de dois cordeiros de um ano, sem defeito. Desde que tal oferta a Deus nunca cessava, ela também foi chamada de "contínua" ou "perpétua. Porque o sangue do tamid nunca era uma oferta pecado nem pela culpa, ele sempre era derramado na base do grande altar e sua carne nunca foi comido por sacerdotes (Nm.28:1-7).
       
      O tamid era o primeiro, ou fundamental, sacrifício que permitia que todos os outros sacrifícios viessem a seguir. Portanto, cada parte do serviço do santuário dependia do "sacrifício diário." Sem o tamid, nada mais poderia ser oferecido. E, inversamente, se ocorresse contaminação em qualquer parte do santuário, o tamid também era considerad contaminado.
       
      O tamid tornou possível o pecado ser expiado e perdoado por meio das ofertas que vinham após ele. Mais uma vez, o tamid não era a oferta pelo pecado! Mesmo no Dia da Expiação, como em todos os outros dias, o tamid era oferecido em primeiro e último lugar. Sem o tamid, não poderia haver Dia da Expiação. (Nm.29:11).
       
      No livro de Daniel o tamid é corretamente chamado de "sacrifício diário" todas as cinco vezes que for identificado (8:11, 12, 13; 11:31; 12:11). O tamid é idêntico ao sacrifício da "tarde e da manhã" ('Ereb Boqer). Seu contexto exige que ele seja entendido como o sacrifício da "tarde e da manhã", no serviço do santuário israelita. O "ministério quotidiano" dos sacerdotes não é o mesmo que o "sacrifício diário". Embora o seu dia iniciasse e terminasse com o tamid, o ministério diário incluía tudo o que os sacerdotes normalmente faziam.
       
      A primeira ocorrência do tamid em Daniel 8:11 é acordado por todos, incluindo os adventistas, para como sendo uma referência ao sacrifício da "tarde e da manhã" ('Ereb-Boqer) do Templo de Jerusalém. A única discordância sobre Dn.8:11 é se o texto se refere a sua contaminação por Antíoco IV em 167 aC, ou Roma pagã no ano 70 dC. Entretanto, Dn.8:12 é muito controverso. Enquanto que a maioria hoje dizem que se refere a Antíoco, os adventistas ensinam que agora se refere a Roma papal que "assolou" a verdade acêrca ministério de Cristo no santuário celestial, especialmente através de confissões sacerdotais.
       
      Portanto, estranhamente, a interpretação de Daniel 8:11-14 dos adventistas explica a remoção do "sacrifício diário" de três maneiras muito diferentes. (1) Em 8:11 é o Templo de Jerusalém, que foi destruído pelo chifre pequeno de Roma pagã no ano 70 dC. (2) Em 8:12 é o santuário celeste, que foi devastado pelo chifre pequeno de Roma papal, quando o confessionário foi tornado obrigatório no ano 1215. (3) Dn.8:14 é o santuário celeste, que foi contaminado pelos pecados confessados ​​e perdoados dos filhos de Deus, desde Adão. Mais uma vez, simplesmente não há continuidade entre estas três explicações diferentes! Prossegue...

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    12. A interpretação adventista de Dn. 8:11-14 exigiria três tipos completamente diferentes de "limpezas." (1) A primeira exigiria uma dedicação "não-Dia" da Expiação, quando o templo foi reconstruído. (2) A segunda contaminação (de acordo com os adventistas), seria purificada pela "verdade" ensinada pelo remanescente adventista desde 1844 quanto ao repúdio do confessionário. (No entanto, como "protestantes", eles deveriam ensinar que esta refutação foi realmente dada pelos Reformadores 300 anos antes.) (3) Apenas o terceiro requer um Dia da Expiação, antítipo da limpeza feita em Levítico 16. Novamente, existe muita desconexão ( falta de continuidade) entre estas três interpretações dos versos de Daniel 8:11-14. Nenhum destas três exigiria corretamente a re-dedicação real de 164 aC que à que se refere Daniel 8:14.
       
      Como discutido anteriormente, o "tamid" começava e encerrava todos os dias do ano, mesmo no Dia da Expiação. A Bíblia enfatiza que o chifre pequeno de Dn. 8:11-12 desolou o sacrifício "diário" e TODO o santuário, não apenas o Santo dos Santos! A ministração diária dos sacerdotes no Lugar Santo também foi completamente interrompida pelo chifre pequeno.
       
      Os adventistas se contradizem muito aqui. Enquanto eles ensinam que a "desolação do sacrifício diário" em Daniel 8:11-12 contaminou todo o santuário, eles ensinam que a contaminação do sacrifício "diário" em Dn.8:13 exigiria SOMENTE a purificação doSanto dos Santos em Dn.8:14 ! Esta MANIPULAÇÂO necessária dos fatos lhes permitiu ensinar que Cristo continuava dia a dia, ministrando dentro do Santo Lugar desde Sua ascensão. No entanto, Ele não poderia ministrar dentro do Santíssimo Lugar, pois ainda estava contaminado!
       
      "Depois de 2300" Ereb-Boqer (ciclos de sacrifícios diários) terem passado, então o santuário será restaurado. "O texto diz claramente que os ciclos diários cessarão até o FIM de 2300 ciclos de sacrifícios.
       
      Do ponto de vista protestante, os adventistas do sétimo dia são realmente mais culpados de "derrubar a verdade" sobre o ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial que os católicos romanos. Os adventistas negam que Cristo vem realizando um único SUMO SACERDÓCIO (ordem de Melquisedec, não de Arão), dentro do Santo dos Santos, desde sua ascensão. Os adventistas tem destruído a "verdade" sobre qualquer atividade por Cristo como sumo sacerdote antes de 1844. Contudo, os católicos romanos ensinam que o confessionário existe porque Cristo está de fato ministrando no céu desde a sua ascensão e os sacerdotes são Seus representantes na Terra. Os católicos romanos não ensinam que o confessionário substituíu o ministério intercessório de Cristo.
       
      Historicamente, Antíoco IV "tirou os sacrifícios diários" (e todos os outros) quando poluiu o santuário em 167 aC, como registrado em Daniel 11:31. Os livros históricos confiáveis ​​(embora não sem erro) de Primeiro Macabeus 1:45-47, Segundo Macabeus 6:1 e Flávio Josefo concordam. Mesmo o Dicionário Bíblico ASD admite * "OS JUDEUS DO TEMPO DE CRISTO APLICARAM A PROFECIA DE DANIEL SOBRE A DESOLAÇÃO DO TEMPLO COMO SENDO CAUSADA POR ANTÍOCO EPIFÂNES e faz referências aos escritos de Flávio Josefo. Em seguida, eles admitem que "Cristo aplicou a expressão" abominação da desolação "aos [pagãos] romanos." Veja SDA Bible Dictionary, de 1960, "diariamente", 243. Prossegue...

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    13. Olá irmão Paulo Cadi, a paz do Senhor!

      Muito bom seu comentário!

      Só que o irmão não respondeu a pergunta que originou a sua última resposta:

      "A ausência de 60 dias literais dos 1150 dias da profecia dos 2300 dias que você atribui a Antíoco IV, não invalidaria Antíoco como o "CHIFRE PEQUENO" por faltar 60 dias LITERAIS do relato profético? E concordo com você que Antíoco IV interrompeu os SACRIFÍCIOS, mas por 1090 dias LITERAIS!
      Do ponto de vista PROFÉTICO, a profecia não deveria se cumprir de forma EXATA?

      E em relação a divisão simples das "2300 tardes e manhãs" por DOIS, por que SIGNIFICARIAM dois sacrifícios diários e passariam para 1150 dias LITERAIS, na visão DISPENSACIONALISTA.


      Como harmonizar essa visão, pois não são apenas DOIS SACRÍFICIOS em todos os dias, mas DOIS de domingo a sexta e QUATRO em todos os SÁBADOS?

      Um forte abraço do seus irmãos em Cristo Jesus!

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    14. Alexandre, como eu expliquei no comentário anterior "o tamid", que era da categoria dos sacrifícios de paz, servia para iniciar e terminar os serviços diários no tabernáculo.

      Eram dois sacrifícios que serviam como "oferta de paz", entre Deus e Israel, a fim de que todos os outros sacrifícios e serviços no templo efetuados diariamente fossem validados, aceitos.

      Sem o "tamid", os serviços prestados à Deus não tinham validade.
      O "tamid", ou os dois sacrifícios pacíficos diários (para começar e encerrar os serviços no templo) é o que foi omitido durante 2300 "tardes e manhãs."

      Antes de acrescentar a resposta quanto ao tempo, quero chamar atenção para algo importante.

      A doutrina do "Juízo Investigativo" é uma adaptação da interpretação de William Miller, ou uma releitura. É apenas uma teoria que carece de base sólida no Novo Testamento, ou seja, você não encontra nos escritos do Novo Testamento o ensino que de que o Senhor Jesus em sua ascenção adentrou o "santo lugar" e ficou lá até 22 de outubro de 1844, como afirmou Ellen White.

      Eu poderia trazer aqui a própria interpretação de William Miller, como ele procedeu em seus cálculos, usando de uma arbitrariedade para poder chegar a conclusão forçada de que Cristo retornaria a terra em 1843 e não ocorrendo o fato, continuou teimando ao desobedecer as Escrituras que proíbem qualquer marcação de datas para a vinda do Senhor Jesus, marcou novamente a vinda do Senhor para 1844.

      Devemos saber que as profecias da Bíblia, SEMPRE são destinadas a se cumprirem NA TERRA e não nos Céus; até mesmo para se verificar sua VERACIDADE, ou seja, se houve o cumprimento da profecia ou não, como está lá em Dt.18:21-22.

      Então, saberemos se o tal que profetizou recebeu a comissão de Deus, ou estava inventando de si mesmo.

      A profecia de William Miller FALHOU DUAS VEZES, (além de ele estar flagrantemente desobedecendo ao Senhor Jesus), em 1843 e 44.

      Toda a profecia que se cumpre é HISTÓRIA.

      A invasão e profanação do templo por Antíoco Epifanes É UM FATO HISTÓRICO, ou seja, podemos identificar o cumprimento da profecia de Daniel 8:14 DE VERDADE, aqui na TERRA que é para onde as profecias messiânicas são dirigidas.

      Agora, nós não podemos INVERTER os fatores e querer julgar UM FATO HISTÓRICO como é o caso de Antíoco Epifanes por uma mera TEORIA sem nenhum fundamento Bíblico como é a doutrina adventista do "Juízo Investigativo."

      Observe que Dn.8:14 afirma que os "sacrifícos Diários" seriam OMITIDOS durante 2300 "tardes e manhãs", exatamente como especifícado no oferecimento do "tamid" que como já dissemos é o que validava todos os outros serviços e sacrifícios realizados diariamente no tabernáculo.

      Se você situar início das 2300 tardes e manhãs de Dn.8:14 para o ano de 457 A.C., como fazem os adventistas terá que explicar como é que a "intercessão de Cristo foi omitida desde esta data, já que os adventistas afirmam que não foram sacrifícios de animais que foram omitidos, mas a intercessão de Cristo, já que os intérpretes adventistas situam os 1260 dias dentro dos 2300, porque o consideram como anos e não dias literais.

      Só que segundo os adventistas, a "intercessão de Cristo foi omitida do ano 538 Dc. até o ano de 1798 D.C. pela instituição do confessionário.

      Ora, está é uma interpretação COMPLETAMENTE FANTASIOSA!

      Todos aqueles que conhecem a teologia católica sabem que está afirmação feita pelos intérpretes adventistas, não é verdadeira.

      Precisa-se manipular muito os fatos pra se chegar as conclusões originadas da errada interpretação de Dn.8:14, primeiramente por William Miller e continuada por seus seguidores, (que mexeram de novo em toda a interpretação e cálculos de Miller), dando surgimento ao adventismo do sétimo dia. Prossegue...

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    15. Devemos entender as 2.300 “TARDES eMANHÃS” (Dn 8:14) como 2.300 dias ou como 1.150 dias?

      A palavra hebraica para “DIA” é “YOM” e esta palavra aparece no Velho Testamento 1153 vezes. A palavra hebraica para “DIAS” é “YAMIM” e ela aparece no Velho Testamento 657 vezes. “YOM” é encontrada no livro de Daniel 6 vezes e “YAMIM” 25 vezes perfazendo um total de 31 vezes. Nenhuma delas, porém aparece em Daniel 8:14. Logo a palavra “DIAS” em Daniel 8:14 não é uma tradução, mas uma interpretação que vem de duas palavras hebraicas “EREB” que significa “TARDE” e “BOQER” que significa “MANHÔ.

      Muitos comentaristas sugerem que o período profético das 2.300 “TARDES e MANHÃS”, em Daniel 8:14, deveria ser interpretado como 1.150 dias literais. A Bíblia na Linguagem de Hoje chegou a escrever Daniel 8:14 com a expressão “1.150 dias”. Essa interpretação, porém, por mais popular que seja, baseia-se na conjectura de que a expressão “TARDES e MANHÃS” se refere aos sacrifícios da “MANHÔ e da “TARDE” do antigo cerimonial hebreu (ver Êx 29:38-42); e que 2.300 “TARDES e MANHÃS” seriam a soma de 1.150 sacrifícios da “MANHÔ com 1.150 sacrifícios da “TARDE”, que na prática totalizariam “1.150 dias” literais.

      É certo que em Daniel 8 encontramos referências diretas ao ritual do santuário, nos versos 11-14; bem como alusões indiretas a esse ritual, na menção a um “CARNEIRO” e um “BODE” (versos 3-8, 20 e 21), animais estes que SÓ apareciam JUNTOS, naquele ritual, por ocasião do DIA da EXPIAÇÃO (Lv 16:5).

      Mas no período de tempo envolvido, a expressão usada não é “MANHà e TARDE”, como nas alusões ao sacrifício diário (Êx 29:39, Nm 28:4), e sim, “TARDE e MANHÔ, como no relato dos dias da CRIAÇÃO, onde cada “TARDE e MANHÔ significa um DIA COMPLETO (ver Gn 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31).

      Portanto, a expressão idiomática “TARDES e MANHÃS” (hebraico `EREB BOQER’) exige que o numeral 2.300 permaneça como tal, sem ser artificialmente fracionado para 1.150. Se não, a semana da criação não poderia ser de 7 DIAS, mas de apenas 3,5 DIAS.


      Existe um ditado que diz:

      “A ordem dos tratores não altera o viaduto”.

      Será?

      Será que Daniel como JUDEU não sabia que no relato da CRIAÇÃO um DIA era representado por EREB e BOQER [tarde e manhã = 1 dia de 24 horas] (ver Gn 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31)?

      Será que Daniel como JUDEU não sabia que no relato dos SACRIFÍCIOS era BOQER e EREB (SACRIFÍCIOS da MANHÃ e da TARDE) e não EREB e BOQER (TARDE e MANHÃ = 1 DIA de 24 horas)?

      Claro que sabia!

      Mas, se ele sabia, por que ele iria usar EREB e BOQER [tarde e manhã = 1 dia de 24 horas] querendo dizer BOQER e EREB (manhã e tarde) que estariam relacionados com o SACRIFÍCIO da MANHÃ (boqer) e SACRIFÍCIO da TARDE (ereb)?

      Se ele sabia, então 2300 TARDE e MANHÃS são 2300 dias (anos) Números 14:34 e Ezequiel 4:6 diz que 1 dia = 1 ano, e não 1150 dias.

      Assim, Antíoco Epifânio não se enquadra, fora vários outros aspectos que os desqualifica como o "CHIFRE PEQUENO".

      Um forte abraço de seu irmão em Cristo Jesus!

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    16. Alexandre, a expressão "tardes e manhãs" e não "dias", em Daniel 8:14 é proposital, conforme já expliquei quando falei sobre o "tamid."

      Nós podemos saber que a teoria de William Miller e outras teorias dia-ano estão erradas porque a pasagem de Daniel 8:14 foi cumprida ANTES de Cristo.

      O Senhor Jesus reconheceu que o templo foi purificado e rededicado quando ele atendeu à "Festa das Luzes", comemorando a purificação e rededicação do templo, após a profanação feita por Antíoco Epifânes. (João 10:22).


      Quando é que o chifre pequeno de Daniel 8 surgiu?

      "E de um deles [um dos quatro chifres do bode(da Grécia)] saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito, para o oriente, e para a terra formosa." Daniel 8:9.
      Daniel 8:9 diz que o chifre pequeno se originou de uma das divisões do império de Alexandre, quando estes estavam em sua "última hora" (v. 23). Isso nos aponta para um poder proveniente do mundo grego em algum momento depois de 300 aC. Roma nunca foi parte do império de Alexandre, nem se originou de uma das divisões do império grego. Roma veio da Itália, e foi fundada em 750 aC. Roma tornou-se uma república em 509 aC. Roma conquistou as quatro divisões do império grego, sendo esta mais uma prova de que Roma não surgiu de nenhuma das quatro divisões do império de Alexandre. Portanto, Roma não poderia caber no símbolo profético de um chifre resultante de outro chifre dentro do império grego.
      O "chifre pequeno" de Daniel 7 não teve o seu início até que o quarto animal fosse dividido em 10 reinos, o que aconteceu em 476 dC. O "chifre pequeno" de Daniel 8 havia "subir" no fim do seu reino" (v. 23). "O reino" refere-se às quatro divisões do império de Alexandre. A "última hora" ou últimos dias dos quatro reinos foi de 200 aC - 100 aC. Portanto, o chifre pequeno de Daniel 8 havia de surgir seis séculos antes do chifre pequeno de Daniel 7 aparecer! Esta diferença de tempo é uma forte evidência de que as duas potências "chifre pequeno" não são as mesmas. Eles surgem em momentos bem distintos da história humana.

      De acordo com os adventistas, os 2300 dias começaram em 457 aC e terminaram em 1844 AD. Durante este período de tempo o chifre pequeno de Daniel 8 é suposto estar "pisoteando" o santuário. De acordo com o ensino adventista, este começou quando Roma pagã pisoteou o santuário terrestre, e, em seguida, mais tarde se tornou Roma papal e pisoteou o santuário celestial. Isto apresenta uma série de dilemas:

      Roma não tinha qualquer contato com a nação judaica até 161 aC. Como poderia o chifre pequeno começar o seu trabalho de profanação em 457 aC, 296 anos antes que ele mesmo entrasse em contato com o Estado judeu? Roma não tinha qualquer parte nas atividades de 457 aC e, portanto, não poderia ser o "chifre pequeno" descrito em Daniel 8.
      Roma viveu em paz com a nação judaica e nem sequer molestou os judeus até depois da Palestina tornar-se parte do Império Romano em 63 aC. Como poderia o chifre pequeno estar "pisoteando" o Santuário por quase 400 anos quando ele nunca interferiu com o serviço do santuário, durante esse período de tempo?
      Se Roma papal é o chifre pequeno de Daniel 8 durante a última parte dos 2.300 dias, então o que aconteceu com a Roma papal em 22 de outubro de 1844? Será que o papado de repente parou de profanar o Santuário, em 1844? Foi "quebrado sem mão" (v. 25), em 1844? Por que não há acontecimento na história papal que coincida com o final dos 2.300 dias?
      Se Roma pagã não perseguiu os judeus nem parou os sacrifícios em 457 antes de Cristo, e se não há nenhum evento na história papal que coincida com o fim dos 2300 dias em 1844, então como podemos anexar Roma a esta profecia?

      Como eu já afirmei: A profanação do templo por Antíoco Epifânes é um FATO HISTÓRICO. Prossegue...

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    17. A "teoria" do "Juízo Investigativo" é pura especulação humana para salvar a predição de William Miller, à qual ele mesmo abandonou e reconheceu o êrro.

      Dias excedentes na profecia, como alías em qualquer profecia são incidentais e ficam por conta dos "movimentos" históricos envolvidos no cumprimento da profecia.

      Tem de se levar em conta as ações dos Macabeus, neste período de tempo no sentido de livrar o santuário da profanação, o que já estava ocorrendo.

      Macabeus não afirma que houveram dias excedentes no para o cumprimento da profecia, sendo isto pura interpretação adventista para descaracterizar o evento HISTÓRICO, e introduzir uma interpretação humana, sem nenhuma COMPROVAÇÃO.

      Esta "teoria" do "Juízo Investigativo", contradiz Hebreus 1:1-3, que já começa afirmando com todas as letras que o Senhor Jesus "após fazer a PURIFICAÇÃO dos pecados, assentou-se À DESTRA DA MAJESTADE nas alturas."

      A "destra de Deus", no santuário terrestre, era simbolizada pelo lugar santíssimo, no propiciatório.

      Cristo "atravessou o véu" espiritualmente, em antítipo, e adentrou o lugar santíssimo, na presença de Deus Pai, o qual no santuário terrestre era simbolizada pelo propiciatório.

      Um lembrete: Esta "mania" de querer saber a data para o retorno do Senhor Jesus, além de ser uma afronta a Palavra de Deus, sempre fez os curiosos se ferrarem.

      Assim aconteceu com William Miller, com os testemunhas de jeová, e com milhares de grupedos através da história da Igreja.

      Repito: As profecias SEMPRE se cumprem NA TERRA e não nos Céus. Elas SEMPRE são dirigidas aos habitantes da TERRA.

      Se uma profecia se cumprir nos Céus, não se poderá aplicar Deuterônomio 18:21-22, para comprovar sua veracidade ou não.

      A maior profecia de todos os tempos, ou seja, a vinda do Messias, com sua morte e ressurreição e entronização à destra de Deus ocorreu NA TERRA.

      Sua entronização é o resultado de sua RESSURREIÇÃO, sendo parte da mesma.

      Nós temos testemunhas da ressurreição de Cristo, e uma outra testemunha que é o batismo com o Espírito Santo, que é o testemunho ao crente de que seu Cristo RESSUCITOU.

      Então, voltemos as Escrituras e deixemos de lado escritos inspirados de segunda mão.

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    18. Olá irmão Paulo Cadi, a paz do Senhor!

      Quem foi Antíoco Epifânio?

      Pra começo de discussão:

      Provavelmente a razão de tantos cristãos terem imaginado que Antíoco Epifânio é a figura que cumpre Daniel 8, e o fato de essas pessoas haverem obtido um conhecimento, a respeito desse rei, que não ultrapassou algumas linhas em livros de profecia e algumas notas em estudo bíblico. Se elas conhecessem mais a respeito dessa figura, por certo reconheceriam que ele não pode ser o CHIFRE PEQUENO de Daniel 8.

      Antíoco Epifânio foi o oitavo rei (de 175 a 164 a.C) da dinastia selêucida, dirigente do reino helenístico que veio a ser conhecido como Síria. Ele é mencionado pelo historiador romano Lívio (história de Roma, livros 44 e 45), pelo historiador grego Políbio (Historias, livros 26 e 27), e pelo historiador judeu anônimo que escreveu I e II Macabeus, que faz parte dos Livros Apócrifos. O rei NÃO aparece nas páginas desses escritores como um NOTÁVEL ANTICRISTO. Na verdade, emerge como um perdedor nato, um homem tragicamente pequeno.

      Seu pai, Antíoco III, o Grande, fez com que os domínios originais do reino seLêucida fossem restaurados. Mas, na Batalha de Magnésia, em 190 a.C, até mesmo ele perdeu grande parte de seu território – toda a Ásia Menor – diante dos romanos, que representavam um novo poder que se erguia no ocidente.
      Os romanos liberaram a área que haviam confiscado a Antíoco III, não assumindo controle direto da mesma. Roma era ainda um “CHIFRE PEQUENO” , que se desenvolvia lentamente de “UM DOS QUATRO VENTOS”. Daniel 8:8 e 9. Os embaixadores romanos, entretanto, viajando para o leste a partir de Roma, dominavam claramente a política internacional do Oriente Médio.

      A fim de garantir que Antíoco III cumpriria o tratado que lhe foi imposto após a fragorosa derrota de Magnésia, os romanos tomaram como refém um dos jovens filhos do rei, justamente aquele que mais tarde viria a ser Antíoco Epifânio. Em Roma, e mais tarde durante uma visita à Grécia, o jovem Antíoco tornou-se saturado da espécie de cultura helinística que os romanos estavam adotando naquela oportunidade. Com a morte dom pai, os romanos concordaram em que o jovem assumisse o trono, e ele retornou a Antioquia decidido a fazer-se um grande nome mediante a difusão do helenismo – o pensamento e os costumes gregos – a qualquer custo e pela ampliação de seus domínios, numa imitação das realizações de seu pai.

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    19. Seus sonhos militares se desfizeram quando um enérgico embaixador romano traçou um círculo à sua volta. Seus sonhos culturais prosperaram um pouco mais, porém, em última análise, foram os responsáveis por sua queda. Ele tentou difundir o helenismo ao garantir suficiente dinheiro a várias cidades, de tal forma que estas pudessem construir templos e ginásios gregos. Através dessas medidas, reduziu sua nação a bancarrota. Ele morreu numa campanha que visava recuperar as finanças nacionais, e essa campanha consistiu em roubar o tesouro do Templo judeu .

      Tanto os seus sonhos culturais quanto os militares o levaram ao notório relacionamento que manteve com os judeus. Conforme revela I Macabeus 1:11 a 15 e 2:43 a 52, "UM GRUPO DE JUDEUS LIBERAIS E HELENIZANTES", liderado pelo sumo sacerdote judaico, Jasom, TOMARAM a INICIATIVA de solicitar a Antíoco o apoio necessário para construir em Jerusalém um GINÁSIO GREGO.

      Nos ginásios gregos os atletas (todos do sexo masculino) competiam uns com os outros completamente nus. (A palavra "ginásio" significa "lugar de nudez"). A razão ostensiva subjacente a esse procedimento era honrar a masculinidade. Quando até mesmo os sacerdotes, sob instigação de seu sumo sacerdote, começaram a negligenciar seus deveres no templo de modo a poderem praticar inteiramente nus no ginásio ( II Macabeus 4:17 a 27), os judeus mais conservadores se sentiam-se escandalizados.

      Antíoco era um camarada brincalhão sempre que não se encontrava zangado. Por exemplo, ele apreciava vestir-se como pessoa comum e realizar corridas. Não esta claro se a oposição dos judeus conservadores teria levado a um confronto com Antíoco, não houvesse ele sido expulso do Egito pelo embaixador romano. A organização de expedição que invadiu o Egito havia lhe custado muito dinheiro, e de repente toda a empreitada fracassara! Ele se encontrava no caminho de volta para casa quando ficou sabendo que o sacerdote JASOM (outra vez!) havia-se envolvido num ataque contra seus próprios companheiros judeus. Confuso e magoado pelo tratamento que recebera no Egito, Antíoco atacou os judeus numa espécie de explosão particular de raiva. Depois disso, saqueou o templo, vendo nisso um meio de recuperar os custos da campanha do Egito. Ainda assim, é possível que ele não houvesse saqueado o templo, não tivesse ele sido instigado por MENELAU, um judeu HELENIZANTE, que prometeu a Antíoco uma polpuda recompensa em troca da oportunidade de recolocar JASOM no posto de SUMO SACERDOTE.

      Foi depois dessa série de eventos desafortunados, nos quais judeus renegados desempenharam um papel muito proeminente, que Antíoco deslocou sua ação da uniformidade cultural VOLUNTÁRIA para uniformidade RELIGIOSA OBRIGATÓRIA.

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    20. Como parte do novo estado das coisas, no 15 de CHISLEV, do ano 168 a.C., uma estátua do "deus grego Zeus" foi erigida sobre o altar de holocaustos. I Macabeus 1 indica que, uma vez mais, judeus liberais participaram do processo. Dez dias mais tarde, no dia 25 de CHISLEV, eles começaram a sacrificar animais "imundos" sobre o altar, o que muito provavelmente incluiu "suínos". II Macabeus 6:5.

      Os judeus conservadores reuniram-se agora em torno de "Judas Macabeus" , sob cuja liderança intrépida obtiveram uma série de vitórias contra as tropas que Antíoco enviou para dar-lhes combate. A campanha judaica de Antíoco representou fracasso tão completo quanto o restante de sua deplorável carreira.

      Libertos finalmente da hostilidade do rei demente e das maquinações dos judeus liberais, os judeus devotos removeram o velho altar e dedicaram um novo, três anos depois do dia em que sobre o antigo haviam sido dedicados sacrifícios impuros, e três anos e dez dias depois que sobre o altar havia sido erigida a estatua de Zeus. O dia 25 de CHISLEV ocorre no calendário judaico em época bem próxima ao Natal do calendário gregoriano.Nos dia atuais esse dia é honrado como "HANUKKAN", e destina-se a celebrar a dedicação do novo altar em 165 a.C. Em o Novo Testamento, S. João 10:22 e 23 relaciona um episódio da vida de Cristo com essa festa anual: "Celebrava-se em Jerusalém a festa da dedicação. Era inverno".

      Não existe qualquer dúvida de que Antíoco interrompeu os serviços do templo, mas todas as tentativas de vincular tal interrupção com as 2300 "TARDES e MANHÃS" de Daniel 8:14 têm fracassado redondamente. Simplesmente não existe forma de se fazer caber esse período de três anos, ou três anos e dez dias.

      Dever-se-ia destacar também que a desolação do templo deveu-se em tão abrangente extensão à deslealdade de judeus quanto à demência de Antíoco. Mais cedo ou mais tarde os judeus liberais teriam desolado por si próprios o templo, mesmo que Antíoco não houvesse exigido que isso ocorresse. Eles já viviam a realidade de negligenciar os rituais para poderem praticar NUS no GINÁSIO, e também já haviam obtido o apoio do rei no processo de HELENIZAR Jerusalém (1).

      1. Maxwell, C. M. Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel: A Mensagem de Daniel 8. 2ª. ed. Tatuí: CPB, 2011. p. 193-198.

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    21. Em data tão precoce quanto 1753, Sir ISAAC NEWTON, o memorável cientista que em primeiro lugar expôs a teoria GRAVITACIONAL, escreveu o seguinte acerca de Daniel 9 e Antíoco Epifânio:

      "Este último chifre é por muitos considerado como Antíoco Epifânio, mas não de forma judiciosa. O chifre de uma besta nunca é símbolo de uma única pessoa: ele sempre significa um novo reino, e o reino de Antíoco era VELHO. Antíoco reinou sobre um dos quatro chifres, e o CHIFRE PEQUENO era um QUINTO CHIFRE, com seus próprios reis. Esse CHIFRE era PEQUENO no princípio e veio a tornar-se excessivamente grande, mas isso não aconteceu com Antíoco. O CHIFRE PEQUENO é decrito como elevando-se muito acima dos CHIFRES anteriores, mas não foi isso que aconteceu com Antíoco. Pelo contrário, seu reino foi fraco, e subordinado aos romanos, e tampouco foi esse reino ampliado por Antíoco. O CHIFRE era um rei de "FEIÇÕES DURAS", e destruiu de forma EXTRAORDINÁRIA, e prosperou em suas iniciativas; ou seja, ele prosperou em suas iniciativas contra o povo santo; mas Antíoco foi afugentado do Egito por uma simples mensagem dos romanos, e posteriormente despachado e confundido pelos judeus. O CHIFRE tornou-se forte em virtude do poder de outros, Antíoco agiu em seu próprio poder. O CHIFRE ergueu-se contra o "Príncipe dos Exércitos Celestiais", o "Príncipe dos Príncipes"; e este não é o caráter de Antíoco, e sim do "anticristo". O CHIFRE arrasou o santuário até o solo, e não foi isso o que ocorreu sob Antíoco, pois este deixou o santuário de pé. O SANTUÁRIO e o EXÉRCITO foram pisados durante 2300 dias, e nas profecias de Daniel dias representam anos; mas a profanação do SANTUÁRIO nos dias de Antíoco não durou nem mesmo este número de dias literais. Este estado de coisas deveria prosseguir até o "TEMPO do FIM", até o fim último da indignação contra os judeus; e esta indignação ainda hoje não chegou ao fim. A situação deveria prosseguir até que o santuário que foi calcado a pés viesse a ser purificado, e o santuário ainda não foi purificado"(2).

      As observações de Sir ISAAC NEWTON contrastam fortemente com a nota sobre Daniel 8:1 na edição de 1976 da SCOFIELD REFERENCE BIBLE, a qual se refere às "predições notavelmente precisas dos capítulos 8 e 11 a respeito do reinado, caráter e antecedentes de Antíoco Epifênio".

      2. Sir Isaac Newton's Daniel and the Apicalipse, ed., Sir William Whitla (London: John Murray, 1922), pág. 222.

      Antíoco Epifânio não é o "CHIFRE PEQUENO"!

      Mas quem poderia ser?

      Um forte abraço e fique com Deus

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    22. O livro de Daniel é dirigido à seu povo, Israel, e não a Igreja Adventista.

      Isto "non egziste!"


      Todo o contexto do livro de Daniel, está relacionado ao povo de Israel, e não à um grupo herético, nos USA, no século 19, que estava desobedecendo a palavra ao marcar datas para a vinda do Senhor. (1843-44).

      Isto, além de ser uma pretensão descabida, é fazer uma leitura ERRADA do livro de Daniel, com o objetivo de favorecer interesses facciosos, denominacionais.

      Você citou Isaac Newton. Ora, eu posso citar várias autoridades teológicas que concordam que o chifre pequeno de Daniel 8 refere-se a Antíoco Epifânes, inclusive o famoso historiador judeu Flávio Josefo.

      Então, fazer citações de comentaristas já é terreno batido. Daniel 8 não diz que os quatro chifres foram absorvidos pelo chifre pequeno, como as quatro divisões do império de Alexandre foram por Roma. A aplicação Romana faz algo completamente diferente da profecia daquilo que é indicado pelos símbolos de Daniel.
      Quem lê o capítulo inteiro não pode deixar de ver um evento após o outro:

      A ascensão do "chifre grande" (Alexandre) vem em primeiro lugar
      Ele governa por um tempo, e é "quebrado"
      Seu império se divide em quatro novos impérios
      O "chifre pequeno" aparece em cena DEPOIS dessa divisão
      Um evento é dependente de outro, e nós podemos seguir o curso desses acontecimentos ao longo da história. Agora, considere o seguinte cronológica e cuidadosamente:
      Alexandre morreu em 323 aC.
      O reino de Alexandre foi dividido em 301 aC.
      O chifre pequeno não poderia ter entrado em cena até DEPOIS de 301 aC!

      O chifre Pequeno de Daniel 8 é um Rei, não um Império

      "Mas, no fim do seu reinado [4 divisões do império grego], quando os transgressores tiverem chegado ao máximo, um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações, deve levantar-se." Dn.8:23.
      Não pode haver dúvida de que Gabriel está aqui identificando o "chifre pequeno" do versículo 9 como o "rei feroz de semblante". A palavra hebraica para "rei" no versículo 23 é melek, e significa "um rei, real" (Strong). A palavra melek, nunca é traduzida como "reino, ou poder mundial, ou império".
      Gabriel usa a mesma palavra hebraica melek para identificar o grande chifre do bode no versículo 21, que todos os estudiosos da Bíblia concordam refere-se a Alexander.

      No versículo 23 (ver acima), a palavra "reino" vem da palavra hebraica malkuth, que significa "um domínio, império, reino, reino, reinado, real" (Strong). Portanto, Gabriel fez uma ÓBVIA distinção ao usar estas duas palavras. Aqui está o que Gabriel disse:

      De um malkuth [domínio, reino, império, reino] um melek [governante, rei] deverá levantar-se.

      Prosseguindo a partir do versículo 23, o rei é referido de forma pessoal. As palavras "seu" e "ele" aparecem 10 vezes nos versículos subseqüentes 24 e 25. Isto denota que um indivíduo está sendo referenciado, e não uma potência mundial. Prossegue...














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    23. Se o chifre pequeno, (Dn.8), não é Roma, então quem é?

      Se o chifre pequeno não é Roma, então quem é? Há uma opinião quase unânime entre os estudiosos bíblicos de todas as denominações - judeus e cristãos, e até mesmo incluindo alguns eruditos adventistas de destaque - que o chifre pequeno é Antíoco Epifânes. Ao examinarmos as evidências abaixo, se tornará claro que Antíoco Epifânes cumpre todas as especificações de Daniel 8 com exatidão. O mesmo não pode ser dito de Roma. O fato de que o chifre pequeno começou sua obra muito antes de Roma ter algum contato com os judeus, e o fato de que o chifre pequeno surgiu de uma das divisões do império grego, elimina Roma, que não se encaixa nem no lugar nem no tempo. Além disso, o chifre pequeno é descrito como um rei específico, e não um império. Portanto, uma vez que Roma não cumpre estes requisitos fundamentais da profecia, examinemos Antíoco Epifânio para determinar se ele cumpre as especificações desta profecia. Vamos examinar o capítulo, versículo por versículo.

      Dn.8:9 E de um deles saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa.
      De acordo com Dn.8:9, o chifre primeiro ataca o sul, e em seguida, em direção ao leste, e em rota para o leste, ataca a terra aprazível.



      O reino de Antíoco Epifânes foi centrado na Síria, que foi para o norte de Israel. Note-se que, durante sua carreira, Antíoco atacou somente ao Sul e Leste da Síria;

      Sul - "Antíoco entrou no Egito, e lutou contra [seu rei] Ptolomeu Philometer, e tomou muitas cidades, e cercou a Alexandria, e com toda a probabilidade teria subjugado todo o país, não tivessem os romanos o restringido, através do envio de seu embaixador Popilius, que o obrigou a desistir e partir ". (Gill´s Exposition). As campanhas militares de Antíoco contra o Egito são descritas em 1 Macabeus 1:19,20:

      "Assim, eles detém as cidades fortes na terra do Egito, e ele tomou os despojos da mesma, e depois que Antíoco feriu o Egito, regressou novamente no ano cento e quarenta e três, e subiu contra Israel e Jerusalém com uma grande multidão ".
      Leste - para Armênia e Pérsia, o Atropatii em Media, e os países para além do Eufrates, à quem ele fez seus tributários:

      "Portanto, estando grandemente perplexo em sua mente, ele decidiu ir para a Pérsia, para tirar os tributos dos países, e reunir muito dinheiro." (1 Macabeus 3:31)
      "Naquele tempo em que o rei Antíoco viajava pelas terras altas ouviu dizer, que Elymais no país da Pérsia era uma cidade muito conhecida por suas riquezas, prata e ouro, e que havia nela um templo muito rico, no qual havia coberturas de ouro e peitorais, e escudos, que Alexandre, filho de Filipe, o rei macedônio, que reinou primeiro entre os gregos, tinha deixado lá." (1 Macabeus 6:1,2)

      Terra Aprazível - O termo terra aprazível, (agradável), é encontrado três vezes na Bíblia fora do livro de Daniel, e em cada caso, refere-se à terra prometida de Israel (ver Salmos 106:23-26, Jeremias 3:18-19, Zacarias 7:7,14). Antíoco assaltou a terra de Israel, matando dezenas de milhares de judeus, em uma tentativa de acabar com a religião judaica.


      A esfera de operações de Antíoco localizava-se precisamente nas três áreas que Daniel menciona. Isso não é verdade de Roma. Muitas das maiores conquistas de Roma foram ao norte e à oeste de Roma. Roma conquistou grandes regiões do noroeste da Europa, as áreas agora ocupadas pela Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, Espanha e Portugal. Eles conquistaram as regiões noroeste da África, as áreas agora ocupadas por Marrocos, Argélia e Tunísia. Roma foi definitivamente um poder que cresceu muito para o norte e para o oeste. Portanto, Roma não pode caber na especificação desta profecia.

      Nota: O livro de Daniel e suas profecias, são para o povo de Israel e não para os adventistas. Daniel 9:20; Dn.12:1. Prossegue...

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  17. Ninguém vai responder oque eu escrevi não ???
    Se não, posso dar continuidade ???

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  18. Só um detalhe queridos, para nível de informaçoes o pr. Rinald foi e sempre será um apologista, já cansou de ganhar seguidores doa seita adventista, principalmente, no que tange a doutrina do juízo investigativo já deixou sem respostas varias vezes os pastores adventistas, ja foi ate ameaçado de morte por provar que a seita adventista estâo firmados na pitonisa EGW e a maltida doutrina de 1844 o qual nasceu a seita em cima duma grande mentira nâo adianta ficar provando ao contrario isso e História!!!!!

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  19. Josinaldo... quanto a sua admiração por Leandro Quadros, decisão é sua fazer parte desse fã clube. Realmente, eu não capacidade de participar de um debate público contra ele e eu acho que nem contra vc. Não tenho essa habilidade.

    Mas é bom lembrar que quem tem a última palavra sou eu, já que ele prometeu me responder, o que disse ao Edilberto que não fará mais... ok?

    Quanto ao que eu te disse, poderia então ler, já que não retrocedeu:

    "...nossa [Adventista] mensagem está ligada ao que aconteceu em 1844.”

    “ Se a doutrina de 1844 não era bíblica, Ellen White pertencia á mesma classe de Mary Baker Eddy e Joseph Smith.”

    “ Se o juízo de 1844 não era bíblico, a igreja tampouco o era.”

    “ A lógica me dizia que se a data de 1844 não fosse bíblica, o adventismo não seria nada mais do que uma seita.”

    “ Se alguém quisesse usar o Antigo Testamento – sem consultar o Novo – teria tanta evidência para o juízo investigativo em 1844 quanto teria para provar que Jesus de Nazaré é o Messias!”

    “...minha confiança na verdade de 1844 permitiu-me vê-la [Ellen White] como um dos maiores profetas que já existiram!”

    “Minha compreensão da verdade a respeito de 1844 deu-me uma nova experiência com Jesus..”

    “...os ensinamentos sobre 1844 provam, além de qualquer dúvida, que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente da profecia bíblica.”

    “O juízo investigativo – mais que o estado dos mortos, o sábado e a segunda vinda – estabelece a validade do adventismo.”

    “Enquanto não entendermos a verdade de 1844, percebendo que os adventistas são os únicos que a ensinam...”

    “...se não tiver profundo conhecimento a respeito dessa data [1844] ...então estará mal preparado para a sacudidura e o tempo de angustia.”

    “A data de 1844... não nos salva. Mas, se 1844 não for uma data bíblica, nossa mensagem é falsa: somos uma igreja falsa ensinando uma falsa mensagem, e levando as pessoas por uma caminho enganoso. Ou a data de 1844 é verdadeira e temos a verdade, ou é falsa e nós herdamos uma mentira e a temos propagado.”

    “O juízo investigativo de 1844, o pilar teológico de nosso movimento...uma vez que ela [a doutrina de 1844] desapareça, imediatamente desaparece o adventismo”

    C. Goldstein - Livro: 1844 - uma explicação simples da profecia de Daniel - Capítulo 1. Livro da CASA...

    Inventei, mais uma vez... distorci... sei lá, sei que vai dizer algo nessa direção. Se for verdadeiro, reconhecerá que eu não disse isso de mim, que a sua editora colaborou com isso, lançando esse livro...

    Mas a decisão é sua...

    Deus te ilumine...

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    Respostas
    1. Luciano,

      A literatura oficial a qual me refiro é o manual da Igreja, a documentação que descreve as crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia, ou seja, aquilo que é aprovado por comissões oficiais da Igreja.
      O que vc citou foi um livro de um teólogo adventista que se trata de um entendimento particular do autor e não de uma nova doutrina estudada e aprovada pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

      Se vc quiser tentar de novo... fique à vontade.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Procure no MANUAL DA IGREJA ADVENTISTA DO SETIMO DIA, na pagina 195, capitulo 14 (CRENÇAS FUNDAMENTAIS DOS ADVENTISTAS DO SETIMO DIA), item 24 e delicie-se. (Não há como ser mais específico.)

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    4. ou:
      http://www.adventist.org/fileadmin/adventist.org/files/articles/information/ChurchManual_2010.pdf
      e traduza.

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    5. Peli, Goldstein deve ser bem desinformado, não é? Tanto que até escreveu na revista da Escola Sabatina sobre esse fanatismo dele em torno de 1844... mas o Josinaldo deve estar pensando se vai colocar ele tb na mesma categoria que me colocou... eu não perco mais tempo...

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    6. Resposta no meu comentário em 12/04 às 14h08. Vejam e deliciem-se!

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  20. o colega ai disse que visitou as igrejas, mas que agora encontrou a verdade? que verdade será nâo? os escritos inspirados da pitonisa com suas mentiras me refiro a sra EGW que já virou motivo de chacota, principalmente nas matérias de seitas e heresias nos semínarios teologicos nos causa grandes gargalhadas.

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  21. Josinaldo nem sei o que te dizer... agora me diga, ele é desinformado? O conteúdo de um livro que a editora publicou não pode ser representativo?

    É difícil, mas tenho pena de sua condição perceptiva...

    Passar bem...

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  22. Estimado Irmão Luciano Sena
    Deus guarde sua vida no Seu Esconderijo
    A Sra. Ellen g. White fez uma declaração relacionada a 1844 que nos deixa perplexos, quando afirmou que: " Sem a pregação da vinda de Cristo a " OBRA DESIGNADA POR DEUS " não teria sido cumprida. " ( Primeiros Escritos. Pg.246 ), Confira em ( www.ellenwhitebooks.com ). Após desobedecerem a ordem do Mestre de que ninguém sabe o dia nem a hora da volta do Senhor, apesar dos alertas da Igreja do Senhor que militava naquela ocasião sobre a heresia propagada, deste erro surge outro a do juízo investigativo. Um abismo chamando outro abismo.
    Como que " o certo " nasce do errado, quando nos referimos as coisas Santas do Senhor.
    Deus tenha misericórdia.
    Em Cristo
    Wilton

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  23. Em Tempo: Corrigindo o texto da declaração da Sra. Ellen G. White ( Primeiros Escritos . Pg.246 )
    " Sem a pregação de UM TEMPO DEFINIDO para a vinda de Cristo, a " OBRA DESIGNADA POR DEUS " não teria sido cumprida. "
    O Espirito Santo ilumine analise e comentários sobre a doutrina primordial do adventismo surgida a partir do conhecido Grande Desapontamento.
    Em Cristo
    Wilton

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    1. Precioso irmão Wilton, agradeço... e sua posição sempre equilibrada nos ajuda e ver um pouco mais.

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  24. Irmão Luciano, eu nunca estudei a fundo as doutrinas dos adventistas. Sei que eles negam a imortalidade da alma e defendem a guarda do sábado pela igreja. Em relação a escatologia deles nunca li muito o que eles creem. Vou estudar mais a respeito desta seita. Vou começar lendo os teus artigos sobre adventismo. Paz e graça, Luciano

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    1. Paz esteja contigo irmão waspinator!

      Sugiro ao irmão que ao estudar o adventismo procure estudar de fontes como sites e livros adventistas. Pois ao vc ler artigos como o do Sr. Luciano vc só encontrará oposição ao adventismo, um sentimento anti-adventista e que culmina em um preconceito ao adventismo como ele mesmo disse em seu seminário. Se vc realmente quiser saber sobre o adventismo busque em fontes próprias do adventismo e daí vc poderá tirar suas conclusões pessoais sem interferência tendenciosa contra o adventismo.

      Por exemplo:

      Vc tem interesse em saber sobre determinada marca de TV, a TV Samsung, e vai procurar saber detalhes sobre essa TV com uma outra marca concorrente, TV LG. O que vc acha que a concorrente irá falar sobre a TV Samsung? Com certeza ela irá falar de forma negativa e até de forma distorcida com interesse em fazer vc desistir saber mais sobre a TV Samsung. Mas se vc for direto a TV Samsung vc ficará sabendo de detalhes, fontes, e tudo o que vc quiser saber direto da fonte, então, depois disso vc poder tirar suas próprias conclusões sem influência externa. O problema da influência externa é vc levar mitos, tradições e começar a pesquisa já com o pensamento voltado totalmente contra o problema a ser pesquisado, se vc levar esse tipo de sentimento vc só encontrará o que a influência externa lhe mostrou e não o que realmente é.

      Assim vc estará fazendo uma pesquisa acadêmica de confiança e vc terá uma conclusão melhor do problema.

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    2. É Gilson, 'quer saber se o adventismo é seita, pergunte a eles!' kkk

      Olhe aí em cima... o Josinaldo está bem confuso e como disseram lá embaixo... 'silêncio'

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  25. Houve um erro acima, irmão Luciano. O comentário acima foi meu. Estou acessando em uma lan house, deve ser algum problema no computador. Eu sou meio analfabeto ainda em relação a internet. Paz.

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  26. Luciano, como eu disse acima, no comentário que saiu com o nome errado (pedi ajuda ao dono da lan house para corrigir, mas ele não soube e nem identificou qual foi o problema), estudei pouco sobre os adventistas. Até li alguns materiais deles, mas nunca me aprofundei. Creio que um dos erros fundamentais deles é sua escatologia. Cristo mesmo nos advertiu contra a curiosidade de sabermos o dia e a hora da sua gloriosa volta.Eles fazem muita confusão quando lidam com textos apocalipticos. Até cristãos evangélicos muitas vezes caem no erro de forçar demais textos para defenderem sua visão escatológica. O dispensacionalismo, por exemplo, embora não seja um erro tão grave quanto o erro de marcar datas para a volta de Cristo, criou alguns erros como a volta secreta, que não encontra respaldo bíblico. Agora é claro que não podemos comparar o dispensacionalismo com o erro adventista. Acho que na questão escatológica precisamos ser cautelosos para não dizermos o que a Palavra de Deus não diz. Como eu disse acima, vou estudar os textos que o irmão tem escrito sobre adventismo. Paz, meu irmão.

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  27. Ok, meu irmão (é que alguém deixou o e-mail aberto, por isso apareceu esse nome).

    O alguns do dispensacionalismo parece que marcaram datas tb... especialmente após o estabelecimento do estado judeu em 1948... engraçado que o grande erudito adventista Rodrigo Silva afirma que nega o dispensacionalismo, entre outras coisas, por essa falsa predição... ele só não negou os cálculos de Miller em relação a 1844 ...

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    1. Ele não negou o cálculo por que o mesmo está correto! O evento é que estava errado!

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  28. Sentenciou Josinaldo: "Não fale do que vc não conhece, ok?
    Faça seus comentários, defendendo as suas teorias doutrinárias, mas não fique escrevendo como se conhecesse o adventismo porque, assim, vc apenas me dar motivos para rir de vc. (rs)"
    Pergunto, após este silencio sepulcral: Josinaldo conhece bem o adventismo?

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    1. A resposta está no meu comentário em 12/04/2014 às 14h08, pois, de segunda a sexta-feira, tenho muita dificuldade de participar das discussões por motivos particulares.

      Continuo afirmando: NÃO FALEM DAQUILO QUE NÃO CONHECEM!

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  29. Parabéns aos irmãos do MCA que diferentemente do CACP, não retiram os comentários, possuem uma postura cristã!

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  30. Alexandre, respondendo ao seu comentário lá em cima (ainda não tratarei de sua objeção a interpretação tradicional de Dn 8.14).

    Mas quem disse que o chifre de Dn 7 é o mesmo de Dn 8?

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    1. Olá irmão Luciano Sena, a paz do Senhor!

      E quem diz que não?

      Um forte abraço dos seus irmãos em Cristo!

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    2. Alexandre, caso creia nas doutrinas 'distintivas adventistas', não o considero irmão, mas se prefere me chamar de irmão, fi que a vontade.

      O chifre de Dn 7 sai de onde? De um dos dez chifres o quarto animal.

      O chifre de Dn 8 sai de onde? De um dos chifres do Bode que na visão de Daniel 7 era o Leopardo o terceiro animal, o império Grego.

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    3. Bom dia irmão Luciano Sena, a paz do Senhor!

      Não deixamos de ser irmãos por que cremos em DOUTRINAS diferentes (denominação diferente)
      Somos irmãos por que somos filhos do mesmo e único Deus.
      Somos irmãos por que temos o mesmo e único salvador e redentor , Jesus Cristo.
      E somos irmãos por que temos a mesma religião: Cristã.

      Daniel 8:9

      No texto original não é dito "de um dos chifres", mas, "de um deles". A palavra "chifres" foi adicionada indevidamente pervertendo as informações proféticas e auxiliando a propagar a falsa interpretação de que o "chifre pequeno" mencionado em Daniel 8:9 originou-se de um dos "quatro chifres" citados em Daniel 8:8. Esta atitude indiretamente induz ao engano de estabelecer o "chifre pequeno" como sendo Antíoco IV. O texto original de Daniel 8:8-9 diz:

      "Então o bode tornou-se muito grande. Mas, embora estivesse em pleno vigor, seu grande chifre se quebrou e em lugar dele ergueram-se quatro outros 'magníficos' na direção dos quatro ventos do céu. De um deles saiu um pequeno chifre que depois cresceu muito [...]." (BJ).

      Em Daniel 8:9, a frase "de um deles", provém do hebraico "'echad hem" e refere-se a "um" dos "quatro ventos" citados em Daniel 8:8. Após a divisão do império grego, as porções territoriais resultantes estavam distribuídas na direção dos "quatro ventos", ou seja, repartidas na direção dos "quatro pontos cardeais": norte, sul, leste e oeste (Daniel 11:4 cf. I Crônicas 9:24, Jeremias 49:36).

      Enquanto Daniel 8:8 declara que o império da Grécia seria repartido em quatro reinos dispersos aos quatro pontos cardeais, o verso de Daniel 8:9 prossegue afirmando que "de um" desses pontos surgiria o "chifre pequeno". E qual a referência para se determinar a direção do seu surgimento?

      A própria localização geográfica dos reinos de Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Quando estes quatro reinos são analisados, nota-se que o início do império de Roma ocorreu justamente ao oeste de todos eles. Soma-se a isso, o esclarecimento de que o "chifre pequeno" se destacaria à medida que esses quatro reinos avançassem para a ruína, informação que também comprova o surgimento do "chifre pequeno" "de um" dos "quatro ventos" (quatro pontos cardeais):

      "Os quatro chifres que tomaram o lugar do chifre que foi quebrado são quatro reis. Seus reinos surgirão da nação daquele rei, mas não terão o mesmo poder. No final do reinado deles, quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo, surgirá um rei de duro semblante, mestre em astúcias." (Daniel 8:22-23 NVI).

      Parafraseando o texto de Daniel 8:22-23: "Os quatro generais que sucederam o lugar de Alexandre Magno, ao morrer, se tornarão quatro reis. Seus reinos procederão do império de Alexandre, mas não terão o mesmo poder. No final desses quatro reinos, quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo, dominará um chifre pequeno de duro semblante, mestre em astúcias".

      Fique com Deus!

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    4. Prezado Alexandre Dietrich,

      Muito bons os seus comentários! Parabéns!
      Assim o sr. Luciano Sena e Paulo Cadi ficam mais informados sobre nossas crenças!

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Obrigado irmão Josinaldo Costa, fique com Deus!

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  31. Peli, o Josinaldo não esperava por essa... e olha que ainda teria uma tonelada de provas que 1844 é tudo para o adventismo...

    Para o Josinaldo, C.Goldstein (escritor de estudos p/ revista sabatina) é um teólogo desinformado e deve ter lido o Pr. Natanael Rinald...

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    1. Existe uma cegueira inexorável, incompreensivelmente induzida, na mente de certos fiéis. Inconteste a sinceridade, o amor e o temor a Deus, são levados a crer no que não há provas, no que não há indícios, pela ufana promessa da primazia.

      1Tm 6:3
      Se alguém ensina [alguma] outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,

      Sl 40:4
      Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.

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  32. Já que ninguém falou nada sobre que postei lá em cima, darei continuidade !!!!

    Existem, portanto, quatro seções sobre o santuário em Hebreus:

    Primeira seção: 8:1-5 - dois termos técnicos:

    a. Tabernáculo (para santo)

    b. Santuário (para o santíssimo).

    Segunda seção: 9:1-10 - aparecem o primeiro e o segundo tabernáculo:

    a. HÁGIA (para o santo)

    b. HÂGIA HÁGION (para o santíssimo)

    Terceira seção: 9:11-14 - aparecem dois termos:

    a. Tabernáculo (refere-se ao santo)

    b. TA HAGIA (o santo = santíssimo)

    Quarta seção: 9:23-28 - aparece a palavra HÁGIA

    a. HÁGIA (sem artigo) - santo

    b. IA HÁGIA (com artigo) - o santo = santíssimo.

    9:8-9 - estes versas falam do santuário terrestre e suas funções.
    v 8 - sumariza o que esta lição ensina - "querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou , enquanto o PRIMEIRO TABERNÁCULO continua erguido."

    A palavra usada para "tabernáculo" é SKENE, entretanto, aqui aparece PROTO SKENE (primeiro tabernáculo).

    O verso diz que enquanto o primeiro tabernáculo (PROIO SKENE) ainda tem sua função, o caminho está aberto para o santo no céu.

    Pergunta: É o primeiro em termos de tempo ou de localidade?

    Resposta: Em termos de tempo.

    9:1 - usa a mesma palavra para primeiro concerto e santuário terrestre.

    9:2 - diz que o tabernáculo está aberto por causa do sacrifício de Jesus. Entretanto, enquanto o primeiro tabernáculo tinha urna função especial em relação a Deus, este caminho ainda não estava aberto.

    9:9 - QUAL É A PARÁBOLA?

    Se estivesse relacionada com as funções dos dois santuários, a palavra usada seria TUPOS, porém, a palavra empregada é PARÁBOLA, que significa "ensino", com uma lição central, cujos detalhes não são relevantes. O importante na parábola é sua lição central.

    A parábola usada em Hebreus tem que ver com a data e o contexto em que o livro foi escrito. Nunca usa o templo de Jerusalém em sua comparação, apesar de este templo ainda estar lá. Este era o templo para o qual os judeus cristãos estavam correndo o risco de retomar. Então o escritor usa o santuário que deixara de ser usado há mil anos como urna parábola para o templo ainda em uso. Sua argumentação é: o templo de Jerusalém não tem importância perante Deus; não voltem às práticas antigas do judaísmo; elas não têm valor perante Deus; um novo caminho está aberto perante nós.

    LOCALIZAÇÃO OU COMPARTIMENTOS DO SANTUÁRIO:

    Quando comparamos o ministério de Cristo em Hebreus com o de Levítico, vemos Jesus como Sumo-sacerdote. Quando Jesus entra no lugar santo, inicia a segunda fase de Seu ministério (após a ascensão). A partir de 1844, quando entra no lugar santíssimo, dá início à terceira fase de Seu ministério.

    O PRIMEIRO MINISTÉRIO foi apresentar o sacrifício a Seu Pai. Ellen White descreve a
    ascensão de Jesus na linguagem do Salmo 24. Não recebe honra dos anjos e dos mundos
    não caídos que ali estão para recebê-lo, enquanto não apresenta Seu sangue ao Pai. O
    sacrifício foi suficiente, a raça humana foi redimida. O concerto eterno foi selado. Esta é a
    primeira fase do ministério de Cristo.

    Continua ....

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    1. Sétimo Dia, qual o ano que começou as 2300 "tardes e manhãs", de Daniel 8:14?

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    2. Já ia me esquecendo! O que devia ocorrer DENTRO do período das 2300 "tardes e manhãs?"

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  33. Parabéns pela coragem, zelo com a palavra divina e respeito aos participantes.

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  34. Parece que a principal doutrina adventista está firmada mais em preposições doutrinárias do que na leitura do texto de Dn 8.

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  35. Srs. Luciano Sena e Peli,

    Tenho dificuldade de participar das discussões durante a semana, por isso, somente agora posso respondê-los.

    No MANUAL da IASD NÃO DIZ que a doutrina do juízo investigativo SERIA A PRINCIPAL DOUTRINA de nossa denominação. Vocês, de novo, estão BEM EQUIVOCADOS!
    Na página 195, capítulo 14, há a descrição do juízo investigativo como UMA de nossas crenças e NÃO como A PRINCIPAL de nossas crenças. Vc’s, por acaso, não sabem ler e interpretar textos?!
    Gostaria de saber como o sr. Peli conseguiu enxergar que o manual da Igreja colocou a doutrina do juízo investigativo como sendo a principal de nossas doutrinas. E o prezado Luciano endossou o equívoco do sr. Peli como se fosse um triunfo pronto e acabado em meio à discussão! (rs)

    Se vc's quiserem tentar de novo... fiquem à vontade!
    Onde na literatura oficial da Igreja (documento aprovado em comissão ou, esqueci de dizer anteriormente, nos escritos de EGW) se diz que a doutrina do juízo investigativo é a principal dos adventistas do sétimo dia?

    Ah! A respeito do que escreveu o teólogo adventista, muito simples, o nosso irmão faz uma análise sobre o nosso ensino profético e, logicamente, a doutrina do juízo investigativo é uma parte fundamental nessa análise.
    Portanto, não cabe comparar os escritos do teólogo adventista com as desinformações do sr. Natanael Rinaldi!

    Já citei, em comentários anteriores, quais são as principais doutrinas adventistas, se os prezados dominguistas não querem acreditar... não posso fazer nada...

    Com a palavra, os srs. Sena e Peli.

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  36. A EXPIAÇÃO EM HEBREUS

    Há várias passagens, em termos de santuário terrestre, em Hebreus. Qual a função delas?

    FORD aceita a ideia de que, por ocasião da ascensão, Jesus iniciou o ministério equivalente ao dia da expiação do antigo Israel.

    MAS, É ESTE O USO EM HEBREUS? NÃO! A maneira como se usa a expiação em Hebreus é a seguinte:

    a. Existe um sistema sacrifical usado no VI, mas todos os sacrifícios juntos não podem se igualar ao sacrifício de Cristo.

    b. O dia da expiação era o principal dia do sistema de sacrifícios. Era o melhor que podia oferecer; mas não era suficiente.

    e. A relação com o dia da expiação não tem que ver com TIPO e ANTÍTIPO, mas SUPERIOR e INFERIOR. Portanto, não se pode, no livro de Hebreus, usar TIPO e ANTÍTIPO.

    O JUÍZO INVESTIGATIVO EM HEBREUS

    Como já observamos, Hebreus está dividido em 5 seções, cada uma delas começa com uma exposição teológica, depois apresenta uma advertência e, finalmente uma mensagem sobre o juízo por vir. Quando faz referência ao juízo, clarifica a natureza do mesmo: não é apenas executivo, mas investigativo.

    Concentremo-nos no capítulo 10 (seção IV):

    Heb. 10:26-30: Podemos ver nesta advertência do juízo, os elementos básicos do Juízo Investigativo. Na perspectiva de Paulo, o juízo investigativo não era um fato passado, mas projetava-se para o futuro. Tempo: futuro.

    Heb. 10:27: Fogo referência ao juízo executivo.

    Heb. 10:28: O juízo executivo será baseado no investigativo.

    Heb. 10:29: O tempo é o futuro.

    Quem será julgado? Heb. 10:30: O Senhor julgará Seu povo (o povo que professa a
    Deus).

    Contexto da passagem - Heb. 10:25: "O DIA‘ — faz referência a que?

    Este era um termo técnico no tempo de Paulo. Encontramos este termo na MISHNAH (Era na verdade o título de um dos mais importantes capítulos. MISHNAH é um relato de como as coisas eram feitas no templo nos dias de Jesus. Um comentário contendo 63 capítulos.). Um dos capítulos é YOM|A — o dia.
    dia |o YOM|A

    Este capítulo fala da expiação.

    Paulo estava, portanto, fazendo referência à expiação por vir. Os versas seguintes fazem referência ao juízo.

    Método de Paulo: Princípio de HilIel (Rabino famoso que viveu pouco antes de Paulo e desenvolveu princípios hermenêuticos para a interpretação bíblica). Um dos princípios dele era o QAL WAHOMER.

    QAL | WAHOMEIR

    simples, light | Complexo, forte
    Este método ainda é usado hoje. O argumento segue a seguinte linha: se isto é verdade no AI, quanto mais o será no NT. A analogia é usada na argumentação.

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  37. Josinaldo, eu não disse que o tal livro disse isso...

    Mas perceba, Goldstein disse muito mais que eu!!! Sim, eu apenas disse 'principal doutrina', e vc me acusou de desinformado e etc, a mesma ladainha do Quadros. Mas e o Goldstein? Ele é desinformado ou distorceu? A Casa aprovou o conteúdo do livro? Se eu dissesse aquilo, imagino o que vc diria a mim...

    Josinaldo, Goldstein está certo, e fiquei imaginando vc ter um debate com ele... ah, isso mesmo, faz o seguinte. Escreva algo provando que ele está errado para a sua editora! Sim faça isso. Será um grande favor para 'verdade' já que isso não é exato.

    Lamento, mas vc mais uma vez, está errado.

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    1. Prezado Luciano,

      Que bom que vc está, indiretamente, reconhecendo que o Manual da IASD não coloca o juízo investigativo como a principal doutrina adventista.

      Vc, ao citar o livro do irmão Goldstein, tenta dizer sim que a IASD faz dessa doutrina o seu principal ensino, só que já falei que o irmão trata, no seu livro, de um assunto escatológico e logicamente a doutrina do juízo pré-advento é essencial. Daí a desnecessidade de um suposto debate com o irmão escritor, bem como, de escrever uma suposta carta para a Casa Publicadora Brasileira.

      Tente de novo, Luciano! Até agora vc está muito devagar... devagarinho... quase parando... em suas supostas provas.
      Vc não disse que teria uma tonelada de considerações para afirmar que o juízo ante volta de Cristo seria a principal doutrina adventista? Use a sua tonelada de provas! Ou era só mais uma falácia sua?

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  38. Prezado Peli,

    Não foram vc's que disseram que a doutrina do juízo pré-advento seria a principal dos adventistas do sétimo dia? Se virem para provar o que vc's afirmaram!

    Sobre o esclarecimento que pediste, todos os ensinos bíblicos têm o seu lugar na sã estrutura doutrinária da Palavra de Deus, do Nosso Senhor Jesus Cristo, se não fosse assim, a doutrina do juízo pré-advento não estaria descrita na Bíblia.

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  39. Nao há necessidade de provar, oque vc já provou! Todos aqui , com certeza, estão esclarecidos!

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  40. Ok... já que nós somos os desinformados e Goldstein está desculpado... o que eu posso fazer?

    Quer ver o Grande Conflito? Ah, não adianta né, sempre defenderá a IASD, sempre.

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  41. Luciano,

    Pode mostrar a citação do livro "Grande Conflito". Em que parte do referido livro EGW diz que a doutrina do juízo pré-advento é a mais importante do adventismo? Diga, por favor! Não sou como muitos por aqui, que não reconhecem quando falham. Se eu estiver equivocado, eu reconheço numa boa.

    A questão não é defender a IASD sempre, mas ver e reconhecer o que é fato e o que é boato. Por enquanto, nenhum dos dominguistas provaram o boato de que a IASD teria o juízo, ante volta de Cristo, como a mais importante doutrina adventista do sétimo dia.

    Agora, eu gostaria de deixar esta para reflexão dos prezados amigos:
    Não entendo como vc, Luciano, e seus "chegados", defendem doutrinas estranhas às Escrituras, como as do tipo: santidade do domingo, milênio desde a ascensão de Cristo ao Céu, imortalidade da alma, intemperança dietética, julgamento final pela ocasião da volta de Cristo, castigo constante no lago de fogo numa espécie de submundo do Universo ou na periferia da Terra renovada, enfim, como é que vc's defendem essas heresias que, tais como o são, não tem base bíblica?!

    OBS.: só poderei continuar a conversa a partir do feriado de sexta-feira (18/04), se o Senhor quiser.

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    1. Josinado como o C. Goldstein pelo jeito me enganou (kkk ops, não foi o Rinald que eu citei????) >>>talvez<<< sexta-feira eu coloco aqui o que Ellen White disse...

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    2. Não foi o irmão Goldstein que o enganou, Luciano, foi vc que se enganou ao citar argumentos dele em nossa conversa.

      Já estou apto a ver a sua suposta "carta na manga". Pode mandar! Lembre-se de que vc tem que me mostrar no livro 'Grande Conflito' que EGW diz, com todas as letras, que a doutrina do juízo pré-advento é a principal dos adventistas do sétimo dia.

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  42. Continuidade entre TIPO e ANTITIPO

    —Jesus é maior que o "TIPO".

    Este tipo de argumento assume uma continuidade entre o tipo e o antítipo. Os críticos do santuário negam este argumento na maneira como Paulo trata da tipologia do santuário. Um exemplo:

    Heb. 9 — dizem que Paulo estava confuso quando falou do santuário. Nem sequer sabia onde a mobília se localizava.

    9:1-4—altar de incenso no santíssimo.

    Paulo não cometeu esse erro. Ele estava simplesmente raciocinando de forma teologia. Isto está refletido no grego que ele usa.

    Verso 2— com respeito ao candelabro e mesa, ele usa ‗EV —-- no (localização).

    Verso 4 quanto ao altar de incenso, ele usa?EXW — ter, possuir.

    Paulo está defendendo a que o altar de incenso e a arca da aliança pertencem ao santíssimo. Não é um termo de localização mas de posse. Isto vem da grande compreensão que ele possuía do AT:

    1 REIS 6:22: a preposição em hebraico não significa na frente de, mas pertencendo a

    BE —. na frente de

    LE — pertencendo a

    O altar de incenso estava geograficamente localizado fora, mas funcionalmente esta localizado dentro. Não podia ficar dentro porque o sacerdote não podia entrar nele todos os dias, mas pertencia ao santíssimo porque o incenso tinha o propósito de encher o santíssimo.

    Êxodo 30:10: construção. Mesmo estando no lugar santo é do santíssimo.

    Evidências da Continuidade Entre Levítico e Hebreus

    1. Paulo usa as palavras TUPOS e ANTITUPOS. ANTI significa correspondente a. Isto implica em continuidade. (Heb. 8:5; 9:24)

    2. ANAGKÊ — (Heb. 8:3-5; 9:23) — Necessário. O sumo-sacerdote devia oferecer um sacrifício. Como era no antítipo tinha que ser no tipo. Nenhuma palavra é tão forte no NI para indicar continuidade.

    3. HIPODEIGMA — (Heb. 8:5; 9:23) — Cópia. Cópia é a continuidade do original. Para usar o argumento de HilIeI, se é importante no menor, quanto mais no maior. Se há sacrifícios na cópia, quanto mais no original.

    4. ALETHINOS — (Heb. 8:2; 9:24) — Verdade, Real. O real do qual é feito a cópia. Sem dúvida há aqui continuidade.
    5. SKIA — (Heb. 8:5; 10:1) — Há uma continuidade básica entre sombra e realidade.

    Aparentes Excessões Para a Regra (Descontinuidade)
    Há várias passagens em Hebreus que parecem indicar essa continuidade.

    1. SACERDOTE—Heb. 7:11-28.

    VELHO TESTAMENTO

    Levi

    Mortal

    Pecador

    NOVO TESTAMENTO

    Melquisedeque

    Imortal

    Sem Pecado

    2. SACRIFÍCIO

    VELHO TESTAMENTO

    INEFICAZ

    DE ANIMAIS- SACERDOTE

    MUITOS/ REPETITIVOS

    Heb. 8:1-6; 10:1-14.

    NOVO TESTAMENTO

    Eficaz

    (a si mesmo se ofereceu)

    Uma Vez Por Todas

    Qual é a base de um modelo para o outro?

    1. SACERDOTE — nos capítulos 7, 8, 9, Paulo está fazendo uma exegese do AI. Ele não está reinterpretando o AI. A mudança já estava predita no AI. Neste caso, a predição da mudança é o SALMO 110. Paulo, portanto, apenas menciona o que já estava predito. (Salmo 110 — Senhor ao meu Senhor — Pai falando ao Filho. Este Senhor é Divino — v. 4).

    2. SACRIFÍCIO — O anúncio da mudança é feito em SALMO 40:6-8 (É um anúncio de Jesus pouco antes dEle vir ao mundo. Em Heb. 10 Paulo faz uma exegese muito cuidadosa deste salmo).

    Portanto, fica claro que há uma inegável continuidade, e, que a descontinuidade quando existe, está substanciada por predições do AI. Há uma continuidade fundamental entre o Santuário do AT e o do NI. Onde há mudança do antítipo para o tipo, o VI antecipadamente anuncia.

    Algumas questões são fundamentais para entendermos Hebreus:

    1. Como a morte de Jesus na cruz do calvário cumpre os tipos do AI?

    2. O que Jesus fez quando ascendeu ao céu após a ressurreição?

    3. Qual era a ideia de Paulo sobre o que Jesus estava fazendo quando ascendeu ao céu após a ressurreição?

    4. O Juízo de Cristo apontando para o futuro? Será que este era o tema que Paulo tinha em mente quanto ao juízo?

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  43. Vamos tentar destrinchar estas questões:

    1. A morte de Cristo é o cumprimento de que sacrifícios antitípicos?

    Na verdade, de TODOS. Todo o sistema sacrifical do santuário apontava para um único sacrifício. Paulo sustentou suas ideias baseado no Salmo 40. O SACRIFÍCIO do dia da expiação, cumpriu-se na cruz.

    2. Que aconteceu quando Jesus ascendeu ao Céu após sua ressurreição? Seria o inicio do dia da Expiação?

    Esta é a mais importante pergunta do livro de hebreus. Três passagens que apresentam a palavra ENTRAR:

    --- Heb. 6:19-20 — EISERKOMAI

    --- Heb. 9:12 — (comparado com bode e bezerro.
    Isso acontecia no Dia da Expiação. Então seria este o dia da expiação?)

    --- Heb. 10:19, 20— não é a mesma palavra, mas sinônimo. E1SODON e ENKANIZO.

    ENKANIZO é um termo técnico que fazia referência a serviços QUE NÃO INCLUI- A

    EXPIAÇÃO. Era um termo técnico para a INAUGURAÇÃO dos serviços. Paulo está
    fazendo uma citação da Septuaginta. E uma referência a Êxodo 40.

    - Aparece em apenas um capítulo em relação ao santuário (Num. 7:10, 11, 84, 88) —inauguração.

    - Em Êxodo 40:9-10, aparece MASHAK. É um sinônimo, também traduzido como ungir.

    - Deut. 20:5 — não se refere ao santuário, mas à dedicação de urna casa. (inaugurar, dedicar).

    - Levítico 8:10-12.

    Tudo isto é predito por Daniel como algo que haveria de acontecer — Daniel 9:24. Quando Jesus ascendeu ao Céu Ele UNGIU o santíssimo, mesma referência feita a Moisés. Heb.6:19, 20.Na inauguração, entrou-se no santíssimo? Sim. Êxodo 40:19, 20; 9).

    Véu — KATAPETASMA — pode fazer referência a todos os 3 véus. Em Heb. 9, Paulo fala do segundo véu. Em Heb. 6 ele não o identifica. Talvez porque queria apenas dizer que Crista entrou no santuário e o inaugurou.

    2. EVIDÊNCIA PARA O DIA DA INAUGURAÇÃO:

    Heb. 9:12 — IA HAGIA — Todas as traduções erraram na tradução destas palavras. Elas aparecem 104 vezes na septuaginta. Na septuaginta, nenhuma vez fazem referência ao santíssimo do santuário. E um plural neutro. Literalmente significa OS SANTOS — OS LUGARES SANTOS. Sempre, na Septuaginta, significa todo o santuário. O que Paulo estava dizendo é que com Seu próprio sangue, Jesus entrou no santuário. Não faz referência ao dia da expiação.

    E o BODE?

    É suadi na Septuaginta em Levítico 16? NÃO!!!

    Há 2 palavras para bode (no grego):

    TRAGOS — Heb. 9:12

    KIMAROS — Lev. 16

    A primeira é muito rara. Na Septuaginta, somente é encontrada em 1 capítulo do pentateuco: Números 7 . Apenas neste capítulo aparece 13 vezes, SEMPRE ligada à inauguração do santuário.

    Edilberto Ribeiro

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  44. Obra de Cristo no Céu no lº Século

    3 textos:

    Heb. 7:25-27 (principal)

    Heb. 10:11-14

    Heb. 13:10-12

    Heb. 7:25 a 27 descreve o MINISTÉRIO INTERCESSOR de Crista. Do LUGAR SANTO. Não faz referência a julgamento.

    O Julgamento era um trabalho futuro nos dias de Paulo. Heb. 10:25-30 YOMA. Heb. 9:26-28.

    É certo que não podemos provar 1844 apenas em Hebreus, mas é claríssimo que encontramos ali os contornos básicos para acreditarmos nesta data.

    APOCALIPSE

    Não há nenhuma palavra em Apocalipse que seja originaL Elas vêm de outros livros da Bíblia e são entrelaçadas para formar um quadro. O fluxo da história é muito complexo, mas Deus nos deu uma chave para compreendermos este livros.

    Quatro professores adventistas contribuíram muito para a compreensão do Apocalipse: Strand, Paulien, C. M. Maxwell, e, Davidson. Strand foi o primeiro dos estudiosos evangélicos a encontrar a chave para abrir o Apocalipse — O SANTUÁRIO.
    Ele foi o primeiro a ver as 7 cenas do santuário no Apocalipse.. Os outros as elaboraram.

    As cenas introdutórias focalizam o trabalho no santuário.

    PRIMEIRA LINHA PROFÉTICA -7 IGREJAS

    Há uma cena introdutória (Apoc. 1:1—8): João, prisioneiro religioso (96 AD). Teve uma VISÃO - Jesus falava com ele.

    ONDE ESTAVA CRISTO? (Apoc. 1:9—20)

    vv. 12-13 - no meio dos 7 candeeiros, com vestes sacerdotais. No santuário terrestre o candelabro se encontrava no Lugar Santo. A palavra usada no VI para referir-se ao ministério relacionado com o candelabro é TAMID.

    Portanto, Jesus está ministrando à Sua Igreja, concedendo-lhe luz, e isto é que está sendo representado pelo quadro de
    Seu andar no meio dos candeeiros.

    Nesta seção, João usa imagens do santuário para mostrar a presença viva de Cristo na igreja (Terra):

    · Candelabro lembra a tenda do deserto, mas aqui é usado como referência à igreja.
    · Paulo e Pedro chama a igreja de NAOS—templo, (1 Cor. 3:16, 17; II Cor. 6:16; Ef. 2:21, 22,1 Pedro 2:4, 5). Eles referem-se à igreja como sendo templo)

    · Referência à morte e ressurreição de Jesus, especialmente no verso 18.

    SEGUNDA LINHA PROFÉTICA -7 SELOS -Apoc. 4 e 5

    João é chamado pela primeira vez para subir ao santuário celestial.

    V. 4:1- PORTA - THURA, mesma palavra usada no Septuaginta para referir-se à porta do santuário israelita.

    Cena ao redor do trono no céu - o Pai assentado no trono, os seres viventes ao lado.

    — Três pedras são mencionadas: jaspe, sardônica e esmeralda (4:3). Estas pedras faziam parte do conjunto que estava afixado no peitoral do sacerdote (Êxodo 39:10—14).

    Quatro ordens de pedras:
    1. Sardônica, topázio e carbúnculo
    2. Esmeralda, safira e diamante
    3. Jacinto, ágata e ametista
    4. Berilo, ônix e jaspe.

    Estas três pedras fazem referência ao filhos de Israel, do mais novo (jaspe) ao mais velho (sardônica), com ênfase em Judá (esmeralda) — (conf. Gên 49)

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  45. Apoc. 4:4—24 ANCIÃOS: referência aos 24 turnos dos sacerdotes.

    Apoc. 4:6 MAR DE VIDRO: THALASSA — mesma expressão usada na Septuaginta para Mar de Bronze no Antigo Testamento (a pia do santuário no templo). (II Reis 25:23, 1Crôn. 18:8, Jer. 52:17)

    Apoc. 4:6—9: 4 SERES VIVENTES — lembra as quatro bandeiras nas extremidades do acampamento de Israel.

    Cap. 5- visão do livro selado e do Cordeiro.

    Há uma teologia nos dois capítulos, em particular nos cânticos entoados.

    4:11 - ―Tu és digno, Senhor e Deus... PORQUE TODAS AS COUSAS TU CRIASTE...‖

    5:9-10 - ―Digno és... PORQUE FOSTE MORTO E COMPRASTE COM TEU SANGUE.


    Deus, o Pai, é o CRIADOR; O trabalho de ambos se
    Deus, o Filho; é o REDENTOR. encontra nesta cena.

    SANGUE — é apresentado como a solução para o problema do pecado. Cap. 5- sete selos - precisam ser quebrados
    para se abrir o rolo.

    Porque o rolo é tão importante?
    · Deut. 17:14—20; O Rolo era muito importante para o Rei. O Rei deveria ter sempre em suas mãos um rolo, cópia da lei.
    · II Reis 11:12: A palavra hebraica aqui não é testemunho, mas LEI.

    O QUE É O ROLO? Três teorias:

    a. Livro da vida do Cordeiro (registro dos santos de todas as eras que herdarão o reino);

    b. Profecias do resto do livro (esta interpretação não se encaixa);

    c. E um testamento, o mundo como propriedade de Cristo em razão de Seu sacrifício.

    Comentário de Ellen White acerca do significado do rolo:

    1. Em Parábolas de Jesus diz que os líderes da nação judaica veriam a natureza terrível da decisão deles em relação a Cristo, quando o rolo for aberto;

    2. Em outro documento ela afirma que ser refere ao livro contendo a história das nações, em todas as épocas.

    Os elementos apresentados nesta seção mostram que o que estava acontecendo envolvia todo o santuário, santo e santíssimo. (trono — santíssimo; luz — santo). Há duas ocasiões em que todo o santuário era usado: inauguração e expiação.

    Continua..........Edilberto

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  46. TERCEIRA LINHA PROFÉTICA -7 TROMBETAS - 8:2-5

    Visão do altar - 7 anjos - 7 trombetas - Natureza das trombetas: JULGAMENTO. Duas funções no altar:

    a. Em direção a Deus: INTERCESSÃO;
    b. Em direção à Terra: JULGAMENTO.

    Fogo atirado à Terra: julgamentos - -1a, 2a 3a trombetas. O incenso/intercessão continua. Três diferenças principais:

    1. Uma pessoa joga o incensário - o anjo atira brasas;
    2. Diferença de localidade: o anjo joga brasa para a Terra; Cristo joga o incensário no chão do santuário.

    3. Resultados:

    a. em um caso temos o fogo/julgamento que se segue;
    b. em outro temos o fechamento da porta da graça.

    QUARTA LINHA PROFÉTICA - PROFECIASCEI~4TRA1IS- Caps. 12-14

    Esta cena é introduzida em 11:19- ―Abriu-se o SANTUÁRIO DE DEUS... no CÉU, e foi vista a ARCA DA ALIANÇA NO SANTUÁRIO...‖

    ―ABRIU-SE O SANTUÁRIO‖ - quando esta parte é aberta vê-se a ARCA que ficava no santíssimo. Em termos terrestres era aberto no dia da expiação, que era um dia de julgamento no antigo Israel. Aqui temos um evento similar ocorrendo rio santuário celestial, portanto vemos aqui um dia celeste de expiação, um início de julgamento. Observe-se que uma parte do céu se abre para ver isto e vê-se o início deste trabalho.

    Há aqui uma referência clara ao Santo dos Santos.

    Estas profecias centrais do livro têm que ver com a guerra entre o dragão, a besta e a

    mulher.

    Transição do livro:

    Profecias históricas {Cartas- Igreja através das eras;}
    {Selos- através das eras;}
    {Trombetas- através das eras}

    Cap. 12- Profecias históricas:

    · igreja primitiva

    · perseguição na Idade Média

    · cena central: guerra - Miguel X serpente

    · perseguição na Idade Média

    · termina com o remanescente.

    Cap. 13 - transição:

    a. vv. 1-10 besta que surge do mar- profecia

    b. vv. 11-18 besta que surge da terra luta

    Cap. 14- as três mensagens angélicas aparecem no fim e vemos a volta de Cristo. Portanto, nesta seção (capítulos 12 a
    14) temos a transição entre os dois tipos de profecia:

    1º parte: profecias históricas - 12-13:10;

    2º parte: escatologia - 13:11-14:20 (e até o final do livro).

    QUINTA LINHA PROFÉTICA - Caps. 15 a 18

    Cena introdutória estabelecida no templo celestial:

    15:5-8-7 anjos com~as 7 taças.

    Cap. 16- pragas

    Caps. 17 e 18- após as pragas.

    A fumaça que toma conta do santuário indica que ninguém pode entrar no templo até que as pragas ocorram. Quando a glória preencheu o santuário no Antigo Testamento, Iniciou-se o ministério. Quando a fumaça o enche no Apocalipse, termina-se o serviço. Deus esconde o santuário com a Sua glória—fim do tempo da graça. (paralelismo com Ezeq. 10:4).

    15:5 - ―TABERNÁCULO DO TESTEMUNHO‖ - rio antigo santuário a testemunha do tabernáculo era os DEZ MANDAMENTOS, que estavam na arca, no santíssimo, portanto, temos aqui uma referência ao término do julgamento; o dia antitípico da expiação, e nos referimos a isto como o fechamento da porta da graça: o julgamento está terminado, ninguém mais pode ser salvo.


    11:19 - ABERTURA DO JULGAMENTO


    15:5-8 - ENCERRAMENTO DO JULGAMENTO

    Continua, Edilberto

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