Os apologistas adventistas seguem uma forma de fazer
apologética predominante entre eles. Já faz alguns anos que acompanho esse grupo, sempre
observando como eles se defendem diante das críticas. Apresento aqui o perfil e vícios da apologética adventista:
1. Desqualificação acadêmica:
Se você ousar criticar o adventismo, perceberá que sempre
eles terão esse discurso – “você desconhece o adventismo”, “você precisa se
informar melhor”, “use fontes primárias, e não CACP” [hoje o grupo de
apologética mais forte no Brasil]. Isso gera uma intimidação logo de cara,
naqueles que leem sua crítica ao adventismo. De fato, há uma necessidade
fundamental em conhecer o que criticamos, mas esse não é o caso. Mesmo aqueles
que estudam o adventismo, ouvem isso constantemente. Em conversas particulares,
muitos desses defensores adventistas nem mesmo sabem de muitas coisas, e arrotam isso repetindo o que
a tropa de elite adventista diz. Agora que há erros e equívocos e pressuposições,
nas críticas, é um fato e são quase que inevitáveis. E isso, da parte de
qualquer um – inclusive adventistas.
Por exemplo, os adventistas apenas recentemente começaram a
demarcar a diferença da doutrina trinitariana deles com a clássica. Lembro-me
bem como isso era desconhecido por muitos adventistas. E os apresentadores da TV
Novo Tempo omitem isso.
2. Desqualificação moral:
Outro vício da apologética adventista é a acusação que os
críticos são desonestos. Sim, a apologética adventista tem essa tendência de
dizer isso pelos ‘quatro ventos’. Só há honestidade (e capacidade acadêmica) o
crítico que considera a IASD uma igreja cristã, e não uma seita. Recentemente, um
conhecido apologista no Brasil – mudou sua opinião a respeito do Adventismo,
ele foi até citado em uma revista
adventista por um apresentador da Novo Tempo!!! Com certeza, assediado mais
ainda com essas lisonjas. Ele agora (depois de uns dois anos...) voltou atrás nessa
decisão, e pelo jeito entrou na lista de “apologistas desonestos”.
3. Síndrome de perseguição:
Outro vício dos apologistas de Ellen White, é achar
que apenas eles, e tão somente eles, são os mais odiados, perseguidos,
caluniados, difamados, zombados, entre todas as igrejas. ‘Que são pessoas amáveis,
que amam a Jesus, e não sabem por que o diabo é tão furioso contra eles’! Uma
breve observação em qualquer defensor de outra seita (Testemunhas de Jeová e
Mórmons, por exemplo) caminha nessa mesma direção. O mundo conspira contra
eles!
4. Prolixidade:
Se você ler os textos adventistas em defesa de suas crenças,
ou de sua história, perceberá que o emaranhado de informações, redefinições de
terminologias, mudanças e nuanças, são tão abundantes, que você acaba perdendo de
vista algo essencial no debate. E isso acaba sendo um processo de intimidação
também, para embasar a primeira desqualificação. Há vários ‘despistadores’ (que
servem como fumaça para nublar a visão) lançados pelo meio do caminho... Demora
até você perceber isso. Porém, é indispensável que você trilhe nessa tortura de
informações inúteis. Qualquer vestígio a mais, ou a menos, podem ser usados
tanto contra, ou em seu favor.
5. Contra-Ataque em bando:
Por ultimo, os adventistas possuem uma uniformidade na defesa da
IASD que merece elogios. Eles se unem com ‘ferocidade’ para defender a igreja
de Ellen White, que creio que o mesmo apetite só pode ser encontrado no
Islamismo [Nota: não estou dizendo que são semelhantes, os adventistas, apesar
de alguns serem ofensivos, desrespeitosos e malignos, são na sua maioria pessoas
pacificas e educadas]. No entanto, eles precisam manter a imagem que eles constituem
a única Igreja Visível Verdadeira dos últimos dias.
Estando atento a esses aspectos do perfil da apologética adventista, terá melhor êxito em sua conversa com os que foram enganados pelo espirito do erro, e conduzir eles a Cristo, sendo da vontade divina (II Co 10.4,5).
O Sr. Adventista fazia(ou faz) isso com primazia aqui em seu blog.
ResponderExcluirCriticar sem conhecer realmente as fontes é presunção.
ResponderExcluir