sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

17 perguntas aos pentecostais tradicionais sobre as línguas

Meu interesse nessas perguntas não é causar divisão no corpo de Cristo, nem duvidar da experiência genuína de muitos (quando digo genuína, me refiro às que eventualmente possuem algum padrão bíblico, ou nasce de uma experiência verdadeira e piedosa). As perguntas visam à correção do uso que vemos hoje em muitas igrejas dessa prática. As minhas perguntas tem como base Atos 2 e I Co 14, com algumas observações em outros textos. 

Já avisando, sou um tipo de 'cessacionista aberto' – isto é, creio que se houver dons, eles devem estar em conformidade com o padrão Bíblico, assim como a IPB diz oficialmente. 

1. A nomenclatura ‘pentecostal’ nasce de um termo judaico ou cristão (Lv 23.15,16)?

2.  As igrejas pentecostais apontam para Atos 2 o nascimento da experiência de batismo no Espírito Santo, por isso que se chama pentecostal?

3.  A ‘experiência pentecostal’ registrada em Atos 2, foi única ou é repetida?

4.       Na igreja reunida em Atos 2, quantos ali falaram em línguas? Alguns ou todos (At 2.1,4)?

5.     Quantas vezes já viu línguas como de fogo, ouviu o som de um vento e sentiu a sua impetuosidade (At 2.2,3)?

6.  As línguas que o Espírito os capacitou a falar eram desconhecidas no mundo (At 2.6,7,8)?

7.  Quem ouvia o idioma de sua terra natal, entendia o que se dizia (At 2.11)?

8.   Qual foi o resultado dessa experiência em muitos não crentes (At 2.41)?


9.   Diante dessas perguntas de avaliação, por favor, responda:

Vocês querem mesmo que nós cessacionistas aceitemos tais experiências como sendo do modelo Bíblico de Atos 2?


10. Quando você não entende algo e o chama de mistério, significa que é algo desconhecido plenamente por todos, ou por você?

11.  Se falar em ‘mistério’, ‘em espirito’, ‘em línguas de anjos’ (I Co 13.1[?], 14.2), pode ser interpretado, por qual motivo não se interpreta, se isso seria para a edificação da Igreja (I Co 14. 5,10-12)?

12.  As orientação bíblicas de que o crente que ora em línguas, deve orar para que interprete, é obedecida por você (I Co 14.13,14? Isto é, você sabe o que está falando!

13.    O dom de línguas é sinal para os crentes ou não crentes (I Co 14.22)?

14.  A clara orientação bíblica de não proibir falar em línguas anula a também clara ordem e quantidade e forma que se deve falar nas reuniões (I Co 14.40,27,28, 26)?

15.   Por quais motivos as interpretações dadas as línguas são genéricas em muitos casos? (veja o vídeo abaixo aqui de um pastor Assembleiano tradicional, aparentemente muito piedoso. Creio que esse pastor é um homem de Deus. Mas há um padrão de interpretação obvio nessas interpretações – nem vou avaliar alguns ‘ganchos’ que ficam claro na cena...)

16.    Seja sincero diante de Deus e da Bíblia – já viu alguma vez, nos cultos pentecostais, a passagem de I Co 14. 26-28 ser obedecida!?

17.        Diante dessas perguntas de avaliação, por favor, respondam:

Vocês querem mesmo que nós cessacionistas aceitemos tais experiências obedecendo o modelo Bíblico de I Coríntios 14?

Como disse o Dr Augustus Nicodemus, ‘se me apresentarem com esse modelo bíblico’, tudo bem. No meu caso até creio que a desobediência pentecostal pode ser uma prova de que podemos ter experiências genuínas – aliás, às vezes ficamos sabendo de um ou outro caso. Mas a embalagem conhecida, na maioria esmagadora dos casos, é contrária ao padrão bíblico.

As igrejas pentecostais precisam obedecer esse modelo Bíblico, se querem que o discurso delas sejam aceitos como bíblicos.

Deus nos ilumine!




2 comentários:

  1. 1 pergunta aos nâo pentecostais, qual textos voçes usam para provar que as linguas cessaram? por favor sem citar livros de piper e Nicodemos.

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    1. Ola irmão Odair. Começando na parte final da pergunta - eles não dizem que o dom de línguas cessou. Já viu algum livro deles dizendo isso? Se já apontaram para vc me ajude para que tenha conhecimento.

      Em segundo lugar, e curiosamente, a postagem não tem por objetivo tratar desse debate. Antes, é uma postagem cujo objetivo é comparar o dom de línguas hoje exibido (e há presbiterianos que falam em línguas, não somente a IPR mas presbiterianos da IPB mesmo, eu conheço alguns. Embora não seja praxe na IPB) com o modelo e objetivo bíblicos.

      Agora, se possível, e se quiser meu irmão, trate das perguntas.

      Abraço

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