"Jesus salva, batiza no Espírito Santo, cura e voltará!" Me lembro da primeira vez que perguntei a um amigo sobre o significado do nome da igreja pentecostal fundada pela cristã, Aimée Semple McPherson. A resposta foi interessante...
A IEQ deve disputar entre as cinco denominações cristãs de maior expressão no Brasil. Cresceu na chamada ‘segunda onda’ aqui no Brasil, e debaixo da desafiadora tarefa de disputar com a Assembleia de Deus, Congregação Cristã [e Deus é Amor]. Diga-se de passagem, a IEQ diferenciou-se por não usar os costumes adotados entre os pentecostais.
Pois bem, sabemos de igrejas do EQ que estão usando campanhas místicas que antes apenas ‘centros espíritas evangélicos’ praticavam. E isso em várias partes.
- Será que essas práticas estão sendo realizadas com consenso da Liderança?
Curiosamente fui ler as crenças oficiais da IEQ e me surpreendi com a inclusão do dízimo no seu sistema crenças essenciais, nos seguintes termos:
“Dízimos e ofertas: Acreditamos que os dízimos e as ofertas são ordenanças de Deus para a sustentação do Seu ministério, disseminação do evangelho e liberação de bênçãos específicas (Malaquias 3:10; 1 Coríntios 16:1,2).” (AQUI)
Ao dizer ordenança, a IEQ ‘sacramentalizou’ o dízimo. Além disso, ao afirmar que o dízimo serve também como a ‘liberação de bênçãos específicas’, se identificam com a teologia da prosperidade. Abrindo caminho para o que estamos presenciando na IEQ. Um terreno fértil para erros sem limites nas chamadas ‘campanhas’.
E o dízimo? O dízimo deve ler lido sob seus princípios; filantrópico, eclesiástico e de confraternização (Lv 27.30-34; Dt 14.22-29; Nm 18.21). E sua ligação com bênção a Israel tem outra aplicação na era do Novo Testamento. E nem mesmo no VT, existia "bênçãos especificas". Em várias partes do texto do Antigo Testamento, as mesmas bênçãos estavam ligadas ao cumprimento de vários outros mandamentos. Veja: Dt 11.8-14; 27,28,30
Parece que o futuro "Evangélico" da IEQ está ameaçado...
É verdade, sempre vi com desconfiança essa referida denominação! Pois não foi nela que o G12 se propagou com facilidade??!!
ResponderExcluirAbraços
Orlando
Orlando, parece que, entre outras, a IEQ está aberta para essas mercadorias do mercado místico gospel.
ResponderExcluirAmigos me contaram algumas campanhas que até Macedo dúvida...
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirIrmão Luciano: "... E sua ligação [DO DÍZIMO] com bênção a Israel tem outra aplicação na era do Novo Testamento".
Que outra aplicação seria essa? Como o próprio irmão mostrou no artigo, até em Israel a bênção material estava ligada não só ao dízimo mas à obediência a outros mandamentos também. No que isso difere de Mateus 6.33?
Meu irmão, estive meditando (novamente) naquele artigo seu sobre 1a Coríntios 9. De fato, é O ÚNICO TEXTO que regulamenta a questão da sustentabilidade pastoral no NT (considerando que as outras referências ao dízimo no NT tem outros objetivos). Então, como você mesmo menciona no artigo, a referência de Paulo é CLARA ao princípio de sustentabilidade sacerdotal. Sendo assim, não havendo, no NT, nenhum texto contrário ao princípio de se consagrar a décima parte do fruto de nosso trabalho (considerando que a maioria de nós não é agricultor nem pecuarista) à obra do SENHOR, com que autoridade o irmão nega a continuidade desta "ordenança" (Eu não entendi porque o irmão disse que a IEQ sacramentalizou o dízimo só por usar esta palavra)?
Aguardo o parecer do irmão... Deus nos abençoe!
Ah! E cuidado meu irmão... sei que a IEQ tem seus problemas doutrinários, mas devemos deixar de dizer que nossa amada igreja também tem (até hoje, pelo que sei, o Mackenzie ou o SC não explicou o "porque" da retirada do pronunciamento do Rev. Augustos sobre homossexualismo do site da instituição, já que é confessional e considera o homossexualismo pecado).
ResponderExcluirPor isso, muita cautela... Sabe que o amo e quero o melhor para o irmão e sua família. Que Deus nos abençoe!
Filipe, o problema é a tal de bênçãos “específicas”. Não existe bênçãos ‘específicas’ em decorrência do dízimo. Vc mesmo sabe disso, como sabe que nem no VT existia bençãos específicas em decorrência do dízimo.
ResponderExcluirEstas bençãos específicas no contexto da IEQ sabemos o que é...
Me parece que discordou por dicordar, mas concordando.
Quanto ao termo ‘ordenança’ está carregada de sentido teológico. Na linguagem batista, de quem os pentecostais e neopentecostais herdaram sua visão batismal, sacramento é ‘ordenança’. Essa confusão eleva o dízimo a um 'status', quase de batismo e santa ceia. Porém, posso estar enganado.
Quanto ao terceiro assunto, a respeito do que decidiu o makenzie, não estou certo se isso tem a implicação que te preocupa. Mas respeito e entendo, pois eu tb já me perguntei isso, porém, repito, não com a intensidade de duvidar de algo ou atribuir algum problema.
abraços
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirMeu irmão, a Palavra "ordenança" nem sempre carrega esse sentido nos arraiais pentecostais. Já conversei com líderes assembleianos aqui da cidade e eles também usam a palavra "mandamentos". Ao que parece, não existe padrão para o uso "ordenança". É por isso que acho que não foi a intenção da IEQ comparar o dízimo aos sacramentos.
Deus abençoe!