A denominação religiosa que mais tem explorado esse assunto em detrimento de outras é a Congregação Cristã do Brasil. Eles geralmente iniciam seu ‘evangelismo’ com outros crentes dizendo que estão na graça e não precisam pagar o dízimo. Os grupos de cristãos ‘caseiros’, cujo líder é Frank Viola, de igual maneira colocam as igrejas institucionalizadas em condenação por causa do dízimo. Os batistas fundamentalistas do CPR (Centro de Pesquisas Religiosas) são ferrenhamente contra o uso de dízimos. Uma autora classifica em sua critica: ‘os pastores malaquianos’... O conhecido pregador John MacArthur também é contra o uso do dízimo como manutenção da igreja.
Recomendo este artigo do Olhar Reformado, como uma discussão esclarecedora desse assunto.
Por outro lado, existe a exploração criminosa de Malaquias 3.10 e também a que beira ao financiamento espiritual, nada de diferente das Indulgências. Com mensagens fora de contexto, pregam que ‘o demônio devorador não é expelido nem em nome de Jesus, somente com o dízimo!’...?
Quero ventilar esse assunto. Meu objetivo é discutir se o dízimo seria um recurso legítimo com base no Novo Testamento ainda que os dados do Velho Testamento sejam examinados para chegar a uma conclusão. Vou interagir com algo que o irmão, Pr Marcelo Lemos postou no Olhar Reformado. Em vários pontos concordo com ele, mas pelo menos em um, teremos uma leve diferença.
As passagens bíblicas do VT que tratam do dízimo nos ensinam que o dízimo era um recurso eclesiástico-celebrativo-filantrópico. Classifico dessa maneira pelos seguintes motivos:
1) encontramos o dízimo sustentando o sacerdócio e os levitas, 2) notamos que o dízimo era usufruído pelo ofertante diante do Senhor e 3) por último, era usado para cuidar dos órfãos e das viúvas, ou seja, os necessitados (Veja: Dt 14.22-29; 26.12-15; Lv 27.30-33; Nm18.21; Ml 3.10-12).
Tenho a impressão que os dízimos eram entregues três vezes ao ano. Não tenho como provar isso definitivamente. Porém, essa conclusão é extraída de Ex 23.14-19. Na passagem em mira, percebemos que por três vezes ao ano, todo Israelita deveria apresentar-se diante do Senhor, e ‘não poderia estar de mãos vazias’! Além disso, nesses eventos apresentavam-se as primícias. Mas, não posso afirmar por causa de Dt 26.12, onde existe um recurso entregue no terceiro ano. (Todos sabem que os dízimos no VT eram de recursos agrícolas, etc (Lv 27. 30-33). Mas algumas vezes em dinheiro.
Diante do exposto no acima, não posso concordar plenamente com o irmão Marcelo quando classificou que o dízimo era um imposto para a manutenção da máquina estatal. Era isso também. (Bom lembrarmos que além disso, Israel herdou essa prática de Abraão, que poderia ter outros motivos, como um ato voluntário.)
Os 'antidizimistas' indicam que, visto que a lei foi abolida, o dízimo não deve ser usado na era da graça. Em especial o fato de a igreja ser hoje o sacerdócio universal, todos os cristãos são sacerdotes, e tendo em vista Hb 7.4-14, eles insistem que o dízimo é ilegítimo, inviável e contraditório. Para alguns na Congregação Cristã é uma heresia que condena para o inferno!
Começo respondendo da seguinte maneira: O dízimo tal como ofertado no VT foi abolido. No entanto, o NT fez uso do princípio do Dízimo, para o legítimo sustento eclesiástico.
Quero antes de mostrar isso, descartar alguns textos que os defensores do dízimo usam no NT para defender a prática como Neotestamnetária:
1) Mt 23.23 – Não podemos dizer que esse uso é determinante, pois Jesus quando curou um leproso ordenou o cumprimento da lei. Isso os anti-dizimistas dispensacionalistas podem, com alguma razão apresentar como resposta (No caso em apreço, isso pode ser relevante, mas a teologia dispensacionalista é um erro grosseiro). Assim Mateus 23:23 pode ser proeminente para uma percepção completa, mas ele por si só, garante o que estava em vigência na época. Dízimos agrícolas e agropecuários!
2) Hb 7. 4-14 – Esse caso é estranho. Certa vez li um conhecido pastor usando esse texto por causa da palavra ‘aqui’. Como se referindo ao momento que vivemos, ou que o pastor estava escrevendo. Mas isso não pode ser a intenção do autor de Hebreus. O que ele dizia era uma referência ao sacerdócio Levítico, presente na época e passageiro, contraposto com o sacerdócio de Cristo, eterno, com base em Melquisedeque.
Fielmente ao contexto dessas passagens, o que existe é mais uma inferência doutrinária do que uma conclusão do texto.
A AUTORIZAÇÃO NEOTESTAMENTÁRIA DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DÍZIMO
Acho que a podemos fazer o uso do dízimo com a perspectiva de manutenção financeira da obra de Deus. Jamais dizendo que o crente é mais abençoado por ser dizimista ou que será amaldiçoado por não ser dizimista! A teologia Reformada não pode conceber a doutrina da prosperidade em suas próprias raízes, muito menos achar que um crente será amaldiçoado pelas obras da lei, pois “Cristo nos resgatou da maldição da lei [...]” (Gl 3.13). (Caso alguém tenha dúvida é só ler o livro do Rev. Augustus Nicodemos sobre batalha espiritual.)
Tem muito pastor presbiteriano (ou não) que conhece muito bem Ml 3.10 e dizer se o dízimo deve ser do bruto ou do liquido, mas nem sequer ensina a Bíblia para o povo, ou mesmo os Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana. Daí o justo apelido ‘pastores malaquianos’...
Estabelecido isso, o que entendo como base no NT para o uso do dízimo é 1 Co 9.1-14. Isso não é uma exigência, mas uma autorização legítima para estabelecer a manutenção da obra, usando o princípio do dízimo. Veja:
“[...] Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura, falo isto como homem ou não diz também a lei? [...]”
Para nosso propósito inicial, veja que Paulo invoca a lei de Moisés para estabelecer o sustento pastoral! Automaticamente acho que os antidizimistas estão com um sério opositor nesse caso... O apóstolo Paulo!!!
Mas ainda não chegamos no ponto central do que pretendo passar. O que ficará estabelecido agora é uma afirmação clara do uso da lei, da manutenção de Israel, ofertas, primícias e dízimos, onde Paulo faz uma transposição de aplicação para Igreja na era da Graça. Essa transposição de aplicação está patente na passagem “[...] acaso, é com bois que Deus se preocupa? Ou é seguramente, por nós que ele diz? [...] Se nós vos semeamos coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? [...]”
Agora vejamos a prova:
“Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho [...]”
É com esse ponto de vista que acho que quando igrejas fazem sua manutenção tendo base o dízimo deveria pensar. Tendo em vista que não apenas o sustento pastoral está em jogo aqui, mas a diaconia e as confraternizações da igreja, tem no dízimo sua fonte de recursos.
Meu caro amigo Luciano.
ResponderExcluirMais uma vez preciso concordar com suas sábias considerações neste estudo. Aliás, um assunto que há muito tempo preocupa o MCA, devido ao mal uso dentro das igrejas e foi alvo de muitas de nossas conversas doutrinárias. Apenas desejo dar uma complementação.
Concordo também que é legítimo, necessário e bíblico utilizar os dízimos como sustento eclesiástico.
O grande problema é que muitos "pregadores malaquianos" afirmam que Deus só aceitará a "oferta" do crente se for 10%, nada menos.
Ou seja, segundo essa visão, nem adianta um crente desejar dar uma oferta sincera, por exemplo, equivalente a 8% ou 9% de sua renda ou até menos é claro.
Neste caso, Deus não vai aceitar. Em suma, "quem não é dizimista fiel, nem adiante querer trazer ofertas". De acordo com esta visão, ser dizimista é o estágio inicial, o que o crente der a mais, é oferta.
Isso só pode ser um grande equívoco. É perfeitamente legítimo que a igreja seja mantida, mas através de ofertas com generosidade, espontaneidade e alegria.
Se muitos ofertam 10%, Amém, glória a Deus. Se outra parcela oferta 5%, 8%, 11%, 15%, 20%, 50% ou mais, amém também. Tudo é oferta, tudo é aceitável e agradável a Deus, se for de coração. "Dízimo", por razões óbvias, é se a pessoa desejar dar sempre 10%. Amém também. Mas não existe uma porcentagem obrigatória. É conforme os nossos bens, conforme colocamos em nosso coração, com alegria, generosidade e prontidão em ofertar.
Acredito que quando nós, cristãos, nos sentimos alegres em ofertar, ofertamos, então, generosamente e certamente o sustento da igreja estará garantido sempre, pois temos essa consciência de sustentar a obra local e missionária com amor.
Agora, como muitos e muitos estão se sentindo obrigados a dar 10% e nunca menos, pois, do contrário, podem ser amaldiçoados (!!) e os "gafanhotos" vão atacar seus bens e até mesmo eles não irão para o Céu (!!), então muitos acabam não é ofertando nada ou emigrando para outra denominação e aí a arrecadação diminui consideravelmente. Não é mais fácil pregar a verdade Neo Testamentária com amor?
Não estou meramente lidando com a questão sobre a ótica financeira ou como estratégia de aumentar a membresia, mas tão somente pregar o assunto de uma forma corretamente bíblica.
Deus não precisa de dinheiro. Todos sabem disso tão bem quanto eu. A obra dEle precisa de dnheiro, pois é realizada por pessoas. Mas Deus não se preocupa com a quantidade que ofertamos. Ele quer que ofertemos toda a nossa vida primeiro, o nosso coração quebrantado. O quanto iremos ofertar e de que maneira, tudo isso será uma consequencia natural de um coração realmente transbordando de amor e generosidade e não com medo de ser amaldiçoado.
Ora, Cristo não se fez maldição em nosso lugar e cumpriu a lei? Vamos querer agora anular ou invalidar a Sua obra redentora e vicária? Como se isso fosse possível!!
Que Deus abençoe a todos.
Espero que essa sua ponderação tenha sido percebida na postagem...
ResponderExcluirMuitas igrejas nem sabem mais nada da Bíblia, apenas uma 'leitura' idiota daquilo que diz que é o dízimo... quer a igreja adote o sistema ou não, Não fará mais bem ou mal algum.
Os pastores malaquianos precisam ler a Bíblia, pois ela tem mais de 31 mil versículos, não apenas Ml 3.10.
Olá boa tarde! Gostaria de fazer um comentário,rápido,em MT:23:23Jesus esta debaixo da lei de Moisés,por isso reintegra o dízimo,pois não há NT sem a morte do testador HB 9:16 então a nova aliança somente começa a morte de Cristo,em Hb7 o autor uso da história de Abraão para comparar a supremacia do sacerdócio de Cristo com o Falido e abarrotado levitico,como disse um amigo acima podemos dar 10 ,5 ou2% ,então não podemos chamar de dízimo haja vista que é décima parte de um todo ,se dou dízimo estou cumprindo a lei sim! Porque somente sob a ótica da lei existe dízimo,porque em HB todo o contexto fala do sacerdócio levitico e suas leis,e considerando que MT 23:23 Jesus esta cumprindo a lei,usar 2 Cor 9 como justificar o dízimo é totalmente incoerente porque Paulo era fariseu Dr da lei ele sabia muito bem a diferença entre dízimo e contribuição porque não o citou.porque Paulo não ressuscitada a lei que cristo cumpriu quanto ao texto aonde ele cita não araras a boca do boi ele o cita como forma de ilustrar sua mensagem sobre o sustento do obreiro se não ele estaria indo de encontro ao que ele mesmo pregava a respeito da lei,então temos que entender é que temos que contribuir para obra mais não mais com o dízimo ,muitos como vi em alguns comentários dizem que dão o dízimo de 5%,primeiro que não vejo pastores pregando isso pelo contrario pastores orientando ate dar mais ,e se você ,da 5% não chame de dízimo dízimo é 10,,%parte,que não há respaldo bíblico para sua cobrança nesta dispensação,em Ml 3:4 o senhor diz "o meu pacto será com Levi" dízimo era uma aliança de Deus com Israel ,sob a lei de Moisés poderia aqui comentar sob o dízimo de Jacó é Abraão mais não quero me estender mais fico a disposição para qualquer duvida samuelleo1977@gmail.com obrigado e Deus os abençoe(não sou da Ccb)
ExcluirGraça e paz do SENHOR aos irmãos... o estudo é interessante, mas algumas questionamentos interessantes "brotaram" em minha mente a respeito da doutrina:
ResponderExcluir1) DÍZIMO (Latim - Décimo): Obviamente significa dar a DÉCIMA parte, não? (REFERINDO-ME ao Velho Testamento, já que a Palavra "Dízimo" só aparece no NT em Hebreus e nos evangelhos em contextos Mosaicos).
2)Os textos utilizados pelo irmão Luciano para defender a doutrina Vetero-testamentária do Dízimo não parecem ser os mesmos usados pelo apóstolo Paulo. Na verdade, ele não estaria se referindo mais especificamente a Dt: 18. 1-8 / Lv: 10. 12-15, que eram ofertas diárias, do que ao Dízimo?
3) Se, de fato, não é um mandamento ("Jamais dizendo que o crente é mais abençoado por ser dizimista ou que será amaldiçoado por não ser dizimista!"), porque o apóstolo Paulo disse que o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que "vivam do evangelho"? (Mt: 10.8-10). Sabendo claro, que ele não queria se utilizar desta "regalia", para com os irmãos de Coríntios.
Aguardo, sinceramente, os esclarecimentos... Que o SENHOR JESUS os abençoe!
PS: Luciano, não esqueça de responder também o meu questionamento no artigo do "Dia do Senhor", por favor.
Ok Irmão Filipe, vamos tentar:
ResponderExcluir1)Dízimo é dízimo, mas quem colocou que dízimo pode ser menos ou mais de dez não foi eu, foi?
2) Evidentemente, Paulo está usando todo o sistema de sustento advindo dos ritos sacrificiais, mas isso não está ">excluindo<" o dízimo, pois esse também era direcionado a eles.
Nem vc nem eu podemos dizer que Paulo esteja pensando apenas em um desses textos, pois ele NÂO citou a referência direta.
3)Sua observação foi bem clara quando disse >'ordenou'<... o que apenas quero ressaltar é que obras da lei e ou maldições das mesmas, não se aplicam mais aos cristãos como era no caso da Nação de Israel. Mesmo que se exija deles a obediência ao príncipio eterno ali revelado.
Suas observações acrescentaram para postagem.
obrigado meu irmão.
1) Eu não disse que havia sido você, irmão Luciano, o dono do DíZIMO de qualquer valor, tanto que seja de coração... o que eu quero saber (de você ou de quem explicar) é se o DÍZIMO (Latim - décimo, ou seja, 10% de sua "colheita" - caso trabalha plantando limões) deve ser respeitado pelos crentes neotestamentários. Porque, se não, nós nem deveríamos dar esse nome a doutrina em discussão. A questão é mais etimológica do que doutrinária.
ResponderExcluirE, se, de fato, o dízimo pode ser dado por qualquer valor mensalmente, o sistema presbiteriano é incoerente, pois estipula a base salarial de seus pastores/evangelistas, sendo que eles deveriam viver na "dependência de quanto o Espírito tocar no coração dos crentes para ofertar" (lembrando que o "dar com alegria" do apóstolo Paulo em 2a Coríntios 9 refere-se a uma oferta especial aos santos carentes daquela época, e não necessariamente a doutrina em pauta).
2)Sim, sim. O que quis dizer é que, se a discussão em pauta é sobre DÍZIMO, não deveríamos usar um texto neotestamentário que explane concisamente um texto sobre DÍZIMO, ao invés de um que fale sobre o modo de sustento eclesiástico (sendo que o dízimo não era o único no VT)?
3)Então o que o irmão quer dizer é que você deve ser dizimista, porque se não será castigado, mas não da mesma forma que a nação de Israel, é isso? O que significa a "maldição" a que se refere o irmão?
Que o SENHOR JESUS os abençoe!
irmão querido,
ResponderExcluir1)Não existe maldição para Cristão algum, talvez na resposta deixei isso transparecer, mas errei. Não existe maldição, podemos ter correções de pai para filho.
2)Dízimo é modelo bíblico que pode ser adotado, e foi.
3)Não estamos tratando de SEGUNDA aos Coríntios, mas de PRIMEIRA. E ali esse é assunto em pauta.
Ainda concordo com vc (mas a 2 acima trato como legítimo), volto a dizer que contribuiu ao que postamos acima.
Fiel irmão em Cristo!
luciano e filipe trouxeram mais confusão do que esclarecimentos,nunca li na biblia que paulo ou outro falasse em dizimos no NT.,(o Senhor citou ,em conversa com fariseus),ofertas sim,sustento sim,mas não citaram valores (o que propor no coração),isto é oferta,pq todas as igrejas pedem o dizimo então? unica doutrina em que todas concordam,gostaria de ser respondido mais claramente.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
ResponderExcluirMas irmão o meu esforço foi mostrar que é legitimo tal entendimento com base no que Paulo disse em 1 Co 9.
Não disse em momento algum na postagem que no NT tem uma ordem do dízimo. O que mé e parece que existe uma autorização para tal linha de racíocinio com base em 1 Co 9.
Não é isso que está na postagem?
Mas caso não aceite, sem problema. Não posso sair desse lmite para te dar uma resposta.
abraços
Creio que há muita confusão para poucos pormenores. Creio abertamente que quem é do Senhor e analisa a obra de Deus, tais como evangelização, discipulado sério, tantos necessitados entre nós, etc... Podem com certeza, movidos por amor; a contribuir até além do que possa ser exigido. Vejo mais a questão do dizimo como agradecimento a Deus e a convicção da necessidade da obra do Senhor; do que a obrigatoriedade e a negligência de se doar ao Senhor.
ResponderExcluirGraça e paz aos irmãos do Blog...
ResponderExcluirCom todo respeito irmão Magela... (Não sei se o irmão sustenta algum tipo de dispensacionalismo, já que existem vários "graus" nessa teologia...):
1)"nunca li na biblia que Paulo ou outro falasse em dizimos no NT"
E você leu algo (no NT) que falasse sobre "Bestialidade" (Sexo entre homens e animais)? Logo, é lícito praticá-lo? Se, para formular doutrinas para a igreja Neo-Testamentária nós só pudermos utilizar o NT, porque não rasgamos A LEI MOSAICA de nossas páginas?
2)"pq todas as igrejas pedem o dizimo então"
Porque não existe (até onde sei) >UMA< passagem no Novo Testamento que anuncie a CESSAÇÃO do dízimo! De repente haja e ainda não encontrei.
3)"sustento sim, mas não citaram valores (o que propor no coração)"
Parece-me que o irmão está se referindo à 2 Co: 9.7. Volto a dizer: o texto se refere a uma oferta especial aos santos carentes daquela época (vs:1), e não necessariamente a doutrina do sustento eclesiástico.
4) Quanto à doutrina do Dízimo eu não vejo base bíblica para declarar que, por não trabalharmos mais com produtos agrícolas, não podemos utilizá-la. O Dízimo foi dado por Abraão (Gn: 14.20) e Jacó (Gn: 28.22), antes mesmo que houvesse a LEI propriamente dita. Ou seja, é tributo percentual (Como discutido acima - 10%) daquilo que foi concedido por Deus aos seus filhos. Então, em primeiro lugar, o dízimo não é PARA IGREJA, e sim para DEUS, que, apesar de não precisar de dinheiro, usa este método para lembrar seus servos de que TUDO lhe pertence! utilizados (como ensinado no artigo acima) para a obra do SENHOR. As OFERTAS VOLUNTÁRIAS (tanto no AT como NT), eram utilizadas para um fim EXTRAORDINÁRIA (Ex: Construção do tabernáculo - VT / Sustento emergencial de algumas igrejas - NT).
Que o SENHOR JESUS nos abençoe!
Recomendo o artigo do irmão Sproul...
ResponderExcluirhttp://monergismo.com/?p=2958
E também do irmão Rushdoony...
ResponderExcluirhttp://monergismo.com/?p=2653
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirIrmão Luciano, como visto acima, apreciei o seu artigo. Todavia, depois lê-lo novamente, reparei em algo que me chamou a atenção:
1) "Mt 23.23 – Não podemos dizer que esse uso é determinante, pois Jesus quando curou um leproso ordenou o cumprimento da lei. Assim Mateus 23:23 pode ser proeminente para uma percepção completa, mas ele por si só, garante o que estava em vigência na época. Dízimos agrícolas e agropecuários"
A comparação feita pelo irmão de Mt 23 com Mt 8 nãp me pareceu justa. Nesta última passagem JESUS manda que os leproso vá pagar a oferta para servir de TESTEMUNHO. Agora, em Mateus 23, JESUS equipara o príncipio do Dízimo aos principais princípios da Lei (A justiça, misericórdia e a fé!), o que torna a doutrina do dízimo bem singular (EMBORA NÃO A MAIS IMPORTANTE!);
Sobre serem agrícolas, o próprio irmão em seu artigo relembra que o dízimo nem sempre era desta forma, mas poderia ser dado em dinheiro.
Quanto ao dízimo antes da Lei, o irmão poderia mencionar também a passagem de Jacó: "então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo." (Gn: 28.22)
Interessante que neste texto, Jacó deixa claro que o DÍZIMO não era, em primeira instância, para o serviço eclesiástico, mas para o próprio DEUS (embora nós saibamos que Deus não precisa de nada).
Que o SENHOR JESUS nos abençoe!
Irmão Luis, q bom seu comentário, mas estou sem muito tempo para uma resposta mais abrangente. Porém:
ResponderExcluir1)a comparação não com respeito a natureza do que era oferecido (testemunho e dízimo). A comparação foi feita tendo por base a realidade vivida por Cristo na época que disse aquilo. Ou seja; o texto de Mt 23.23 foi dito em uma época que a prórpia lei cerimonial estava em vigç~encia, assim (sem 1 Co 9) tal uso isolado para provar o dízimo no NT fica fora de proposito.
No demais, acho que está com razão, o texto de Gn poderia ser citado... mas a memória não ajudou, kkk
abraços.
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluir"tal uso isolado para provar o dízimo no NT fica fora de propósito."
Concordo... mas é o próprio irmão que está fazendo isso!!! Quando irmão desconsidera a ANALOGIA DA FÉ e SUPER-ENFATIZA apenas um texto do NT (1 Co: 9) o irmão está declarando (implicitamente) que os outros textos não são claros no ensino do DÍZIMO no NT. Por isso, eu continuo discordando do uso que o irmão fez de Mateus 23.23, pois o irmão está considerando o dízimo como uma LEI CERIMONIAL (vide Mateus 8) e não como uma Lei MORAL, sendo que o próprio JESUS o coloca entre o principais estatutos dela (Justiça, Misericórdia, fé!). Repare que ele não fez isso com nenhuma das outras advertências contra os fariseus! Então se considerarmos a doutrina do DÍZIMO no texto DE MT: 23.23 apenas como uma LEI CERIMONIAL, porque considerar JUSTIÇA, A MISERICÓRDIA E A FÉ como integrantes da LEI MORAL?
Que o ESPÍRITO SANTO nos conduza à verdade, AMÉM!
Uma meditação nas palavras de Bahnsen (DO LIVRO QUE O PRÓPRIO IRMÃO INDICOU) pode nos auxiliar no esclarecimento do que estou dizendo:
ResponderExcluir"Quando o Senhor nos desafiou a reconhecermos os “preceitos mais importantes da lei” (Mt23.23), ele acrescentou imediatamente que os preceitos menos importantes [o DÍZIMO provavelmente é incluído aqui] não deveriam ser negligenciados. Quebrar até mesmo um aspecto da lei nos torna culpados de quebrarmos a lei toda (Tg 2.10). Aliás, os aspectos “menores” da lei nos ajudam a definir e esclarecer os mandamentos mais importantes ou mandamentos-resumo do amor e da justiça. Citando novamente as palavras de Jesus: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14.15)."
Prezados irmãos em Cristo Jesus,
ResponderExcluirEu estou com muitas dúvidas com relação a esse assunto, tenho lido vários artigos a respeito e confesso que até agora ninguém me convenceu se devo ou não continuar pagando o dízimo.
Eu sempre o fiz, porém tenho pensado muito sobre esse assunto uma vez que o que vejo nas igrejas são pastores ostentando casas e carros luxuosos enquanto há membros dentro das igrejas passando necessidade financeira e quiçá fome.
Já que o dízimo é para sustento daqueles que trabalham na casa de Deus, então eu acredito que estes, como sacerdotes, deveriam olhar melhor para o que acontece com suas ovelhas, pois aí sim estariam cumprindo um dos mandamentos deixados por nosso Senhor Jesus "amarás ao teu próximo como a ti mesmo".
Ora, quem ama o próximo como a si mesmo tem que se colocar no lugar do outro, então, o que eu acho é que enquanto nós membros estamos cumprindo com nosso papel todos os meses, garantindo o sustento dos pastores e seus deleites, não vemos a mesma preocupação vinda da contra-mão.
Se, ser fiel nos dízimos e nas ofertas fosse garantia de prosperidade financeira eu não estaria com tantos problemas nessa área, mesmo estando na presença de Deus como estou, e é isso que ouvimos dos nossos pastores, Mal 3:10. Esse ponto foi um dos motivos de eu querer uma revelação divina sobre o assunto.
Sinceramente, não sei até que ponto Deus quer que eu e minha filha passemos por privações, como vem acontecendo, por causa da "obrigação" de dar o dízimo.
Não sei o que fazer, estou em busca de uma resposta e acredito que somente o Espírito Santo, por meio da palavra de Deus, poderá tirar todas as minhas dúvidas sobre esse assunto.
Graça e paz a todos.
Irmão Luis, obrigado pela observação.
ResponderExcluirNão sei se diria que o dízimo é cerimonial, nem sei se disse mesmo isso, mas entendi sua objeção.
Acontece que eu entendo que apenas com 1 Co 9 , APENAS COM ESSE, é que as outras passagens do dízimo pode ser contextualizada na igreja. O VT deixa o mandamento em um contexto (nação, agricolas, Jerusalém, espero que entenda o que estou dizendo... é um teonomista dizendo isso, kkk)mas como demonstrar a maneira de aplicar com uma exegese segura no NT? Somente esse de 1 Co 9, o que eu acho... daí eu posso olhar para Mt 23.23.
Talvez para Teonomistas tal recusos seria desnecessário, mas como a maioria apenas consegue receber um ensino bíblico, via NT, trago essa abordagem.
Mas mesmoo para nós Teonomistas, o NT é uma revelação mais progressiva que o VT, em ultima instancia, é o NT que >>modela<< e/ou anula qualquer coisa do VT.
Edilene, a minha contribuição é essa postagem, caso outros comentem, espero que lhe ajude.
ResponderExcluirInfelizmente as pessoas não entendem assuntos tão simples da Bíblia, principalmente como o dízimo. Muitas pessoas ficam presas a sentimentos de medo e culpa quando não conseguem dar o dízimo em certo mês, acham que vão ser amaldiçoadas e que o devorador vai pegá-las de jeito, o pior é quando queima uma lâmpada em casa, logo dizem _" É o devorador!!". São pessoas totalmente manipuladas pelos seus líderes.
ResponderExcluirNo comentário mais acima a irmã disse que pagava o dízimo, ou seja, como se tivessemos um boleto e íamos pagando mensalmente, não!! Nós apenas devolvemos aquílo que é de Deus, e Ele não tem apenas os nossos dez por cento, Ele também tem os outros noventa.
Mas a Bíblia no NT não nos deixa claro em nenhum momento que iríamos continuar com esta prática, mas em relação as ofertas está muito mais claro de compreender. Logo, acho eu, que ofertar é muito mais difícil que dar o dízimo, pois nos mostra o quanto o nosso bolso está convertido. Pois a Bíblia diz que devemos ser generosos e fazer com alegria quando formos ofertar. Já o dízimo é mais mecânico, apenas retira os 10% e deu, mas quando fala em oferta, as pessoas já vão procurando as moedas na niqueleira. E Deus realmente abençõa quem dá/semeia com alegria.
Espero que pude ajudar com este comentário, pois estou falando como Missionário, então eu sei muito bem o que é precisar de algo e as pessoas ficarem te olhando com cara feia.
Quanto ao dízimo acho interessante as pessoas darem pois contribui com a manutenção da casa de Deus, pois se for para depender das ofertas das pessoas, misericórdia!!!
Fiquem na paz do cordeiro
Anderson Demoliner
Sola Gratia
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirContinuo argumentando que o irmão está fazendo UMA PASSAGEM nortear o pensamento sobre a doutrina e não TODAS as passagens da mesma. E sobre "O VT deixa o mandamento em um contexto", como já mostrei acima, na verdade ele deixa em dois: Sob a nação e antes da nação israelita estar formado legalmente! Então, Teonomista ou não, devemos considerar o princípio bíblico do dízimo e das ofertas [como ensinado no AT e NT] até "que os céus e a terra passem!" (Mat: 5.17-18)
Quanto a irmã Edilene... o DÍZIMO primariamente não é para a igreja, mas para o SENHOR! (Gn:28.22 - "eu [JACÓ] TE [DEUS] darei o dízimo")
Que o ESPÍRITO SANTO nos conduza sempre à verdade, Amém!
Ah! propósito... concordo com seu comentário Anderson!
ResponderExcluir1) Dicosdo do Anderson ''apenas'' em um ponto: quando disse que 'não pagamos o dízimo'... em Hb diz que Abraão 'pagou' o dízimo, 'antes' mesmo da Lei. Mas entendi o que quer dizer... abraços.
ResponderExcluir2) Luis, a postagem tem por objetivo mostrar uma base NEOTESTAMENTÁRIA para a continuidade do dízimo, só isso grande irmão!
Meus irmãos em Cristo, graça e paz da parte de Deus.
ResponderExcluirAntes de qualquer coisa deixe eu me apresentar: Meu nome é Cristiano Melo, sou crente em Cristo Jesus, reformado, calvinista e busco assim como o apóstolo Paulo ser o mais zeloso o possível (todavia sem ser um fariseu que foi condenado por Cristo, é claro, kkk...
Fiquei feliz em ver muitos comentários sobre o assunto do dízimo e quero dizer que concordo com a maioria das coisas que foram ditas.
O Luciano quanto a suas colocações sobre o dízimo ser neo-testamentário e com todos os irmãos que assim disseram também. Creio que o irmão Filipe está sendo um pouco duro na interpretação das palavras do Luciano, mas tudo bem também dá pra concordar com a maioria das coisas que ele disse.
Gostaria de lembrar aos irmãos que esse espaço é para esclarecimentos e discussões infundadas só servem pra fraquejar os irmãos, como no caso da irmã Edilene que ficou confusa com uma prática correta neo-testamentária, por isso, quero dizer à irmã que continue com a devolução ou pagamento do dízimo na casa do Senhor como a irmã vem fazendo. Caso Deus coloque no coração de nós todos que as ofertas também sejam oferecidas, mas lembro que isso é oferta de amor como diz a Palavra de Deus.
Encerro minha fala aqui e fico a disposição para responder a possíveis questionamentos futuros.
Despeço-me desejando a paz de Cristo a todos os irmãos do blog.
Glórias a Deus.
Paz
ResponderExcluirTalvez por a igreja presbiteriana não ser dispensasionalista (já vi ela ser chamada de "adventista do 1º dia) não seja tão conctraditório ela pedir dízimo.
Agora essas igrejas evangélicas que negam o 4 mandamento pedir dízimo falando que ele não é da lei baseado em Abraão e Jacõ, sendo que não há ordem de Deus para dízimo naquele período, ao contrário da ordem contra carne de porco, por exemplo que era bem explícita na época, é a boa e velha safadeza contraditória.
Bem que aqueles batistas fundamentalistas do SOLA SCRIPT TT dizem:
[0] Nota do Tradutor: Ninguém pode deixar de se impressionar com a perfeita semelhança entre os argumentos dos maiores defensores (e rebatedores) da extensão da obrigatoriedade da guarda do sétimo dia para os crentes da dispensação da igreja (tão literalmente como se estivéssemos sob a Lei) e os argumentos dos maiores defensores (e rebatedores) da obrigatoriedade dos 10% para os crentes da dispensação da igreja (tão literalmente como se estivéssemos sob a Lei)!...
http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComRiquezas/DizimoVT-X-DadivarNT-Anderson.htm
Concorda?
Paz.
Amado Luciano, me chamo Roberto Nogueira, sou cristão, não pertenço a CCB, e quero deixar meu comentário.Em 1Co9,7,-1Co9,11, -1Co9,13, todos os vers. do cap. 9, estão falando de comida, e não de dinheiro,e mais, vers.13, como os demais não é para ser levado ao pé da letra, pois Paulo está fazendo uma analogia para receber sustento, e não dinheiro!Mesmo porque, TEMPLO, ALTAR, SACERDOTE, não existem nais!SACERDOTE quer dizer:quele que intercede entre a divindade e o povo, Jesus é o nosso Sumo-Sacerdote, e como diz em Ap.5,10, nós somos reis e sacerdotes!ALTAR era o lugar de sacrifícios, hoje abolido por Jesus, e TEMPLO somos nós, templo do Deis vivente!E se voce continuar lendo o cap.9, á partir do vers.15, verá que Paulo nega querer salário como é hoje nas igrejas(instituição religiosa)!Se voce, caro Luciano ler Atos , cap. 15, verá qual era o procedimento da igreja nos tempos dos apóstolos, e mais, leia 2tessalonicenses, cap.3, vers.6-15 e verá a verdade que Paulo diz:aquele que não trabalha, que não coma!Luciano, sabia que a igreja primitiva não dizimava?Somente em meados de 585dc, na reunião de Macon(Gália)que a igreja católica começou a "forçar" a coleta dos dízimos, com ameaças de até excomungar aos que fossem contra? E em 779dc, com autorização de Carlos Magno, a igreja católica "começou a cobrar dízimos" dos fiéis.Voce sabia também que os Judeus, hoje em dia não dão dízimos porque no local de sacrifícios(templo)existe uma Mesquita?sem contar que não tem mais a tribo de Levi, para tal.um pastor não pode receber dízimos, por não existir mais sacerdote, templo e altar,não somos "antidizimistas", só cumprimos a palavra de Deus!Quer servir à Deus?Então faça o mesmo!Porque Cristo cravou na cruz toda a lei, inclusive a lei do dízimo!ACASO ME FIZ VOSSO INIMIGO POR FALAR LHES A VERDADE?
ResponderExcluirAbraços
Roberto Nogueira
nogueirapi@hootmail.com
Roberto Nogueira 1. Esse argumento é patético, porque não é só o dízimo que estava na lei. Na lei encontramos os mandamentos morais, religiosos e sociais. Se eu não preciso dizimar porque está na lei, então eu não preciso fazer mais nada que está na lei de Moisés. O que seria um absurdo. Em At. 15, o Espírito Santo juntamente com os apóstolos ordenaram a igreja a guardar quatro mandamentos que estavam na lei de Moisés: 1. Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, 2. do sangue, 3. da carne de animais estrangulados e 4. da imoralidade sexual. Atos 15:29 Não é interessante a igreja guardar 4 mandamentos da Lei de Moisés, do Antigo Pacto ou Aliança mesmo estando debaixo da graça? Eu posso concluir então que a igreja era legalista, pois estava seguindo mandamentos da Lei de Moisés. Esse é primeiro argumento que derruba essa ideia de que não devemos dizimar porque o dízimo é da lei. Ora, os quatro mandamentos dado as igrejas em At, 15 estavam na lei e a igreja foi exortada a obedecer estes mandamentos que estavam na lei de Moisés. E agora? 2. O argumento é contraditório, por que todos os cristãos seguem algumas normas que se encontram na lei de Moisés. Não acabem só com o dízimo, mas também com o jejum, com a oração, com a adoração e com tantas outras práticas que temos hoje que também estavam na lei de Moisés. Ou será que o Jejum, a oração, o culto público, a adoração são mandamentos do N.T? Seria um absurdo tal coisa. Pois é, vocês nos criticam porque dizimamos pelo fato do dízimo está na lei de Moisés, e no entanto, vocês também praticam muitas coisas que também estão na lei de Moisés. Por que também não anulam tudo isso? Por que só anulam o dízimo? Se nós guardamos algumas coisas da Lei de Moisés como o dízimo, vocês também guardam muitas coisas que se encontram na Lei de Moisés. Isso não é uma contradição da parte de vocês? SE TEM QUE ANULAR O DÍZIMO PORQUE ESTÁ NA LEI, ENTÃO TEM QUE ANULAR TUDO QUE ESTÁ NA LEI DE MOISÉS QUE HOJE VOCÊS PRATICAM. O que seria um absurdo! Mas aquilo que mexe com o bolso de vocês, isso sim vocês anulam. 3. O argumento é refutável, porque vocês não apresentaram nenhum texto bíblico no N.T. que diga claramente que o dízimo foi abolido. São conclusões baseadas em suposições. Encontramos textos no N.T. que dizem claramente que o cristão não precisa se circuncidar, nem guardar o sábado e nem festas judaicas. Agora onde tem no N.T. um texto dizendo que os crentes não devem dizimar? ME MOSTREM, POR FAVOR! Qualquer estudioso sincero das Escritura sabe muito bem que há um silêncio no N.T. sobre a obrigatoriedade do dízimo. Não há no N.T. um texto dizendo que o dízimo foi abolido ou estabelecido como lei para os cristãos. Consequentemente, não podemos afirmar que o dízimo foi abolido, pois não há textos que dão base para isso, da mesma forma como não tem para obrigar a dizimar. O que nos resta sobre o dízimo são os princípios do A.T. e as orientações do Didaquê. PORTANTO, SE É ERRADO AFIRMAR QUE DÍZIMO É OBRIGATÓRIO NO N.T., TAMBÉM É ERRADO AFIRMAR QUE O DÍZIMO FOI ABOLIDO.
ExcluirNome : na biblia esta escrito dar de graça e de graça recebeis. entâo o dizimo não pode ser cobrado
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