sábado, 26 de fevereiro de 2011

A GRAÇA DO DOMINGO!

Graça e paz do SENHOR aos irmãos do Blog... quero apenas acrescentar um comentário interessante do Pastor Batista Reformado Glênio Fonseca Paranaguá, referindo-se a transição do Sábado para o Domingo:

"A Semana do Velho Concerto tinha essa característica de um lazer compensatório, uma vez que o descanso vinha sempre no final do expediente dos seis dias de trabalho, mantendo um sabor de indenização ou aparência de galardão. [...] A Semana do Novo Pacto desestabiliza esse modo de focalizar o assunto, apresentando o dia da vacância no início do período. De acordo com a mentalidade das obras, o descanso vem como consequência do desempenho. Mas, segundo a graça, o desempenho vem em decorrência do descanso [da fé em Cristo]. Essa mudança de conceito é uma reviravolta radical no posicionamento da nova postura." (DO LIVRO: Religião, uma Bandeira do Inferno - P. 137)

Comentário do irmão Luis Filipe

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A "SEGUNDA BÊNÇÃO" OU "BATISMO COM FOGO": SINAL DE AVIVAMENTO?

“E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu de fato vi, e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.” (Jo 1:32-34).



Muitos acreditam que, após a conversão, deve-se buscar também o Espírito Santo, ou seja, segundo esta crença, o Espírito de Deus ainda não habita no recém convertido. Alguns chamam este suposto segundo estágio da carreira cristã de “batismo com o Espírito Santo”, outros chamam de “batismo com fogo” e outros ainda de “a segunda bênção”. Será que as coisas são de fato assim? Ao olharmos para as páginas sagradas, parece que este ensino não foi propagado e nem incentivado pelos apóstolos:



O apóstolo Paulo trouxe inúmeros ensinos que podem nos auxiliar nesta questão:



1º) Todos aqueles que recebem a Jesus em suas vidas são chamados filhos de Deus (Jo 1:12);



2º) Somente quem é filho de Deus é guiado pelo Espírito Santo (Rm 8:12-17);



3º) O Espírito Santo confirma que somos filhos de Deus e nos guia e aqueles que não O possuem, não podem dizer que são de Deus (Rm 8:9,14,16; 1Jo 3:23-24);



4º) Deus envia ao coração dos cristãos o Seu Espírito pelo fato de sermos seus filhos (Gl 4:4-6); Fato que está ligado ao ítem 01;



5º) O Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo são “um” em essência, mesmo possuindo personalidades distintas (2 Co 3:14-18);



6º) Os cristãos podem ser fortalecidos com poder pelo Espírito Santo, no intuito de que Jesus habite ricamente em seus corações (Ef 3:14-17);



7º) Quem possui o Espírito Santo jamais profere uma blasfêmia contra Jesus e é somente através do Espírito que admite-se sinceramente que Jesus Cristo é Senhor de sua vida (1Co 12:3).



O apóstolo Pedro fez uma advertência aos judeus de todas as nações (At 2:5) que presenciaram a descida do Espírito Santo sobre os discípulos no dia de Pentecostes em Jerusalém (vv. 6-13) que, quebrantados diante de sua pregação do evangelho (vv. 14-36), perguntaram: “...que faremos, irmãos?” (v. 37). O apóstolo afirmou: “...arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (v. 38).



Aqui nesta declaração de Pedro ("...e recebereis..."), muitos podem asseverar que ele deixou uma lacuna doutrinária para podermos afirmar que após o arrependimento e conversão, o recebimento do Espírito Santo vem depois, mas não na mesma hora ou logo depois da conversão. Mas vamos ver alguns outros textos que deixam mais claro que o Espírito Santo é dádiva de Deus Pai a todos aqueles que, arrependidos, recebem a Jesus Cristo em suas vidas no momento da conversão, quando se crê verdadeiramente em Cristo, e não um prêmio oferecido àqueles cristãos que alcançam um patamar elevado em sua carreira cristã.



No Capítulo 18 de Atos, Apolo, um judeu alexandrino, eloquente e firme na Palavra de Deus, pregou precisamente a respeito de Jesus em Éfeso, mas conhecia apenas o batismo de arrependimento de pecados realizado por João Batista (vv. 24-28). Após sua partida para Corinto, Paulo chegou em Éfeso e, conhecendo que o Espírito Santo é recebido no momento da conversão de uma pessoa, perguntou à alguns discípulos: “...recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (At 19:2a). Ao saber que eles haviam sido batizados apenas no batismo de João Batista, Paulo os batizou em nome de Jesus e eles receberam o Espírito Santo (vv. 2b-6).



Quando Pedro pregava aos parentes e amigos de Cornélio, em Cesaréia, (At 10:23-28) e falava da grandeza da obra de Deus através da vida de Jesus (vv. 34-41) e sobre a pregação do evangelho (v. 42), ao mencionar que a remissão dos pecados seria recebida por todos aqueles que cressem em Jesus (v. 43), o Espírito Santo desceu imediatamente sobre todos os ouvintes enquanto Pedro falava (v. 44), pois atenderam à pregação do apóstolo e creram em Cristo. No capítulo seguinte, Pedro, se defendendo perante os judeus convertidos e os demais apóstolos e irmãos que estavam na Judéia, quanto à conversão dos gentios (At 11:1), disse que Deus concedeu aos gentios o mesmo dom do Espírito quando todos creram no Senhor Jesus (At 11:16-17).



Facilmente, portanto, podemos verificar nas expressões apostólicas "recebestes o Espírito quando crestes" e "Deus concedeu o Espírito quando todos creram no Senhor" que as pessoas recebem o Espírito Santo quando se convertem a Cristo e não em um estágio posterior em sua santificação e carreira cristã.



Como observamos no item n.º 5 no início deste artigo, se Jesus Cristo e o Espírito Santo possuem a mesma essência divina (2Co 3:14-18), aqueles que apregoam o posterior batismo com o Espírito, estão na verdade afirmando que a Trindade sofre uma espécie de separação no momento da conversão de alguém, ou seja, segundo eles, Jesus viria habitar na pessoa convertida, enquanto o Espírito Santo aguardaria o momento oportuno para o “batismo com fogo”. É evidente, no entanto, que quem recebe a Cristo em seu coração, também recebe o Espírito Santo.



É evidente que existe o batismo com o Espírito Santo (Mt 3:11), mas ele ocorre no momento da conversão. Portanto, já somos batizados com o Espírito Santo. O que devemos buscar é a Sua plenitude (At 4:31; 7:55; 9:17), pela santificação, buscando realizar a vontade de Deus (1Ts 4:3), através de Sua Palavra, louvando sinceramente ao Senhor, com hinos e cânticos, com gratidão a Deus e submissão entre os irmãos (Ef 5:17-21), não “apagando” o Seu poder em nós com os nossos pecados (1Ts 5:19).





Devemos buscar o fortalecimento do nosso interior com o poder do Espírito, para que Cristo habite ricamente em nós, pela fé, fazendo com que vivamos em amor, para que compreendamos a grandeza do amor de Cristo. Dessa forma, seremos tomados pela plenitude de Deus (Ef 3:14-19) e transbordaremos do Espírito Santo (At 13:52).



Mas, e então, o batismo com fogo é um sinal de avivamento? Bem, já que o batismo com fogo é o recebimento do Espírito Santo na vida de uma pessoa que se converte a Cristo, podemos afirmar que, observando isoladamente algumas conversões (ou batismos com fogo), elas podem não categorizar um avivamento, pelo menos ainda, elas são um sinal milagroso e poderoso da mão do Senhor na vida da igreja através da pregação do evangelho, resgatando muitas pessoas das garras do pecado, da morte e de Satanás, levando-as a uma vida abundante em Cristo e para a eternidade com Deus.



Mas, deve-se analisar todo o contexto da igreja e reconhecer os demais sinais de genuíno avivamento, para podermos seguramente afirmar que estas conversões são sinais de um avivamento. Afinal, conversões (batismos com fogo) devem ser uma rotina sobrenatural e natural na igreja cristã que prega e vive a Palavra, não precisamos aguardar o avivamento para esperar que elas ocorram, mesmo sabendo que milhares poderão acontecer.



Vemos na passagem de Atos 2:42-47 que na vida avivada da igreja apostólica do primeiro século, o Senhor acrescentava à igreja diariamente as pessoas que iam se convertendo. Em pouco tempo, o número de 120 pessoas, os apóstolos e discípulos de Jesus, inclusive a mãe do Senhor, que aguardavam em oração perseverante a vinda do Espírito Santo, passou para mais de 8.000, após milhares de conversões (batismos com fogo) com as pregações dos apóstolos cheias da unção do Espírito. Vejam em Atos 1:13-15 as 120 pessoas iniciais, em Atos 2:41 a conversão de aproximadamente 3.000 pessoas e em Atos 4:4 cerca de mais 5.000 conversões.


Cláudio - Aprendei

domingo, 20 de fevereiro de 2011

As Doutrinas Estranhas do Mormonismo

As doutrinas do Mormonismo ficaram mais estranhas à medida que a seita se desenvolveu. Atualmente, as doutrinas mórmons são as seguintes:


(Observação: Estas doutrinas são documentadas por escritores mórmons, não por opositores do mormonismo.)


1) O verdadeiro evangelho foi perdido na terra. O Mormonismo é a sua restauração, Mormon Doctrine, by Bruce R. McConkie, p. 635. Eles ensinam que existiu uma apostasia e que a verdadeira igreja deixou de existir na terra.


2) Nós precisamos de profetas hoje, da mesma maneira que no Antigo Testamento, Mormon Doctrine, p. 606.


3) O Livro de Mórmon é mais correto que a Bíblia, History of the Church, vol 4, p. 461.


4) Não existe salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Mormon Doctrine, p. 670.


5) Existem muitos deuses, Mormon Doctrine, p. 163.


6) Existe uma deusa mãe, Articles of Faith, by James Talmage, p. 443.


7) Deus foi um homem em um outro planeta, Mormon Doctrine, p. 321.


8) Depois de você tornar-se um bom mórmon, você tem potencial para tornar-se um outro deus, Teachings of the Prophet Joseph Smith, p. 345-347, 354.


9) Deus, o Pai, tem um pai (Orson Pratt in The Seer, p. 132; Um dos propósitos do The Seer era "elucidar" a doutrina mórmon, The Seer, 1854, p. 1).


10) Deus, o Pai, tem um corpo de carne e ossos, Doctrine and Covenants, 130:22.


11) Deus tem a forma de um homem, Joseph Smith, Journal of Discourses, vol. 6, p. 3.


12) Deus é casado com a sua esposa-deusa e tem filhos espirituais, Mormon Doctrine, p. 516.


13) Nós fomos gerados primeiro como bebês espirituais no céu e então nascemos naturalmente na terra, Journal of Discourses, vol. 4, p. 218.


14) O primeiro espírito que nasceu no céu foi Jesus, Mormon Doctrine, p. 129.


15) O Diabo nasceu como um espírito depois de Jesus "na manhã da pré-existência" Mormon Doctrine, p. 192.


16) Jesus e Satanás são espíritos irmãos, Mormon Doctrine, p. 163.


17) Um plano de salvação era necessário para as pessoas na terra. Então, Jesus e Satanás apresentaram cada um o seu plano, e o plano de Jesus foi aceito. O Diabo quiz ser o salvador da humanidade para "anular a identidade dos homens e destronar a deus." Mormon Doctrine, p. 193; Journal of Discourses, vol. 6, p. 8.


18) Deus teve relações sexuais com Maria para produzir o corpo de Jesus, Journal of Discourses, vol. 4, 1857, p. 218.


19) O sacrifício de Jesus não é suficiente para limpar-nos de todos os nossos pecados, Journal of Discourses, vol. 3, 1856, p. 247.


20) As boas obras são necessárias para a salvação, Articles of Faith, p. 92.


21) Não existe salvação sem aceitar Joseph Smith como um profeta de Deus, Doctrines of Salvation, vol. 1, p. 188.


22) Batismo pelos mortos, Doctrines of Salvation, Vol. II, p. 141. Esta é a prática de alguém batizar-se em lugar de alguém, não-mórmon, que já tenha morrido. Eles crêem que, no após vida, a pessoa "nova batizada" esteja habilitada a entrar em um céu mórmon de maior nível.


23) Existem três níveis de céu: Telestial, Terrestrial e Celestial, Mormon Doctrine, p. 348.




Fonte: CARM.ORG


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reverendos mercenários, falsos presbiterianos e a profanação do Domingo!

O SENHOR Nosso Deus, ordenou que seu povo guardasse o sábado, o descanso no sétimo dia após seis dias de trabalho. As razões são duas, e ao mesmo tempo um mistério. Devemos descansar no sétimo dia por que Deus criou o mundo em seis dias. E também por que Deus libertou seu povo da escravidão do Egito. A progressiva revelação bíblica estabeleceu no NT que os Cristãos da nova aliança guardariam o sábado, no dia da ressurreição do Senhor Jesus. Os motivos são bíblicos, teológicos, histórico e esmagadores (VEJA AQUI). Ou seja, nós os de tradição Reformada, guardamos o quarto mandamento conforme a revelação neotestamentária no Dia do Senhor.
Mas talvez você perguntará: Os presbiterianos fazem isso? Nunca!!! – Isso pode ser até irônico quando vemos que muitos presbiterianos nem são presbiterianos, e muitos pastores presbiterianos só estão nessa igreja para receberem os seus bons salários! Não se importam com a Fé Reformada, mas coma fé malaquiana, dizimista, mais nada. (Bem, dessa ala podre, não quero falar no momento, pois de mercenários o mundo está cheio.)


Os presbiterianos no Brasil não guardam mais o Domingo por causa da fraqueza teológica que está nos púlpitos presbiterianos! Isso é na maioria, não são muitas igrejas que são realmente isso que os blogs presbiterianos dizem por aí. Os seminários estão cheios de jovens sem vocação ministerial que não evangelizam. Desempregados que entraram no ministério em busca de emprego. Outros pastores que dizem que são pentecostais de alma, batistas de alma, assembleianos de alma, mas são presbiterianos por convicção (?), na verdade sabem que a oportunidade de um bom emprego surgiu e se tornaram funcionários da IPB... Mercenários!

Sabe por que esse declínio na teologia e espiritualidade presbiteriana e evangélica no Brasil e no mundo? Por causa da profanação do Domingo! Os teólogos de Westminster previram isso, e estamos vendo bem aqui, bem ali...


Muitos pais presbiterianos são covardes, não ensinam versículos bíblicos para os filhos, não cantam com seus filhos aos Domingos, não ensinam histórias bíblicas para seus filhos, deixam de ir ao culto nos Domingos para assistirem jogos, festas, acham que as mães devem ensinar, para ficarem com seus olhos gordos de tanta porcaria da TV e na Internet.


Veja o que o catecismo maior diz na pergunta e parte da resposta 121:


121. Por que a expressão “lembra-te” se acha colocada no princípio do quarto mandamento?


A expressão “lembra-te” se acha colocada no princípio do quarto mandamento, em parte devido ao grande benefício que há em nos lembrarmos dele, sendo nós assim ajudados em nossa preparação para guardá-lo; e porque, em o guardar, somos ajudados a guardar melhor todos os mais mandamentos, e a manter uma grata recordação dos dois grandes benefícios da criação e da redenção, que contém em si a breve súmula da religião; e em parte porque somos propensos a esquecer-nos deste mandamento, visto haver menos luz da natureza para ele, e restringir nossa liberdade natural quanto a coisas permitidas em outros dias; porque este dia aparece somente uma vez em cada sete, e muitos negócios seculares intervêm e muitas vezes nos impedem de pensar nele, seja para nos prepararmos para ele, seja para o santificarmos; e porque Satanás, com os seus instrumentos, se esforça para apagar a glória e até a memória deste dia, para introduzir a irreligião e a impiedade. Gn 2:2,3; Ex 16:23;20:8,12,20;34.21; Nm 15:37,38,40; Ne 13.19;13:15-23; Jr 17:21-23; Lm 1:7; Sl 118:22,24; Lc 23:54,56; Hb 4.9.


Vários detalhes poderiam ser indicados nessa explicação. Mas note o que destaquei na parte final! Precisamos procurar isso em nosso país e em nossas igrejas? Percebemos aí, que o domingo seria um regulador espiritual, um termômetro que evitaria o egocentrismo nosso em relação ao tempo.


Temos que nos lembrar que os CM prescreve com base na Bíblia que existem ‘obras de necessidades’ que podem ser feitas aos Domingo. Existem trabalhos que se enquadram em tais ‘necessidades’, policial, médico, etc.


Isso não fará uma pessoa justificada diante de Deus. Mas quem não guarda o Domingo (mesmo com nuanças nesse guardar) está prejudicando sua vida espiritual, sendo vítima de Satanás e contribuindo para irreligião e impiedade.



Presbiteriano seja Presbiteriano, procure entender o ensino Reformado, ou vá logo para alguma igreja dispensacionalista, pare de nos estragar e diluir nossa identidade. Sua presença nos incomoda.


E Pastor que tem reservas confessionais, deixe de ser hipócrita, todo trabalho é digno, procure outro emprego e tenha a consciência tranqüila e não mercenária!





sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

RESUMO DA PERSPECTIVA TEONÔMICA DA LEI DE DEUS

1. As Escrituras do Antigo e do Novo Testamento são, em parte e no todo, a revelação verbal de Deus por meio de palavras humanas, sendo infalivelmente verdadeiras acerca de tudo que ensinam sobre qualquer tópico.

2. Desde a Queda sempre foi considerado ilegítimo usar a lei de Deus com a expectativa de estabelecer seu próprio mérito ou justificação. A salvação vem por meio da promessa e da fé; o compromisso com a obediência é o estilo de vida da fé, um sinal da gratidão pela graça redentora de Deus.

3. A Palavra do Senhor é o padrão único, supremo e inquestionável para as ações de qualquer pessoa em todas as áreas da vida; essa Palavra naturalmente inclui as orientações morais de Deus (lei).

4. A nossa obrigação de cumprir e guardar a lei de Deus não pode ser julgada por nenhum padrão extra-escritural, por exemplo, se as suas exigências específicas são adequadas a tradições passadas ou a práticas ou sentimentos modernos.

5. Deveríamos pressupor que as leis permanentes do Antigo Testamento continuam moralmente obrigatórias no Novo, a não ser que sejam abolidas ou modificas por revelação posterior.

6. Com relação à lei do Antigo Testamento, a nova aliança supera a antiga aliança em glória, poder e finalidade, e assim faz cumprir tarefas anteriores. A nova aliança também supera as sombras da aliança antiga, e assim muda a aplicação de princípios sacrificais, de pureza e de “separação”, redefinindo o povo de Deus e alterando o significado da Terra Prometida.

7. As leis permanentes de Deus são um reflexo do seu caráter moral imutável e são absolutas no sentido de serem não-arbitrárias, objetivas, universais e estabelecidas antes de circunstâncias particulares; portanto são aplicáveis a tipos gerais de situações morais.

8. O envolvimento do cristão na política requer o reconhecimento da lei de Deus transcendente, absoluta e revelada como padrão segundo o qual todos os códigos sociais são julgados.

9. Magistrados civis em todas as épocas e lugares são obrigados a exercer sua função como servos de Deus, como agentes da ira divina contra criminosos e como aqueles que prestarão contas no Dia Final do seu trabalho diante do Rei dos reis, o seu Criador e Juiz.

10. A continuidade geral que pressupomos com respeito aos padrões morais do Antigo Testamento se aplica igualmente a questões sociopolíticas, assim como se aplica à ética pessoal, familiar e eclesiástica.

11. Os preceitos civis do Antigo Testamento (leis “judiciais” permanentes) são um modelo de justiça social perfeita para todas as culturas, até mesmo no castigo de criminosos. Fora das áreas em que a lei de Deus determina a intervenção e a aplicação da retribuição penal, governantes civis não estão autorizados a legislar ou usar a coerção (e.g., no mercado

econômico).

12. A forma moralmente apropriada para o cristão corrigir os males sociais que não estão sob a jurisdição legal do Estado ocorre por meio de empreendimentos voluntários e de caridade ou da censura na casa, na igreja ou no mercado, assim como o método apropriado para mudança da ordem política da lei civil não passa pela revolução violenta, mas pela dependência da regeneração, reeducação e reforma legal gradual.

Fonte: Monergismo

Erudito Adventista mostra mais erros históricos da ‘mitológica profetisa’ Ellen White

Continuaremos vendo o estudo que o erudito adventista S. Bacchiocchi publicou a respeito das informações de Ellen White sobre o sábado, e seu desafeto, o domingo. Isso é muito interessante, pois vem de uma autoridade adventista. As observações são de Dirck Anderson, o pesadelo adventista da atualidade. Vele a pena ler.
A primeira postagem sobre isso está AQUI. Além disso, ofereci uma resposta ao questionamento Adventista sobre a guarda do Domingo AQUI.


Devemos ter em mente que não era intenção do autor destronar o ministério profético de Ellen White, mas acabou acontecendo algo nessa direção. Tanto que o Dr Bacchiocchi ficou muito revoltado com Anderson por usar isso. Em uma postagem posterior postarei essa ‘briga’.


A origem do culto domingo


Nas páginas 52-53 de O Grande Conflito A Sra. White escreveu:


"Nos primeiros séculos o verdadeiro sábado foi guardado por todos os cristãos. Eles foram ciosos da honra de Deus, e crendo que Sua lei é imutável, zelosamente preservavam a santidade de seus preceitos . "


Note aqui que a palavra " séculos "é plural. Isso indica que, para um mínimo de dois séculos, o sábado era observado por "todos Os cristãos. "A Sra. White parece ter acreditado que todos os cristãos observavam o sábado até que "a parte inicial do quarto século [quando] o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano . "( p. 53)


Dr. Bacchiocchi escreve em seu boletim:


"O que é problemático é a impressão que muitas pessoas tem das declarações de EGW que o sábado era observado " por todos os cristãos ... nos primeiros séculos , até que " a parte inicial do século IV, [quando] o imperador Constantino promulgou um decreto tornando domingo um feriado público. (Pp. 52-53) ...


"Os primeiros documentos que citam culto de domingo voltar a Barnabé em 135 e Justino Mártir , em 150 . Assim, é evidente que o culto de domingo já estava estabelecido em meados do século II. Isto significa que, para ser historicamente preciso do termo " séculos "deve ser alterado para o singular "século ".


Bacchiochi do livro , De sábado para o domingo, Fornece evidência substancial de que culto de domingo começou muito mais cedo do que a Sra. White afirmou .


Erro # 3 - A mudança de sábado para o domingo


Contudo uma outra imprecisão é encontrado no capítulo 25 do O Grande Conflito. Ellen White afirma que a mudança do sábado para o domingo foi realizada pelo Papa com o "poder do Estado " :


"Foi em nome do domingo que o papado começou a ostentar arrogantes pretensões ; e seu primeiro recurso ao poder do Estado foi para impor a observância do domingo como " dia do Senhor "."(Página 447)


Ela faz outra declaração semelhante no final do livro:


" decretos reais, concílios gerais e ordenanças eclesiásticas, apoiadas pelo poder secular, foram os passos pelos quais os pagãos [dia do festival do Sol ] alcançou posição de honra no mundo cristão . " (Página 574)


Antes de ler a avaliação do Dr. Bacchoicchi dessas citações , deixe-me lembrar o leitor que o Dr. Bacchiocchi é amplamente considerado como o teólogo SDA , que é certamente a pessoa mais experiente em toda a Igreja na história da igreja referentes a questões sábado e domingo . Simplesmente não há na igreja alguém mais qualificado para avaliar as declarações de Ellen White do que o Dr. Bacchiocchi . Aqui está a sua avaliação:


"Ambas as afirmações acima citados são imprecisas, porque o poder secular do Estado não influenciar ou obrigar os cristãos a tomar domingo, durante o segundo e terceiro séculos . Naquela época os imperadores romanos eram bastante hostis em relação ao cristianismo . Eles estavam mais interessados em suprimir o cristianismo do que apoiar os líderes da igreja em sua promoção do culto de domingo. O bispo de Roma não poderia ter recorrido ao " poder do Estado para impor a observância do domingo como dia do Senhor ". Eventualmente, com início no século IV , alguns imperadores romanos apoiou ativamente a agenda da igreja , mas isso foi muito tempo depois do estabelecimento da observância do domingo .


"Em minha dissertação de sábado para o domingo eu tenho mostrado que o Bispo de Roma , de fato, pioneiro na mudança do dia de adoração , mas ele fez isso sem a ajuda do governo romano. O que precipitou a necessidade de mudar o sábado para o domingo , foi o anti- judaica e da legislação anti- Sabbath promulgada em 135 pelo imperador Adriano .


"Depois de reprimir a segunda revolta judaica , conhecida como a revolta Barkokoba (132-135 ), que provocaram muitas baixas , o Imperador Adriano decidiu lidar com o problema judaico de uma forma radical de religião suprimindo o judeu. Hitler estava determinado a liquidar a Judeus como um povo e de Adriano foi autorizado a suprimir o judaísmo como uma religião. Para atingir este objetivo Adriano baniu em 135 a religião judaica em geral e em particular guarda do sábado.


"Foi neste momento crítico que o Bispo de Roma tomou a iniciativa de mudar o sábado para o domingo a fim de mostrar para o governo romano a separação dos cristãos dos judeus e sua identificação com os ciclos da sociedade romana. Mas, ao desta vez, o Bispo de Roma não podia invocar «o poder do Estado para impor a observância do domingo como dia do Senhor ', porque nos olhos do Cristianismo romanos ainda era uma religião suspeito de ser reprimido, ao invés de ser apoiados ".


É evidente a partir da avaliação do Dr. Bacchiochi que o papa não recorrer ao poder do Estado, como a Sra. White escreveu. Em vez disso, o bispo romano instituiu o culto dominical, sem qualquer assistência do Estado.


Erro # 4 - sábado Condenado por Concílios Ecumênicos


A Sra. White escreveu em O Grande Conflito dos "conselhos vasto" que, supostamente, tentou " pressionar " o sábado a fim de exaltar o domingo em seu lugar. Ela escreve:


"vastos concílios foram realizadas ao longo do tempo, em que os dignitários da Igreja foram convocados de todo o mundo . Em quase todos os concílios o sábado que Deus havia instituído foi pressionado um pouco mais baixo, enquanto o domingo era correspondentemente exaltado." (página 53)


Havia sete concílios Justiça ( Nicéia , em 325 , Constantinopla I em 381 , Éfeso, em 431 , Calcedônia , em 451, Constantinopla II em 553 , Constantinopla III , em 680 , e Nicéia II em 787 ). No entanto , a Sra. White parece ter sido ignorante do seu conteúdo. Dr. Bacchiocchi escreve:


"O problema é com a segunda parte da declaração que fala do sábado como sendo " pressionado um pouco mais baixas em quase todo conselho geral. Em toda a minha leitura dos sete concílios ecumênicos , Eu não encontrei uma referência para o sábado / domingo questão a ser debatida em que tais conselhos. Presumivelmente, a razão é que a observância do domingo já não era uma questão debatida - que se tornou amplamente aceita por cristãos. "


Como poderia o sábado ter sido " pressionado "um pouco menor nesses conselhos , quando nem sequer foi discutido? Isso é simplesmente mais um caso da Sra. White inventando história em seus escritos e, em seguida alegando que era a inspiração de Deus!




Fonte: Dirk Anderson


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - Parte 3 e

Assim como os Adventistas, as Testemunhas ensinam uma doutrina em torno de um ano. Enquanto os Adventistas anunciaram a volta de Cristo para 1844 depois espiritualizaram os acontecimentos dessa data. As Tesmunhas de Jeová, também anunciaram para 1914 depois espiritualizaram essa volta. A doutrina de 1914 é a doutrina da 'Presença de Cristo'. Visto que os Adventistas tem uma outra marca, o Sábado, as Testemunhas tem também, o nome Jeová. Mas tanto para os Adventistas, bem como para as Testemunhas de Jeová - o ano (1844 para os ASD e 1914 para os TJs) é o principal sinal que confirma que são os verdadeiros servos de Deus!

Um  
         Segundo a Liderança TJ, a doutrina de 1914 é compreendida assim:

A expressão do reino de Deus na terra foi manifestada no reino de Israel, em especial na dinastia Davídica. Quando esse reino foi destruído por Nabucodonosor em 607 AEC( segundo eles), sendo permitido pelo próprio Deus, na verdade estava sendo interrompida a expressão Divina da Teocracia na terra. Aconteceu que o rei Babilônico, Nabucodonosor sofreu uma demência por sete anos, ou ‘sete tempos’, leia Daniel capitulo 4. Na ocasião foi revelado a ele que uma cinta ferro estaria sendo passado em volta de uma árvore que simbolizava o seu reino em Babilônia. Mas para os Líderes TJ havia uma alegoria nesse acontecimento. Na verdade era o Reino de Deus que ficaria interrompido por ‘sete tempos’. Então com cálculos substitutos eles fizeram que cada dia desses sete anos, significasse um ano de 360 dias, perfazendo um total de 2520 anos. Visto que ao fim da demência de Nabucodonosor o Reino voltou a ele, ao terminar aquele simbólico sete tempos ( ou seja 2520 anos), os reino de Deus seria dado ao mais humilde da humanidade, Jesus. A loucura ‘animalesca’ do rei Nabucodonosor representou também esse período que Deus ficou sem representante terreno entre os governos humanos, animalescos. Se você subtrair 607 anos de 2520 terá um total de 1913. E como a contagem cronológica não conta, e não existe, ano 0 (zero) deve ser acrescido mais um ano no final, chegando a 1914. Por coincidência foi em 1914 que ocorreu a Primeira Guerra Mundial, como indicio de que Satanás teria sido expulso do céu, iniciado desta forma, o Reino de Deus lá no céu!

Sei que o irmão está admirado com a falta de hermenêutica lúcida. Não tem qualquer sentido fazer uma aplicação ‘alegórica’ dessas, eu sei. Mas o irmão precisa conhecer uma das principais doutrinas TJ, de maneira correta, para ajudá-los a ver o Evangelho do eterno Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Então pergunte: Por que aceitar outra explicação para o sonho de Nabucodonosor quando o próprio Daniel deu a interpretação inspirada ?

A ler com o TJ todo o capitulo 4 de Daniel encontrará a explicação do que significava a árvore nos versículos 20 a 22 e o sentido dos ‘sete tempos’ no versículo 25. Peça a ele que leia. Faça novamente a pergunta. Caso ele tente pular em textos isolados, insista que a explicação do sonho está ali, no próprio contexto, não é preciso procurar outras passagens. Prezado irmão, pelo que sei as Testemunhas de Jeová, poucas delas sequer terão a coragem de prosseguir, pois se trata de um assunto difícil até mesmo para elas.
Em uma ocasião quando confrontei um TJ com as dificuldades da interpretação de 1914, ele alegou ‘que não era uma doutrina essencial para a salvação’. Uma afirmação sem base, pois, para os Líderes deles, uma das doutrinas que os distingui de outras religiões é a de 1914 ( Segundo o livro Raciocínios no verbete: Testemunhas de Jeová). Quão errados estão aqueles TJs que acham que é uma doutrina não muito importante! Essa doutrina é o pilar profético da seita, que estão dispostos a pagar qualquer preço para sustentá-la, até mesmo ensinar uma mentira: de que Nabucodonosor destruiu Jerusalém em 607 quando todas as provas históricas indicam 587/6. Ao mesmo tempo, está tendo uma diminuição na ênfase dela nas atuais literaturas. Parece que para não exigir muitas explicações, ao passo que a ‘velha guarda’ ainda olha empolgada para 1914, como sinal de que seus Líderes tem um histórico profético exato.