Primeira Parte AQUI.
Leandro Quadros: "Se o Senhor tivesse o propósito de falar acerca do mundo dos mortos
teríamos de aceitar que:[A] Verso 23: o inferno está tão próximo do paraíso que de lá os ímpios podem
enxergar os justos, inclusive conversar com eles; Verso 24: um espírito bebe água, possui dentes e
língua. Na verdade, isto mais parece um corpo humano do que um “espírito” (não
poderia ser um corpo espiritual, pois a ressurreição ainda não ocorreu – cf.
Verso 31); Versos
24 e 27:[B] Abraão é o intercessor entre Deus e os
homens, ao invés do Senhor Jesus (ler 1 Timóteo 2:5);
[C]Verso 25: Lázaro foi salvo por ser pobre, ou seja,
pelas suas obras (ver Efésios 2:8 e 9); Há na história contada por Jesus outros
aspectos que nos levam a crer que a mesma não era literal: [D](1)
por que a presença de Deus não foi notada no Céu, sendo que Ele está lá? [E](2)
Se o “seio de Abraão” é o lugar para onde vão os salvos por ocasião da
morte, para onde foram aqueles que morreram antes de Abraão sendo
que ele morreu uns dois mil anos antes de Jesus ter vindo? (antes de Abraão
morrer, muitos já não existiam…).Sendo assim, é impossível crer na existência
de um inferno com base na parábola do Rico e Lázaro.
O
esforço de Leandro Quadros não é aceitar o texto conforme ele foi redigido, mas
atacar o texto. Obviamente, que qualquer tipo de racionalização preconcebida
não se encaixaria em um relato que não tem por objetivo ser exaustivo em todos
os detalhes. Essa parábola, ou história, tem um objetivo básico a ser
alcançado e leva em conta uma realidade:
existe algo no homem que sobrevive após a morte! Os questionamentos do
‘Titã do Tito’ não faz justiça ao que ele mesmo disse defender, que parábola é
para ensinar uma ‘lição de moral’. O que mais sinto na argumentação do Leandro
é que ele que quer dar uma lição de moral em Jesus! Dá para ouvir o Leandro
dizer: ‘Mas Jesus, não dava para contar outra parábola!? Essa não se encaixa no
que eu creio!!!’
Respondendo
suas objeções, conforme classifiquei acima:
A)
Estamos falando de um mundo não físico, e suas descrições são análogas ao nosso
modo de observar as coisas. Pedir que a parábola seja literal, ao trazer-nos
expressões por nós conhecidas, é agir com uma ignorância sem tamanho. Só falta
ele rejeitar Apocalipse também pois lá fala de cordeiro, leão, águia, etc. O
Leandro não foi coerente com a natureza literária de uma passagem que fala de
coisas espirituais em linguagem físicas.
B)
‘Abraão intercedeu’, por quem??? Qual papel faz Abraão para ser ele um
intercessor, ali na parábola, ‘entre Deus e o homem??? Nossa, Leandro Quadros você
deve ter uma tradução N V I – Nunca
Vi Isso !!!
C)
‘Lázaro foi salvo por ser pobre’. Só se você não ler a parábola toda. Abraão não diz ao Rico que seus parentes
deveriam ser pobres para escapar do inferno, e sim ouvir ‘A Palavra de Deus’=
Moisés e os Profetas!
(Parece
que o Leandro se esqueceu dessa interpretação, e mais adiante diz que 'a principal lição da parábola é para que as
pessoas aceitem a mensagem bíblica e sejam salvas...')
D)
‘A presença de Deus não é notada no céu...’ Ops, já vem o espírito ariano! As
Testemunhas de Jeová também dizem que nas visões celestiais de Daniel, Ezequiel
e de Estevão, o Espírito Santo também não aparece, logo, conclui eles, ele não
é uma pessoa divina! Leandro Quadro usa o argumento do silêncio, e esse tipo de
argumento pode ser silenciosamente ignorado... ele toma por certo que a
ausência da informação é uma prova para o que ele quer.
C)
‘Para onde foram os fieis que morreram’ antes de Abraão? Para junto de Deus (Ec
12.7; Hb 12.23). Parece que o apologista Adventista está falando de ‘céu’ dentro de limites e espaço. Um erro
materialista, racionalista e diga-se de passagem, para quem é um consultor
bíblico, um erro infantil.
Leandro Quadros: "Cristo apenas usou uma crença popular
da época a fim de ensinar aos seus ouvintes que uma pessoa não irá para o Céu
por ser rica, pois os fariseus achavam que aqueles que eram prósperos eram
abençoados por Deus e os pobres, amaldiçoados (leia
João 9:1-3)."
Talvez
esse seja uma dos maiores absurdos que já li do Leandro Quadros. Neste ponto,
as Testemunhas de Jeová respeitam mais a Jesus do que os Adventistas. Para as
Testemunhas é apenas uma ilustração simbólica como se segue: 1. Lázaro, o povo
judeu desfavorecido; 2. O Rico, os líderes religiosos; 3. a morte, a mudança de
circunstância; 4. o paraíso, a condição dos cristãos; 5. o ‘hades’, a reprovação
divina; 6. Abraão, Jeová [?].
Já
o adventista vai mais longe do que alegorizar tudo, afirma que Jesus usou uma
crença popular (que para os adventista é diabólica!), para ensinar uma
‘verdade’! Se você Adventista, não se incomoda com essa interpretação, em dizer
que Jesus usou ‘uma mentira’, tome cuidado, seu lugar poderá ser junto
com aquele Rico.
Continua...
Simplesmente ótimo, Adventista e testemunhas de Jeová, tenha paciência viu...
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