quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O “Neo Trinitarianismo Triteísta Adventista”

O “Neo Trinitarianismo Triteísta Adventista”
Apresentação
Temos denunciado o falso ensino Trinitário da Teologia Adventista no Blog MCA e no livro A Conspiração Adventista. Isso começou quando um apresentador da TV Novo Tempo, o sr. Leandro Quadros, questionou minha palestra no Seminário Presbiteriano JMC sobre o Adventismo. Ele publicou uma crítica à minha colocação de que a maioria dos pioneiros fundadores da Igreja ‘Remanescente’, Adventista, eram antitrinitarianos. Na crítica, ele disse que o que os pioneiros rejeitavam, também, era o que todas as denominações protestantes negam. Um Deus sem “corpo e partes”. Na resposta, eu achei isso estranho, o que também foi notado pelo Rev. Ageu Magalhães, diretor do JMC. Senti cheiro de heresia, mas não tive a capacidade de captar. Na minha refutação não explorei, apenas indiquei a minha estranheza, pois até então, eu sabia que os pais da fé adventistas eram hereges, mas que eles, pelo que nos falavam, abandonaram a heresia satânica e aderiram ao Trinitarianismo que todas as igrejas possuem em seu corpo doutrinário. Bom lembrar que Leandro Quadros disse que daria uma ‘tréplica’, o que há mais de um ano alguns meses, não o fez. Um adventista já o cobrou, mas sua secretária respondeu dizendo que não terei mais respostas...
Um leitor do Blog de nome Paulo Cadi me enviou e-mails, e me mostrou porque o objetor da TV Novo Tempo disse aquilo. Fomos para as pesquisas nessa direção, e tudo foi confirmado. O ‘deus trino’ do Adventismo não é o mesmo da Igreja Cristã conforme exposta biblicamente e historicamente nos Credos conforme provei no livro A Conspiração. Guilherme Rosa, ex-adventista, que me mostrou muito como entender o Adventismo em 2010, me deu a honra de adquirir o meu livro A Conspiração Adventista. Ele então aplicou as pesquisas que notou ali no livro, às três mensagens que o Adventismo afirma possuir sobreposta a todas as demais igrejas. Cada vez mais claro que a IASD não é a Igreja Remanescente, de maneira alguma restaurou a verdade. Isso é uma fraude doutrinária da crença adventista. Dividirei as observações de Guilherme Rosa em algumas postagens, e provavelmente teremos mais outras postagens explorando ainda mais esse tópico. Existem algumas inferências minhas, mas o artigo é dele.
Recentemente um defensor Adventista escreveu em seu face uma crítica às minhas proposições a respeito desse tema, dizendo que ele também não iria crer em um “deus amorfo” que a fé Protestante apresenta. Isso é um reconhecimento de que o deus adventista é um,  e o Deus da fé protestante é outro. Em hipótese alguma, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma Igreja Cristã Ortodoxa, uma Igreja Verdadeira! Cabe aos pastores do rebanho de Cristo, proteger suas ovelhas agora.
Que o Deus da Verdade, o Verdadeiro Deus Trino do Cristianismo Histórico, Ortodoxo, seja glorificado sempre!

O Neo trinitarianismo Adventista (Parte 1)

INTRODUÇÃO

O livro A Conspiração Adventista, escrito por Luciano Sena, trata de assuntos controversos ao longo da História do Adventismo, composto de oito seções ou capítulos, aborda de forma breve, temas radiculares do Adventismo, ligados a sua origem surgimento e peculiar mensagem.

Encontramos nesta obra, aquilo que o autor denuncia como inconsistências, fatais e inevitáveis, para uma igreja que se auto proclama como um movimento profetizado no ultimo livro da bíblia o apocalipse para o tempo do fim.

Luciano Sena coloca o leitor de seu trabalho a pensar se realmente, se o adventismo é o que ele diz ser: o remanescente fiel chamado para fora da apostasia ampla das igrejas tradicionais (contendo em seu meio uma legitima expressão da verdade), ou se tais reivindicações são insustentáveis, tendo presente que o Adventismo  no seu surgimento se constituía em mais um culto ou seita que não possuía razão especial nenhuma para funcionar como uma entidade a parte sem ser denunciado como movimento heterodoxo.

Em minhas modestas considerações irei escrever algo relacionado apenas ao capitulo seis do referido livro, intitulado; Adventismo e Trinitarianismo, composto por trinta páginas.

Eu considero a leitura do livro A Conspiração Adventista, necessária por todos que tem interesse de estudo no campo das religiões e apologia, por pesquisadores e por qualquer pessoa que deseja entender a o porquê existe tanta diversidade religiosa e por fim convido aos adventistas que leiam o livro A Conspiração Adventista, desafiados por um espírito bereano para conferir se de fato estas coisas são assim.

 Este meu artigo irá interagir com algumas partes principais do capitulo seis do livro, embora eu focalize uma análise um pouco diferente daquela apresentada por Luciano.

O ponto em questão levantado por Luciano, (e estou de acordo com ele) é o seguinteA predominância de conceitos antitrinitarianos no movimento adventista simplesmente invalidou sua pretensão de ter sido um movimento remanescente levantado para proclamar o evangelho eterno, Apoc.14.6,7.

Sobre esta passagem dizem os adventistas: Este anjo [mensageiro], primeiro foi identificado com Guilherme [William] Miller e depois com o próprio movimento adventista, “adorai aquele que fez o céu e a terra significa um chamado para adorar o verdadeiro Deus criador, proclamado pelo remanescente fiel (o Adventismo do sétimo dia).

O conceito do Deus verdadeiro (trinitariano), esteve desvinculado da guarda do sábado por muito tempo, pois os pioneiros não adoravam o Deus verdadeiro mas um outro “Deus” Unitáriano.

Perguntamos:

ü  Porque a igreja remanescente fiel levantada para continuar a obra da reforma rompeu justamente com o ponto mais importante de teologia Cristã o conceito verdadeiro do Deus a trindade e a completa deidade de Cristo?

Portanto, minha análise se concentrará em dois pontos :

Ø  O primeiro ponto é que a intrusão do elemento antitrinitário (heresia) através dos baluartes e porta vozes do Adventismo (os fundadores da mensagem), anula ou cancela totalmente qualquer reivindicação de serem um “remanescente” ou restante fiel como eles mesmos descrevem a si mesmos! Esta será a maior parte de minha avaliação.
Ø  A segunda se concentrará de forma menos detalhada numa apresentação se o trinitarianismo que emergiu lentamente no Adventismo, carrega elementos de seus pioneiros e se ele pode ser alinhado com a crença ortodoxa da trindade ou se ele é uma nova forma de definição doutrinária que seria um Neo trinitarianismo!

Ao mesmo tempo, iremos notar se o monoteísmo confessado pelos Adventistas conserva sutis elementos contraditórios que não puderam ser concatenados com a sua crença neo ortodoxa, e constituem perigosos elementos da crença triteísta resultando inconscientemente ou inconsequentemente (apesar da erudição representativa da igreja adventista), na conservação de traços da crença pioneira, esses elementos da crença triteísta conservados em seu bojo, seriam aqueles que Luciano mencionou em seu livro, ele demonstrou que estes diferem da crença Histórica definida da trindade, estas questões serão trabalhadas na segunda parte.

Eram a maioria dos pioneiros adventistas continuadores do cristianismo Histórico ou eram dissidentes vindos de movimentos opostos ao pensamento estabelecido das doutrinas cristãs?

O que podemos perceber é que a afirmação inicial de Luciano Sena procede, os pioneiros antitrinitarianos estavam empenhados em atacar e repudiar o trinitarianismo, como algo papal e diabólico como fazem hoje com a guarda do domingo e a imortalidade da alma, entre suas pesadas afirmações está a seguinte: 
  
“A doutrina da Trindade foi estabelecida na igreja pelo concílio de Nicéia 325 AD. Essa doutrina destrói a personalidade de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. A forma infame como foi imposta à igreja, aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa aos que acreditam na doutrina corar de vergonha. [... ] está tão longe da verdade como a velha e absurda doutrina trinitariana na qual diz que Jesus é verdadeiramente o Deus eterno.” (J. N. Andrews, erudito e pioneiro Adventista, em The Review and Herald, 06/03/1855; The Advent Review, 05 de agosto de 1852).


É até estranho a omissão de um conhecido autor adventista, quando contempla essa parte “missiológica” de doutrinas distintivas, na história adventista, e omite esse fato, especialmente em um livro que crítica as Testemunhas de Jeová, cuja identidade sabemos que é bem próxima dos pioneiros adventistas:

“... [as crenças adventistas] não admitida pelas denominações religiosas tradicionais: a observância do sábado, o estado de inconsciência dos mortos até a ressurreição, o ministério sacerdotal de Cristo no santuário (que seria um ponto abordado em Daniel 8:14 – um santuário a ser purificado no Céu, não na Terra), etc.”  (O Desafio da Torre, p.22).

Naquele período, segundo um reconhecido historiador Adventista,

 “Enquanto é verdade que os primeiros adventistas criam em alguma forma de preexistência de Cristo, também é verdade que muitos deles acreditavam que Ele não possuía eternidade no passado, e uns poucos, como Uriah Smith, criam que Cristo era um ser criado. Assim, muitos adventistas antes da década de 1890 eram antitrinitarianos e semi-arianos. Isto é, eram opostos à doutrina da Trindade e à plena divindade de Cristo [...] a declaração feita na página 46 da edição original de Questões Sobre Doutrina de que os “adventistas do sétimo dia têm sido frequentemente mal-entendidos quanto à sua crença relativa à divindade de Cristo e à natureza da Divindade” é falsa no sentido histórico. A verdade é que muitos dos primeiros adventistas não eram ortodoxos quanto à Divindade. Tiago White, José Bates, J. N. Andrews, Uriah Smith, Ellet. J. Waggoner e outros líderes estavam entre esse número. A posição deles era bem conhecida na maior parte da comunidade protestante. Dessa maneira, poderia ser argumentado que a denominação havia sido compreendida em vez de mal-interpretada nessas discussões em relação à Trindade.” (Questoes Sobre Doutrina, p. 69, nota 11[grifo meu]).
“Essas posições [antitrinitárias] nem mesmo começariam a mudar até os anos de 1890, e as perspectivas trinitarianas seriam um ponto de conflito até a década de 1940.” (Questões sobre Doutrina,  nota 1, p. 56).

Podemos perceber que os pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia acreditavam estarem denunciando uma falsa doutrina – a trindade, e se opunham a ela de forma direta sem rodeios, isto fazia parte de suas verdades ou mensagem de advertência contra o vinho de babilônia, inclusive foi assim que J. N. Andrews explicou as passagens de Apoc 14 outros pioneiros fizeram esta conexão, infelizmente sobre tais homens pesa as seguintes palavras da escritura:  logo engana-se quem os considera arautos levantados por Deus para continuarem a manter a sã doutrina e o sagrado depósito da fé, eram hereges desorientados por falsas apreensões e má interpretação da palavra de Deus.

I. As origens heterodoxas do movimento Adventista e a falha de suas reinvindicações.
A Igreja Universal Invisível e o Remanescente Fiel e Final: Uma explicação necessária.

Antes de mais nada nossa discussão não tocará na  questão se atualmente o Adventismo deverá ser visto como uma seita ou como um movimento evangélico infelicitado por heterodoxias, mas que não obstante constitui uma genuína igreja cristã. Nosso ponto em questão é o seguinte; o ASD inicial pioneiro era um grupo sectário e heterodoxo que negava algum ponto essencial da fé cristã, mesmo que mais tarde eles tenham capitulado e tomado ‘outra’ posição?

O que importa em nossa discussão é se eram uma seita quando surgiram, a simples admissão deste ponto terá rendido todas as reivindicações atuais do ASD, pois eles dizem terem sido levantados por Deus no tempo certo como um movimento restaurador da verdade, e dizem pregar as três mensagens desde o início de seu movimento que foi retirado das igrejas caídas ou babilônia, se ficar provado que eles não cumpriram estas três mensagens devido a um grave erro na doutrina ortodoxa sobre Deus – a trindade, então nada mais restará para eles do que admitir não terem sido levantados por Deus naquele tempo.

Outro ponto os adventistas tentam diminuir o impacto desta enfermidade espiritual de seus pioneiros alegando que eram a maioria, mas não todos que tinham tais pontos de vista, contudo uma heresia pra ser validada e assumida não precisa ser divulgada por todos, o fermento que leveda a massa não é da mesma proporção da massa, o que importa realmente nesta questão é que os que falavam mal e contra a crença trinitariana eram na verdade os porta-vozes do movimento seus principais expositores e representantes e o faziam oficialmente por meio da literatura e meios de divulgação de sua denominação mediante suas publicações oficiais, isto basta pra dizer que era este o conceito predominante entre eles por certo tempo, era esta a voz dos três anjos adventistas.

O que conta era o movimento em si e sua mensagem e não vozes discordantes que poderiam existir dentro dele e a mensagem de tal movimento através de suas publicações oficiais eram de hostilidade a doutrina crida e aceita sempre pelo cristianismo histórico, na melhor das hipóteses se eles não tinham convicção que ficassem em silêncio até formarem um ponto de vista, mas não foi isso que aconteceu, escreveram coisas  do homem e ofensivas ao próprio Deus.

 Sabemos também que quando começaram a divulgar o trinitarianismo entre eles ,houve enérgica oposição e disputas sobre o tema a razão era que esta havia sido a orientação inicial do movimento adventista, não importa se seus  alguns pioneiros mudaram de parecer nem todos o fizeram o que importa e sua desqualificação inicial como movimento de restauração, isto impede qualquer pretensão de terem sido chamados ao cenário profético como movimento remanescente naquele tempo.

Antes de quaisquer citações de fontes adventistas, e de análise minuciosa de pormenores, iremos focalizar e tomar por certo que hereges e negadores da fé que foi dada uma vez por todas aos santos” (Jud 4), não podem ser confundidos com reformadores e restauradores da verdade em nenhum sentido, ficando a margem pelo padrão doutrinário do novo testamento como negadores da fé, e elementos que devem ser evitados e nem sequer devem serem recebidos  (1Jo 1. 10).

Curiosamente, os próprios adventistas fazem esta confissão, em Questões sobre Doutrina, os adventistas nos dizem; aqueles que recusam a reconhecer a deidade de Jesus Cristo não podem entender nem experimentar a salvação em toda sua plenitude. Depois fazem esta declaração:

“Não apenas está desqualificado para integrar a irmandade por sua própria descrença, mas na realidade está fora do corpo místico de Cristo: a igreja” p. 69 [grifo meu]


Segundo esclarece esta afirmação, a pessoa que nega a deidade de Cristo não pode ser um membro da igreja invisível. Luciano cita uma corajosa declaração* de George R Knigth teólogo Historiador adventista, contemporâneo:

“Essa década [1940], por exemplo, testemunhou esforços da parte de alguns de “purificar” e fortalecer as publicações adventistas. Três áreas ilustram essa tendência. A primeira diz respeito à Trindade. Como já observamos em capítulos anteriores, os pioneiros adventistas, eram em termos gerais, atitrinitarianos e semi-arianos.” (Em Busca de Identidade, p. 157).

[*Outras citações do mesmo autor: “A maioria dos fundadores do adventismo do sétimo dia não poderia unir-se à igreja hoje se tivesse de concordar com as “27 Crenças Fundamentais” da denominação [...] Para ser mais específico, eles não poderiam aceitar a crença número 2, que trata da doutrina da trindade [...] Semelhantemente, a maioria dos fundadores do adventismo do sétimo dia teria dificuldade em aceitar e crença fundamental número 4, que afirma a eternidade e a divindade de Jesus [...] A maioria dos líderes adventistas também não endossaria a crença fundamental número 5, que trata da personalidade do Espírito Santo.” (p. 16,17). “Conforme foi dito no início do livro, a esmagadora maioria dos primeiros líderes adventistas não conseguiria concordar com pelo menos três seções da declaração denominacional de crenças de 1980. Essas seções tratam da Trindade, da plena divindade de Jesus e da personalidade do Espírito Santo.” (p. 112). Uma justificativa recente que encontramos em conversas com defensores da IASD, é que esse declaração de GK, não está em um contexto ‘polemista’, mas histórico, e que tal reconhecimento não leva ao que propomos, já que o autor não chegou a mesma conclusão. A defesa é inócua, pois seria o mesmo de dizer que a versão que o Mormonismo, o Jeovismo, etc., dão de sua própria história não levam eles a concluírem que estão errados. A citação de GK é carregada de autoridade, a informação dele é histórica, o julgamento a respeito dos fatos que ele honestamente coloca, cabe a cada um - Luciano Sena.]


O movimento religioso que se formou após a decepção de 1844, que resultou na organização ASD em 1863 assumiu para si varias prerrogativas, ao analisarmos uma por uma percebemos a enorme falha ou distorção religiosa que nasceu daquelas ideias confusas e desconexas, poderiam hereges vindos de pseudos movimentos de restauração, que segundo o ensino Cristo não deveriam serem recebidos serem representados por três  anjos a  um mundo religioso caído?

Um quadro desconcertante do Adventismo pioneiro

Não careciam, eles próprios de uma obra de restauração interior, pois pela sua  descrença na fé estavam fora do corpo de Cristo: a igreja? Os três anjos do Adventismo  eram anjos ou outros anjos (Gál 1.8)? Pregavam o evangelho eterno? Pregavam adoração ao Deus verdadeiro? Poderiam ser o remanescente que: Guardava os mandamentos de Deus? Tinham o testemunho de Jesus? Tinham a fé em Jesus? E a fidelidade da era de Filadélfia? Sem nenhuma repreensão doutrinaria seria o período dos pioneiros adventistas, e especialmente após a sua organização em 1863? Como surgiu o movimento dos três anjos? O que disseram os pioneiros adventistas sobre a crença trinitariana?


Uma heresia (ortodoxa)

Esta é sem duvida uma posição herética, os restauradores da “verdade adventista”, não se aperceberam da verdade do Deus triúno. Muitas pessoas pensavam ou ainda pensam que o Adventismo não é herético mas imaginam que já surgiu aceitando a doutrina ortodoxa sobre Deus, tem apenas uns dez anos que tomei conhecimento da proporção deste grave problema doutrinário entre eles, neste ponto qual a vantagem tem o adventismo sobre os outros cultos ou grupos sectários como a ciência cristã os mórmons e tj? Todos surgiram no cenário negando o pensamento oficial já estabelecido!

Como podemos definir biblicamente a situação e heresia dentro de uma igreja que pretendia estar denunciando os erros de todas igrejas cristãs estabelecidas como sendo Babilônia ? Luciano diz o seguinte a respeito sobre a implicação lógica que essa oposição pioneira Adventista contra a doutrina da Trindade:

“Não existe nenhuma investigação positiva nessa direção, pelo que percebemos em tais declarações, mas uma oposição consciente e ferrenha. Cabe-nos perguntar: Como tais pioneiros restaurariam algo da verdade cristã rejeitando e demonizando o centro e a base dessa verdade? Não existe um momento melhor para citar essa declaração adventista: “[...] a divindade trinitária da Escritura funciona como o centro da teologia. Ela vincula aos múltiplos aspectos da vida, das verdades bíblicas e dos ensinos cristãos.[ Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 157](A Conspiração Adventista).
                                                                                                                                                                             
Guardava os mandamentos de Deus? (Apoc.12.17; 14.12).                     

Os adventistas apontam alegremente para seu movimento como sendo o remanescente, pois guardam os mandamentos todos os 10 mandamentos da lei de Deus, ao passo que as outras igrejas estão guardando só 9, dizem eles, pois não guardam o sábado, esta não é uma consideração do assunto do sábado, parar aqui seria fugir do nosso tema proposto, a palavra grega para mandamento abrange no novo testamento coisas como:

Logo, guardar a fé (um corpo de doutrina já estabelecida e aceita) é guardar um mandamento de Deus não cumprir isto é ser um transgressor e não um guardador dos mandamentos!

Os três anjos proclamadores deveriam ser sem a menor sombra de dúvida defensores do sagrado depósito da fé e não seus críticos opositores e até combatentes!

Crer em Cristo como Deus é um mandamento, como nos revela Jo 5.23; 10.30; Hb 1.6,8,10, etc., portanto o movimento adventista inicial era liderado por pessoas que não obedeciam a todos os mandamentos de Deus como dizem, pois promoviam outros pensamentos que navegavam em outro sentido da fé proclamada e já estabelecida.

Levando em consideração os Mandamentos,  segunda a apresentação Adventista, o livro A Conspiração Adventista aponta uma transgressão, que anula também a pretensão de igreja remanescente do ASD:

 “E claro, perguntar se existia idolatria entre os pioneiros não deveria surpreender ninguém, já que adoravam um Cristo criado.”

Continua nas próximas postagens...




7 comentários:

  1. Caiu a pretensão deste movimento sectário chamado igreja adventista do sétimo dia. Benivaldo

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  2. Sr. Luciano Sena,

    Vc esconde verdades e busca distorcer informações, por motivos óbvios, e assim confunde os leitores desinformados e desatualizados no assunto.
    Sr. Sena, nós, adventistas, sempre fomos trinitários, considerando a concepção bíblica do termo, por conseguinte, não nos acuse de sermos contra a Trindade Bíblica, ok? Sempre fomos contra a trindade dominical, aí sim, entendeu?

    Eu, como não acredito no trinitarianismo de sua igreja e das demais denominações dominicais, poderia ser considerado um antitrinitariano (é nesse sentido que George Knight disse que deveríamos assumir o antitrinitarianismo). Mas como acredito na concepção bíblica do termo "Trindade", sua (Luciano) acusação de sermos contra esta doutrina bíblica não tem nenhuma validade, nem há necessidade de que eu assuma uma concepção antitrinitária (conforme G. Knight sugere).

    Se a maioria dos irmãos pioneiros não acreditavam na sempi-eternidade (ou divindade) de Cristo, isso não é problema algum, nem macula em nada o princípio histórico da IASD. Simplesmente, por serem opiniões meramente pessoais (pelo menos nesse assunto); e o fato de eles terem escrito periódicos, não tira o caráter pessoal de suas opiniões.
    Inclusive, esses irmãos expuseram seus entendimentos pessoais (sobre tais assuntos) constituídos de concepções de suas denominações originais (que foram abandonadas durante o movimento milerita, mas, pelo visto, ainda criam em algumas doutrinas das mesmas!).
    {Obs.: Já em outros pontos doutrinários, eles foram muito felizes em suas exposições teológicas.}

    Em relação à EGW, aí sim, o que esta escreveu é o que vale a fim de se entender corretamente sobre a Trindade e a divindade de Cristo nos primórdios do adventismo, pelo fato de seus escritos terem sido feitos sob a orientação direta do Espírito Santo. Os demais irmãos, nos primeiros anos do adventismo, estavam ainda CRESCENDO na verdade e, portanto, algumas de suas concepções pessoais estavam muito sujeitas a equívocos (Não por eles mesmos, mas por causa de suas concepções pré-existentes, ou seja, entendimentos que tinham por causa de suas denominações dominicais de outrora).

    Quer saber a verdade sobre o assunto, sr. Sena? Leia a Revista Adventista de agosto de 2011. Lá tem um artigo sobre o trinitarianismo adventista desde 1863 até os dias atuais. Veja como vc está equivocado novamente em sua empreitada...

    Deixo aqui um pouco do que a RA ago/2011 diz:
    "Razões para a rejeição [da trindade da época]. Os pioneiros apresentavam basicamente duas razões para rejeitar essa doutrina. A primeira é o fato de que muitos credos protestantes definem a Trindade como uma essência “sem corpo ou partes”. Em outras palavras, Deus não era entendido como um ser pessoal, mas abstrato e fantasmagórico. Essa compreensão sobre a Trindade “espiritualiza a existência do Pai e do Filho como duas pessoas distintas, literais e tangíveis”.2 Os pioneiros argumentavam que esse conceito contradiz a Bíblia, pois ela apresenta Deus como um ser pessoal “tangível”, que “possui corpo e partes”.3

    A segunda razão é uma consequência lógica da primeira: os credos não distinguem claramente as pessoas da Divindade. Na linguagem teológica tradicional, a palavra pessoa não tem o sentido atual de individualidade, mas indica uma “face” ou “manifestação”. Portanto, de acordo com essa compreensão da Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três pessoas distintas, mas três manifestações ou revelações da essência divina.4 “Trinitarianismo” era definido como a “doutrina de que o Pai, o Filho e o Espírito são unidos em uma e a mesma pessoa”."

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  3. Coitado!!!

    Está no Engano Querido Luciano!!!

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  4. Pois é amigo Luciano Sena, estais mexendo em uma visão Metodista e não adventista acerca da Trindade,

    EXEMPLO:

    http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=2117

    A pregunta que se faz é: Esta visão acerca de Deus ser sem corpo e sem partes é uma visão ortodoxa?

    Trata-se de uma definição que vai ALÉM da ortodoxia, Luciano Sena, e justamente por causa deste detalhe, estranho a alguns dos pioneiros adventistas, que estes rejeitaram a trindade.

    Sendo adventistas, de nossa parte, não acrescentamos tal coisa em nossa crença na trindade.

    2. A Trindade
    Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente. (Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7). (Doutrina fundamental adventista)

    Veja destes mesmos irmãos metodistas a definição e que para eles constituem a fórmula ORTODOXA da trindade:

    "A Doutrina da Trindade apresenta a seguinte fórmula: Deus é um e subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Senhor Jesus enviou seus discípulos para realizar batismo em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Somos abençoados pela Trindade no nosso batismo. No Jordão também aparece a Santa Trindade: O Pai está nas nuvens falando ao Filho que está nas águas e o Espírito está em forma corpórea de pomba. Crer em Jesus é crer na Santíssima Trindade. Todo Discípulo é Salvo por causa da ação do Deus Trino em sua vida. Foi Deus que nos deu vida (Ef 2.1-10)."

    http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=2117

    Ao qual acrescentaram em suas crenças fundamentais a questão de Deus ter ou não ter corpo ou partes:

    "I. Quem é Deus?

    Há um só Deus vivo e verdadeiro, eterno, sem corpo nem partes, de poder, sabedoria e bondade infinitos; criador e conservador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Deus é onipresente (está em todo lugar), Deus é onisciente (sabe todas as coisas), Deus é onipotente (pode todas as coisas). Deus é o Todo Poderoso, criador de todas as coisas (Hb 11.3). Deus é espírito (Jo 4.24) e subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Deus é um único ser com três diferenciações estruturais dentro de si. São elas: Pai, Filho e Espírito Santo. Três pessoas da mesma substância, poder e eternidade. Podemos estudar as três pessoas da Trindade segundo a função de cada uma com relação ao Plano de Redenção."

    http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=2117

    Em suma, a crença destes nosso irmãos apresenta algo além de sua própria fórmula acerca da trindade.

    Entendeu querido irmão, de que a questão de Deus ter ou não ter corpo ou partes é uma detalhe particular na visão de uma religião?

    Existem milhares de igrejas cristãs tidas como ortodoxas e nem todas creem de que Deus seja amorfo, ou sem corpo, sem partes e a quase totalidade, assim como os adventistas, não tratam de definir a natureza de Deus em suas crenças.

    Seriam estes irmãos então, não ortodoxos e triteístas?

    Agora vamos conversar querido amigo:

    De onde o amigo tirou esta ideia de que a trindade adventista é triteísta? E de onde o amigo tem tirado termos como este "neo-trinitarianismo"?

    Creio que o amigo está sendo muito influenciado pelo conspiracionismo e seus métodos (nada ortodoxos) no que tange a "mostrar a grande verdade escondida, que ninguém sabe e que eles não querem que você descubra, porque se você descobrir eles estariam acabados".

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  5. Luciano, as provas do politeísmo adventista, está na própria literatura deles (de sua mentora espiritual, Ap.12:17).

    Para os adventistas não serem politeístas, assim como os mórmons, terão de voltar ao unitarianismo de seus fundadores, porque sem dúvida, o ensino de Ellen White é unitariano mesmo após 1890 com o "Desejado de Todas as Nações."

    Quando os seguidores do adventismo afirmam crer na doutrina da Trindade, pensam que é a mesma dos protestantes, porque geralmente as pessoas não tem interesse em examinar nada; isto vale também para as igrejas protestantes, infelizmente.

    Quando vemos os relatos das aparições de Deus em forma humana, na Antigo Testamento, notamos que uma manifestação é diferente da outra, porque eram teofanias, ou Deus se acercando dos humanos e usando os mesmos padrões de comportamento afim de se tornar compreendido.

    Comparemos as manifestações de Deus para Abraão com a que foi para Moisés, para Daniel, Ezequiel, Miquéias etc...

    Agora, Deus assume a natureza humana definitivamente na pessoa de Jesus Cristo. João 1:1-3, 1:14.

    Por isso que o Senhor Jesus disse a Filipe lá em João 14:9: ".....quem vê a mim, vê o Pai. Ele não era o Pai, mas O estava revelando ao mundo.

    Com a encarnação do Verbo (Jo.1:14), as manifestações temporárias chegaram ao seu fim. Existe uma em Apocalipse 4, mas refere-se a Antiga Aliança....mas isto é outro assunto.

    Os adventistas, ao contrário, anulam a encarnação do Verbo e sua necessidade ao "confundirem" teofania em que Deus se apresentava ao profetas como a própria "natureza de Deus", que é "Espírito", e os profetas sabiam disso; basta ler Isaías, os Salmos etc....

    Se a doutrina da Trindade tivesse sido elaborada teologicamente, seguindo a revelação de Ellen White (por hipótese), não teria subsistido mas sucumbido às mais variadas heresias da época, e que continuam a ressurgir de uma ou outra forma.

    Seria com justiça acusada (tal doutrina), de paganismo.

    A doutrina da Trindade ensina que ao assumir a natureza humana, o Logos (Verbo), continua a ser Espírito, Jo.4:24), pois sendo Deus é intrinsícamente divino e eterno; as duas naturezas NÃO SE MISTURAM....

    Mas a maior parte das pessoas tem dificuldade em entender isto, o que não é difícil, bastanto boa vontade de entender a Bíblia (qualidade rara nos cristãos modernos)!

    Depois voltamos.....

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  6. enteresante em Luciano sena, como os adventistas sâo hipocritas, nem um deles fez qualquer comentario desta materia, porque serà nâo, sumiram todos tudo o que pareçe e que estâo sem resposta mediante a grande materia. odair

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  7. "Sr". Adventista......Veja....
    "Os Pioneiros Adventistas depois de declararem na Revista Adventista que "a Trindade era uma doutrina de DEMÔNIOS, passado pouco mais de um século, "a IASD passou oficialmente a adorar o DEMÔNIO"!

    Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência da 'intoxicação' pelo vinho que todas as nações beberam.
    O fato dessa ser uma das principais doutrinas, senão a principal, pela qual o bispo de Roma foi exaltado ao Papado, não recomenda muito em seu favor.
    Isto deveria fazer alguém investigar por si mesmo, como quando os demônios fazem milagres para provar a imortalidade da alma.

    Se eu nunca duvidei antes, [da procedência diabólica da doutrina da Trindade] agora eu tenho que provar até o fundo, ...."

    R.F.Cottrell (Pioneiro Adventista) - Advent Review 6 de Julho de 1869.

    O Pastor Cotrell era redador da Revista Adventista e era quem preparava as primeiras lições da escola sabatina.

    "Chupa" essa sr. Adventista e sr. Leandro Quadros & Cia!

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