terça-feira, 6 de agosto de 2013

A Teologia da ‘Cura e Libertação’ – a macumba ‘evangélica’!

Os crentes de hoje em dia possuem a Bíblia, mas não a leem com profundidade doutrinária e devocional. Estão tão cegos quanto os católicos da Idade Média que viviam escravizados por superstições religiosas.

Já tive a decepção de conversar com cristãos dessa linha teológica, a tal Batalha Espiritual, onde pude constatar isso. Pessoas escravizadas, com medo, em todo o tempo apavoradas e presas a detalhes da vida, que possam lhes dar algum vestígios de demônios. 

Parece que para essas pessoas existem mais demônios do que anjos ... o mundo está no poder do maligno, recitam o texto de I Jo 5.19... e que pena que não prestam atenção ao versículo 18! Lamentei ouvir de outro cristão dizer que “a justificação é um processo”. Parecia-me mais alinhado com  a teologia de Roma do que com a dos Reformadores... Uma tal ‘de cobertura espiritual do pastor’, e até a possível maldição, caso ele resolva lhe punir por tirar você debaixo dessa cobertura, ou se você sair dela.

A batalha espiritual contra as hostes demoníacas está bem delineada na Escritura: oração, jejum, leitura da Palavra, fé e santificação (Ef 6.10-20). Os demônios possuem poderes superiores aos nossos. Deus não nos colocaria em risco, sob a autoridade deles, por causa de falhas em um processo de investigação, histórica, pessoal, cultural, moral, espiritual, etc. Como se até mesmo quando estava no útero de minha mãe abriu-se uma legalidade para eles!

Mais lamentável ainda, é ver crentes presbiterianos, herdeiros da Fé Puritana, dos Reformadores, interessando-se por tais vertentes evangélicas.

Acredito que todo seguidor da Teologia da Batalha Espiritual teria um bálsamo, se experimentação pela fé a pela  libertação que Cristo garante conforme descrito em Romanos 8. De fato, uma magnífica condição que os filhos de Deus, incluídos no corpo e na justiça de Cristo, usufruem. Leiamos:


Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,
porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.
Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne,
a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja.
A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz;
a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo.
Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.
Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.
Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça.
E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.
Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela.
Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão,
porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai".
O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.
A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.
Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.
Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?
Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente.
Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.
Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Um comentário:

  1. Quando meu filho nasceu, eu e um amigo tomamos uma garrafa de Whisky e fumamos um charuto cubano dos bons. Ele este ano vai formar no seu curso superior e quer repetir. Sou convertido e ele também, não bebo nem fumo nada, mas ele queria pelo menos tomar uma dose de whisky comigo para comemorar. Mas me falaram que este é um ritual satanico de Exu Tiriti, ou algo parecido. O que fazer?

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