1. As Escrituras do Antigo e do Novo Testamento são, em parte e no todo, a revelação verbal de Deus por meio de palavras humanas, sendo infalivelmente verdadeiras acerca de tudo que ensinam sobre qualquer tópico.
2. Desde a Queda sempre foi considerado ilegítimo usar a lei de Deus com a expectativa de estabelecer seu próprio mérito ou justificação. A salvação vem por meio da promessa e da fé; o compromisso com a obediência é o estilo de vida da fé, um sinal da gratidão pela graça redentora de Deus.
3. A Palavra do Senhor é o padrão único, supremo e inquestionável para as ações de qualquer pessoa em todas as áreas da vida; essa Palavra naturalmente inclui as orientações morais de Deus (lei).
4. A nossa obrigação de cumprir e guardar a lei de Deus não pode ser julgada por nenhum padrão extra-escritural, por exemplo, se as suas exigências específicas são adequadas a tradições passadas ou a práticas ou sentimentos modernos.
5. Deveríamos pressupor que as leis permanentes do Antigo Testamento continuam moralmente obrigatórias no Novo, a não ser que sejam abolidas ou modificas por revelação posterior.
6. Com relação à lei do Antigo Testamento, a nova aliança supera a antiga aliança em glória, poder e finalidade, e assim faz cumprir tarefas anteriores. A nova aliança também supera as sombras da aliança antiga, e assim muda a aplicação de princípios sacrificais, de pureza e de “separação”, redefinindo o povo de Deus e alterando o significado da Terra Prometida.
7. As leis permanentes de Deus são um reflexo do seu caráter moral imutável e são absolutas no sentido de serem não-arbitrárias, objetivas, universais e estabelecidas antes de circunstâncias particulares; portanto são aplicáveis a tipos gerais de situações morais.
8. O envolvimento do cristão na política requer o reconhecimento da lei de Deus transcendente, absoluta e revelada como padrão segundo o qual todos os códigos sociais são julgados.
9. Magistrados civis em todas as épocas e lugares são obrigados a exercer sua função como servos de Deus, como agentes da ira divina contra criminosos e como aqueles que prestarão contas no Dia Final do seu trabalho diante do Rei dos reis, o seu Criador e Juiz.
10. A continuidade geral que pressupomos com respeito aos padrões morais do Antigo Testamento se aplica igualmente a questões sociopolíticas, assim como se aplica à ética pessoal, familiar e eclesiástica.
11. Os preceitos civis do Antigo Testamento (leis “judiciais” permanentes) são um modelo de justiça social perfeita para todas as culturas, até mesmo no castigo de criminosos. Fora das áreas em que a lei de Deus determina a intervenção e a aplicação da retribuição penal, governantes civis não estão autorizados a legislar ou usar a coerção (e.g., no mercado
econômico).
12. A forma moralmente apropriada para o cristão corrigir os males sociais que não estão sob a jurisdição legal do Estado ocorre por meio de empreendimentos voluntários e de caridade ou da censura na casa, na igreja ou no mercado, assim como o método apropriado para mudança da ordem política da lei civil não passa pela revolução violenta, mas pela dependência da regeneração, reeducação e reforma legal gradual.
Fonte: Monergismo
Fantástico! O ponto 7 deixa claro a aplicabilidade da Lei de Deus em todas as áreas da vida, harmonizando-se com as palavras do salmista: "Tu ordenaste os teus mandamentos para que os cumpramos à risca! Os teus testemunhos, tu os impuseste com retidão e com suma fidelidade." (Salmo 119.4, 138). E ainda existem cristãos que dizem crer nela como regra de fé e PRÁTICA! Hipócritas...
ResponderExcluirCada vez mais, mediante as ESCRITURAS, estou convencido de que elas mesmo respondem a TODOS os questionamentos éticos ("É pecado ou não?"): "De que maneira poderá o jovem [a faze de maior questionamentos relacionados a vida] guardar PURO o seu caminho? Observando-o segundo a Tua Palavra!" (Salmo 119: 9)
ResponderExcluirPelo que tenho percebido, o Salmo 119 é o 'Devocional de um Teonomista!'
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