terça-feira, 5 de outubro de 2010

Homossexual ensina 'interpretar' e se livrar da Bíblia


Fabrício Viana é um expoente e militante da causa gay em nosso país. Ele é psicólogo e escreveu um livro defendendo o homossexualismo, o nome do livro é O Armário.

Ele tentou fazer uma exegese bíblica, como um de ‘teólogo liberal’, já faz algum tempo, escrevendo em seu site um artigo intitulado ‘Como se defender da Bíblia’ (http://www.oarmario.com/artigos_biblia_homossexualismo.php.).

Já faz quase dois anos e meio desde que enviei uma contestação do uso errado que ele fez da Bíblia naquela sua apologia. Mas não tive resposta. Apenas confirmação automática do recebimento do e-mail. Inclusive ele nem se importou, pois ele passou um número de versículo bíblico errado que até hoje continua errado no site.

Segue-se o meu e-mail enviado a ele:

“Olá senhor Fabrício Viana. Recomendo meus votos de saúde ao senhor e a sua família. Venho por esse e-mail fazer uma avaliação limitada do texto que o senhor escreveu intitulado – "Como se defender da Bíblia". Sou um Cristão de convicções Protestantes, e no exercício de nossa liberdade de expressão quero, respeitando-o, examinar se os textos bíblicos citados pelo senhor, podem realmente serem usados como um contra-argumento, homossexual, aos que criticam biblicamente essa postura. É claro que mesmo este texto é tão limitado quanto ao que está escrito pelo senhor. É evidente também que, mesmo que eu venha de algum modo criticá-lo, não deponho contra sua especialidade, a Psicologia.

‘Como se defender da Bíblia’, essa frase pressupõem que alguém está sendo por ela atacado, aqui seria o homossexualismo. O senhor, Fabrício, usa alguns versículos Bíblicos que trazem um castigo duro a outras praticas, assim como para o homossexualismo. Então, coerentemente, o senhor amarra esse com aquele, girando assim o alvo de julgamento aos que criticam o homossexualismo com base na Bíblia. Vejamos um por vez, mas antes algumas coisas devem ser ditas:

1) No período correspondente aos textos bíblicos, pelo senhor usado, está sob uma nação cujas leis são religiosas e religião é o Estado. Trata-se não somente de transgressões religiosas, mas de crimes, no pleno sentido da palavra. Afronta a ordem pública.

2) Estamos geograficamente distante da cultura, e não menos afastados por uns 3500 anos. Muito do que é moralmente eterno, foi de alguma forma escrito naquele tempo e para aquele tempo.

3) Com o advento do cristianismo houve uma separação da igreja e estado, (mesmo que isso foi mal compreendido na história da igreja) a igreja só pode motivar a sociedade, não mais impor. A mesma Bíblia que registrou o período de junção, Igreja (Israel)-Estado revela a separação dos mesmos.

Esse é um pano de fundo que pode ser importante para avaliações culturais Bíblicas. É claro que isso não explica tudo, nem pretende, mas desconhecer essas apreciações nos encaminha a conclusões infantis.

Suas palavras: "Em Êxodo 21,7-8 por exemplo, são dadas orientações sobre a maneira de vender a própria filha como escravo."

Esses versículos mostram a prática de vender a filha como esposa-escrava da antiguidade. A única coisa que não foi dito pelo senhor foi o contexto, que mostra que tais pessoas eram tratadas com os mesmos direitos conjugais da esposa do senhor delas! Que escrava era essa senhor Fabrício, que se igualava em dignidade com a sua senhora? (versículo 10). Outro aspecto era que essa filha seria ‘vendida’ a uma família que a trataria como filha. (vers 9). Mesmo que ela não fosse tomada como esposa, o tratamento era digno. O ponto 2 acima trata do contexto diferente do nosso. Essa lei legalizava essa prática, normatizava, mas não ordenava. Isso era superior, ao conceito de escravatura que seus leitores tem hoje, em especial pela nossa história com os negros. Nesse ponto o senhor usou um ‘sentimento’ anacrônico. Êxodo 21.7,8 não foi posto dentro do contexto pelo senhor.

Suas palavras: "Em Levítico 25,44, explica-se que os escravos devem ser comprados nas nações vizinhas."

Os pontos 2 e 3 ajudam-nos nesse assunto, mas, mais uma vez Fabrício o senhor não avalia o contexto, nem o imediato nem a dos livros que tratam do mesmo assunto. O senhor não disse que um Israelita também poderia ser vendido como tal, até para um estrangeiro que vivia em Israel! (veja Levítico 25.47; Êxodo 21.2; Deuteronômio 15:12). Fabrício, mesmo que o Israelita escravo tinha direitos , por ser cidadão, sobre os outros escravos, o sistema que o senhor enfatizou não corresponde ao que conhecemos hoje como ‘escravo’.

Suas palavras: "No mesmo Levítico 15,19-24, diz-se que a menstruação feminina é uma imundice e tudo o que a mulher tocar neste período fica imundo, inclusive seu marido."

Um exemplo de como leis de saúde se tornou leis nacionais. Isso era ao mesmo tempo uma exigência e uma benção para aqueles povos antigos, sem os recursos da medicina moderna. Mas o enfoque do senhor foi como ‘a mulher seria tratada’. O que o senhor não diz é que no mesmo capítulo, nos versículos de 1 ao 17 mostra o mesmo tratamento que o homem recebia por causa de seus fluxos ( de qualquer natureza) ! Estranhe-me muito essa desconsideração textual por parte do senhor. Sabe muito bem do efeito psicológico em omitir isso nesse assunto? Para entender a natureza desse mandamento lembro o ponto 2; Estamos geograficamente distante da cultura, e não menos afastados por 3500 anos. Muito do que é moralmente eterno, foi de alguma forma escrito naquele tempo e para aquele tempo.

Suas palavras: "No Êxodo 15,2, diz-se que o sábado é para descansar e quem trabalhar neste dia DEVE SER MORTO –"

Sinceramente Fabrício, o senhor conferiu essa citação? Sei que pode muito bem ter sido uma falta de revisão, mas o texto de Êxodo 15.2 não diz o que foi informado pelo senhor. Provavelmente o texto correto é Êxodo 35.2. Ou o senhor apenas redigiu o que leu em outro lugar? De qualquer forma o assunto é o de Êxodo 35.2.[ Até hoje está a citação errada, ele nem leu o e-mail].

O mandamento do sábado era um descanso forçado para os escravos, para os animais e para os Israelitas. Essa era uma obrigação que nos revela um principio eterno, que temos que ter descanso e que algum tempo nosso deve ser consagrado a Deus. Naquele tempo o descumprimento dessa lei era tratado como um crime capital. Relembro aqui o ponto 1) No período correspondente aos textos Bíblicos, pelo senhor usado, está sob uma nação cujas leis são religiosas e religião é o Estado. Trata-se não somente de transgressões religiosas, mas de crimes, no pleno sentido da palavra. Afronta a ordem publica.

Daqui a uns 50 anos quando nos corredores da historia, souberem de como uma pessoa sofria numa cadeira elétrica, agonizando e fritando vivo, provavelmente muitos imaginaram uma nação animalesca, os EUA. Mas não se questionará o direito soberano da nação em delimitar o que é crime ou o que não é. Podemos estender isso ao povo de Israel nos tempos bíblicos? A resposta depende em como vemos o direito de nação e o supremo e infalível direito de Deus.

Repito agora o ponto 3; Com o advento do cristianismo houve uma separação da igreja e estado,(mesmo que isso foi mal compreendido na historia da igreja) a igreja só pode motivar a sociedade não mais impor. A mesma Bíblia que registrou o período de junção, Igreja (Israel)-Estado revela a separação dos mesmos.

O próprio Deus findou essa relação no Novo Testamento. Claro que seus preceitos foram revelados naquela antiga forma de governo. Forma essa finalizada com o estabelecimento da igreja cristã. Veja o que o mesmo livro diria sobre o sábado, o que o senhor não lembrou (por não saber?) Colessenses 2.16,17: "Ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábado, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."

Suas palavras: E ainda tem mais. Em Levítico 21,20, ninguém pode se aproximar do altar de Deus se tiver alguma doença ou defeito, se for cego, coxo, corcunda ou anão. A lista de atrocidades e leis ultrapassadas não é pequena... (acrescentou com base nessa lei "expulsar da igreja qualquer deficiente físico,")

Aqui Fabrício existe uma total falta de compreensão de sua parte no que diz respeito a: altar, oficio sacerdotal e igreja. O oficio sacerdotal não permitia deficientes físicos por sua funcionalidade e símbolo, não por que era imoral. O oficio exigia trabalhos, além de ser um cargo de Estado, que pessoas deficientes teriam dificuldade de exercê-las. Acrescenta a isso o símbolo que era representado pelo oficio sacerdotal. O próprio Cristo, perfeito, que veio resgatar os imperfeitos, não só fisicamente, mas moral e espiritual (Hebreus4.14-16;7.26-28). Dizer hoje que um anão ou um corcunda, não pode oficializar alguns trabalhos não é desprezo algum. Mais um ponto aqui, o senhor comparou esse afastamento do ‘altar’ como ir a igreja. Claro que está errada a comparação, mas mesmo que fosse o senhor mais uma vez não examinou o contexto (embora tenha dito que a ‘lista’ não acaba). “O versículo 22 do mesmo capítulo mostra que tal pessoa entrava na ‘igreja” sim!

Não acho que temos todas as respostas a dificuldade que temos com as leis daquele período. Em especial de nosso ponto de vista cultural. Mas pelo menos as apreciações que podem ser feitas lançam alguma luz sobre o tema. Além disso, não estamos sob obrigações estatais do mesmo, pois vivemos num outro período de exigências da parte de Deus, chamado ‘cristão’.

Quero concluir Fabrício, dizendo que seu argumento foi desprovido de base. Você não ajuda ninguém a ‘se defender da Bíblia’, mas livrar-se dela, usando meios não muito lógicos. Quanto ao que disse com respeito a Bíblia, ter sido modificada com o tempo, mostra mais uma ignorância. Não verificarei se o senhor sabe algo mesmo sobre esse assunto, recomendo um livro intitulado – Evidências que exige um veredicto. Caso se interesse sobre o assunto. Com respeito a ‘opção sexual’, dado como resposta pelos homossexuais á intriga social sobre esse comportamento, desconsideram o problema de forma banal. Caso a opção sexual de alguém é com seu cachorro, é uma simples escolha? Se um homem tem a opção sexual de casar-se com sua mãe, é uma simples escolha? Muito claro que nesse assunto os homossexuais sentirão o que sente a sociedade. Quanto a números, ainda que fosse um argumento final, temos bilhões de pessoas que são contra esse comportamento.

No início do texto você também usou uma advertência, contra aqueles que apresentam suas ‘crenças e costumes religiosos de modo errado’. Pois bem Fabrício, errados em comparação a o quê? Existe algum padrão universal de verdade no quesito Religião? Qual? Se não, então como estão errados? Ainda, você utilizou o ‘próximo’ como limite de respeito ao que pensamos. Esse conceito de próximo foi perpetuado na ética humana desde Levítico, livro aqui tão criticado pelo senhor! veja Levítico 19.18 "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo..." Depois o próprio Jesus citou essas palavras e a ilustrou com a conhecida parábola do ‘Bom samaritano’.

Por fim Fabrício quero dizer que a Bíblia adverte e oferece esperança a você, bem como a todos os pecadores (todos somos) em I Coríntios 6.9-11. Prometendo um lavar divino aos que tem suas práticas reprovadas por Deus. Faça uso desse convite a você, reconhecendo em sua vida o Senhorio Salvador de Cristo Jesus. A condenação Bíblica ás praticas homossexuais não se deriva de homem, mas de Deus.

Atenciosamente: Luciano”

Reconheço que alguns erros dele se devem a ele não ter o mínimo de conhecimento bíblico e de teologia cristã. Mas visto que não tinha esse gabarito, era de se esperar que não se atrevesse a questionar a Bíblia usando a própria Bíblia.

4 comentários:

  1. Olá Luciano!

    Certa vez eu estava conversando com um homossexual (no minimo simpatizante) pela internet, e descobri na pele do que realmente os ativistas gays pensam e agem. Vou deixar aqui alguns trechos das minhas respostas à ele, até mesmo porque as respostas dele continham muitas ofensas...:

    "O que eu acho mais triste, é que se a Bíblia falassem bem do homossexualismo, vocês a amariam. E nem pensariam em "alterações" nela. Mas como ela fala contra, logo "foi manipulada", etc. Isso mostra que o vocês amam de verdade."

    "Ser critico é ser pró-homossexualismo? Pecaminoso é ser contra-homossexualismo? Percebe que tudo em você pensa tende a defender o homossexualismo? E ainda me taxa de ter "fixações teístas fundamentalistas"?"

    "Por mais que você braveje contra, essa é a verdade: Se a Bíblia falasse bem do homossexualismo, vocês a amariam. Como não fala, vocês a odeiam. Vocês odeiam a Deus.
    Isso mostra que seu coração está onde não deveria estar: no pecado, e não em Deus."

    "Amigo, qualquer pecador que se arrepende é bem recebido por Deus; foi para isso que Seu Filho precisou morrer, para pagar por nossos pecados.
    Creia no Filho de Deus e arrependa-se (abandone) sua rebeldia contra Deus."

    "Acho que você não entendeu... Você não pode me acusar de fundamentalismo teísta, se você está sendo um fundamentalista homossexual.
    Se você quiser ser homossexual, ok, a escolha é sua, e eu continuo te respeitando e te amando como pessoa.
    Mas saiba que homossexualismo não deixará de ser pecado somente porque te agrada. Abra os olhos, meu amigo."

    "Outra coisa, você disse que os cristãos usam a Bíblia de acordo com seus interesses. Mas você não está fazendo o mesmo, falando sobre abominação, carne de porco, etc etc?
    Se eu quisesse manipular a biblia, eu diria que o homossexualismo agrada a Deus. Mas eu estaria mentindo."


    A grande verdade é que não são apenas os homossexuais, mas todos aqueles que amam o pecado e os praticam, sempre distorcem a Bíblia para continuarem a praticar o que tanto amam.

    Temos que abrir os olhos para não fazer o mesmo.

    Abração irmão.

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  2. 'o que quero amo e o que não quero odeio, não importa se seja verdade'. Parece que esse foi o diagnóstico que vc fez dele(s).
    Neto SE quiser que eu coloque toda a conversa numa postagem no blog é só mandar.
    blogapologetico@gmail.com

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  3. Olá Luciano!

    A conversa é meio forte, principalmente da parte dele. Não teria problema em colocar aqui?

    Aqui está o link: http://www.youtube.com/watch?v=-ye50v4a3hw

    Foram comentários em um vídeo sobre um "casamento gay". Se quiser, pode pegar o dialogo que tivemos. Basta procurar por "netodigo". As respostas dele também estão direcionadas pra mim.

    Abração, Deus abençoe.

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  4. Eu acredito que Deus criou o homem e deixou o manual de instrução, a “BÍBLIA SAGRADA!” A bíblia é a divina revelação da palavra de Deus e não produtos enlatados, eu costumo dizer que: “As pessoas precisam parar de comer tudo o que dão. E começar a questionar! ” Alguém escuta alguma coisa de alguém, e saem falando, sem questionar, sem saber se é verdade ou não. As pessoas precisam se perguntar! Será que a minha crença esta de acordo com a lei de Deus? Será que a religião que eu nasci sempre me falou a verdade? Quando uma pessoa morre pra onde ela vai? Ela volta? A bíblia apóia o homossexualismo? Quem não herdara o reino de Deus? O que devo saber sobre idolatria, imagens e escultura? O que devo saber sobre o único batismo? Será que tem uma seqüência para salvação? A quem eu devo me confessar, quem pode me perdoar? Religião salva alguém? Essas e outras perguntas e respostas em:
    www.aunicaverdadeemsuapropriabiblia.blogspot.com
    Você pode dizer, eu já sou salvo amém! Vamos atrás de quem não esta, divulgue este site, fale para outras pessoas, por que “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns têm por tardia: mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (II Pedro cap. 3 ver 8) e “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo o homem. (I A Timóteo cap 2 ver 5 e 6)
    Seja sua bíblia, católica ou evangélica, aqui você vai tirar suas duvidas.
    www.aunicaverdadeemsuapropriabiblia.blogspot.com
    E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara (João cap 8 ver 32) Se você tiver coragem de perguntar, a bíblia terá coragem de responder!

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