"Não posso respaldar as visões da
irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela creem...
Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos
religiosos, nos quais sua imaginação
corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto
assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao
redor." [...]
Deve ter sido frustrante para a
jovem profetisa que tanta gente que presenciava suas visões, incluindo de sua
própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen
lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões
creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo", mais que de
inspiração divina. Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias
das primeiras visões, descreve-as como segue:
"Ellen G. Harmon...
estava estranhamente inquieta em corpo e mente... caindo sobre o
soalho... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir
que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com
grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento,
como ela afirmava, eram-lhe mostradas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia
ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e
assumido o de Juiz, havia fechado a
porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida... Vimo-la
em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a
ouvimos falar amiúde, e a vimos cair
várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai
celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram
entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas
invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas... Essas visões não
eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as
consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não
como fatos.” [...]
Lucinda Burdick
"Conheci Tiago White e
Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845... Ela fazia crer que
Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa
ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi
discutida em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada'
publicado em Portland, Maine. Durante o
verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como
explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela
não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o
segundo crescimento da erva em vez do primeiro em junho.' "Passou aquele
setembro, e muitos mais já se têm passado desde então, e ainda não vimos o
Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas
coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não
entendia, pois se deram repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos
quais eu mesma me inteirei."
Fonte: A Nuvem Branca (Autor:
Dirk Anderson)
o Dirk Anderson trouxe um divisor de aguas na seita adventismo, eles nunca mais foram o mesmo na america.
ResponderExcluirSobre o artigo, sugiro uma leitura (resposta) no seguinte link:
ResponderExcluirhttp://adventist-defense-league.blogspot.com.br/2007/10/critic-1-dirk-anderson.html