A natureza do inferno é um tema carregado de curiosidades, temores e debates. Ninguém melhor que o rev. Augustus Nicodemus, não apenas uma voz de peso para a igreja reformada no Brasil, aos calvinistas em geral, mas também para os crentes ortodoxos de nosso país - para apontar alguns parâmetros bíblicos para o tema.
A Bíblia é a inerrante, infalível e suficiente Palavra de Deus. Deus é Triúno. A salvação é pela graça por meio da fé em Cristo Jesus.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Por que o Adventismo não crê na inspiração verbal das Escrituras?
Quando colocamos lado a lado aquilo
que chamamos de ortodoxia cristã protestante,com a teologia adventista, e avaliando
seus pressupostos menos conhecidos, sua reflexão acadêmica teológica, é
inevitável algumas conclusões: O Adventismo do Sétimo Dia não é ortodoxo em assuntos de peso - na salvação pela graça
na suficiente mediação de Cristo – quando
pesado as implicações da doutrina de 1844 e do sábado como selo escatológico;
não é ortodoxo na doutrina da Trindade, - quando
pesado suas implicações de uma nova definição trinitariana com base nas visões
de Ellen White e na rejeição da teologia trinitariana tradicional; não é
ortodoxo na sua eclesiologia -quando
pesado em sua medíocre crença de que são os ‘remanescentes’; não são
ortodoxos na rejeição da inerrância da Escritura, ao recorrem a isso para
justificar os erros de Ellen White, e consequentemente o assunto dessa postagem
– também não são ortodoxos na crença na
inspiração verbal da Escritura Sagrada.
Mais uma vez tal postura se deve
à cega crença de Ellen White era/é profetisa dessa igreja, e visto que ela
rejeitou a inspiração verbal (obviamente por causa de seus tropeços como
escritora ‘inspirada’), eles também rejeitam a doutrina da inspiração verbal da
Escritura. Ainda assim, a IASD se declara ‘protestante’:
“Numa
resposta mais detalhada, pode-se dizer que os adventistas são uma corporação protestante e conservadoras
de cristãos evangélicos [...]” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia,
p. 1).
Mas como é comum entre os
adventistas, ‘falar com dois lados da
boca’, como dizia o Pastor Natanael Rinald, prática iniciada no livro Questões Sobre Doutrina, você encontra
autores adventistas, e a própria teologia oficial adventista, dizendo que as
palavras da bíblia foram inspiradas (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo
Dia, p. 45). Mas quando dizem isso, dizem como produto geral e final, não as
palavras usadas imediatamente pelo autor inspirado; [ou talvez façam isso para
evitar problemas – ‘um dilema desnecessário’ (ibidem, p. 45)]. Porém, veja o
que afirmava Ellen White:
“Não
são as palavras da Bíblia que são
inspiradas, mas os homens é que foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões
[...]” (Em Busca de Identidade, p. 137).
“Não
por acaso que a maioria dos líderes
adventistas mais próximos de Ellen White rejeitaram a inerrância e o verbalismo
tanto da Bíblia como dos escritos dela.” (Em Busca de Identidade p. 140).
A Crença Fundamental 1da comunidade adventista não entra em detalhes
sobre o processo de inspiração, mas suas explicações oficiais preenchem o vácuo:
“1.
As Escrituras Sagradas. As Escrituras Sagradas, o Antigo
e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina
por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao
serem movidos pelo Espírito Santo.”
“Tampouco o conceito de inspiração verbal ou mecânica. Já os conceitos de inspiração plena
e conceitual foram amplamente
aceitos, mas a igreja nunca formulou uma doutrina exata sobre inspiração ou
revelação. Por mais de 100 anos, os adventistas repetiram e refinaram as
convicções adotadas por seus pioneiros em declarações de crenças fundamentais.”
(Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 60).
A
Bíblia, diferentemente de Ellen White, afirma
categoricamente que não apenas as pessoas, mas as palavras que seus autores
usaram, foram inspiradas por Deus. Ambos!!!
Alguns textos confirmam isso. Por exemplo, O Senhor Jesus disse que nenhum
‘til’ da lei cairia sem se cumprir (Mt 5.17), que a Escritura não pode ser
falhar (Jo 10.35) ao mesmo tempo que afirma a autonomia do autor humano (Mt
8.4). Pedro disse que homens santos
falaram da parte de Deus (II Pe 1.21), enquanto Paulo também disse a Timóteo
que a Escritura e as sagradas letras, foram inspiradas por Deus para a salvação
(I Tm 3.15-17).
A crença cristã protestante e
conservadora – excetuando-se os liberais, neo-ortodoxos, etc – é que a ‘inspiração da Escritura Sagrada é plenária,
dinâmica, verbal e
sobrenatural.’ (A Inspiração e Inerrância das Escrituras, pp. 99,100).Essa é
a mesma posição de um reconhecido teólogo pentecostal, Myer Pearlman e afirma
que a inspiração da Escritura é “Verbal,
não apenas conceitual.” (Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, pp. 29-33). A Declaração de Chicago resume bem o
pensamento cristão a respeito da inspiração verbal:
VI.
Afirmamos que a totalidade das Escrituras e todas as suas partes, chegando às próprias palavras do original,
foram por inspiração divina. Negamos que se possa corretamente falar de
inspiração das Escrituras, alcançando-se o todo, mas não as partes, ou algumas
partes, mas não o todo.
VIII.
Afirmamos que Deus, em Sua obra de inspiração, empregou as diferentes
personalidades e estilos literários dos escritores que Ele escolheu e preparou.
Negamos que Deus, ao fazer esses
escritores usarem as próprias palavras que Ele escolheu, tenha passado por
cima de suas personalidades [uma
explicação das implicações e afirmações da Declaração de Chicago pode ser visto
em – Havendo Deus Falado, de J. I. Packer].
A Confissão de Fé de Westminster
diz:
[...]
foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e
declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e
propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja
contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever
toda.
O
Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o
Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no
tempo em que ele foi escrito), sendo
inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência
[...]
CONCLUSÃO
Diferentemente da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, as Igrejas Cristã – com o verdadeiro Espirito de Profecia, não tendo um (falso) profeta
para ‘justificar’, nem mesmo o mundo secular para temer, não baixa sua posição
a respeito da Inspiração para salvar um profeta ou sua aceitação do mundo. No
conhecido ditado ‘um abismo chama outro abismo’, percebemos que o Adventismo
entrou no mais no abismo herético. Aceitaram uma profetisa inspirada, com isso
a suficiência da Escritura foi abalada. Ao depararem com os erros dessa falsa
profetisa, detonaram a inerrância da Bíblia. Mas para fazerem isso, precisaram
‘diluir’ a doutrina da inspiração. A
Igreja Adventista é uma falsa igreja, é uma seita no pleno sentido*. Lamento
que vários no Brasil estão caindo na malha do marketing dessa seita, abrindo o
aprisco para as heresias.
*Há alguns
apologistas cristãos de renome internacionais que não compartilham a ideia de
que a IASD seja uma seita. No Brasil,a maioria das igrejas continua mantendo a
postura de que a IASD é uma seita, à medida que a TV Novo Tempo age, e ganha
terreno em crentes incautos. Mas até mesmo pastores e pesquisadores no Brasil,
já demonstram uma tendência de mudarem de opinião, ou já mudaram. Os que acham
que a IASD é uma igreja cristã ortodoxa, não tem condições de defender essa
postura em relação aos adventistas sem prejuízos à ortodoxia cristã, nem mesmo
sem prejuízos ao que é o adventismo de fato, e até mesmo a essa posição
‘ecumênica’.Já que um dos votos para o batismo na IASD reza: “13. Aceita e crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente da profecia
bíblica e que pessoas de toda nação, raça e língua são convidadas afazer
parte de sua comunhão e são nela aceitas? Deseja ser membro desta
congregação local da Igreja mundial?”
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Por que você deve orar?
1)
É
um mandamento divino, não orar incorre em desobediência (I Ts 5.17). A oração é ordenada na Escritura. Jesus contou parábolas para nos
ensinar ‘o dever de orar’. Na oração do Pai Nosso, ele pressupõe que isso é
algo natural de seus discípulos, pois disse ‘quando orares’. ‘Buscai, batei,
orai’, são imperativos claros encontrados no Livro do Espírito. Podemos dizer
que o crente que não ora está em desobediência. Um crente que não ora, não é um
crente de verdade, ainda.
2)
Imitaremos
a Jesus Cristo (Mt 26.40).
Imitar a Jesus Cristo, sermos conformados com a Sua imagem, seguir
a Cristo, andar como ele andou, crescer à Sua estatura, sermos seus alunos,
entre outros termos que nos classificam como cristãos, não podem deixar de lado
a verdade de que Cristo orou, e orou muito. Como seremos seus imitadores se não
orarmos? Impossível. Você não tem direito de dizer que segue a Cristo se não o
segue na oração. Ele advertiu a seus discípulos certa vez ‘não podeis vigiar
comigo por uma hora?’
3)
Sermos
cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
A Bíblia diz que devemos estar cheios do Espírito Santo. Aliás, é
uma ordem, ‘enchei-vos do Espírito’. Lembrando que em pentecostes os discípulos
estavam orando, que a igreja em Atos vivia em oração, e percebemos a presença
do Espírito Santo no relato histórico da igreja apostólica, não resta duvida de
que a oração é meio para que o Espirito nos torne mais cheios Dele. A Palavra
usa os termos ‘orando no Espirito Santo’, e diz que ele intercede por nós com
gemidos inexprimíveis.
4)
Para
afinar nossa espiritualidade, nos colocando em contato com Deus (Mt 6.6).
A sensibilidade espiritual, a noção do mundo espiritual, a
comunhão com Deus, o meditar na Palavra, se torna um exercício mais valioso e
significativo quando nossa vida de oração é mais constante e intensa. Crentes
que não oram não tem um espirito contagiante, não há vida em suas convicções,
não tem poder em sua vida. Claro, que a oração não é fonte de nossa vitalidade
espiritual, apenas o meio, mas um meio que Deus decidiu usar. Um dos maiores
vitupérios que um pastor ou teólogo pode cometer é achar que pode falar de Deus
sem falar com Ele. Isso revela a arrogância e a autoconfiança carnal de quem
faz da vocação uma profissão, um mercenário, caso não seja um momento de
fraqueza espiritual.
5)
Confessar
e pedir perdão pelos nossos pecados (Sl 32.5).
Uma das melhores coisas para combater o pecado, é confessá-los
diante de Deus, nome por nome, ato por ato. Diga suas intensões. Sente-se
diante dele e conte suas práticas imundas, egoístas, mentirosas, dissimuladas,
covardes e irresponsáveis. Uma das coisas que você precisa dizer a Deus em
oração é que você se comporta como um ateu, pois a onisciência e onipresença de
Deus não te intimidam. Não faria diante de seu cônjuge o que faz longe dele, de
seus irmãos em Cristo, pais e pastor, mas o faz diante de Deus. Você praticaria
o pecado que pratica em um culto no templo? Mas o faz com o Espirito Santo
dentro de si... não te incomoda de fazer diante dos anjos. Ore com ira contra
suas práticas, não use Romanos 7 para suas intensões carnais. Lute em oração.
6)
Conformar-nos
com a vontade divina (Lc 22.42).
Muitas coisas acontecem em nossas vidas, boas e ruins, todas essas
cooperam para o bem. Cooperam pra nos moldar, para fortalecer nossa fé ou nossa
gratidão, não há uma gripe, nem um câncer, nem uma cura ou uma benção, que Deus
não ordene para realizar Seu proposito em nós. Ainda que seja uma bofetada do
diabo, apenas após a oração entenderemos que ‘a graça nos basta’! A oração nos
ajuda a nos conformar com a vontade Divina.
7)
Agradecer
a Deus por tudo que temos, visto ser Ele o doador de tudo (Cl 4.2).
Bebemos água, comemos arroz e feijão, todos os dias, mas parece
que nosso senso de gratidão é apenas profundo quando conseguimos uma casa, um
carro ou uma alta de um hospital. Reserve tempo em sua oração para agradecer
coisas corriqueiras, que nos são certas. Mas a providência divina não é apenas
em casos extraordinários, mas especialmente ordinários também. Já que esses
estão sempre conosco. Já deu algo a alguém e a pessoa não agradeceu? Já deu um
copo de água a alguém na porta da sua casa e essa pessoa disse “muito
obrigado”? Comportemo-nos assim, pois nada nesse mundo é finalmente nosso.
8)
Para
lançar sobre Deus toda nossa ansiedade, problemas, desafios e medo (I Pe 5.7).
Deus é maravilhoso, pois trata um pedido de oração de uma criança
com medo do escuro a um cristão fugindo de assassinos. Ele tem cuidado de nós,
e diferente de nossos conselheiros, não minimiza nem aumenta nossos problemas.
Ele entende e assim recebe desde um pedido de oração por uma prova para se
adquirir uma CNH, bem como a um concurso público de alto grau de dificuldade. O
Nome de Seu Espirito é “Consolador”, pois está em nosso ‘solo’, conosco, em
nossas realidades.
9)
Interceder
por nossos irmãos, participando em oração de seus sofrimentos e alegrias (Tg
5.16).
A começar por sua família, você deve orar pela esposa e filhos, ou
outros familiares. Ore pelo bem deles e pelo crescimento espiritual deles. Um
por um. Orar por irmãos nos impede de criticá-los, nos dá mais afinidade pelo
bem estar deles, além de nos dar empatia por seus sofrimentos. Quando o Mestre
nos ensinou a orar ele começou com a afirmação de nossa fraternidade “Pai nosso”.
10)
Abater
nosso orgulho, pois demonstramos que não confiamos em nossas forças (Dn 9.4-19).
Nada mais poderoso contra o orgulho e soberba do que dizer a outro
que você não é capaz! E o Senhor Jesus nos disse “sem mim nada podeis fazer”.
Em oração revelamos a nossa pequenez. Bom lembrarmos que em oração um salmista
pediu “da soberba guarda o teu servo”. E nem adianta dizer que você ora muito
para outros, pois não dá resultado algum. Você receberá seu galardão por se
exibir e perderá todo seu tempo em oração. Sem duvida, orar de joelhos ou com o
rosto no chão nos ajuda bem nisso, mas não importa a posição se nosso espírito
estiver soberbo. Abata-o antes de falar com o Soberano.
sábado, 5 de novembro de 2016
12 razões para você ser presbiteriano
Apresentação
Em
primeiro lugar, preciso dizer que as razões que apresento, são doutrinas e práticas
oficiais que devem ser vistas nas igrejas locais da IPB. Pode ser que as que
você conhece não possuam tal identidade nítida,
mas deve ser lembrado que o padrão aqui apresentado é o que consta nas
doutrinas, constituição e concílios da IPB. Algumas igrejas estão mais
alinhadas com esses postulados. Em segundo lugar, esse convite é a você que tem
interesse em congregar em alguma igreja cristã e por hora está ainda indeciso. Por
último, creio que a IPB faz parte da igreja visível, somos inclusivos e não exclusivistas,
no que diz respeito às denominações
cristãs. Cremos que o Presbiterianismo está apto para representar uma
doutrina bíblica mais pura do que as demais igrejas cristãs.
Razões
1º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da ortodoxia cristã presente nas
doutrinas da IPB. As doutrinas dos credos cristãos a respeito da Trindade, são
mantidos nas doutrinas presbiterianas na sua mais pura representação. Credo
Apostólico, Credos Niceno e Niceno-Contantinopolitano, Credo Atanasiano e de
Calcedônia, são prezados e os confessamos como representação de nossas crenças.
Estamos ligados aos cristãos primitivos, herdeiros das doutrinas apostólicas.
2º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da ortodoxia protestante presente
nas doutrinas da IPB. Os cinco Solas (somente a Escritura, somente a Fé,
somente Cristo, somente a Graça e a gloria somente a Deus) estão em sua mais
plena madureza no contexto presbiteriano. Nenhuma igreja tem mais estima pelos postulados
protestantes que a IPB. Na verdade, a fé presbiteriana vai até as ultimas
‘consequências’ ao manter essas doutrinas, sobretudo, a suficiência das
Escrituras – por isso não cremos em novas revelações. A pregação da Palavra é a
parte mais importante de nosso culto prestado a Deus. Nossas doutrinas a
respeito da Fé, da Graça e da Glória de Deus, estão em seu sentido mais
bíblico.
3º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da originalidade de nossa herança
doutrinária e identidade. A IPB não é produto de divisão de outras igrejas
cristãs, não dividimos o corpo visível do povo de Deus. Somos filhos diretos do
movimento da Reforma Protestante, que a principio foi rejeitado por Roma, e com
o tempo, e por sua vez, negou a legitimidade do Papado de Roma. Adotamos como
representação oficial de nossas crenças o mais maduro e pleno produto
protestante – A Confissão de Fé de
Westminster e seus catecismos.
4º Razão: convidados você a se tornar presbiteriano, por causa da centralidade de Cristo em
nossas doutrinas. A Confissão de Fé de Westminster possui exposição
doutrinária de vários assuntos da
Teologia. De casamento à censuras eclesiásticas. Em seus 33 capítulos, 11
capítulos estão relacionados diretamente com a pessoa e obra de Cristo
Jesus, realizada nos crentes pelo Espírito Santo, pela glória de Deus Pai. Mais
5 capítulos indiretos. Os capítulos diretos são do 8º ao 18º, e os indiretos
são os capítulos 7, 25, 27-29.
5º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da teologia bíblica presente em
nossas doutrinas. Por mais dogmático que pareça ser ter uma Confissão de
Fé, ou um manual de doutrinas, a Teologia presbiteriana nasceu em primeiro
lugar de uma teologia exegética, bíblica, não desconsiderando as doutrinas
cristãs, examinando-as sempre à luz das Escrituras. Um dos maiores pensadores
da teologia reformada, João Calvino, era um exegeta. Os teólogos de Westminster
tinham domínio e noção daquilo que chamamos hoje de exegese bíblica. Somente O Catecismo Maior de Westminster possui
2884 versículos bíblicos citados em apenas 196 perguntas. E essa tradição
exegética pode ser vista no Brasil.
6º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa do alto grau de santidade presente
em nossas doutrinas. Apesar da doutrina da segurança eterna gerar maus
entendidos nos críticos, dizendo que isso pode gerar um descuido moral e/ou
vigilante, a verdade é totalmente o oposto. Os puritanos revelaram uma vida
santa de sublime obediência. As perguntas e respostas de 98 a 152, do Catecismo Maior de Westminster, ao
explicar os Dez Mandamentos, trazem doutrinas a respeito de vestimentas,
palavras, diversão, pensamentos, trabalho, família, adoração, que infelizmente,
foram esquecidas por muitos.
7º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa do sistema de governo
presbiteriano. A IPB possui um sistema de governo representativo, em uma
federação de igrejas e concílios, eleito pelo povo da igreja e/ou designados
por esses. Não há presidência absoluta, não existe uma pessoa “mandando na
IPB”, ainda que haja pastores influentes no cenário nacional (louvamos a Deus
pela vida deles), por fim, apenas os Concílios da IPB determinam por maioria, os
rumos da IPB. Os Concílios da IPB são: Conselho – governa a igreja local.
Presbitério – governa as Igrejas de certa região. Sínodos – governa
presbitérios de certa região. Supremo Concílio – governa a Igreja Presbiteriana
em todo território nacional. Esses Concílios apesar de serem conduzidos por uma
Executiva (presidente, vice, secretários, tesoureiro) eles apenas moderam suas
reuniões. O plenário com representantes de todas as igrejas, sendo presbíteros e
pastores, em sua maioria, é soberano. As reuniões e assuntos tratados nos
concílios maiores, são públicos podendo ser verificados por todos – nos sites e
publicações oficiais da IPB.
8º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da seriedade de nossa denominação.
A IPB, apesar de ter pessoas falhas e pecadoras em suas fileiras e liderança,
tem usufruído de um bom nome no Brasil. Nossa seriedade bíblica e equilíbrio,
tem nos colocado em um patamar de igreja séria. Obviamente não somos os únicos.
Mas escândalos, exploração financeira, não fazem parte de nossa história no
Brasil.
9º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa identidade local.
Apesar de sermos uma igreja confessional, há um espaço salutar em cada região
manifestar sua vida em comunidade. A IPB possui Sociedades Internas, onde momentos de celebração e comunhão são compartilhados, no
espirito piedoso e em suas manifestações locais, culturais, desde que não fira
princípios bíblicos. Essa identidade também pode ser manifestada na forma de
adoração. Há igrejas que cantam cânticos contemporâneos, juntamente com hinos
clássicos. Algumas usam pianos, outras baterias, umas batem palmas, outras não,
etc.
10º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa pecaminosidade e
imperfeições. A IPB tem erros, seus pastores e membros são pecadores, assim
como você (e eu). Não há entre nós ‘ares’ de unção de um sobre outro. Somos tão
necessitados da graça de Deus quanto você. Entre nós acontece tudo que
aconteceu nas igrejas nos dias apostólicos (Ap 2,3). Há adultério, fornicação,
roubos, brigas, picuinhas, e toda sorte de coisas ruins que você já viu em
muitos lugares, e até nas igrejas do NT. Isso se dá, pois nós estamos na
IPB, somos pessoas que maculam aquele lugar, e que ainda lutam pela vida santa.
Por vezes esses pecados atinge pastores, presbíteros e diáconos também, há
muitas vezes negligencia na disciplina, ainda que em nossa doutrina e
constituição isso deve ser tratado. Nossa IPB vai piorar quando você entrar
nela, pois será mais um pecador dependente da graça de Deus. Mas pelo poder do
Espírito Santo, você, eu, e todos nós na IPB, seremos melhores, mais parecidos
com Cristo!
11º Razão: convidamos você a ser presbiteriano, por causa de nossa rejeição ao pentecostalismo, dispensacionalismo e
neopentecostalismo. As falhas doutrinárias nesses movimentos tem elevado em
número, gênero e grau. Com algumas
ressalvas às igrejas pentecostais, em suas doutrinas cristãs, ainda assim,
não podemos compartilhar deles em sua continuidade dos dons. Isso não significa
que não cremos que Deus não faça milagres – cremos na providencia divina em
tudo! Também não cremos que Deus não possa restaurar alguns dons quando e onde
achar necessário – mas não temos observado a semelhança com o padrão bíblico
nos atuais movimentos pentecostais. O dispensacionalismo, fracionando os
períodos bíblicos da salvação, e colocando Israel hoje em um patamar de povo de
Deus, não é um ensino bíblico. Por último, e pior, os abusos heréticos nos
movimentos neo-pentecostais,
reproduzindo tudo quanto é ‘macumbaria evangélica’, ungido objetos e em
campanhas místicas de poder, e para piorar ainda mais, que visam o lucro. Isso não tem nada com presbiterianismo.
12º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa missão. A IPB investe
a maior parte de sua arrecadação em missões e no bom preparo teológico de
nossos pastores – os melhores seminários e instituição de ensino teológico, são
presbiterianos (ex: o Seminário JMC e Andrew Jumper, o centro de preparo acadêmico
de maior robustez teológica no Brasil). Há campos missionários em quase todo
território nacional. Temos um programa de TV (Verdade e Vida) que busca levar
uma Palavra centrada na glória de Deus, em muitos lugares. A IPB apoia outras
frentes evangelísticas, e há trabalhos transculturais. O Evangelho precisa ser
anunciado, Deus ordenou isso, e isso TEM QUE SER FEITO. Tudo isso para
proclamar o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para todo aquele que crer, seja
salvo, e escape da ira de Deus (Jo 3.36).
O
que está esperando? Procure uma IPB em sua cidade.