Não
podemos fechar os nossos olhos para o mundo das seitas. Os seus seguidores não
são inimigos apenas, mas são vítimas,
tal como o é um pecador moral. Ele é um perdido também. Porém, se o fato
evangelístico é uma raridade na Igreja hoje, o que dizer do apologético?
Primeiro,
falarei dos desafios e perigos de evangelizar pessoas seguidoras de alguma seita.
Depois apresentaremos um caminho viável para tal necessidade.
OS PERIGOS
Os
seguidores das seitas, não raro, são mais envolvidos com as suas crenças do que
os crentes em Cristo. Embora olhamos isso como um fato negativo, mas na verdade
não é. O ponto é que eles precisam saber mais, pois muitos deles acham que
serão salvos pelo tanto que sabem das suas doutrinas, ou, pelo quanto propagam
bem a sua religião. Mas, isso coloca-nos em desvantagens quando iniciamos uma
conversa com alguns deles. É muito comum membros de igrejas evangélicas tornarem-se
fervorosos seguidores de seitas. Pois tentaram ‘evangelizar’ um adepto de
alguma seita, e acabou sendo ele o alcançado.
Um
outro aspecto desafiador, é que os seguidores das seitas investigam as nossas
crenças. Não apenas a deles. Eles estudam o que os crentes sabem sobre alma, trindade, céu, inferno, volta de Cristo, profecias, etc. E então
formulam questionamentos que os crentes medianos não estão prontos para
responder.
SUGESTÕES
Os
crentes que conhecem a Fé Reformada, não estão em apuros quando for confrontado
por um adepto de alguma seita. Isso mesmo. Se você ter um conhecimento básico
dos princípios de fé protestantes, o membro da seita não terá muito chão para
caminhar. Estude um livro de Teologia Sistemática. Dedique-se em estudar de modo sério. Logo perceberá que as
“fortalezas” heréticas são frágeis.
Outro
fator importante é que quando eles criticam nossas crenças, não é comum ver que
seus ataques são contra caricaturas de nossas doutrinas, não elas como de fato
são definidas. Por isso, a dica acima é mais necessária do que imaginamos.
COMO EVANGELIZÁ-LOS?
Pelo
que sabemos, a especialização na área apologética é um caminho cansativo, não
tem muitos resultados, mas é o mais viável na evangelização de seitas. O que
queremos dizer com especialização? Você terá que ler livros sobre seitas, os
livros das seitas, acompanhar o andamento histórico deles, enfim, se dedicar
nessa área de forma completa. Isso demora anos. Mas na Igreja é necessário que
alguns irmãos se engajem nessa empreitada.
Depois
de se especializar em grupos hereges e contraditórios (pelo menos os
principais), você deverá procurar ocasiões e oportunidades para evangelizá-los.
Preparar folhetos, com ajuda de pastores e livros, e procurá-los tal como
evangelizamos qualquer pessoa.
Siga
esse roteiro, pelo menos inicialmente:
1) Mostre os erros da religião que ele
defende: Isso para nós talvez não seria grande coisa, visto que
nossa religião também tem defeitos. Mas é muito diferente. Para ele, a religião
é o caminho da salvação. Um
erro desabonará essa pretensão.
2) Sempre peça para ele procurar saber se o
que você está mostrando é verdadeiro ou falso:
geralmente os seguidores de seitas acreditam cegamente nos líderes. Ele acha
que sua acusação é uma perseguição contra ‘os profetas de Deus’. Mas se você
conseguir colocá-lo na busca de informações, os fatos revelaram a verdade.
3) Evite acusá-lo de propagar a mentira: Por
enquanto ele não pode perceber isso. Caso ele se sinta acusado disso, o assunto
pode não lograr êxito. Para ele, por enquanto, aquela é a verdade ‘de Deus’.
4) Se coloque no lugar dele: Pense
em tudo que ele perderá ou sofrerá, caso saiba da verdade. Por isso, tenha um
amor cristão, para que você tenha uma paciência infindável.
Muitas outras sugestões poderiam ser dadas. Mas você também desenvolver um roteiro. Pode ser
que dependendo da seita, o método mude.
Tenha sempre em mente o texto bíblico:
"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediencia de Cristo." II Co 10.4,5
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