“De acordo com o
testemunho de Geer, a obra “vicária” do mormonismo pelos mortos se inicia nos
fundamentos do templo, nos templos mais antigos. Lá são celebrados milhões de
batismos substitutivos. Jovens mórmons, em favor de seus parentes mortos, são
totalmente imersos na grande pia batismal oval, que repousa nos ombros de doze
bois de bronze. Esses jovens às vezes chegam a ser “batizados e confirmados
pelos mortos” até cinquenta ou mais vezes em uma sessão de batismos no templo,
conforme o número de seus parentes mortos.
Desde
que foi estabelecido o batismo pelos mortos (ou batismo por procuração), os
mórmons perceberam a necessidade de conhecer seu próprio passado como forma de
“salvar” seus ancestrais. No livro “Ensinamentos dos presidentes da Igreja”,
Heber J. Grant faz o seguinte comentário sobre o trabalho de compilação de
genealogias.
“A
partir da época da visita de Elias, o profeta, restaurando as chaves que ele
possuía e voltando o coração dos filhos aos pais [ver D&C 110.13-15],
tem-se observado, no coração das pessoas de todo o mundo, o surgimento de um
desejo de aprender sobre seus antepassados.
Os
homens e mulheres de todo o mundo têm organizado sociedades, procurado dados de
seus antepassados e compilado registros genealógicos de seus familiares. Têm-se
gasto milhões de dólares com essa finalidade. Já conversei diversas vezes com
homens que despenderam grandes somas para coligir um registro de seus
antepassados, e depois de terminarem, quando alguém lhes perguntava o motivo de
tal empreitada, eles respondiam: “Não sei; fui impelido por um desejo
incontrolável de compilar esse registro e de investir financeiramente nisso.
Agora que terminei, não tenho nenhum uso especial para ele”. Os santos dos
últimos dias dão a esse tipo de dados um valor inestimável.
Oro para que o Senhor nos inspire a todos para que tenhamos maior
diligência ao realizarmos com todas as nossas forças os deveres e labores que
nos cabem no tocante à obra vicária por nossos antepassados (…) Quando buscamos
com sinceridade, ano após anos, conhecer sobre nossos familiares que morreram
sem o conhecimento do evangelho, tenho certeza de que o Senhor nos abençoa para
que tenhamos êxito”. Grant concluiu dizendo que “a salvação dos mortos é
um dos propósitos da restauração do evangelho eterno e do restabelecimento da
Igreja de Jesus Cristo nesta época”.
A abóbada
inexpugnável
Segundo
Jimmy Swaggart, a igreja mórmon construiu uma abóbada dentro de uma montanha
cerca de 32 quilômetros ao sudoeste de Salt Lake City, a um custo de 1.500.000
dólares, com o fim de prover segurança à prova de terremotos e bombas para seus
microfilmes genealógicos e outros registros da igreja. Seis aberturas no lado
desta montanha dão entrada a enormes túneis que servem como áreas de
armazenamento. As paredes são pintadas com cores suaves e cada túnel é equipado
com luzes fluorescentes e controles que mantêm temperatura e umidades
constantes. A teologia mórmon ensina que os mortos não salvos podem ser
batizados por procuração e que se pode realizar casamentos por eles,
capacitando-os, assim, a irem para o céu, casarem-se lá, e continuar a
progredir e ter filhos.”
Fonte: NAPEC
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