sábado, 23 de março de 2013

Os Mórmons: A importância das genealogias no Ritual de Dotação




“De acordo com o testemunho de Geer, a obra “vicária” do mormonismo pelos mortos se inicia nos fundamentos do templo, nos templos mais antigos. Lá são celebrados milhões de batismos substitutivos. Jovens mórmons, em favor de seus parentes mortos, são totalmente imersos na grande pia batismal oval, que repousa nos ombros de doze bois de bronze. Esses jovens às vezes chegam a ser “batizados e confirmados pelos mortos” até cinquenta ou mais vezes em uma sessão de batismos no templo, conforme o número de seus parentes mortos.
Desde que foi estabelecido o batismo pelos mortos (ou batismo por procuração), os mórmons perceberam a necessidade de conhecer seu próprio passado como forma de “salvar” seus ancestrais. No livro “Ensinamentos dos presidentes da Igreja”, Heber J. Grant faz o seguinte comentário sobre o trabalho de compilação de genealogias.
“A partir da época da visita de Elias, o profeta, restaurando as chaves que ele possuía e voltando o coração dos filhos aos pais [ver D&C 110.13-15], tem-se observado, no coração das pessoas de todo o mundo, o surgimento de um desejo de aprender sobre seus antepassados.
Os homens e mulheres de todo o mundo têm organizado sociedades, procurado dados de seus antepassados e compilado registros genealógicos de seus familiares. Têm-se gasto milhões de dólares com essa finalidade. Já conversei diversas vezes com homens que despenderam grandes somas para coligir um registro de seus antepassados, e depois de terminarem, quando alguém lhes perguntava o motivo de tal empreitada, eles respondiam: “Não sei; fui impelido por um desejo incontrolável de compilar esse registro e de investir financeiramente nisso. Agora que terminei, não tenho nenhum uso especial para ele”. Os santos dos últimos dias dão a esse tipo de dados um valor inestimável.
Oro para que o Senhor nos inspire a todos para que tenhamos maior diligência ao realizarmos com todas as nossas forças os deveres e labores que nos cabem no tocante à obra vicária por nossos antepassados (…) Quando buscamos com sinceridade, ano após anos, conhecer sobre nossos familiares que morreram sem o conhecimento do evangelho, tenho certeza de que o Senhor nos abençoa para que tenhamos êxito”. Grant concluiu dizendo que “a salvação dos mortos é um dos propósitos da restauração do evangelho eterno e do restabelecimento da Igreja de Jesus Cristo nesta época”. 

A abóbada inexpugnável
Segundo Jimmy Swaggart, a igreja mórmon construiu uma abóbada dentro de uma montanha cerca de 32 quilômetros ao sudoeste de Salt Lake City, a um custo de 1.500.000 dólares, com o fim de prover segurança à prova de terremotos e bombas para seus microfilmes genealógicos e outros registros da igreja. Seis aberturas no lado desta montanha dão entrada a enormes túneis que servem como áreas de armazenamento. As paredes são pintadas com cores suaves e cada túnel é equipado com luzes fluorescentes e controles que mantêm temperatura e umidades constantes. A teologia mórmon ensina que os mortos não salvos podem ser batizados por procuração e que se pode realizar casamentos por eles, capacitando-os, assim, a irem para o céu, casarem-se lá, e continuar a progredir e ter filhos.”
Fonte: NAPEC

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