Tirei essa pergunta de uma afirmação de um dos maiores Teólogos de nosso tempo, J. I. Packer. É uma inversão daquilo que dizem sobre a fé: Que na verdade a fé é uma rejeição do que é racional, lógico e cientifico. Para aceitar o mito, a imaginação e a infância da humanidade. Religião, ou fé, está na escória do direito de entrar em debates sobre o que é moralmente certo, verdadeiro, considerável, razoável, politicamente elegível, juridicamente sustentável, necessário e plausível.
A crença em Deus, quando muito, deve receber atenção de hobby, simpatia e objeto de herança familiar sem qualquer valor externo a não ser para o que lhe preserva em uma caixa amarelada com cheiro de mofo!
Gostaria então de fazer algumas comparações do que a crença em Deus pressupõe e/ou resulta. Caso seja útil, de alguma maneira temos ônus para entrar com a questão de maneira positiva.
1) Para quem crê no Deus cristão da Bíblia, existem padrões morais que preservam a saúde, a família, a integridade e a sociedade.
Para dizer que a crença em Deus seja uma estupidez para a sociedade moderna, ‘cientificamente iluminada’, então ela não poderia negar que a crença em Deus satisfaz valores que hoje todos buscam, anseiam, defendem e endossam (pelo menos!).
Mas esses valores não são encontrados em ateus? Sim! No entanto a crença em um Deus >>sempre<< norteou a história da humanidade, por causa disso nunca será possível saber se os valores morais seriam inatos no ateísmo!
Temos bons ateus e maus cristãos. Porém, os cristãos podem ser classificados de maus com base na própria Lei de seu sistema teísta, que existe por si e se sustenta. Mas um bom ateu precisa de um sistema de leis humanas para dizer se é bom ou ruim. E dependendo da cultura, um bom ateu seria um péssimo ateu em uma cultura diferente.
Um cristão é cristão sem interferência do contexto onde vive. A pessoa de Jesus é o seu padrão. O sistema cristão de moral é capaz de existir em inúmeras culturas já o ateísmo não é capaz de existir de uma maneira, exatamente porque ele não é um sistema inteligente o suficiente para satisfazer a alma do homem. Exatamente pelo motivo de negar que exista uma alma.
Na verdade o ateísmo não poderia existe por si mesmo. Ele é uma deturpação de um conceito ou a negação dele. O teísmo existiu primeiro e foi negado posteriormente, não com base em alguma prova material, pois a existência de Deus não pode ser provada materialmente, como seria negado por falta de prova?
Isto não significa que não existam provas para varias afirmações do cristianismo (como veracidade do conteúdo bíblico, provas arqueológicas, evidencias do cumprimento de vários oráculos, abundancia de prova literária bíblica, etc: VEJA AQUI essa linha de argumentação) apenas deixa claro que a natureza das provas não pode ser evidência do Ser de Deus.
A Bíblia diz que o ateu diz ‘no seu coração que não há Deus’ (Sl 14.1). Na verdade a busca da inexistência de Deus condiz com a disposição do coração do homem.
Você se sentiria melhor por fazer o que quiser e nunca ser condenado por um Deus que sabe até seus pensamentos mais secretos! Ou produziria um Deus que lhe inibisse? O ateísmo diz que Deus surgiu na ânsia do homem em responder as causas naturais, ou a existência dos astros, etc, etc. Mas à medida que a ciência descobriu a verdade dessas coisas, Deus saiu de cena. Mas por qual motivo produziria um Deus assim? Já que Ele satisfaz o homem em tantos campos, por qual motivo o impediria dos exageros que o homem tanto quer!?
Interessante que esse tipo de deus existiu e existe. Confirmaria que o ateísmo teria alguma razão? Talvez, mas ainda assim isso não pode ser provado, pois esse tipo de deus seria um tipo de ‘ateísmo prático’ que na verdade está buscando o livramento do Deus moral que restringe, para uma divindade mais livre.
2) ‘As pessoas que acreditam em Deus cometeram as mais terríveis barbáries.’
Isso é um problema para estes que contrariam seus pressupostos e valores. Um policial que rouba, não prova que A Corporação Policial é errada ou desnecessária. De maneira diferente, acredito que o ateu quando mata ele é imoral com base na própria lei do Estado. Mas ele não prova que o ateísmo é errado com isso, pois o ateísmo não tem padrão último onde se sustentar.
Se o evolucionista for ateu (visto que nem todo evolucionista é ateu), daí a coisa piora. Visto que essas pessoas são cidadãos honestos (claro que não todos são) eles não são imorais. Porém seu ‘sistema de crenças’ não lhes orientam essencialmente em nada. Pode até ser que lhes dê razão para agir com a lei do mais forte, mas eles não agem assim finalmente por dois motivos: ‘estão evoluídos’ e respeitam as leis.
Quando o sistema ateísta se casa com o evolucionista, o resultado é incerto. Mas visto que as leis foram produzidas desde os tempos remotos quando a crença em Deus estava dominando os legisladores, e esses foram antecipando os posteriores, então foi possível que ateus produzissem boas leis!
Precisamos lembrar que não são países religiosos os únicos responsáveis por atrocidades, muitos de ideologias ateístas escreveram a sua história com sangue também.
Mas qual diferença entre esses dois casos? Um de hipocrisia e o outro de conclusão inevitável. Mais ou menos assim: Você poderia provar nas próprias Escrituras que as cruzadas eram imorais, mas onde você provaria que os comunistas estavam errados levando seu sistema até as últimas consequências? Comparado a o quê o ateísmo pode dizer que algo é errado? O ateísmo que não raro diz ser cientifico, jamais provará com base na ciência que um adultério é errado, que ver pedofilia é imoral, ou mesmo que a bestialidade é contra os direitos do dono do animal.
Um ateu dirá que isso é uma acusação injusta, ou dizer que o ateu aprovaria o Nazismo, por exemplo. Mas o ateu só pode dizer isso por que ele já foi influenciado pelo padrão teísta/cristão!
3) A ciência não é capaz de provar que Deus não existe.
A ciência é o estudo das coisas provadas por meio de observação, repetição, teste e evidencias materiais. Tudo que resiste a teste é científico. Visto que isso não pode ser coletado em favor da existência de Deus, daí conclui-se que não há Deus.
Primeiro que dependendo de como você olha a evidência, poderíamos negar a projeção acima. Mas vamos prosseguir com a conclusão: Deus não é verificável, logo não existe!
Levando em consideração a natureza de Deus e os dados bíblicos sobre a possibilidade de vê-lo, dizemos que a ciência não pode provar a existência de Deus exatamente por que Ele é Deus! A ciência não pode provar a existência de Deus por que ela não é capaz de fazer isso, não tem competência para isso (1 Tm 6.16)!
O bojo científico trabalha com as coisas existentes. Mas aí mora o problema, as coisas existentes que conhecemos são feitas de materiais que podemos alcançar e ver. Deus não tem essa constituição, logicamente o processo científico de certificar-se das proposições está impedido de atingir o que é espiritual.
A crença no Deus cristão me dá razões de inferir que a ciência é o resultado lógico daquilo que foi criado: O homem é imagem de Deus! Inteligência sabedoria e conhecimento são subentendidos aqui.
CONLUSÃO
Eu poderia dizer que Deus existe para os que não são ateus, pois os ateus não existem para Deus. O ateu acha que não precisa de Deus. Em breve todo ateu irá para um lugar que não haverá o incomodo de lutar contra a existência de Deus.
Amigo ateu, caso leia isso, pense na possibilidade de estar errado... se os cristãos ‘estivessem’(NÂO ESTÂO!) errados, eles não perderiam nada... agora se você estiver errado...
Deus nos ajude.
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirFinalmente um artigo contra o ateísmo... ah quanto tempo!? Pensei que o blog já tinha se especializado em apologética adventista (rsrsrs). Parabéns meu irmão, DEUS te usou com este artigo. Enquanto Lia, fiquei pensando: Algum ateu já conseguiu a foto de um molécula de oxigênio? Ela deixou de existir porque eles não tiveram "verificação visível" para ela? Ah! Esqueci... é só quando o aparelhinho ateísta pseudocientífico diz: SIM! Aí a coisa passa a existir... Só uma observação:
"A bojo científico trabalha com as coisas existentes. Mas aí mora o problema as coisas existentes que conhecemos são feitas de materiais que podemos alcançar e ver."
Considerando que Deus é "existente", mas não pode se "alcançar e ver", esta frase soaria melhor assim:
"O bojo científico trabalha com coisas "palpáveis", que podem ser verificadas à luz de provas materiais e orgânicas conhecidas no universo. Mas aí mora o problema: As coisas "palpáveis" que conhecemos são feitas de materiais que podemos alcançar e ver, não de substância espiritual, imaterial e inorgância."
Que o Senhor tenha misericórdia destas pessoas e nos use com sabedoria para evangelizá-las.
Este post só veio a confirmar minha visão, e minhas respostas a certos questionamentos ateístas.
ResponderExcluirAcho seus artigos muito bons, bem racionais e lógicos. São de simples entendimento. Agradeço a Deus por ter dado esses dons a pessoas como você, que sabem usa-lo de maneira que glorifique o nome dEle.
Que Deus continue te abençoando.
Irmão Marcus, que bom que teno com quem compartilhar um ponto de vista semelhante...
ResponderExcluirDeus te abençoe, agradeço suas visitas!
Irmão Luis, eu achei que ao observar posteriuormente 'as coisas existente que >>conhecemos<<', ressaltaria a existencia de coisas espirituais...
ResponderExcluirOk, deixo o comentário para mostrar que postagem precisa de reparos! (rsrs)
Graça e paz do SENHOR aos irmãos do blog...
ResponderExcluirA colocação foi feita justamente para mostrar que "todos temos os pés de barro" (rsrsrs). Mas, falando sério, eu só remodelei a frase porque a afirmativa excluía Deus do estudo científico. Ou seja, o "bojo científico ateu" na verdade, não trabalha com coisas existentes, mas com coisas que são "palpáveis", "visíveis". Se trabalhassem realmente com "coisas existentes", trabalhariam com a realidade divina que, não é "palpável", mais existe. Essa foi a intenção...
Que Deus nos abençoe e conduza sempre em humildade...
achei um vídeo interessante... Quem dera se o Brasil adotasse essa mentalidade:
ResponderExcluirhttp://escravosdecristo.blogspot.com/2011/08/brasil-imite-macedonia-e-nao-suecia.html