Introdução
Um amigo enviou uma pergunta que leva em conta o tema da postagem. Citou uma passagem bíblica que diz e parte que ‘Deus enviaria seu povo para violar e matar mulheres, crianças, bem como matar adúlteros, quem não guardasse o sábado, etc.’
Pretendemos comentar algo sobre a passagem, ou as passagens citadas. Mas antes precisamos estabelecer alguns limites para uma compreensão mais exata de tais relatos.
A Bíblia foi escrita em uma época diferente da nossa. Estamos distanciados de maneira significativa do que se escreveu, e isso se torna em barreiras para compreendermos as razões e detalhes de certas palavras, atitudes e eventos. Fique bem claro, antes de prosseguir, que em todos esses casos é possível extrairmos lições implícitas de cunho doutrinal e moral. Mas nosso problema é com o ‘grosso desses relatos’.
Vejamos os distanciamentos: Estamos distanciados politicamente. A concepção de governo na época era bem diferente da nossa, e mesmo dentro das épocas bíblicas que abrange um período de mais de 1500, houve mudanças políticas. Desde seus primórdios quando um tipo de governo regional era quase que familiar e patriarcal, chegamos ao Império Greco-romano, sem precedentes na história. Também, religião e política era quase a mesma coisa. A crença em Deus, em deuses, em mitos e lendas, permeava a medicina, ciência e vida das pessoas, de uma maneira incomparavelmente superior a que conhecemos hoje, mesmo em países religiosos. Também emocionalmente. Uma coisa é ler algo, criticarmos quando não é em nós, em nossos parentes, e outra é viver aquilo que está relatado. Talvez teríamos atitudes piores do que aquelas que ali estão registradas. Muitas vezes os sentimentos não são apresentados. Na teologia também estamos bem distantes. As pessoas na Bíblia vivenciaram acontecimentos que é objeto de estudo para formulação de conclusões doutrinárias. Enquanto para os teólogos eram dados bíblicas para as pessoas eram lágrimas, suor, alegrias e tristezas. Também estamos historicamente e geograficamente afastados daquelas terras e acontecimentos. Os detalhes dos relatos bíblicos misturam-se com os locais e os momentos vividos pela pessoa ou nação. Por último e importantíssimo, a cultura. Esse aspecto faz com que qualquer caso que seja estranho na Bíblia, tenha uma explicação satisfatória dentro das perspectivas experimentadas. Impossível ‘criticar’ a Bíblia ou mesmo entendê-la amplamente, se o mínimo de consciência da diferença cultural não estiver presente na mente do leitor. O irmão Lucio, integrante do blog MCA, classifica o exposto acima de ‘distanciamento hermenêutico’.
Podemos prosseguir...? Ainda Não! Talvez pense: “Se temos tais dificuldades, por que ainda precisaríamos da Bíblia? É impossível entendê-la?” Creio que podemos responder.
1) Imagine que você vivesse na época, entenderia se Deus lhe dissesse: “Mande um e-mail e envie o pendrive com essas informações pedagógicas para os Brasileiros!” Nada seria assimilável, pois no passado é impossível investigar e codificar termos desconhecidos e locais inexistentes que surgiriam apenas no futuro. Nem precisamos ir tão longe se levarmos em conta que em muitos lugares hoje um celular ou computador são coisas de outro mundo! Mas quando a Bíblia diz: “Escreva uma carta, com esses estatutos e mandamentos para ensinar o povo de toda tribo.” Hoje, por mais alienado do passado que as pessoas vivem, é possível captar o mínimo dessa sentença, e possível entender os termos ali usados com um estudo simples.
2) Estamos diante de um livro que é sustentado como A Palavra de Deus. E assim sendo, temos um incomensurável conteúdo, que levou em conta os limites culturais de cada época, escreveu-se para eles naquele contexto, mas seus princípios, Leis e juízos são eternos, a medida que a Dispensação do Novo Testamento refinasse tais aplicações.
Para ilustrar o que foi dito acima veja: ‘Eu bebi água e tomei banho no rio Tietê.’ Talvez você dirá “que nojo!” Tudo bem, mas onde eu bebi a água do rio Tietê? Em sua nascente, ou mesmo antes de ser aquele pântano de poluição na região de São Paulo?
Vemos assim que a contextualização dos fatos podem fazer uma grande diferença.
O nosso amigo inquiridor apresentou o texto de Isaias 13.16, onde disse que ‘crianças seriam esmagadas e mulheres violadas’. Ele nos disse que Deus ‘ordenaria seus servos fazerem isso’. Primeiro, não foram os servos de Deus que ‘receberam a ordem’, embora no versículo 3 afirme dei “ordens aos meus consagrados”, o versículo 17 diz que são os Medos que fariam tal ataque sangrento. Ou seja, ‘meus consagrados’, nesse caso, são os guerreiros da Média que atacaria Babilônia. Essa profecia foi emitida quase 200 anos antes de isso acontecer! Que forte evidência da fonte divina dessa profecia!
Pois bem, sem esquivar-nos da questão, até porque em outras partes da Bíblia isso foi feito por servos de Deus a mando de Deus. Com exceção da violação das mulheres. Apresentamos as seguintes sugestões para entender essas passagens difíceis:
1) Em todos os casos que Deus ordenou, não se tratou apenas de guerras mas de um julgamento divino contra aquele povo.
Justificando – Deus decidiu executar um julgamento severo neles usando a pena de morte por meio dessas guerras. Ilustrando: Imagine que daqui a 100 anos alguém vasculhasse os anais da história e descobrisse que nos EUA usava a cadeira elétrica que fritava, e quase que explodia criminosos, que passavam minutos a fio sentindo correntes elétricas contorcendo seus nervos e derretendo seus miolos e olhos!? Poderão assustar! Sim e assustarão... mas perceba, ainda que isso, mesmo hoje, é uma ‘atrocidade’, ninguém questionará o direito soberano de uma nação de condenar de maneira justa o crime.
Pois bem, ainda nessa questão, recebendo o crédito da semelhança – Deus é o Governo Soberano – Ele decidiu executar daquela maneira aqueles que Ele considerou criminosos.
2) Os povos que foram alvos desses julgamentos de Deus tinham um histórico que lhes conferiram tal julgamento justo. As pessoas que estranham tais julgamentos de Deus, não se preocupam em perceber qual a postura de tais nações antes de serem executadas. Tal questão poderia lançar luz em muito daquilo que não se entende hoje.
3) Existe um fator muito importante que as pessoas que não entendem a Bíblia desconsideram. O direito de Deus como de Soberano infalível de julgar as profundezas do coração! Vivemos numa época que isso foi despojado da mentalidade das pessoas. Mas caso não tivéssemos explicações sobre a natureza daquelas nações, ainda assim pensando que Deus é justo e bom, podemos inferir corretamente que tais julgamentos foram justos e bons, no mesmo sentido que Deus o é, embora nos escape a plenitude disso.
4) Os pecados cometidos, todos eles, são cometidos contra Deus em ultima instância. E visto que é assim, o pecado contrai uma divida a altura do ofendido. Isso coloca o pecador em um delito gravíssimo cuja penalidade é incalculável.
5) Por ultimo: ""...é irracional rejeitar uma religião simplesmente porque ela defende o uso da violência, quer seja ou não para o propósito de promover a religião. Alguém que diga que uma religião é errada porque promove violência pressupõe um padrão de étia pelo qual julga essa religião, e é sobre a veracidade desse padrão de ética que devemos argumentar em primeiro lugar. [...] Se uma determinada religião é verdadeira, e se permite ou ordena o uso da violência para um determinado propósito, então seu endosso à violência é aceitável" (Confrontações Pressuposicionalistas, p. 17). Essa é uma resposta filosófica e de pressuposto, não que exista alguma necessiadade disso.
Tudo bem, podemos conceber isso de homens malvados, pecadores, sejam ‘bons’ ou ruins, cuja ofensa foi lançada contra Deus, que é Soberano...
Mas e as crianças?
Honestamente precisamos reconhecer nossa limitação nesse assunto. O que podemos apresentar não são argumentos filosóficos, reflexões em torno de justiça e direito Soberano de Deus. Agora pedimos aos críticos que nos dê o direito de dar uma resposta com um raciocínio bíblico. Pois, somente assim é que encontramos a resposta.
Deus trata as crianças na perspectiva familiar. Existem exceções. Mas em última análise, quando Deus executava uma criança era em conexão com seus pais. E visto que sempre isso ficou claro, tanto na concepção humana bem como na perspectiva bíblica, os pais eram os responsáveis finais da morte de seus filhos. Ao mesmo tempo, quando os pais eram fieis a Deus, seus filhos menores, dependentes, recebiam os benefícios de tal obediência. Quando havia exceção, os filhos a seu tempo podiam responder por seus próprios atos, assim as punições não seguia o resto de sua vida.
Terminamos essa introdução, de uma série de postagens que continuaremos sobre ‘Atrocidades na Bíblia’. Examinaremos as partes na Bíblia que relatam tais ocorridos.
Vejam o bom comentário de Vincent Cheung sobre o assunto:
ResponderExcluir"...é irracional rejeitar uma religião simplesmente porque ela defende o uso da violência, quer seja ou não para o propósito de promover a religião. Alguém que diga que uma religião é errada porque promove violência pressupõe um padrão de étia pelo qual julga essa religião, e é sobre a veracidade desse padrão de ética que devemos argumentar em primeiro lugar. [...] Se uma determinada religião é verdadeira, e se permite ou ordena o uso da violência para um determinado propósito, então seu endosso à violência é aceitável" (Confrontações Pressuposicionalistas, p. 17).
o cristianismo foi criado para ser assim e acredito que o judaismo também.
ExcluirSão muitas aberrações para dizer que é coincidência.
Amém.
Lucio como nem sempre as pessoas abrem os comentários, estou incluindo essa parte agora na postagem (ainda estou com aquelas dificuldades de internet, ok?)
ResponderExcluirA incoerência das religiões é extremamente divertida...
ResponderExcluirObedeçam as regras biblicas... Mas não obedeçam tudo... Sigam todas as doutrinas, mas não sigam todas as regras... deus (onipresente e onisciente)não sabia criar regras para uma lógica sociedade ideal (até um semi-analfabeto sabe o que é bom para a sociedade, mas o todo poderozo não). curioso.
Obviamente que deus não existe.
como ferramenta de manipulação o cristianismo é perfeito.
ExcluirEle não somente deturpa os fatos, mas pior, ele interfere diretamente na interpretação do nosso dia a dia por parte de seus fieís.
A existencia ou não de Deus já não tem nada a ver com a cristandade. O deus cristão foi desonvolvido por politicos para satisfazer interesse destes. Não tendo praticamente nenhuma ligação com algo que poderíamos considerar religioso.
coletti,
ResponderExcluirestaria disposto em provar que Deus não existe?
abraços
Coletti, como vc 'sabe', os religiosos não são muito inteligentes (presumo q vc tenha lido exímios pensadores do neo-ateísmo como Harris e Dawkins, pela riqueza e conteúdo de sua argumentação...), entaum, não poderia nos mostrar o que é bom para a sociedade? Quem sabe novos Hitle's, Mao Tse Tung's... para nos dizer o que é bom para a sociedade...
ResponderExcluirbom, ironias à parte, poderia elaborar melhor seus argumentos? Mostre quais 'regras' não são recomendadas (bem como seu conceito de regras e preceitos); elabore suas críticas políticas; e, aproveitando o gancho do Luciano, mostre como vc inferiu e infere a não existência de Deus.
Aguardo para ver seus argumentos, q, ainda, não apareceram...
respeitosament, Lucio (espero que não se ofenda pelas provocações do começo...)
Olá, eu sou David WIlian Oliveira de Sousa, escritor do blog "Respostas ao ateísmo" (respostasaoateismo.blogspot.com). Realmente gostei muito do conteúdo do seu blog. Quem sabe não podemos fazer alguma parceria em breve...
ResponderExcluirGostei em particular desse texto, será que poderia utilizá-lo no meu blog? (é claro, citando as devidas fontes)
Se você puder, coloque o banner do meu blog na sua página. É só copiar o código que está na barra lateral direita dele. Vou divulgar esse blog aqui na minha lista de links.
Abraços, Paz de Cristo.
Um dos mandamentos é não matarás. Esse mandamento devia ser mudado para não matarás, a não ser que deus mande matar.
ResponderExcluirSinceramente fico triste em ver como que o ser humano acredita que Deus (com D maíusculo) possa mandar matar, até mesmo crianças e estuprar mulheres.
Em nome da religião você justifica qualquer ato. Por isso tem o ditado que diz que "Sem religião você verá sempre pessoas más fazendo coisas más e pessoas boas fazendo coisas boas. Somente com religião você verá pessoas boas fazendo coisas más.
Acordem o deus bíblico é o próprio diabo. Jesus já tinha advertido aos ditos religiosos da época "Vós adorais o diabo".
Hoje, infelizemnte, pessoas como esta que postou esse texto não difere nada de terroristas que matam em nome de Alá ou outro deus qualquer. Se na mente desse cidadão ele achar que deus está dando ordens para matar ele o fará (Ver o matador noruegues).
Deus sempre foi e sempre será amor. Todas as atrocidades que ocorrem é devido a própria natureza humana. Natureza esta que está sendo moldada ao longo dos tempos. Hoje o mundo melhorou em vistas dá época romana, ou mesmo da época da idade medieval, onde a tortura era apoiada até pela igreja. Hoje a tortura é condenada em todos os rincões do planeta. Assim, querendo ou não a Terra cada vez mais será um planeta melhor, desde que não seja lotado de fanáticos malucos que apóiam a carnificina de qualquer deus. O mundo se tornará melhor quando a educação e o respeito serem prioridades de governos sérios. Impossível ? Depende de nós. Depende de nossa luta para não aceitarmos pensamentos como este desse texto e começarmos a melhorar internamente e depois mudar o mundo a nossa volta.
O diabo usando máscara de deus até que seria uma boa estratégia. E observarmos alguns detalhes, faz sentido.
ExcluirUm caso clássico é a máxima cristã, onde deus manda matar o próprio filho, inocente no lugar de outros culpados e assim livrar os pecados das massas em nome de seu próprio e único filho. A questão que históricamente logo após a implantação do cristianismo pelos romanos, o mundo entra na idade média, também chamada de era das trevas.
Outra passagem clássica é a de Adão, Eva, Caim e Abel. Onde há proibição de aquisição de conhecimento e deus induz o primeiro homicidio ao gostar mais das oferendas de sangue e carne do que dos frutos da terra.
O diabo disfarçado de deus explicaria muito destas coisas...
Marcos Valério,
ResponderExcluiro fato de Deus ter usado os israelitas para matarem aqueles povos, não implica que Ele vai fazer isto hoje em dia também. É exatamente sobre isso que o texto está falando. Estas pessoas que hoje dizem "matar em nome de Deus" são psicopatas sem nenhuma justificativa.
Tem mais alguns fatores a se considerar:
1. A revelação de Deus à humanidade é progressiva, ou seja, Deus se faz conhecer a nós aos poucos. Assim como um pai não castiga o filho pequeno da mesma maneira que um filho adolescente, Deus tomou medidas diferentes parta aquele e para este tempo. Lembre-se que o pai ama tanto o filho quando criança quanto ele adolescente.
2. Deus ao tomar aquela atitude com os povos cananeus, só fez os israelitas como um instrumento de Sua justiça, já que aquele povo era extramente pecaminoso e violento, e já tinha sido advertido antes, sem sucesso.
3, Além disso, não foram os israelitas que atacaram primeiro, foram os cananeus que não se mostraram amistosos, e Deus permitiu isso para que Israel usasse a defensiva como um instrumento da justiça de Deus em punir aqueles povos:
"Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, moradores de Gibão; por meio de guerra, as tomaram todas. Porque tinha sido desígnio do Senhor que os seus corações se endurecessem e combatessem contra Israel, e que fossem derrotados." Josué 11.19,20
Abraços, Paz de Cristo.
Tá certo, deus mandou estuprar as mulheres e despedaçar as crianças em frente dos pais só porque o outro lado atacou primeiro. Excelente justificativa. Parabéns !!!!!!
ResponderExcluirMarcos, onde Deus mandou estuprar mulheres?
ResponderExcluirHummm....Acho que o Marcos Valério está procurando o texto, desde o dia 22 de agosto de 2011! Menos mal....pelo menos ele está lendo a Bíblia toda! KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!
ResponderExcluirUnknown, vc considera a >>pena de morte<< um crime?
ResponderExcluirUnknowm, vc considera o Nazismo religioso? A bomba atômica religiosa?
ResponderExcluirEu estou apenas perguntando para saber qual sua 'religião'...
Deus permitiu que as crianças fossem mortas á pedido dele? Ai Jesus veio para mudar essas coisas. Então jesus tentou mudar a lei que seu pai fez? Então Deus talvez ele tenha permitido que Jesus morresse por estar querendo mudar suas ordens, ou não?
ResponderExcluirMuito bom! Entendi o mecanismo do distanciamento hermenêutico. É como se Deus tivesse dito:
ResponderExcluir“Não matarás!
Contudo, continuou dizendo Deus, fica entendido que o mandamento acima não vale para os contextos (político, religioso, emocional, teológico, histórico/geográfico ou cultural) em que genocídios e matanças sejam aceitos. Sob algumas condições (políticas, religiosas, emocionais, teológicas, históricas/geográficas e culturais), valem os costumes da época. Eu mesmo, o próprio Deus, ordenarei a vocês, meu povo, que pratiquem alguns genocídios e matanças.”
Ou seja, pelo argumento do distanciamento, o que eu entendo é que a moral divina se subordina aos estágios da evolução humana: dependendo do estágio político, religioso, emocional, teológico, histórico/geográfico e cultural do homem, os genocídios e matanças serão moralmente justificados pela justiça de Deus.
Profecia feita por Isaías:
ResponderExcluirIsaías 13,
15 - Todo o que for achado será traspassado e, todo o que for apanhado, cairá à espada.
16 - E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e a MULHER DE CADA UM, VIOLADA.
Acabei de ler a Bíblia.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTalvez fosse mais fácil ao autor do artigo entender que homens escreveram diversos textos entre 2500 AC até cerca de 200 DC, descrevendo seus usos e costumes em situações envolvendo guerras e superstição religiosa.
ResponderExcluirSe o autor admite a existencia de um deus judeu (Jeovah) que joga no time de Israel e que se diverte matando os inimigos do exército de Israel... então o autor está automaticamente obrigado a admitir um deus indu (Krishna) que joga no time indiano e que se diverte matando os inimigos do exército indiano.
O mesmo argumento circular que aplica-se à Jeovah, ou seja:
Jeovah existe -> porque a Biblia assim o diz -> e a Biblia é verdadeira -> porque foi inspirada por Jeovah
... o mesmo argumento aplica-se à Krishna:
Krishna existe -> porque o Bhagavad Gita assim o diz -> e a Biblia é verdadeira -> porque foi inspirada por Jeovah
é verdadeiro -> porque foi inspirada por Krishna.
Desta forma, sugiro que o autor estude melhor outras religiões e entenda o motivo pelo qual o autor rejeita Krishna, Ogum, Odin, Shiva e milhares de outras divindades.
Entendendo porque outras divindades são mitos, ou seja: não existentes, talvez o autor venha a entender porque Jeovah é igualmente um mito, ou seja: não existente.