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(Francisco) – Depois eu te mostro o ministério de Cooperador na Bíblia. Eu estava me esquecendo de um assunto muito importante, o batismo em nome do Senhor Jesus. Em Atos 2.38 ordena que Batismo deve ser feito em nome do Senhor Jesus para sermos salvos.
(Lutero) – Você muda muito de assunto... Irmão Francisco, nenhuma ‘forma’ ou ‘fórmula’ de batismo salva. Salvação está na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, morto e ressuscitado pelos pecadores (João 3.16,36). Além do mais, a CCB não pratica o batismo em nome do Senhor Jesus, apenas. Numa invenção histórica*, a CCB acrescenta o batismo triúno de Mateus 28.19 junto ao batismo em nome de Jesus! Em toda história da igreja cristã encontramos o batismo em nome do Senhor Jesus Cristo, em especial em seus primeiros anos, depois encontramos unânimes o batismo triúno, mas NUNCA as duas ‘fórmulas’ juntas. A CCB faz isso sem nenhuma base bíblica ou mesmo histórica.
[*Obs: Para uma informação sobre onde esse batismo em um nome quadruplo pode ter iniciado veja aqui.]
(Francisco) – Mas ambos são citados Lutero. Então a Congregação obedece, e batiza assim: “Em nome Jesus Cristo te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”!. Essa foi a revelação que Deus deu ao fundador da Congregação, o italiano Louis Francescon, ex-presbiteriano.
(Lutero) – Ao ler a história da CCB, o atual batismo da CCB não pode ser creditado a Louis Francescon. Nada disso é citado por ele no ‘Histórico’. Hoje os membros da CCB desconectam suas conclusões dos fatos históricos.
(Francisco) – Como assim Lutero?
(Lutero) – A Igreja Presbiteriana é uma das denominações protestantes que batiza por aspersão. O questionamento de Louis Francescon foi a ‘forma’, ou seja, de que modo deveria ser efetuado o batismo, por imersão ou por aspersão. Na verdade, a mesma discussão que históricamente tem os batistas com os demais cristãos. Nada de um batismo em nome de uma ‘quaternidade’, se é possível usar um termo assim para esse batismo da CCB.
(Francisco) – Eu vou verificar isso, mas sei que o batismo verdadeiro é o em nome do Senhor Jesus.
(Lutero) – O que discuti aqui não foi indagar ou reclamar o batismo ‘em nome do Senhor’. Mas sim, o ‘quadruplo’ nome usado no batismo da CCB e a ‘salvação batismal’ ensinado pela CCB.
[Para um estudo histórico e equilibrado sobre o assunto do batismo em nome de Jesus, acesse essa página aqui.]
(Francisco) – Eu não me preocupo muito com essas coisas, busco mais a revelação, aquilo que Deus me mostra, do que ficar muito na letra.
(Lutero) – Olha Francisco, os Mórmons dizem a mesma coisa e milhões estão lá afirmando que receberam uma suposta ‘resposta divina’ que confirmou a eles que aquela igreja é ‘a verdadeira’.
(Francisco) – O diabo engana muitas pessoas Lutero.
(Lutero) – O que mais me preocupa em você Francisco, é que sua concepção da graça de Deus, está limitando-a na sua denominação.
(Francisco) – Nunca Lutero. Eu estou na graça e você é da lei, pois sua igreja tem que dar o dízimo e o dízimo é da lei, não da graça. A Congregação é o caminho para o Céu.
(Lutero) – Sim, o dízimo é da lei assim como a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23).
(Francisco) – Mas o dízimo foi abolido, e quem está na lei está sob maldição.
(Lutero) – Acho que você precisa ver algo mais nesse assunto. O dízimo como era dado na antiga aliança, sem dúvida, foi abolido. Mas acontece que um princípio permanece com base naquele modo antigo de sustento para obra de Deus. E é esse princípio que precisamos ver o dízimo no Novo Testamento.
(Francisco) – Não adianta Lutero, o dízimo é do Velho Testamento e não existe esse mandamento no Novo. As igrejas usam uma lei que foi abolida para extorquir dinheiro das pessoas.
(Lutero) – Vejamos isso na Bíblia, irmão Francisco ... Novamente I Coríntios 9.6 ao 14. Observe o argumento do apóstolo para o sustento pastoral, é exatamente a lei de Moisés! Ele faz a transposição daquela antiga forma de ofertas/dízimos, de cereais e animais, e faz uma legitima aplicação a exatamente aquilo que você está criticando. Me parece que você tem um sério opositor. Embora ele não tenha feito uso desse direito ali, Paulo pressupõe sua legitimidade.
(Francisco) – Não admitimos isso na Congregação. Lei é Lei, Evangelho é Evangelho... é graça.
(Lutero) – Pois bem irmão Francisco, mas até agora você não teve uma reposta bíblica. Tem constantemente apelado para a autoridade que ‘a Congregação’ tem sobre suas opiniões. Lembra-me muito da autoridade Papal.
Paz; o link para estas obras é o seguinte:
ResponderExcluirhttp://www.verdadasd.org/pretertrad.html
Espero ter ajudado. Obrigado pela visita; precisando, só entrar em contato.
Olhar Reformado, blog
Irmão Luciano,
ResponderExcluirparabéns pelo debate!
Apesar de ser ficticio, parece muito real.
Dá vontade de ser preparado como Lutero! rs
O maior problema, ao meu ver, nesses debates com seitas é que se debate muito somente os galhos, mas quase nunca se vai direto à raiz... (O Evangelho).
Deus o abençoe.
Obrigado Marcelo.
ResponderExcluirGrande Neto... Lutero deve ter estudo isso aí,pois quem espera sempre uma revelação é o Francisco, não é mesmo?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Quanto aos galhos, é isso mesmo que acontece... mas pode-se chegar no tronco pelos galhos tb.
É Francisco, se quiser eu tenho um livro enciclopédico aqui em casa que pode te ajudar... tem 66 livros e foi dado por revelação Divina, "tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a Sua vontade ao Seu povo!" - CFW 1.1 (Hb 1.1,2 / Lc: 1.1-4 / 1a Tm 3.14,15 / 2 Pe 1.19-21)
ResponderExcluirA respeito da "fórmula" usada para batismo na CCB, se esclarece em 1 joão cap 5 versos 7 e 8: 7 Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra [Jesus Cristo] e o Espirito Santo, e estes três são um. 8 E três são os que testificam na terra: o Espírito,e a água e o sangue, e estes três concordam num. Ou seja, no ato do batismo na CCB, invoca-se as três testemunhas que estão na terra: Jesus Cristo e as três testemunhas que estão no céu: O Pai, a Palavra "o filho", e o Espírito Santo. Só não entende quem não quiser entender.
ResponderExcluirQuanto a I Coríntios 9.6 ao 14, os menbros do serviço ministerial da CCB não fazem uso deste direito pela mesma razão, de Paulo, entre outras coisas, "não abusar do poder no evangelho", afinal, ele mesmo ensinou: "Sede meus imitadores como eu sou de Cristo", e quem pode condenar alguem por imitá-lo! O mesmo Cristo disse: de graça recebestes, de graça dai!
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