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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Ellen White não sabia disso...?
Guilherme Miller, o pai do adventismo, interpretou Daniel 8.14 como indicando a data da volta de Cristo em 22 de outrubro de 1844.
De onde Miller tirou suas conclusões para a interpretação tão arriscada de Daniel 8.14? Havia na época um grande número de crentes, oriundos de várias igrejas, que especulavam tudo e qualquer tipo de predições com base no livro de Apocalipse e Daniel. Esses, evidentemente, deixaram uma hermenêutica sadia, que norteava a teologia das igrejas históricas protestantes. Enveredando-se ás falsas especulações proféticas.
Ellen White assevera que Miller chegou a essa conclusão sozinho e com anjos, e ela dedica um capítulo do livro O Grande Conflito (20), para mostrar que outros em países diversos haviam chegado a uma conclusão semelhante, como que se fosse algo divinamente direcionado (Grande Conflito,203). Mas quais são os fatos? Qual a real origem desse volume de mensageiros proféticos no sec. XIX?
Um ex-ancião das Testemunhas de Jeová, Carl Olof Jonsson, publicou um importante livro (foto) questionando a data profética de 1914 das Testemunhas de Jeová. É o melhor e mais profundo trabalho existente.
Mas para levantar a origem da data de 1914, Jonsson teve que percorrer essa parte da história que agora interessa a presente pesquisa:“Na longa história da especulação profética, John Aquila Brown, da Inglaterra, desempenha um papel destacado. Embora não tenha sido encontrada qualquer informação biográfica sobre Brown até agora, ele influenciou fortemente o pensamento apocalíptico de sua época. Ele foi o primeiro expositor que aplicou os supostos 2.300 anos-dias de Daniel 8:14 de forma que terminassem em 1843 (depois 1844).”(pg, 37-40). A expectativa Brown era a mesma que Miller pregou:“Esperava-se que o segundo advento ocorreria durante o ano 1843/44, contado de primavera a primavera [setentrional] como se fazia no calendário judaico.”(pg, 40) Jonsson ainda refuta uma possível objeção:“Argumentou-se que os expositores nos Estados Unidos chegaram à data 1843 como sendo o fim dos 2.300 anos independentemente de Brown. Embora isso possa ser verdade, não pode ser provado, e é interessante que O Observador Cristão, de Londres, Inglaterra, um periódico iniciado em 1802 que tratava freqüentemente de profecias, tinha também uma edição americana publicada em Boston, que publicava simultaneamente artigo por artigo da edição britânica. Portanto o artigo de Brown sobre os 2.300 anos poderia ter sido lido por muitos nos Estados Unidos já em 1810. Logo depois disso, a data 1843 começou a aparecer em exposições proféticas americanas.”(JONSSON, 40).Carl Jossonn apresenta em seu livro uma cópia de um periódico de J. A. Brown.
Portanto, não foi anjos que guiou Miller em suas interpretações, conforme disse Ellen White. Eles, os anjos, não dariam esse tipo de interpretação.
Irmão, vc tem razão.
ResponderExcluirVc disse:
"Eles, os anjos, não dariam esse tipo de interpretação. "
Claro que não. Afinal, como Jesus disse, "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai." Marcos 13:32
Nesse "ninguém sabe", inclua os Adventistas.
Abração.
irmão Neto, é verdade! se os anjos não sabiam, e não sabem, como poderia ter dito isso a Miller?
ResponderExcluira não ser que seja um outro tipo de 'anjo'...
Aquele que diz "Eu conheço a Bíblia" e não guarda os meus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade.(Arrepende-te filho!{Deus o seu Pai e Criador,I João 2:4}
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