Um debate muito positivo. A doutrina adventista - O Juízo Investigativo desde de 22/10/1844 - desmascarada de forma tão objetiva pelo Pr Fernando Galli, que fica claro que a doutrina adventista é uma lenda produzida em um milharal... o Pr adventista Ezequiel Gomes, apesar de muito competente, deve perceber que não dá para defender uma falsa doutrina. Essa é a principal doutrina peculiar da IASD, e como podemos notar, inexistente na Revelação Bíblica.
A Bíblia é a inerrante, infalível e suficiente Palavra de Deus. Deus é Triúno. A salvação é pela graça por meio da fé em Cristo Jesus.
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
sábado, 24 de novembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Testemunhas de Jeová: 100 anos de ressurreição celestial!
Existe uma concepção dentro desse
grupo, que Jesus começou a Reinar no céu em 1914. Fazem um cálculo, com datas e
números manipulados, infere no livro de Daniel Cap. 4 e chegam à conclusão que
desde quando Jerusalém foi destruída pelos Babilônios (segundo eles em 607, sem
nenhuma prova para tal data) até 1º de outubro de 1914, tem esse chamado tempo
dos gentios. Desde então, segundo a religião da Torre de Vigia, Jesus
assumiu o Reino Celestial e iniciou sua “presença invisível”. Satanás foi
expulso (dizem que Apocalipse 12 se cumpre desde 1914), a verdadeira adoração
começou a ser restaurada.
Então fazem uma comparação com o
ministério terrestre de Jesus, que entrou no templo e purificando-o, uns três
anos e meio depois do seu batismo. Reportam para 1914, quando Jesus entrou no
seu templo e examinou a cristandade. Escolhendo apenas os Estudantes da Bíblia (hoje,
uma parte deles na época, se tornaram as Testemunhas de Jeová) como fieis
cristãos. A ressurreição começou pelo meio de 1918 e a escolha da Torre de
Vigia em 1919...
Já que a presença de Cristo começou
em 1914, e os 144.000 tem parte no reino celestial, a ressurreição celestial
começa na presença de Cristo. A data de 1918 aparecia nas publicações
antigas, parece que hoje em dia tal afirmação não figura mais
com tal precisão cronológica, focando apenas ‘desde 1914’.
Veja algumas de suas declarações:
“Quando se dá a ressurreição para o
céu? ‘Durante a presença [de Cristo]’, diz 1 Coríntios 15:23. Os acontecimentos
mundiais desde 1914 mostram claramente que não só a presença de Cristo, mas
também a “terminação do sistema de coisas” começaram naquele ano. (Mateus
24:3-7) Assim, há motivos para se
concluir que a ressurreição celestial de cristãos fiéis já começou, embora
ocorra de forma invisível aos humanos. Isso significa que tanto os apóstolos
como os primeiros cristãos já foram ressuscitados para viver no céu. Mas
que dizer dos cristãos que ainda estão vivos e têm a esperança certa, dada por
Deus, de que governarão com Cristo nos céus? Esses são levantados “num piscar de olhos”, ou imediatamente após a sua
morte. (1 Coríntios 15:52) A ressurreição do pequeno grupo de 144.000 é chamada
de “a ressurreição a ocorrer mais cedo” e “primeira ressurreição” porque se dá
antes da ressurreição dos muitos que viverão na Terra. — Filipenses 3:11;
Revelação 20:6.” A Sentinela 15/03/2006, p. 6
“Esses 144.000 cristãos, incluindo os
apóstolos fiéis de Jesus, são ressuscitados para a vida no céu. Quando é que
ocorre a ressurreição deles? O apóstolo Paulo escreveu que ocorreria durante o
período da presença de Cristo. (1 Coríntios 15:23) [...] Assim, os poucos remanescentes dos 144.000 que morrem em nossos
dias são ressuscitados instantaneamente para a vida no céu. (1 Coríntios
15:51-55).” Bíblia Ensina, p. 73,74.
“Quando é que se daria essa
ressurreição celestial dos cristãos ungidos fiéis? A Bíblia indica que ela já
começou. O apóstolo Paulo explicou que eles seriam ressuscitados ‘durante a
presença de Cristo’, presença essa que começou no ano de 1914. (1 Coríntios
15:23) Agora, quando os ungidos fiéis
terminam a sua carreira terrestre, durante a atual “presença” de Cristo, não
precisam permanecer mortos até a volta de seu Senhor. Assim que morrem, são
ressuscitados em espírito, sendo “mudados, num momento, num piscar de olhos”.
Quanta felicidade eles têm, visto que as boas obras que fizeram “os
acompanham”! — 1 Coríntios 15:51, 52; Revelação 14:13.” (Adore
a Deus, p. 83-85).
“Quando ocorre a primeira
ressurreição? Há fortes indícios de que ela já está em
andamento. Por exemplo, faça uma comparação entre dois capítulos do livro
de Revelação. Primeiro, dê uma olhada no capítulo 12. Lemos ali que o
recém-entronizado Jesus Cristo, com seus santos anjos, travaria guerra com
Satanás e seus demônios. (Revelação 12:7-9) Conforme esta revista já mostrou
muitas vezes, essa batalha começou em 1914.* Note, porém, que não se menciona
nenhum dos seguidores ungidos de Cristo participando com ele naquela guerra
celestial. Agora veja o capítulo 17. Ali lemos que, depois da destruição de
“Babilônia, a Grande”, o Cordeiro vencerá as nações. Daí acrescenta: “Também o
farão com ele os chamados, e escolhidos, e fiéis.” (Revelação 17:5, 14) Se “os
chamados, e escolhidos, e fiéis” estarão com Jesus para a derrota final do
mundo de Satanás, é porque já terão sido ressuscitados. É então
razoável concluir que os ungidos que morrem antes do Armagedom são
ressuscitados entre 1914 e o Armagedom. Podemos dizer com mais
exatidão quando começa a primeira ressurreição? Encontramos um indício
interessante em Revelação 7:9-15, onde o apóstolo João descreve a visão que
teve de “uma grande multidão, que nenhum homem podia contar”. A identidade
dessa grande multidão é revelada a João por um dos 24 anciãos, e estes
representam os 144.000 co-herdeiros de Cristo após receberem sua glória
celestial.* (Lucas 22:28-30; Revelação 4:4) O próprio João tinha esperança
celestial; mas visto que ainda era homem na Terra quando o ancião falou com
ele, nessa visão João deve representar os ungidos na Terra que ainda não
receberam sua recompensa celestial. Então, o que podemos concluir do fato de
que um dos 24 anciãos revelou a João quem são os da grande multidão? Parece
que os do grupo dos 24 anciãos que já foram ressuscitados estão envolvidos em
transmitir verdades divinas hoje. Por que isso é significativo? Porque
em 1935, a identidade correta da grande multidão foi revelada aos servos
ungidos de Deus que estavam na Terra. Se um dos 24 anciãos foi usado para
transmitir essa verdade importante, ele teria de ter sido ressuscitado para a
vida no céu no mais tardar por volta de 1935. Isso indicaria que a primeira
ressurreição começou em algum tempo entre 1914 e 1935.Podemos ser ainda
mais exatos? A esta altura, talvez seja de ajuda analisarmos um possível paralelo
bíblico. Jesus Cristo foi ungido para ser o futuro Rei do Reino de Deus por
volta do início de outubro de 29 EC. Três anos e meio depois, perto do começo
de abril de 33 EC, ele foi ressuscitado como poderosa pessoa espiritual.Visto
que Jesus foi entronizado por volta do início de outubro de 1914, será que
poderíamos concluir que a ressurreição dos seus fiéis seguidores ungidos
começou três anos e meio depois disso, em
meados do primeiro semestre de 1918? Essa é uma possibilidade
interessante. Embora isso não possa ser confirmado diretamente na Bíblia, está
em harmonia com outros textos bíblicos que indicam que a primeira ressurreição
teve início pouco depois que começou a presença de Cristo. Por
exemplo, Paulo escreveu: “Nós, os viventes, que sobrevivermos até a presença do
Senhor [não ‘até o fim da sua presença’], de modo algum precederemos os que
adormeceram na morte; porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada
dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em
união com Cristo se levantarão primeiro. Depois nós, os viventes, que
sobrevivermos, seremos juntamente com eles arrebatados em nuvens, para
encontrar o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1
Tessalonicenses 4:15-17) Portanto, os cristãos ungidos que morressem
antes da presença de Cristo seriam ressuscitados para a vida celestial antes
dos ungidos que ainda estivessem vivos durante a presença dele. Isso significa
que a primeira ressurreição deve ter começado em algum tempo no início da presença
de Cristo, e continua “durante a sua presença”. (1 Coríntios 15:23) Assim, em
vez de acontecer de uma só vez, a primeira ressurreição se dá no decorrer de um
espaço de tempo.”
Revista A
Sentinela, 01/01/2007, pp. 25,26
Portanto,
segundo a Liderança TJ haverá a ressurreição celestial, que começou em 1918
(não sei se isso ainda é mantido), mas os teólogos da Torre de Vigia afirmaram:
“Toda
a evidencia indica que essa ressurreição celestial começou em 1918, após a entronização de Jesus, em 1914...” (Revelação, seu grandioso clímax está próximo, p. 103). Apenas os 144 mil participarão dessa ressurreição celestial. Isto é,
aqueles que vão para o céu desde Pentecostes de Atos cap 2, fazendo parte dos
144 mil, ressuscitaram em 1918, diz os grandes mestres das Testemunhas, e desde
1918, os que morrem ‘tem uma ressurreição instantânea’ como um espírito
(Revelação, p. 211). Caso essa data tenha sido mudada, a de 1918, os fatos
doutrinários ainda continuam. Caso não, completamos 100 anos de
ressurreição celestial !!!
As seitas tem mania de identificar
textos bíblicos com acontecimentos de sua própria história. As Testemunhas
aprenderam a fazer isso com os Adventistas. Levando em consideração essa
hermenêutica alegórica e fantasiosa, poderíamos então pressupor que essa
heresia da ressurreição desde 1914 tem um ancestral herético em Himeneu e
Fileto?
“O ensino deles alastra como câncer; entre eles
estão Himeneu e Fileto.
Estes se desviaram da verdade, dizendo que a
ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé.” 2 Timóteo 2:17-18
Ah, pode ser que algum TJ, seguidor
cego do Corpo Governante, dirá: ‘Não, nós ensinamos que a Ressurreição
ESTÁ OCORRENDO, os hereges do texto diziam que JÁ OCORREU...’ A defesa da
mentira a qualquer custo!
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Entrevista com o Bispo Tarles Elias - autor do livro "Escravo das Heresias"
Em primeiro lugar agradeço aceitar responder algumas perguntas para os
leitores do blog MCA.
"Para
mim é uma honra em compartilhar com vocês."
MCA*: 1.
Bispo Tarles, o senhor
pastoreia qual igreja?
Bp. Tarles*: "Atualmente
pastoreio a CAL – Comunidade Apostólica Livre em Praia Grande, litoral de São
Paulo."
2.
Pode apontar como foi a sua
conversão?
"Desde
criança acompanhava minha vó na Igreja Batista de Vila Diva, em SP. Depois de
sua morte, deixei de ir à Batista e comecei acompanhar meu pai na Congregação
Cristã do Brasil. Porém, nunca me firmei e não podia dizer que era um cristão
de verdade.
Em
outubro do ano 2000 conheci a Igreja Renascer em Cristo, onde me firmei, me
converti e dediquei 10 anos da minha vida ministerial. Fui pastor da Renascer
por 8 anos.
Minha
saída da Igreja Renascer eu vou relatar na pergunta 6, onde conto porque
escrevi “Escravos das Heresias”.
3.
Como começou a se interessar
por apologética?
"Em
2013 comecei a dar aulas de teologia pela Faculdade Teológica Betesda, logo
conheci o programa Crescendo na Fé, apresentado pelo Pr. Sezar Cavalcante.
Neste programa conheci pessoas como Pr. Elias Soares, Pr. Marcelo de Oliveira e
o Pr. João Flávio Martinez.
Logo
percebi que corria em minhas veias um sentimento apologético."
4.
Geralmente os irmãos das
igrejas locais, avessos a polêmicas, não gostam muito que seus pastores se
envolvam nesse ministério. Como devemos lidar com isso?
"É
verdade, infelizmente um pastor apologista não agrada suas ovelhas. Muitas não
sabem como lidar com os ataques feitos aos seus pastores por meio dos sectários
e hereges. Para algumas destas ovelhas o melhor caminho seria o pastor
abandonar a apologética com a finalidade de não criar polêmica. Porém o
Cristianismo é confrontador, ele é exclusivista, não aceita nenhum tipo de
sincretismo. Temos um só Deus e um só Caminho. Essa mensagem por si só já é
confrontadora e apologética. Creio
que o melhor caminho para lidarmos com isso é por meio da EDUCAÇÃO. Nós
apologistas, que sabemos da importância da apologética, devemos promover
seminários, cursos, palestras, livros, blogs, e produzir uma conscientização do
povo cristão sobre a defesa da fé.
Assim
como um exército é treinado para a batalha, o povo do Senhor também deve ser
treinado. Qualquer pessoa comum tem medo da guerra, mas não um soldado bem
preparado e bem armado. Ele vai para batalha, pois tem recursos para vencê-la.
Precisamos
ensinar, creio que esse seja o caminho!"
5.
O que o incansável CACP
representa para a apologética contra as seitas no Brasil?
"Não
só no Brasil, mas no mundo. O CACP é com certeza o maior site apologético do
Brasil e um dos maiores do mundo. Eu
fico imaginando o Brasil sem o CACP, sem pessoas como o saudoso Pr. Natanael
Rinaldi, sem instituições como o ICP, sem Blogs como o MCA. As seitas “fariam a
festa” em nossa nação e não haveria quem fizesse a resistência. Pra
percebermos a importância, é só pensarmos num Brasil sem eles, esta nação seria
uma presa fácil."
6.
Conte-nos um pouco sobre seu
livro, conteúdo, objetivo e onde encontra-lo...
"Meu
livro começou a ser escrito assim que eu me desliguei da Igreja Renascer. Eu
comecei a me “desintoxicar” de algumas heresias, principalmente as da Teologia
da Prosperidade. Depois desta libertação maravilhosa que o conhecimento
ortodoxo das Escrituras me levaram a viver, resolvi passar isso para outras
pessoas que ainda estavam presas nestas falsas doutrinas. Por inúmeras vezes
tentei falar apenas verbalmente, mas não tive força para alcançar grandes
resultados. O
livro então veio com este objetivo: abrir os olhos de pessoas que ainda estão
presas e manipuladas por heresias neopentecostais. Nele
eu relato como eu fui escravo de algumas heresias, como eu preguei e propaguei
algumas delas e ainda como foi o processo de libertação para um evangelho puro
e simples do Senhor Jesus."
O
livro ESCRAVOS DAS HERESIAS pode ser encontrado na loja virtual do TEOLOGAR,
www.teologaroficial.com.br/loja
7.
Vimos um barulho estridente
dos adventistas sobre o debate entre um apologista adventista e nossos irmãos
do CACP. Acabou que não teve, depois de muita zombaria da parte de adventistas
barraqueiros (como eu sempre dizia e você brincava comigo dizendo que eu era
cessacionista e não podia profetizar), foi frustrante?
"Pois
é, o cancelamento ou adiamento deste debate também me frustrou. Era a grande
oportunidade que nós tínhamos de mostrar publicamente as falsas doutrinas
adventistas. Chamaram o Pr. João Flávio de “fujão”, mas no final, uma agenda
mal feita fez com que o opositor se escusasse do debate.
Tinha
me programado para ir para São José do Rio Preto e havia desmarcado compromissos
para isso. Mas você, meu caro Luciano Sena, foi um “continuísta” excelente
na sua “profecia”, pois você sempre disse que esse debate não aconteceria, mas
nós não demos ouvidos a voz do “profeta”. (risos)"
8.
Em linhas gerais temos
adotado a postura de que as seitas distorcem ou a natureza da Deus, ou a a
suficiência da Escritura ou a salvação pela graça. Além do prejuízo eterno que
todos correm, o que as seitas fazem com seus adeptos?
"Muito bem, como você mesmo
disse, o maior prejuízo é o destino eterno, mas não é só isso, o prejuízo
terreno também é intenso. O que dizer de uma seita que
manda você não falar com o seu próprio filho se ele sair da religião? O que
falar de seitas racistas que não aceitam os negros, por exemplo? Enquanto Cristo é
libertador, as seitas são escravizadoras dos seus adeptos. Ser obrigado a ter
horas trabalhadas, ser obrigado a ser um missionário por 2 anos, ser obrigado a
guardar uma lei que foi cumprida por Jesus, ser obrigado a se abster de
alimentos que o próprio Cristo santificou e purificou, tudo isso é ser escravo
de heresias e de seitas manipuladoras."
9.
De forma especifica, qual
seu alerta sobre :
Adventismo"De forma bem específica: Cuidado com Ellen White!
Ela é a fonte de todas as heresias que a IASD prega. Creio que muitos
Adventistas vão ler este artigo, meu amigos, só a Bíblia já basta, e não
adianta dizer que EGW não contradiz a Bíblia que isso não é verdade e todos nós
sabemos muito bem."
Mormonismo"Na minha opinião os dois maiores problemas são: Eles
acreditarem que a queda foi uma benção e acreditar que o nosso Deus foi homem
como qualquer um de nós, e então progrediu para chegar a ser Deus como ele é
hoje. Dois absurdos muito perigosos, primeiro, a Bíblia
fala que a queda foi uma maldição e não uma benção, é totalmente o oposto uma
coisa da outra. Segundo, Deus nunca foi homem, sempre foi Deus, um ser
infinito, eterno e além de qualquer compreensão humana. Crer que ele teve um
pai e um avô é reduzir a imensidão do nosso Deus a nada."
Jeovismo "Para mim se trata de uma religião completamente
diferente do Cristianismo. Não podemos nem chamar de “doutrinas distintivas”,
na verdade são doutrinas opostas. Portanto, meu alerta é: NÃO VÁ PARA OUTRA
RELIGIÃO! Alguns apologistas catalogam como o Jeovismo como
uma seita pseudocristã, eu vejo como outra religião."
Espiritismo "O maior alerta é o “espiritismo cultural”. As
novelas foram as maiores difusoras das doutrinas espíritas no Brasil, fora que
tivemos filmes como “GHOST – DO OUTRO LADO DA VIDA”. As doutrinas que estes
filmes e novelas colocaram numa geração é um dano irreparável. Até as igrejas
usam certo sincretismo religioso com o espiritismo, tamanha foi a influencia
cultural. Meu conselho apologético é não permitirmos que
nossas gerações se contaminem com a cultura espírita enrustida nas mídias.
Precisamos vacinar o povo de Deus para estas armadilhas sutis."
10. Congregação Cristã no Brasil e Universal do Reino (e suas semelhantes,
Internacional, Mundial e até a Plenitude). Qual seu entendimento desses grupos?
"Universal, Mundial, Internacional e Plenitude
podemos colocar no mesmo “saco”, já a CCB vejo outros problemas, não os mesmos.
Resumidamente, a CCB tem problemas com as profecias que são maiores que a
própria Bíblia. Quando eles falam que vão “buscar a Palavra”, na verdade estão
indo buscar a revelação do ancião. Quando desprezamos o conhecimento das
Escrituras para ficar apenas com revelações e profecias, caímos num erro
terrível. Mas falando das Igrejas NeoPentecostais citadas
acima, dedico todo o meu livro na refutação destes grupos. O maior problema é o
Antropocentrismo e a TP – Teologia da Prosperidade. O homem sendo o centro de
tudo e Deus trabalhando para fazer o homem feliz, e a busca espiritual para
enriquecer e ganhar mais qualidade de vida, são respectivamente os problemas
destes grupos."
11. Tenho um conceito que apologética é evangelização direcionada. E para o
senhor, como definiria apologética?
"Também concordo meu amigo!Apologética não produz convencimento, isso é obra do
Espírito Santo, mas ela retira as barreiras que impedem da fé crescer.
Apologética não produz fé, ela tira as dúvidas. Para o coração do incrédulo é necessário quebrar os
sofismas e argumentos que durante a sua vida foram incutidos no seu
entendimento. A apologética é essencial para isso.Apologética é aliada da Missiologia!"
12. Bispo Tarles, as grandes ameaças para a fé evangélica no Brasil são – o
sincretismo, o liberalismo teológico, os mercenários, a libertinagem moral e o avanço
das seitas – porém, temos dado mais atenção aos debates de dentro do arraial
evangélico, ex: arminianismo e calvinismo. Acabamos brigando demais entre nós,
quando os verdadeiros inimigos são outros. O que acha disso?
"Todos os cristãos maduros sabem muito bem que não
vamos concordar em todas as doutrinas da Bíblia. Uns creem na atualidade dos
dons, outros creem não descontinuidade, uns creem na predestinação, outros vão
dizer que é a presciência. Pré, Mesos e Pós tribulacionistas. Todas estas
distinções nós já sabemos que ocorrerá entre nós. Cabe a nós como servos
maduros e que entendem quem realmente é o nosso inimigo, deixar de lado as
forças que temos empregado para nos esmurrarmos, e começarmos a demandar forças
para aquilo que realmente interessa.
Todos nós ortodoxos, mesmo divergindo de alguma
opinião teológica, cremos que Jesus voltará, que o nosso Deus é composto por
três pessoas distintas, mas não separadas. Que somos salvos pela graça mediante
a fé em Cristo Jesus, que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática,
infalível e inerrante. Temos que começar a entender que são nestes três
pontos que concordamos (Salvação, Bíblia, Trindade), nos outros pontos não
precisamos nos esforçar para debater. Pois eles não ferem os principais
fundamentos do Cristianismo. Temos que saber diferenciar ERRO TEOLÓGICO de
HERESIA, essa é a solução para que as pessoas parem de brigar entre si e então,
consigamos vencer as obras das trevas propagadas pelas seitas e pelos grupos
heterodoxos."
Fim.