terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mais uma do ‘Calvinista’ Helder Nozima.


Agora nosso irmão Nozima, ávido por uma defesa da ala boa dos homossexuais, chamou o blog Internautas Cristãos e de tabela o MCA, de fariseus.

Pedi para ele pelo menos mudar título da postagem, mais ele me disse ‘que os que chamam os homossexuais de estupradores aguentam serem chamados de fariseus’!?!?!?

Lamento que ele chegou a esse nível.

Eu gostaria de perguntar a todos os cristãos, especialmente aos calvinistas:

Se houvesse um plebiscito sobre a criminalização do homossexualismo, em que você votaria?

Pelo jeito, nosso irmão Helder, votaria contra. Ele é a favor de que a crassa iniquidade seja garantida por lei.

Esse é o motivo de, eu como cristão calvinista, desejar que minha nação seja cristã em sua cultura, leis e educação. O desejo medíocre de calvinistas que gostam de ficar apenas falando de 5 pontos para arminianos, não me parece mais nobre do que isso.

Fico aqui, sem acreditar no que estou lendo de um calvinista.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Calvinista Helder Nozima minimizando a polêmica da homossexualidade


Eu não gostaria de escrever essa postagem. Pois é contra o que um irmão escreveu. Esse é um blog que tem por objetivo defender a fé ortodoxa diante das ameaças das seitas. Mas depois que o irmão Nozima escreveu no blog 5 calvinistas, eu me senti na obrigação de responder .

(Na verdade outros blogs como Blog dos Eleitos e Internautas Cristãos foram alvos dessa crítica do nosso irmão.)

Nozima disse que minha postagem ‘A Ditadura gay e meus filhos: O desabafo de um pai’ foi uma caricatura para sensibilizar as pessoas.

Irmão Helder Nozima, não é possível sensibilizar pedras... Somente pessoas. O texto foi um desabafo para um quadro que teoricamente se pintou no caso Mackenzie.

Lamento que seu post “Onde está Abraão...” foi norteado por um sentimento de convivência com homossexuais e não por uma paixão ardente pela verdade. Esse é tipo de sentimento que se gerou ‘contra’ o pecado ultimamente, que, aliás, já discuti muito com o pastor sobre isso no blog cinco solas.

É sempre assim, eu odeio a mentira, mas a medida que convivo com mentirosos, vejo neles qualidades, então penso que os mentirosos não são tão problemáticos assim. Mesmo sabendo que o pai da mentira é o diabo!

Quando é que os idólatras hoje estão querendo te calar nesse país? Comunistas estão fazendo isso onde? Dê-me o endereço.

Você irmão Nozima, chegou ao ponto de comparar a intenção da minha postagem com a falsa imagem que os ímpios dão dos cristãos! Veja o que disse após reproduzir parte da minha postagem: “Olha, a coisa não está nesse nível! Se ficamos indignados quando caricaturizam as posições cristãs (católica e evangélica) sobre o homossexualismo, por que fazer o mesmo, por que devolver o tapa? Os cristãos não deveriam agir de modo diferente? Mas essa caricaturização não apenas é feita, como é reproduzida, por exemplo, no Blog dos Eleitos. Isso não é amar o inimigo.”

Isso foi lamentável.

Quanto a criminalização da homossexualidade, deixa eu te ajudar um pouco. No Catecismo Maior, que você e eu como presbiterianos aceitamos de maneira confessional, na pergunta e resposta número 191 diz:

"O que pedimos na segunda petição?
Na segunda petição, que é: “Venha o teu reino”- reconhecendo que nós e todos os homens estamos, por natureza, sob o domínio do pecado e de Satanás -, pedimos que o domínio do mal seja destruído, o Evangelho seja propagado por todo o mundo, os judeus chamados, e a plenitude dos gentios seja consumada; que a igreja seja provida de todos os oficiais e ordenanças do Evangelho, purificada da corrupção, aprovada e mantida pelo magistrado civil; que as ordenanças de Cristo sejam administradas com pureza, feitas eficazes para a conversão daqueles que estão ainda nos seus pecados, e para a confirmação, conforto e edificação dos que estão já convertidos; que Cristo reine nos nossos corações, aqui, e apresse o tempo da sua segunda vinda e de reinarmos nós com ele para sempre; que lhe apraza exercer o reino de seu poder em todo o mundo, do modo que melhor contribua para estes fins.

Is 64:1,2; Sl 67(todo);68:1; Ml 1:11; Mt 6:10;9:38; Rm 10:1;11:25; II Co 4:2; Ef
2:2,3;3:14,17;5:26,27; At 26:18; II Ts 2:16,17;3:1; Ap 12:9;22:20."

Preste atenção se é assim que você ora.

Mais uma parte do Catecismo Maior lança luz sobre isso:

"190. O que pedimos na primeira petição?
Na primeira petição, que é: “Santificado seja o teu nome” – reconhecendo a inteira incapacidade e indisposição que há em nós e em todos os homens, de honrar a Deus como é devido -, pedimos que ele, pela sua graça, nos habilite e nos incline, a nós e aos demais, a conhecê-lo, confessá-lo e altamente estimar, a ele e a seus títulos, atributos, ordenanças, palavras, obras e tudo aquilo por meio do qual ele se dá a conhecer; a glorificá-lo em pensamentos, palavras e obras; que ele impeça e remova o ateísmo, a ignorância, a idolatria, a profanação e tudo quanto o desonre; que pela sua soberana providência dirija e disponha tudo para a sua própria glória.

II Rs 19:16; Is 64:1,2; Jr 14:21. Leiam-se os Salmos 8 e 14 inteiros. Sl 19:14;51:15;67:1-4;72:19;74:18,22;83:18;86:10,15;97:7;107:32;145:6-8; Mt 6:9; II Co 2:14;3:5.; IITs 3:1; Ef 1:17,18;3:20,21; Fp 1:11; "

A partir de agora pelo jeito até mesmo irmãos na fé vão militar por uma sociedade pecaminosamente diversificada. É a 'ilhalização' do evangelho, apenas para dentro da igreja.

Foi triste e deplorável ler sua postagem. Graças a Deus, que você se beneficiará dos esforços de quem você criticou.

domingo, 28 de novembro de 2010

O positivismo lógico não é uma ameça!

O positivismo lógico diz que temos dois padrões para julgar a veracidade de uma proposição:

"A afirmação verdadeira é um raciocínio abstrato como uma equação matemática ou uma definição (e.g., "2 + 2 = 4" ou "todos os triângulos têm três lados"); ou a afirmação verdadeira pode ser verificada empiricamente por meio de um ou mais dos cinco sentidos” (GEISLER; TUREK, 2004, p.57).

Refutar o positivismo lógico é muito fácil. Geisler conta que, quando cursava filosofia, um professor o pediu para falar sobre o ‘princípio da verificabilidade empírica’ (uma variante do positivismo lógico). Ele se levantou e disse:


O princípio da verificabilidade empírica afirma que só existem dois tipos de proposições válidas: 1) aquelas que são verdadeiras por definição e 2) aquelas que são verificáveis empiricamente. Uma vez que o princípio da verificabilidade empírica em si mesmo não é verdadeiro por definição nem pode ser verificado empiricamente, ele não tem sentido (GEISLER; TUREK, 2006, p. 58-59).

Lucio

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Evangelizando as Testemunhas de Jeová – Parte 2 Final


Com respeito a onipresença de Deus, ensino tão claro na Bíblia, a próxima pergunta terá uma informação que dificilmente alguma Testemunha de Jeová saiba.

A Bíblia diz que os céus não podem conter a Deus. Então por que os dois primeiros líderes TJ ensinaram que ‘Deus habita em Plêiades’? ( o que é? )
Diga ao TJ que hoje não se ensina mais isso, embora até agora não tenho informação quando negaram isso. Mas se eles erraram em relação a onipresença de Deus com respeito a ‘localidade’, o que dizer da ‘imensidão de Deus ?’. Esse será um tema que muitas Testemunhas de Jeová desconhecem.

Ne verdade os TJs  não se deram conta que o ‘deus’ da Torre de Vigia está muito longe daquele que tradicionalmente ele conhece. Por isso, deve lembrar ao seu amigo(a) TJ, que um deus assim, que talvez não saiba nem que vocês estão conversando, pois depende de usar em certo momento uma força ativa, dificilmente é o Único Deus Verdadeiro que testemunha a Bíblia.

Nessas duas primeiras partes, de como evangelizar as Testemunhas de Jeová, foquei a pessoa de Deus Pai dentro escopo teológico da Liderança TJ. Agora nas próximas partes focarei a pessoa de Jesus Cristo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O SAMBA COM BRÓCOLIS DE BÁRBARA GANCIA


Suponhamos que uma mulher tenha um interesse sexual por um cachorro. A mulher vai a um cartório e marca seu casamento com o rex. Não é de estranhar, gosto é gosto, assim como gostar de brócolis. O que você acharia disso? Nem precisa dizer como seria a relação sexual dela com o cachorro. A vida é de cada um e o rex é dela! O corpo é dela...

Provavelmente algum órgão de defesa dos animais entraria em cena.

‘O animal é irracional e não tem capacidade de dizer sim ou não...’

Tudo bem, deixa então eu continuar o samba.

Suponha que um jovem de 20 anos se apaixone por sua mãe de 35 anos. Eles se apaixonam, e ela resolve divorciar do marido, que é pai dele.

Quer um amor mais puro?! ‘Amor de mãe’ fazendo sexo com seu filho, que ela levou no ventre. Mas como disse Bárbara: “O que será que ele faz com o brócolis entre quatro paredes?” Nossa... igual brócolis!
Como os homossexuais se sentiriam?

Imagine como resultado dessa paixão ardente, de sexo e orgias entre mãe e filho, nasce uma paixão tão consolidada que eles resolvem se casar! (Eles são conscientes, um filho poderia ter sérios problemas de saúde, eles agora vão adotar.)

> O comentário que a Bárbara fez foi tão medíocre quanto ao que eu fiz aqui.

Isaias 5.18 tem uma advertência mais séria do que o samba com brócolis.

(Para quem não sabe do que estou ironizando, veja aqui.)

domingo, 21 de novembro de 2010

A DITADURA GAY E MEUS FILHOS: O desabafo de um pai.


Tenho um casal de filhos... (muitos sonham em ter um casal de filhos, mas daqui para frente, pra quê mesmo?)

pelo jeito não poderei mais destacar a diferença deles...

pelo jeito não posso mais falar para eles que um tipo de comportamento é coisa de meninA, ou de meninO...

não poderei mais orar pedindo ao Senhor um marido para minha filha, e uma esposa para meu filho... (capaz de ficarem ouvindo como aconteceu com Daniel)...

não poderei mais dizer para meu filho que ele é homem, ou como ele mesmo diz ‘homem macho’... será crime daqui uns dias... ? ...

Não existe mais problema algum em meus filhos verem um ‘casal’(essa palavra é homofóbica?) de homens se beijando... Minha filha olha... ela tem seis anos, não entende... “Uai, [mineira] meu pai falava que mulher casa com homem...?” Não filha... me perdoe... agora eu não posso mais dizer isso...

Meu filho então... está todo empolgado que vai entrar num casamento junto com uma menina para levar... (aquelas coisas de casamento)... ele tem três anos, está achando que vai casar pois vai entrar de ‘noivinhO com a noivinhA’... se ele entrasse com outro menino, ele não diria que era casamento... mas ele agora estará errado?

Como explicarei a diferença e objetivos de seus órgãos sexuais... a desculpem-me... meus filhos, mas esse é o país que vocês enfrentarão quando forem adultos... Cristo, tenha misericórdia de meus filhos...

Brasil, Deus nos deu liberdade, não libertinagem...

... mas o que é isso mesmo?

Desabafo de um pai, presbiteriano...

sábado, 20 de novembro de 2010

Ellen White, ou era louca ou empesteada de demônios!?



O que se segue é um assunto que há muito tempo venho lendo, refletindo, estudando e reestudando, para ter certeza que é isso mesmo. Fiz uma ginástica mental para não acreditar nisso... mas não teve jeito. As evidências são irresistíveis. O assunto é sério.


Como existem provas que possivelmente Ellen White tinha problemas mentais (estudo sobre a saúde mental de Ellen White), prefiro pensar que deve ser isso que levou ela escrever o que escreveu. Mas se os adventistas provarem que ela não era doente mental, então, a segunda opção do tema da postagem, é a única resposta.


Veja o que ela disse, que teria causado a ira de Deus:


“[...] o pecado era crime interseção [= cruzamento] degradante homens e animais que a imagem de Deus ficou desfigurada e causou desconcerto em toda parte. Spiritual Gifts, volume 3, p. 64.”


“[...] cruzamentos entre seres humanos e feras como visto em quase infinitas espécies de animais e raças de certos seres humanos. Spiritual Gifts, volume 3, p. 75.”


Pelas palavras dessa senhora, a ira de Deus manifestou-se no dilúvio por causa de uma mistura de homens e animais. Isso é uma aberração. Alguns na tentativa de defender ela, disseram que o cruzamento era entre animais e animais e, homens com homens. Mas essa defesa vasa água.


Em edições posteriores desse mesmo livro, foi retirado tais aberrações. Por qual motivo???


Também, na época, U. Smith escreveu um livro defendendo essas afirmações de Ellen White, a ponto de dizer que tais cruzamentos resultaram em algumas raças, poderiam ser os africanos, índios, etc. Ele deveria ter o mesmo problema dela (ou mental ou demônio). Essa apologia dele foi revisada e publicada por James White marido de Ellen White.


É nessa profetisa que a Igreja Adventista quer e exige que seus adeptos acreditem como ‘espírito de profecia’... que ‘espírito’?


(Leia a série - "A Igreja Adventista é uma seita?" AQUI no MCA.)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dialogando com um adepto da Congregação Cristã no Brasil – Parte 3

...

(Francisco) – Depois eu te mostro o ministério de Cooperador na Bíblia. Eu estava me esquecendo de um assunto muito importante, o batismo em nome do Senhor Jesus. Em Atos 2.38 ordena que Batismo deve ser feito em nome do Senhor Jesus para sermos salvos.

(Lutero) –  Você muda muito de assunto... Irmão Francisco, nenhuma ‘forma’ ou ‘fórmula’ de batismo salva. Salvação está na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, morto e ressuscitado pelos pecadores (João 3.16,36). Além do mais, a CCB não pratica o batismo em nome do Senhor Jesus, apenas. Numa invenção histórica*, a CCB acrescenta o batismo triúno de Mateus 28.19 junto ao batismo em nome de Jesus! Em toda história da igreja cristã encontramos o batismo em nome do Senhor Jesus Cristo, em especial em seus primeiros anos, depois encontramos unânimes o batismo triúno, mas NUNCA as duas ‘fórmulas’ juntas. A CCB faz isso sem nenhuma base bíblica ou mesmo histórica.

[*Obs: Para uma informação sobre onde esse batismo em um nome quadruplo pode ter iniciado veja aqui.]

(Francisco) – Mas ambos são citados Lutero. Então a Congregação obedece, e batiza assim: “Em nome Jesus Cristo te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”!. Essa foi a revelação que Deus deu ao fundador da Congregação, o italiano Louis Francescon, ex-presbiteriano.

(Lutero) – Ao ler a história da CCB, o atual batismo da CCB não pode ser creditado a Louis Francescon. Nada disso é citado por ele no ‘Histórico’. Hoje os membros da CCB desconectam suas conclusões dos fatos históricos.

(Francisco) – Como assim Lutero?

(Lutero) – A Igreja Presbiteriana é uma das denominações protestantes que batiza por aspersão. O questionamento de Louis Francescon foi a ‘forma’, ou seja, de que modo deveria ser efetuado o batismo, por imersão ou por aspersão. Na verdade, a mesma discussão que históricamente tem os batistas com os demais cristãos. Nada de um batismo em nome de uma ‘quaternidade’, se é possível usar um termo assim para esse batismo da CCB.

(Francisco) – Eu vou verificar isso, mas sei que o batismo verdadeiro é o em nome do Senhor Jesus.

(Lutero) – O que discuti aqui não foi indagar ou reclamar o batismo ‘em nome do Senhor’. Mas sim, o ‘quadruplo’ nome usado no batismo da CCB e a ‘salvação batismal’ ensinado pela CCB.

[Para um estudo histórico e equilibrado sobre o assunto do batismo em nome de Jesus, acesse essa página aqui.]

(Francisco) – Eu não me preocupo muito com essas coisas, busco mais a revelação, aquilo que Deus me mostra, do que ficar muito na letra.

(Lutero) – Olha Francisco, os Mórmons dizem a mesma coisa e milhões estão lá afirmando que receberam uma suposta ‘resposta divina’ que confirmou a eles que aquela igreja é ‘a verdadeira’.

(Francisco) – O diabo engana muitas pessoas Lutero.

(Lutero) – O que mais me preocupa em você Francisco, é que sua concepção da graça de Deus, está limitando-a na sua denominação.

(Francisco) – Nunca Lutero. Eu estou na graça e você é da lei, pois sua igreja tem que dar o dízimo e o dízimo é da lei, não da graça. A Congregação é o caminho para o Céu.

(Lutero) – Sim, o dízimo é da lei assim como a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23).

(Francisco) – Mas o dízimo foi abolido, e quem está na lei está sob maldição.

(Lutero) – Acho que você precisa ver algo mais nesse assunto. O dízimo como era dado na antiga aliança, sem dúvida, foi abolido. Mas acontece que um princípio permanece com base naquele modo antigo de sustento para obra de Deus. E é esse princípio que precisamos ver o dízimo no Novo Testamento.

(Francisco) – Não adianta Lutero, o dízimo é do Velho Testamento e não existe esse mandamento no Novo. As igrejas usam uma lei que foi abolida para extorquir dinheiro das pessoas.

(Lutero) – Vejamos isso na Bíblia, irmão Francisco ... Novamente I Coríntios 9.6 ao 14. Observe o argumento do apóstolo para o sustento pastoral, é exatamente a lei de Moisés! Ele faz a transposição daquela antiga forma de ofertas/dízimos, de cereais e animais, e faz uma legitima aplicação a exatamente aquilo que você está criticando. Me parece que você tem um sério opositor. Embora ele não tenha feito uso desse direito ali, Paulo pressupõe sua legitimidade.

(Francisco) – Não admitimos isso na Congregação. Lei é Lei, Evangelho é Evangelho... é graça.

(Lutero) – Pois bem irmão Francisco, mas até agora você não teve uma reposta bíblica. Tem constantemente apelado para a autoridade que ‘a Congregação’ tem sobre suas opiniões. Lembra-me muito da autoridade Papal.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ELLEN WHITE, UMA 'PROFETONA' DESIQUILIBRADA.

“Quando Cristo não regressou em 22 de outubro de 1844, como se havia predito, o fervor religioso gradualmente começou a diminuir, e muitos dos "profetas" regressaram a suas ocupações anteriores. Embora a maioria tenha abandonado a doutrina milerita, uns poucos persistiram nela. Entre esses poucos estava Ellen Harmon. Suas visões pareciam indicar que o regresso de Cristo ainda era iminente. Sentia-se compelida por Deus a compartilhar essas visões com outros. Começou a viajar pela região nordeste dos Estados Unidos compartilhando suas visões com os dispersos crentes adventistas. Teve resultados mistos. Enquanto alguns se sentiram estimulados por suas visões, outros ficaram em dúvida. Pelo menos uma testemunha teve a impressão de que as visões dela eram mais produto de sua imaginação que da inspiração:

"Não posso respaldar as visões da irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela crêem... Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos religiosos, nos quais sua imaginação corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao redor."

Deve ter sido frustrante para a jovem profetisa que tanta gente que presenciava suas visões, incluindo de sua própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo", mais que de inspiração divina.13 Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias das primeiras visões, descreve-as como segue:

"Ellen G. Harmon... estava estranhamente inquieta em corpo e mente... caindo sobre o soalho... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento, como ela afirmava, eram-lhe mostradas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e assumido o de Juiz, havia fechado a porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida... Vimo-la em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a ouvimos falar amiúde, e a vimos cair várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas... Essas visões não eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não como fatos.”

Foi durante 1845 que Ellen Harmon conheceu o jovem ministro que mais tarde se converteria em seu esposo, Tiago White. Tiago e Ellen começaram a viajar juntos, pregando para o rebanho disperso de adventistas que ainda mantinham a esperança de que o regresso de Cristo estava iminente. Aquela gente se havia sentido amargamente decepcionada, e estava ansiosa de ouvir dizer

que o regresso de Cristo ainda estava bem próximo. A aspirante a profetisa levantou as esperanças despedaçadas dos crentes mileritas profetizando que o Senhor viria em junho de 1845. Quando esta data passou sem que nada sucedesse, a profetisa deixou de lado o erro e atrasou a data para setembro. Lucinda Burdick, uma esposa de ministro que havia presenciado as visões de Ellen Harmon em 1845, descreve o caos que essas predições sobre as datas causaram entre os crentes adventistas:

"Conheci Tiago White e Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845... Ela fazia crer que Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi discutida em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada' publicado em Portland, Maine. Durante o verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o segundo crescimento da erva em vez do primeiro em junho.' "Passou aquele setembro, e muitos mais já se têm passado desde então, e ainda não vimos o Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não entendia, pois se deram repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos quais eu mesma me inteirei."”

Fonte: A Nuvem Branca (Autor: Dirk Anderson)

sábado, 13 de novembro de 2010

IPB - FILHA DE BABILÔNIA, INCOERENTE, CATÓLICA E TRANSGRESSORA!


IPB FILHA DE BABLÔNIA...


É exatamente isso que você leu. Essa é uma afirmação adventista, como indicado abaixo. Talvez isso não seja de estranhar vindo da parte dos adventistas, seguidores de Ellen White. Mas meu objetivo aqui é alertar (especialmente presbiterianos) que ficam as vezes 'paquerando' essa seita, por causa de seus ministros de louvor, livros de saúde , etc.


O link da página na web está após o que eles disseram, que inicialmente era louvar a IPB, pela postura sobre o acordo da ICAR e o Brasil... mas depois chutou o pau da barraca! Os adventistas nessa página em uma única sentença, fez quatro classificações para a IPB. Deixei em negrito e enumerei. 1) Filha de Babilônia 2) Incoerente 3) Seguidora do catolicismo E 4) Transgressora...

Eles disseram:
"Clique aqui para o site da Igreja Presbiteriana, [1] umas das filhas de Babilônia.[2] Embora ela se manifeste contra a Igreja Católica, [3]segue leis católicas como a guarda dominical e [4]viola a lei de Deus referente a guarda do sábado."

veja aqui

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dialogando com um adepto da Congregação Cristã no Brasil - Parte 2


Recapitulando: uma conversa fictícia entre Lutero de uma igreja protestante e Francisco da CCB.

(Francisco) – Mas tem outro problema muito sério que sua igreja faz, algo totalmente errado. Os pastores recebem salários para exercerem a função. Na Congregação não. Os Anciãos têm seus próprios trabalhos, pois quem não trabalha não come, diz a Escritura. E o apóstolo Paulo vendeu tenda para não ser pesado aos irmãos. A Bíblia diz que os pastores são ladrões...


(Lutero) – Calma, irmão Francisco. Eu concordo que existem muitos pastores que são verdadeiros mercenários e empresários da fé, mas não posso negar o principio bíblico do sustento pastoral por causa de exageros, além de não poder também generalizar por causa da ala podre.

(Francisco) – Não existe isso na Palavra Lutero. ‘Sustento pastoral’, isso é invenção.

(Lutero) – Irmão Francisco, veja isso então... Em I Coríntios 9 Paulo diz que não tinha deixado de trabalhar. Mas outros apóstolos e lideres da igreja tinham deixado o emprego secular! (Vers.12). Ele afirmou no versículo 11 que podia colher ‘recursos materiais’ da igreja. Além de dizer que recebeu salários de outras igrejas...

(Francisco) – Onde está isso?

(Lutero) - Em II Coríntios 11.8

(Francisco) - O que é despojar?

(Lutero) – É saquear.

(Francisco) – Olha Lutero, Deus me revelou essa graça, pois Ele é nosso Pastor, e na sua igreja existe pastor, e pastor é só o Senhor Jesus. Na Bíblia tem Ancião, Presbíteros e Bispo, mas não tem ministério de Pastor, então eles ocupam o lugar do Senhor Jesus. Não são ovelhas, João 10.1 confirma isso.

(Lutero) – Com respeito a nomenclatura, eu acho que não estamos sintonizados. Todo Presbítero/Bispo/Ancião é Pastor e vice-versa. Em alguns sistemas de governos eclesiásticos usa-se o sistema episcopal, entretanto, tratando-os como Pastores.

(Francisco) – Mas estão errados! Pastor é um só, o Senhor Jesus.

(Lutero) – Francisco ... o uso do termo não faz diferença nesse caso. Veja, Jesus Cristo é também chamado de Bispo em I Pedro 2.25, entretanto a Bíblia chama homens de Bispos.

(Francisco) – Mas não tem na Bíblia ministério ‘de pastor’, isso é uma afronta ao Senhor Jesus.

(Lutero) – Não está causando problema demais num assunto tão trivial? Veja, na CCB existe um ministério de ‘Cooperador’ (de adultos e de jovens). Existe isso na Bíblia?


(Francisco) - Sim existe. O apostolo Paulo chamou alguns de Cooperadores.

(Lutero) – ‘Cooperador’ por cooperarem com ele irmão Francisco. Não existia apresentação e/ou ordenação para tal ‘ministério’. Está notando o problema da nomenclatura? Na CCB a realidade dos fatos é: Ancião = a um Bispo Anglicano ou Metodista, muito embora com um raio de ‘domínio’ menor. Cooperador = Presbíteros, porém sem muita autonomia local.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Evangelizando as Testemunhas de Jeová - Parte 2 a




Jeová NÃO  sabe todas as coisas e NÃO está em todos lugares!?
Talvez te espante saber que para Liderança TJ Deus não é onipresente, e que, ele tem onisciência em potencial. Isso não significa que O seja constantemente. Para simplificar essa doutrina, comparam Deus como um homem usando um rádio, que só sabe o que certa estação de rádio está dizendo se sintonizá-la. A analogia seria que Deus só pode saber aquilo que se projeta para saber.

Essa doutrina tem suas raízes entre os Socianos, e recentemente, muitos teólogos ‘cristãos’ (mas não são) tem adotado essa concepção chamada de ‘Teísmo Aberto’ e/ou ‘Teologia Relacional’. De qualquer forma, é uma heresia. Rotular Deus de um ser tão limitado assim precisa de muita renúncia,teológica, bíblica, cristã, histórica e lógica. Suponho que existe menos lógica em confessar que alguém assim seja DEUS, sendo tão limitado, do que não ter explicações para nossas dúvidas com respeito ao sofrimento.

Uma pergunta semelhante a esta poderá ser feita: Como você pode crer que Deus é Todo-Poderoso, e acreditar que Ele não é onipresente, e que, é apenas potencialmente onisciente ? Nos livros, Raciocínios pagina 116 e Estudo Perspicaz das Escrituras podem ser indicados, caso a Testemunha não saiba, como prova dessa afirmação.

Se o TJ abrir o livro Raciocínios, poderá considerar a seguinte pergunta: Não é melhor comparar a onisciência de Deus com Hebreus 4.13 do que com um ‘homem usando um radio’? Leia esse versículo com ele, será importante que o TJ veja como esse versículo confronta com esse ensino.

(Esse é o deus do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová.)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Universo começa a existir... e o ateísmo com isso? (crença ateísta parte 4)



O Universo começa a existir

O argumento da impossibilidade de um número realmente infinito de coisas.
Em forma silógica:
1)Um número realmente infinito de coisas não pode existir.
2)Uma série de eventos sem começo no tempo implica um número realmente infinito de coisas.
3) Por isso, uma série de eventos sem começo no tempo não pode existir.

O que precisamos deixar claro é que “um número realmente infinito de coisas não pode existir”. Depois disso, o raciocínio segue-se logicamente
Craig aponta a diferença entre um conjunto de elementos potencialmente infinito e um conjunto realmente infinito. Um conjunto potencialmente infinito é na verdade um número indefinido. Ele cresce em direção ao infinito, mas não chega lá, nunca. Sempre se poderá acrescentar um elemento, como por exemplo, o dividir um elemento pela metade sucessivamente (se fosse possível). Já o conjunto realmente infinito não pode existir na realidade, (Richard Dawkins, se você observar em ‘Deus, um delírio’ p. 113, é explicitamente ignorante quanto a esse conceito). Vejamos uma ilustração que Craig usa, citando o matemático alemão David Hilbert, que nos ajudará a ver isso:

"Imaginemos um hotel com um número finito de quartos. Imaginemos também que todos os quartos estão ocupados. Quando chega um novo hóspede e pede um quarto, o proprietário se desculpa: ‘ Lamento, todos os quartos estão ocupados’. Mas imaginemos agora um hotel com um número infinito de quartos e imaginemos também que todos os quartos estão ocupados. Não há nem um único quarto vago em todo o hotel infinito. Agora imagine que vem um hóspede novo, pedindo um quarto. ‘Mas é claro!, diz o proprietário, e imediatamente coloca a pessoa do quarto número 1 no quarto número 2, a do quarto número 2 no quarto número 3, a do quarto número 3 no quarto número 4 e assim por diante, até o infinito. Como resultado dessas mudanças de quartos, o quarto número 1 agora está vazio, e o novo hóspede se registra feliz. Lembre-se, porém, de que, antes da sua chegada, todos os quartos estavam ocupados!"

Também é interessante, segundo os matemáticos, que agora não há mais pessoas no hotel do que havia antes; o número é simplesmente infinito. Mas, como pode ser isso? O proprietário acabou de acrescentar o nome do novo hóspede no registro e lhe deu as chaves_ como pode não haver uma pessoa a mais no hotel do que antes? A situação, porém fica ainda mais estranha. Imagine que um número infinito de novos hóspedes apareça no balcão, pedindo um quarto. ‘ é claro, é claro!’, diz o proprietário, e passa a mudar a pessoa do quarto úmero1 para o quarto número 2, a do quarto número 2 para o quarto número 4, a do quarto número 3 para o quarto número 6 e assim por diante, até o infinito, sempre colocando cada ocupante antigo no quarto cujo número é o dobro do seu. Como todo número natural multiplicado por dois dá um número par, todos os hóspedes acabam em números pares. Conseqüentemente, os quartos ímpares ficam vagos, e a infinidade de novos hóspedes é facilmente acomodada. Mesmo assim, antes que eles chegassem, todos os quartos estavam ocupados! E novamente, por mais estranho que seja, o número de hóspedes no hotel é o mesmo de antes da chegada do número infinito de novos hóspedes, apesar de haver tantos novos hóspede quanto antigos. [...] O Hotel de Hilbert é um absurdo. Como alguém observou, se o Hotel de Hilbert pudesse existir, precisaria ter uma placa na porta: ‘Não há vagas. Hóspedes são bem-vindos’. [...] A ilustração de Hilbert simplesmente serve para mostrar de modo prático e vivo o que a matemática implica necessariamente [...] “infere-se logicamente que, se esse hotel é impossível, a existência real de um infinito real também é. (CRAIG, 2004, p. 92-94)


O argumento da impossibilidade de se formar uma coleção realmente infinita de coisas acrescentando um membro após o outro.
O outro argumento nega a possibilidade da existência de um número realmente infinito de coisas. Esse nega a impossibilidade de se formar “um conjunto com um número realmente infinito de elementos, acrescentando-se um após o outro” (CRAIG, 2004, p. 95). Silogicamente, o argumento pode ser apresentado assim:
1)A série de eventos no tempo é um conjunto formado pelo acréscimo consecutivo de elementos, um após o outro.
2)Um conjunto formado pelo acréscimo consecutivo de elementos não pode ser realmente infinito.
3) Por isso, a série de eventos no tempo não pode ser realmente infinita.

A série de eventos no tempo é um conjunto formado pelo acréscimo consecutivo de elementos, um após o outro.
Isso é óbvio. O passado é uma série de eventos ocorrendo um após o outro, e crescendo com o tempo, para frente. “Apesar de às vezes falarmos de um ‘retrocesso infinito’ de eventos, na verdade um passado infinito seria um ‘progresso infinito’ de eventos, sem início e com o fim no presente” (CRAIG, 2004, p.95).

Um conjunto formado pelo acréscimo consecutivo de elementos não pode ser realmente infinito
A tese é de que, independentemente de quanto se tem sempre se pode contar mais um antes de chegar ao infinito.
Primeira objeção.
> Mesmo que não se possa sair de um ponto e ir até o inifito, pode-se sair do infinito e chega a um ponto.

Resposta: “Se não se pode cotar até o infinito, como se pode contar a partir do infinito? Se não se pode perpassar o infinito movendo-se em uma direção, como perpassá-lo movendo-se na direção oposta?” (CRAIG, 2004, p.96). Eis uma forma de ilustrar o absurdo dessa idéia:

Imagine que encontramos alguém que afirma estar contando desde a eternidade e está chegando ao fim: ...-3, -2, -1, 0. Podemos perguntar: Por que ele não terminou de contar ontem, ou um dia antes, ou um ano antes? Até então já teria se passado um tempo infinito, de modo que ele já poderia ter terminado. Assim, em nenhum momento do passado infinito encontraremos essa pessoa terminando sua contagem, pois ela deveria ter terminado antes! Na verdade, não importa o quanto retrocedemos no passado, pois nunca encontraremos essa pessoa contando, pois em qualquer momento em que a encontrarmos, ela já terá terminado. Mas se não a encontrarmos contando em nenhum momento do passado, contradiz-se a hipótese de que ela esteve contando desde a eternidade. Isso ilustra que a formação de um infinito real sem começo mas com fim é tão impossível quanto começar em determinado ponto e tentar chegar ao infinito.(CRAIG, 2004, p.96)
Segunda Objeção:
Mackie, outra vez, entende errado o argumento. “Ele pensa que o argumento presume erroneamente um ponto de partida infinitamente distante no passado, e depois declara ser impossível viajar desse ponto até hoje” (CRAIG, 2004, P. 96) Mas, ninguém do argumento kalam defende isso. Elas defendem ao contrário, que não pode ter havido uma série infinita de eventos passados, que houve um início absoluto, até mesmo do tempo. Por isso, a série de eventos no tempo não pode ser realmente infinita. A conclusão segue-se logicamente das premissas.

Portanto, o universo tem uma causa.

Essa é uma conclusão que se segue logicamente das premissas. Assim, fica evidente que o universo tem uma causa. E é daqui que provamos a existência de Deus! O argumento inteiro nos leva a inferir uma causa para o universo com algumas características. Infere-se Deus da seguinte maneira. O argumento pede a existência de um ser com as algumas características. Bom, pelo argumento se vê que a única alternativa possível é que houve uma causa primeira, não-causada (as alternativas são auto-criação e causalidade eterna). Ele deve ser atemporal, pois existia sem a existência do tempo.

Deve ser pessoal, pois decide criar e serve como razão suficiente para a existência do universo e motivo para ele ser desse e não de outro jeito (escolha pressupõe pessoa). Deve ter poderes imensos e sobrenaturais, pois criou o universo do nada (aqui é um bom momento para nos lembrarmos dos argumentos científicos que inferem que o universo surgiu do nada. Como surgir é um efeito e não há efeitos sem causas como nos lembra Sproul,só nos resta dizer que ele foi criado!). Então eu pergunto, há algum candidato para ‘assumir a culpa’. Tem de haver um! Alguém fez, e o único que pode preencher os requisitos é ‘aquilo’ que chamamos de Deus!
Uma objeção interessante, levantada tanto por Baker quanto por Grünbaum, pede uma especial consideração. Dizem eles que, A causa do Big Bang [do início do universo] não pode ser nem posterior ao Big Bang (já que uma causa retroativa é impossível) nem anterior ao Big Bang (já que o tempo começa com ou após o Big Bang). Por isso o, o início da existência do universo não pode ter uma causa. (CRAIG, 2004, p. 117).
Para responder a esse tipo de objeção, tendo em mente que o tempo foi criado e, portanto tem uma causa, devemos nos recorrer a Leibniz. “O famoso princípio da Razão Suficiente de Leibniz afirma que tem de haver uma razão ou explicação racional para a existência de um estado de coisas em vez de outro” (CRAIG, 2004, p. 80). O que queremos, ao nos reportamos a Leibniz, é lançar a seguinte indagação: se não há uma causa atemporal, por que o tempo veio a existir? Essa indagação é apenas uma nova vertente da questão:

'Se não existe Deus, então por que existe algo diferente do nada?’

À luz das evidências, somos deixados apenas com duas opções: ou ninguém criou uma coisa do nada ou alguém criou alguma coisa do nada. Que visão é mais plausível? Nada criou alguma coisa? Não. Até mesmo Julie Andrews sabia a responda quando cantou ‘ Nada vem do nada. Nada poderia ser assim! (GEISLER; TUREK, 2006, p. 95).

Lucio

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ed René não crê na imortalidade da alma? A alegria adventista.


O blog adventista 'criacionista' postou uma matéria que diz que Ed René não acredita na imortalidade da alma. (http://criacionista.blogspot.com/2010/11/escritor-evangelico-brasileiro-rejeita.html) Por mim, não faria diferença alguma o pastor Ed René pensar assim, pois até mesmo Stott tem essa posição. O que me impressiona é que o texto não ficou claro se Ed René é mesmo aniquilacionista. No fim da postagem em uma nota, disseram que Ed René se alinha ao adventismo sobre a questão da morte.

Na verdade existe muito exagero por parte de alguns evangélicos ao falar de imortalidade da alma. Mas se o pessoal do blog 'criacionista' tivesse conhecimento da posição teológica protestante não iria a tanto, com base no trecho de Ed René.

O que René parece dizer é que o foco da missão da igreja não deve ser apenas a alma apenas, mas o homem como um todo. Porém, algo que ele disse que pode ser estranho para nossa linguagem 'evangélica'.
" Levei um tempo para me dar conta de que o cristão, ao contrário dos espíritas e hindus, não acredita na imortalidade da alma. O cristianismo não ensina a imortalidade da alma, ensina a ressurreição." (http://www.ibab.com.br/guiasdeestudo/vinho_novo_odres_novos-06.pdf)

Se os adventistas do blog procurarem adquirir o livro do teólogo reformado Antony Hoekema – Criados á Imagem de Deus, da Cultura Cristã, perceberão a visão bíblica da teologia cristã sobre essse assunto. Vão estranhar também o modo como Hoekema ensina, e podem até fazerem um barulho quando lerem que Hoekema não defende nem a tricotomia e nem a dicotomia! Veja:  http://www.monergismo.com/textos/antropologia_biblica/tricotomia_hoekema.htm

Eu já postei aqui também um estudo de um pastor presbiteriano sobre a alma.(http://mcapologetico.blogspot.com/2010/10/reflexao-biblica-sobre-imortalidade-da.html)

Interessante que na nota, o adventista disse que não concorda com muita coisa, mas com essa concordou com Ed René. Ora, supunhamos que ele estivesse errado nessa (se for esse o caso) e certo em outras?Então, grande coisa dizer que Ed René não ensina a imortalidade da alma!

No site da igreja de René tem uma pastoral dizendo: "[Como] cristãos não cremos na imortalidade da alma: na morte, quando o corpo e o espírito se separam, a alma morre. O espírito desencarnado implica o ser humano em estado anormal e provisório, dormindo em Deus (Eclesiastes 12.7; 1Tessalonicenses 4.13-18) até que a alma (corpo + espírito) se levante na ressurreição, quando o corpo mortal e corruptível será revestido de imortalidade e incorruptibilidade (1Coríntios 15. 53,54)."(http://www.ibab.com.br/palavra-pastoral.php?id=123)

Temos um Grande Pastor que pressupõe a existência após a morte. Está em Lucas 16. 19-31 e Apocalipse 6.9,10 (etc). E isso é que importa. Desafio eles a postarem esses dois textos bíblicos no blog criacionista, e deixar que as pessoas se manifestem...

Embora o blog criacionista tem lutado em prol do criacionismo, e por mais inteligente que Michelson Borges seja, ele está sob a imposição autoritativa de Ellen White. Borjes nunca poderá ser adventista sem trilhar os caminhos de Ellen White.